Israel protesta contra visita ao Brasil
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Re: Israel protesta contra visita ao Brasil
08/12/2009 - 10h48
Irã diz que não terá misericórdia com manifestantes
PARISA HAFEZI
da Reuters, em Teerã (Irã)
O Irã disse nesta terça-feira que não vai demonstrar misericórdia em relação às manifestações da oposição nesta segunda-feira, vistas pelo governo como uma ameaça à segurança nacional.
A segunda-feira marcou o Dia do Estudante, em homenagem a três jovens mortos durante o regime do xá. Mas muitos aproveitaram a data para realizar o maior protesto dos últimos meses contra o governo, duramente reprimido pelas forças de segurança com cassetetes e gás lacrimogêneo.
"De agora em diante, não iremos demonstrar misericórdia com relação a quem age contra a segurança nacional. Estes serão confrontados com firmeza", disse o promotor Gholamhossein Mohseni-Ejei, segundo a agência oficial de notícias Irna.
Os protestos desta semana, embora menores, ecoam as manifestações ocorridas depois da eleição presidencial de junho, que segundo a oposição foi fraudada. Desta vez, porém, a atmosfera parecia mais radical, com gritos contra o regime clerical, e não só contra a reeleição do presidente Mahmoud Ahmadinejad.
Analistas dizem que os estudantes representam um bastião de apoio ao líder oposicionista Mir Hossein Mousavi.
As autoridades não fizeram declarações sobre os confrontos, mas desligaram o serviço de celular na capital para tentar conter o contato entre os grupos opositores, segundo o site reformista Rah-e Sabz.
A internet está lenta ou completamente parada nesta segunda-feira, como tem sido nos últimos dias. A oposição, que conta principalmente com mensagens de texto e site de relacionamento para se comunicar, convocou uma grande manifestação para esta segunda-feira.
O ultraconservador Ahmadinejad foi reeleito em pleito do dia 12 de junho passado, com cerca de 63% dos votos contra 34% do principal candidato da oposição, Mir Hossein Mousavi.
A votação foi seguida por semanas de fortes protestos da oposição por fraude. Os protestos, enfrentados com violência pela polícia e a milícia Basij, ligada à Guarda Revolucionária, deixaram ao menos 20 mortos, dezenas de feridos e cerca de 2.000 presos.
A oposição chegou a denunciar abusos nos presídios contra os opositores, mas a acusação foi rejeitada por Teerã
O Conselho dos Guardiães do Irã, órgão responsável por ratificar o resultado do pleito, aceitou fazer uma recontagem parcial dos votos para acalmar a oposição, mas confirmou a reeleição de Ahmadinejad depois de afirmar que a fraude em cerca de 3 milhões de votos não era suficiente para mudar o resultado das urnas. Khamenei endossou a vitória de Ahmadinejad.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 3380.shtml
Irã diz que não terá misericórdia com manifestantes
PARISA HAFEZI
da Reuters, em Teerã (Irã)
O Irã disse nesta terça-feira que não vai demonstrar misericórdia em relação às manifestações da oposição nesta segunda-feira, vistas pelo governo como uma ameaça à segurança nacional.
A segunda-feira marcou o Dia do Estudante, em homenagem a três jovens mortos durante o regime do xá. Mas muitos aproveitaram a data para realizar o maior protesto dos últimos meses contra o governo, duramente reprimido pelas forças de segurança com cassetetes e gás lacrimogêneo.
"De agora em diante, não iremos demonstrar misericórdia com relação a quem age contra a segurança nacional. Estes serão confrontados com firmeza", disse o promotor Gholamhossein Mohseni-Ejei, segundo a agência oficial de notícias Irna.
Os protestos desta semana, embora menores, ecoam as manifestações ocorridas depois da eleição presidencial de junho, que segundo a oposição foi fraudada. Desta vez, porém, a atmosfera parecia mais radical, com gritos contra o regime clerical, e não só contra a reeleição do presidente Mahmoud Ahmadinejad.
Analistas dizem que os estudantes representam um bastião de apoio ao líder oposicionista Mir Hossein Mousavi.
As autoridades não fizeram declarações sobre os confrontos, mas desligaram o serviço de celular na capital para tentar conter o contato entre os grupos opositores, segundo o site reformista Rah-e Sabz.
A internet está lenta ou completamente parada nesta segunda-feira, como tem sido nos últimos dias. A oposição, que conta principalmente com mensagens de texto e site de relacionamento para se comunicar, convocou uma grande manifestação para esta segunda-feira.
O ultraconservador Ahmadinejad foi reeleito em pleito do dia 12 de junho passado, com cerca de 63% dos votos contra 34% do principal candidato da oposição, Mir Hossein Mousavi.
A votação foi seguida por semanas de fortes protestos da oposição por fraude. Os protestos, enfrentados com violência pela polícia e a milícia Basij, ligada à Guarda Revolucionária, deixaram ao menos 20 mortos, dezenas de feridos e cerca de 2.000 presos.
A oposição chegou a denunciar abusos nos presídios contra os opositores, mas a acusação foi rejeitada por Teerã
O Conselho dos Guardiães do Irã, órgão responsável por ratificar o resultado do pleito, aceitou fazer uma recontagem parcial dos votos para acalmar a oposição, mas confirmou a reeleição de Ahmadinejad depois de afirmar que a fraude em cerca de 3 milhões de votos não era suficiente para mudar o resultado das urnas. Khamenei endossou a vitória de Ahmadinejad.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 3380.shtml
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Re: Israel protesta contra visita ao Brasil
Coluna do Agamenon Mendes Pedreira no jornal O Globo (escrita pelo Casseta e Planeta)
FIGURAÇA DA SEMANA
Ahmadinejad
Depois da Madonna, quem está chegando esta semana ao Brasil pra pedir dinheiro ao Eike Batista é o presidente do Irã. Mahmoud Ahmadinejad é o terrorista preferido do Lula, depois do César Battisti, é claro . O Brasil, além de ser o destino preferido dos gays, tradicionalmente sempre foi o refúgio de criminosos, bandidos, facínoras e genocidas internacionais. O Brasil, além de ” gay friendly”, também é um país “criminal friendly ” . Um país que abriu suas pernas, quer dizer, seus braços, para acolher o nazista Mengele e o ditador Stroessner não pode negar guarida ao Ahmadinejad. O presidente do Irã, ao lado de Kim Jong Il, Chávez e Kadhafi, é sócio fundador do Eixo do Mal, mas veio ao Brasil com um único objetivo em mente: assistir ao filme do Lula, fazer umas cópias-pirata para vender nas ruas de Teerã. O belicoso iraniano acredita que o filme vai bombar, e olha que disso ele entende. Anti-semita assumido, Ahmadinejad nega o Holocausto, não reconhece o estado de Israel e as colônias de Guarujalém e Teresópolis. Mahmoud Ahmadinejad é um sujeito revoltado. Antes de ser presidente do Irã, Ahmadinejad ganhava a vida imitando a Madonna nos clubes de travesti de Teerã e ficou uma fera quando a popstar se converteu ao judaísmo e fez circuncisão .
CUIDADO! A DITADURA DO IRÃ ESTÁ DE OLHO EM VOCÊ!
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009 | 16:36
Ah, esta é do balacobaco e precisa ser dividida com aqueles que não são leitores de O Globo. Aos domingos, o jornal publica a coluna de Agamenon Mendes Pedreira - uma coluna de humor!!!
Não contente em censurar a própria imprensa — até o jornal do irmão do aiatolá Khamenei foi proibido —, o governo do Irã quer censurar agora a imprensa alheia. Leiam a carta que o embaixador do Irã mandou ao jornal:
A embaixada da República Islâmica do Irã informa ter conhecimento da publicação no Globo de 22/11, no Segundo Caderno, de um texto repleto de palavras insensatas, afrontando o Exmo. Sr. presidente da República Islâmica do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, convidado do Exmo. Sr. presidente da República Federativa do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva. Além disso, publicou uma foto de Osama Bin Laden com o nome de “Ahmadinejad” na legenda, encabeçando a coluna. Faz-se necessário expressar nosso espanto que um jornal respeitado como O Globo publique dizeres de tão baixo nível e absurdos incondizentes com a realidade.
É da opinião desta missão diplomática que o autor do texto, não mencionado, não seja alguém realmente instruído ou, até mesmo, com boa saúde mental.
MOHSEN SHATERZADEH, embaixador da República Islâmica do Irã (por e-mail, 2/12/), Brasília, DF
RESPOSTA DE O GLOBO
Governos, em geral, e ditadores, em particular, não são fortes em humor.
Talvez por isso o autor da carta não tenha percebido que o texto que critica com tanta veemência é de autoria do “colunista” Agamenon Mendes Pedreira.
Voltei
Vou publicar a coluna de Agamenon que provocou a fúria do sr. Shaterzadeh. Tenho cá para mim que ele tem seus motivos para reclamar. Explico por quê. Já falei aqui do sentido da frase “Castigat ridendo mores” — “Rindo, moralizam-se (castigam-se) os costumes”—, de autoria de um poeta do século 17, que acabou servindo de divisa para a comédia.
Escrevi que ele “tem seus motivos para reclamar”. Sim, ele não percebeu que se tratava de humor porque, afinal, viu seu governo e seu presidente retratados na coluna. O humor ofende as ditaduras porque todas elas criam para si mesmas uma linha de defesa de suposta moral. Ao se apontar o seu ridículo, os ditadores sentem-se denunciados.
A turma de Ahmadinjad, como se vê, já está entre nós. Mais uma obra de Lula.
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/
FIGURAÇA DA SEMANA
Ahmadinejad
Depois da Madonna, quem está chegando esta semana ao Brasil pra pedir dinheiro ao Eike Batista é o presidente do Irã. Mahmoud Ahmadinejad é o terrorista preferido do Lula, depois do César Battisti, é claro . O Brasil, além de ser o destino preferido dos gays, tradicionalmente sempre foi o refúgio de criminosos, bandidos, facínoras e genocidas internacionais. O Brasil, além de ” gay friendly”, também é um país “criminal friendly ” . Um país que abriu suas pernas, quer dizer, seus braços, para acolher o nazista Mengele e o ditador Stroessner não pode negar guarida ao Ahmadinejad. O presidente do Irã, ao lado de Kim Jong Il, Chávez e Kadhafi, é sócio fundador do Eixo do Mal, mas veio ao Brasil com um único objetivo em mente: assistir ao filme do Lula, fazer umas cópias-pirata para vender nas ruas de Teerã. O belicoso iraniano acredita que o filme vai bombar, e olha que disso ele entende. Anti-semita assumido, Ahmadinejad nega o Holocausto, não reconhece o estado de Israel e as colônias de Guarujalém e Teresópolis. Mahmoud Ahmadinejad é um sujeito revoltado. Antes de ser presidente do Irã, Ahmadinejad ganhava a vida imitando a Madonna nos clubes de travesti de Teerã e ficou uma fera quando a popstar se converteu ao judaísmo e fez circuncisão .
CUIDADO! A DITADURA DO IRÃ ESTÁ DE OLHO EM VOCÊ!
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009 | 16:36
Ah, esta é do balacobaco e precisa ser dividida com aqueles que não são leitores de O Globo. Aos domingos, o jornal publica a coluna de Agamenon Mendes Pedreira - uma coluna de humor!!!
Não contente em censurar a própria imprensa — até o jornal do irmão do aiatolá Khamenei foi proibido —, o governo do Irã quer censurar agora a imprensa alheia. Leiam a carta que o embaixador do Irã mandou ao jornal:
A embaixada da República Islâmica do Irã informa ter conhecimento da publicação no Globo de 22/11, no Segundo Caderno, de um texto repleto de palavras insensatas, afrontando o Exmo. Sr. presidente da República Islâmica do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, convidado do Exmo. Sr. presidente da República Federativa do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva. Além disso, publicou uma foto de Osama Bin Laden com o nome de “Ahmadinejad” na legenda, encabeçando a coluna. Faz-se necessário expressar nosso espanto que um jornal respeitado como O Globo publique dizeres de tão baixo nível e absurdos incondizentes com a realidade.
É da opinião desta missão diplomática que o autor do texto, não mencionado, não seja alguém realmente instruído ou, até mesmo, com boa saúde mental.
MOHSEN SHATERZADEH, embaixador da República Islâmica do Irã (por e-mail, 2/12/), Brasília, DF
RESPOSTA DE O GLOBO
Governos, em geral, e ditadores, em particular, não são fortes em humor.
Talvez por isso o autor da carta não tenha percebido que o texto que critica com tanta veemência é de autoria do “colunista” Agamenon Mendes Pedreira.
Voltei
Vou publicar a coluna de Agamenon que provocou a fúria do sr. Shaterzadeh. Tenho cá para mim que ele tem seus motivos para reclamar. Explico por quê. Já falei aqui do sentido da frase “Castigat ridendo mores” — “Rindo, moralizam-se (castigam-se) os costumes”—, de autoria de um poeta do século 17, que acabou servindo de divisa para a comédia.
Escrevi que ele “tem seus motivos para reclamar”. Sim, ele não percebeu que se tratava de humor porque, afinal, viu seu governo e seu presidente retratados na coluna. O humor ofende as ditaduras porque todas elas criam para si mesmas uma linha de defesa de suposta moral. Ao se apontar o seu ridículo, os ditadores sentem-se denunciados.
A turma de Ahmadinjad, como se vê, já está entre nós. Mais uma obra de Lula.
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Re: Israel protesta contra visita ao Brasil
Hillary alerta os países latinos sobre os riscos de ‘flertar’ com o Irã
WASHINGTON – A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, advertiu nesta sexta-feira aos países latino-americanos sobre as consequências de “flertar” com o Irã, o que, a seu ver, é uma má ideia.
“As pessoas que quiserem flertar com o Irã deveriam ver quais podem ser as consequências e esperamos que pensem duas vezes“, assinalou Hillary em uma sessão sobre diplomacia no Departamento de Estado enfocada na relação dos Estados Unidos e América Latina.
Hillary disse que seu país conhece o interesse dos iranianos em se promover nos países da região, como Bolívia e Venezuela. “Relacionar-se com o Irã é realmente uma má ideia“, afirmou.
Ela disse esperar que os países reconheçam que o Irã “é um dos maiores promotores e exportadores de terrorismo no mundo de hoje“.
Hillary expressou anteriormente a preocupação de Washington com as relações crescentes de países como Venezuela, Bolívia e Nicarágua com o Irã.
Os Estados Unidos se mostraram prudentes ante a recente visita do presidente iraniano Mahmud Ahmadinejad à região e pediu a esses países que recordassem ao líder iraniano sobre seus compromissos em termos nucleares.
Washington acusa o Irã de querer se preocupar com a bomba atômica, enquanto que o governo de Teerã afirma que suas intenções nucleares são pacíficas.
Fonte: Último Segundo via Plano Brasil.
WASHINGTON – A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, advertiu nesta sexta-feira aos países latino-americanos sobre as consequências de “flertar” com o Irã, o que, a seu ver, é uma má ideia.
“As pessoas que quiserem flertar com o Irã deveriam ver quais podem ser as consequências e esperamos que pensem duas vezes“, assinalou Hillary em uma sessão sobre diplomacia no Departamento de Estado enfocada na relação dos Estados Unidos e América Latina.
Hillary disse que seu país conhece o interesse dos iranianos em se promover nos países da região, como Bolívia e Venezuela. “Relacionar-se com o Irã é realmente uma má ideia“, afirmou.
Ela disse esperar que os países reconheçam que o Irã “é um dos maiores promotores e exportadores de terrorismo no mundo de hoje“.
Hillary expressou anteriormente a preocupação de Washington com as relações crescentes de países como Venezuela, Bolívia e Nicarágua com o Irã.
Os Estados Unidos se mostraram prudentes ante a recente visita do presidente iraniano Mahmud Ahmadinejad à região e pediu a esses países que recordassem ao líder iraniano sobre seus compromissos em termos nucleares.
Washington acusa o Irã de querer se preocupar com a bomba atômica, enquanto que o governo de Teerã afirma que suas intenções nucleares são pacíficas.
Fonte: Último Segundo via Plano Brasil.
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Re: Israel protesta contra visita ao Brasil
Algo do tipo:
Eu não gosto daquilo, tu também não pode gostar senão.................. vai tomar chinelada na bundinha.....
Quando isso vai acabar hein?
Eu não gosto daquilo, tu também não pode gostar senão.................. vai tomar chinelada na bundinha.....
Quando isso vai acabar hein?
- rodrigo
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Re: Israel protesta contra visita ao Brasil
A hug from Lula
Why Brazil's president offered a red carpet to Mahmoud Ahmadinejad
Friday, November 27, 2009
FOR SEVERAL years, U.S. policy in Latin America has aimed at forging a partnership with Brazil. Like the Bush administration before it, the Obama administration sees Latin America's largest country as an emerging superpower whose economic dynamism and relatively stable democracy make it a natural ally. But Brazil's potential has been frequently overestimated in the past; an old saw says it will always be the country of the future. And this week its popular but erratic president, Luiz Inácio Lula da Silva, is doing his best to prove the cynics right.
On Monday Mr. Lula literally gave a bear hug to Iranian President Mahmoud Ahmadinejad, who thereby recorded a major advance in his effort to prop up his shaky domestic and international standing. Heading an extremist regime that is rejected by the majority of Iranians -- and that has just spurned a compromise on its outlaw nuclear program -- the Iranian president headed abroad in search of friends. He found few: Gambia and Senegal in Africa; and Hugo Chávez's Venezuela, along with two of its satellites, Bolivia and Nicaragua.
Mr. Ahmadinejad's world tour would have looked pathetic and served to underline the growing isolation of his hard-line clique, if not for the warm welcome from Mr. Lula. When even Russia is publicly discussing new sanctions against Tehran, the Brazilian government signed 13 cooperation agreements with the regime, prompting Mr. Ahmadinejad to predict that bilateral trade would grow fifteenfold.
Mr. Lula had nothing to say about the bloody suppression of Iran's pro-democracy reform movement, or Mr. Ahmadinejad's denial of the Holocaust and Israel's right to exist. Instead he declared that Iran has a right to its nuclear program. Mr. Ahmadinejad, in turn, endorsed Brazil's bid for a permanent seat on the U.N. Security Council.
Mr. Lula showed why the West would be wise to keep that chair on hold. His advocates say he invited the Iranian president because he aspires to broker peace in the Middle East. If so, the Brazilian president merely demonstrated his ignorance of the region. The Revolutionary Guard faction that Mr. Ahmadinejad represents is the force most implacably opposed to an Israeli-Arab settlement; that's why it backs the terrorism of Hamas and Hezbollah. Mr. Lula's embrace of Mr. Ahmadinejad will not change his fanaticism, but it may make him stronger. It will also ensure that any attempt by Brazil to intervene in the Middle East will be dismissed by Israel and mainstream Arab governments.
Brazil may yet become a regional power; Mr. Lula's mostly sensible domestic policies have made it stronger. But if it is to acquire global influence, Brazil will have to reform the anachronistic Third Worldism that informs its foreign policy. By embracing pariahs such as Mr. Ahmadinejad or attempting to position itself between the democratic West and the world's rogue states, Brazil will merely ensure that it remains the country of the future.
http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/co ... 02066.html
Why Brazil's president offered a red carpet to Mahmoud Ahmadinejad
Friday, November 27, 2009
FOR SEVERAL years, U.S. policy in Latin America has aimed at forging a partnership with Brazil. Like the Bush administration before it, the Obama administration sees Latin America's largest country as an emerging superpower whose economic dynamism and relatively stable democracy make it a natural ally. But Brazil's potential has been frequently overestimated in the past; an old saw says it will always be the country of the future. And this week its popular but erratic president, Luiz Inácio Lula da Silva, is doing his best to prove the cynics right.
On Monday Mr. Lula literally gave a bear hug to Iranian President Mahmoud Ahmadinejad, who thereby recorded a major advance in his effort to prop up his shaky domestic and international standing. Heading an extremist regime that is rejected by the majority of Iranians -- and that has just spurned a compromise on its outlaw nuclear program -- the Iranian president headed abroad in search of friends. He found few: Gambia and Senegal in Africa; and Hugo Chávez's Venezuela, along with two of its satellites, Bolivia and Nicaragua.
Mr. Ahmadinejad's world tour would have looked pathetic and served to underline the growing isolation of his hard-line clique, if not for the warm welcome from Mr. Lula. When even Russia is publicly discussing new sanctions against Tehran, the Brazilian government signed 13 cooperation agreements with the regime, prompting Mr. Ahmadinejad to predict that bilateral trade would grow fifteenfold.
Mr. Lula had nothing to say about the bloody suppression of Iran's pro-democracy reform movement, or Mr. Ahmadinejad's denial of the Holocaust and Israel's right to exist. Instead he declared that Iran has a right to its nuclear program. Mr. Ahmadinejad, in turn, endorsed Brazil's bid for a permanent seat on the U.N. Security Council.
Mr. Lula showed why the West would be wise to keep that chair on hold. His advocates say he invited the Iranian president because he aspires to broker peace in the Middle East. If so, the Brazilian president merely demonstrated his ignorance of the region. The Revolutionary Guard faction that Mr. Ahmadinejad represents is the force most implacably opposed to an Israeli-Arab settlement; that's why it backs the terrorism of Hamas and Hezbollah. Mr. Lula's embrace of Mr. Ahmadinejad will not change his fanaticism, but it may make him stronger. It will also ensure that any attempt by Brazil to intervene in the Middle East will be dismissed by Israel and mainstream Arab governments.
Brazil may yet become a regional power; Mr. Lula's mostly sensible domestic policies have made it stronger. But if it is to acquire global influence, Brazil will have to reform the anachronistic Third Worldism that informs its foreign policy. By embracing pariahs such as Mr. Ahmadinejad or attempting to position itself between the democratic West and the world's rogue states, Brazil will merely ensure that it remains the country of the future.
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