Perseguição e julgamento de Nazistas.
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Re: Perseguição e julgamento de Nazistas.
exatamente fox
sem contar que em alguns anos ou meses ele morre, isso é só pra fazer propaganda na midia
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"A religião católica contém a Verdade total revelada por Deus e não dizemos isso com arrogância nem para desafiar ninguém. Não podemos diminuir esta afirmação" Dom Hector Aguer
http://ridingaraid.blogspot.com.br/ meu blog
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Re: Perseguição e julgamento de Nazistas.
Em verdade neste tipo de julgamento não se está julgando a pessoa propriamente. Se está julgando o livre arbitrio de cada um para fazer o bem ou o mal. Escudar-se atras da frase "estava cumprindo ordens" é válido para justificar a prática de atrocidades? Acredito que não pois todos nós temos a noção do que é correto, justo e razoavel.
Acima da noção da disciplina e da autoridade existe algo maior. Se o comandante manda colocar bombas em um lugar público, para matar pessoas inocentes e culpar os adversários, o subordinado pode aceitar, na justificativa do "estava cumprindo ordens", ou negar-se a faze-lo. Entra aí o livre arbitrio de cada um. Não é fácil "negar quando a regra é ceder" mas, como Guimarães Rosa escreveu no conto "A hora e a vez de Augusto Matraga" Deus dá a cada vivente uma oportunidade na vida para ele redimir-se de seus pecados. Uma oportunidade decisiva para ele escolher entre o bem e o mal, entre o certo e o errado. Esta escolha é que vai selar o seu destino, se não o do caminho à vida eterna ao menos o de sua biografia.
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Acima da noção da disciplina e da autoridade existe algo maior. Se o comandante manda colocar bombas em um lugar público, para matar pessoas inocentes e culpar os adversários, o subordinado pode aceitar, na justificativa do "estava cumprindo ordens", ou negar-se a faze-lo. Entra aí o livre arbitrio de cada um. Não é fácil "negar quando a regra é ceder" mas, como Guimarães Rosa escreveu no conto "A hora e a vez de Augusto Matraga" Deus dá a cada vivente uma oportunidade na vida para ele redimir-se de seus pecados. Uma oportunidade decisiva para ele escolher entre o bem e o mal, entre o certo e o errado. Esta escolha é que vai selar o seu destino, se não o do caminho à vida eterna ao menos o de sua biografia.
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Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
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Re: Perseguição e julgamento de Nazistas.
delmar escreveu:Em verdade neste tipo de julgamento não se está julgando a pessoa propriamente. Se está julgando o livre arbitrio de cada um para fazer o bem ou o mal. Escudar-se atras da frase "estava cumprindo ordens" é válido para justificar a prática de atrocidades? Acredito que não pois todos nós temos a noção do que é correto, justo e razoavel.
Acima da noção da disciplina e da autoridade existe algo maior. Se o comandante manda colocar bombas em um lugar público, para matar pessoas inocentes e culpar os adversários, o subordinado pode aceitar, na justificativa do "estava cumprindo ordens", ou negar-se a faze-lo. Entra aí o livre arbitrio de cada um. Não é fácil "negar quando a regra é ceder" mas, como Guimarães Rosa escreveu no conto "A hora e a vez de Augusto Matraga" Deus dá a cada vivente uma oportunidade na vida para ele redimir-se de seus pecados. Uma oportunidade decisiva para ele escolher entre o bem e o mal, entre o certo e o errado. Esta escolha é que vai selar o seu destino, se não o do caminho à vida eterna ao menos o de sua biografia.
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Em uma situação normal concordaria com você, o militar que se recusar a executar uma ordem seria preso e julgado, porém no caso em tela, não acredito que o guarda Ucraniano tivesse condições de agir com o livre arbitrio, caso se recusasse a cumprir a ordem seria executado sumariamente.
Pergunto a todos os colegas deste fórum, quen na situação do guarda se recusaria a cumprir a ordem?
Eu nessa situação cumpriria a ordem, considero essa situação semelhante ao estado de necessidade do Direito Penal Brasileiro, vejamos:
DAS EXCLUDENTES DE ILICITUDE
Assim, o artigo 23 do Código Penal, preceitua:
Exclusão de ilicitude
Art. 23 – Não há crime quando o agente pratica o fato:
I – em estado de necessidade;
II – em legítima defesa;
III – em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.
Excesso punível
Parágrafo único – O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo, responderá pelo excesso doloso ou culposo.
O CÓDIGO PENAL MILITAR, Decreto-Lei 1001/69, as causas excludentes de ilicitude estão previstas no artigo 42 do citado estatuto. Senão vejamos:
Art. 42. Não há crime quando o agente pratica o fato:
I – em estado de necessidade;
II – em legítima defesa;
III – em estrito cumprimento do dever legal;
IV – em exercício regular de direito.
Parágrafo único. Não há igualmente crime quando o comandante de navio, aeronave ou praça de guerra, na iminência de perigo ou grave calamidade, compele os subalternos, por meios violentos, a executar serviços e manobras urgentes, para salvar a unidade ou vidas, ou evitar o desânimo, o terror, a desordem, a rendição, a revolta ou o saque.
Exemplo clássico a doutrina é o homem que mata outra para se defender. Veremos adiante que se trata de legítima defesa. O fato típico existe (matar alguém), porém não há crime, pois o agente somente agiu de forma a se defender, conforme versa o artigo 23, II:
"Não há crime quando o agente pratica o ato em legítima defesa".
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
- delmar
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Re: Perseguição e julgamento de Nazistas.
Nos campos de concentração, havia prisioneiros que trabalhavam em várias tarefas, como cozinha, limpeza e atá auxiliavam na queima ou enterro dos corpos dos prisioneiros executados. O que é perfeitamente explicado pela esperança deles em sobreviverem obtendo alguma regalia. É mais ou menos como nas prisões atuais onde alguns presos trabalham dentro do presídio. Agora nenhum destes presos tem a função de guarda e anda armado. Receber uma arma coloca-o numa categoria acima, na de colaborador de confiança.
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Re: Perseguição e julgamento de Nazistas.
delmar escreveu:Nos campos de concentração, havia prisioneiros que trabalhavam em várias tarefas, como cozinha, limpeza e atá auxiliavam na queima ou enterro dos corpos dos prisioneiros executados. O que é perfeitamente explicado pela esperança deles em sobreviverem obtendo alguma regalia. É mais ou menos como nas prisões atuais onde alguns presos trabalham dentro do presídio. Agora nenhum destes presos tem a função de guarda e anda armado. Receber uma arma coloca-o numa categoria acima, na de colaborador de confiança.
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E até onde iria a confiança meu amigo? Até ele se recusar a continuara fazendo, nesse momento seria executado, é o que penso.
Abraços
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- delmar
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Re: Perseguição e julgamento de Nazistas.
Poderiamos inverter a pergunta companheiro. O que ele fez de extraordinario para merecer a confiança da SS e receber uma arma? Arma que ele poderia usar para matar os próprios nazistas. O fato de que ele acabaria também sendo morto não serviria de conforto para aqueles que tombaram. Assim havia a certeza de que o réu não usaria a arma contra os guardas. Deve ter feito algo "além do simples cumprimento do dever".
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Re: Perseguição e julgamento de Nazistas.
Dois dos fatores que podem ter influenciado ele ser destinado a ser guarda. Seriam ele ser um soldado, tendo perícia para a atribuição, além de não ter nascido judeu. Sua tentativa de fuga certamente resultaria na sua morte, ele estava em território ocupado pelo inimigo. Além disso, os 27.000 morreriam da mesma forma. A de se levar em conta outro fator primordial, o instinto de sobrevivência.delmar escreveu:Poderiamos inverter a pergunta companheiro. O que ele fez de extraordinario para merecer a confiança da SS e receber uma arma? Arma que ele poderia usar para matar os próprios nazistas. O fato de que ele acabaria também sendo morto não serviria de conforto para aqueles que tombaram. Assim havia a certeza de que o réu não usaria a arma contra os guardas. Deve ter feito algo "além do simples cumprimento do dever".
Em situação de exceção, soldado que não cumpre ordem leva tiro na cabeça. Não vejo como culpar o soldado que tenha matado nesse tipo de circunstância.FOXTROT escreveu:Em uma situação normal concordaria com você, o militar que se recusar a executar uma ordem seria preso e julgado, porém no caso em tela, não acredito que o guarda Ucraniano tivesse condições de agir com o livre arbitrio, caso se recusasse a cumprir a ordem seria executado sumariamente.
Espero que não se ofenda delmar, mas é muito fácil evocar o livre arbitrio, escolha entre o bem e o mal, quando não é a sua nuca que vai receber a bala, dependendo da escolha tomada. Poucos são os que morrem em função de suas convicções, muitíssima menor quantidade de biografias imortalizam estes, a maioria é esquecida pelos homens.delmar escreveu:Em verdade neste tipo de julgamento não se está julgando a pessoa propriamente. Se está julgando o livre arbitrio de cada um para fazer o bem ou o mal. Escudar-se atras da frase "estava cumprindo ordens" é válido para justificar a prática de atrocidades? Acredito que não pois todos nós temos a noção do que é correto, justo e razoavel.
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Re: Perseguição e julgamento de Nazistas.
terra.com.br
Notícias » Mundo » Mundo
Tribunal espanhol condena 14 membros de grupo neonazista
05 de julho de 2010
A Audiência Provincial de Madri ordenou nesta segunda-feira a dissolução do grupo neonazista Blood & Honour (Sangue e Honra) e condenou 14 dos 18 membros deste conjunto, julgados por formação de quadrilha e posse de armas, a penas que variam entre um ano e três anos e seis meses de prisão.
Segundo a sentença emitida nesta segunda-feira, os principais acusados, Roberto L. U. e Francisco José L. P., condenados respectivamente a três anos e três anos e seis meses de prisão, foram os fundadores do Blood & Honour España e tinham cargos de direção no grupo.
Nos domicílios de ambos, foram encontrados um exemplar dos estatutos da associação e outros documentos e revistas vinculados à ideologia do grupo, ao anti-semitismo e ao revisionismo do Holocausto judeu, além de artigos laudatórios sobre Adolf Hitler e Rudolf Hess.
Do resto dos acusados, um recebeu uma pena de dois anos e 11 réus foram condenados a um ano de prisão, todos eles por formação de quadrilha. O tribunal absolveu quatro dos acusados por falta de provas.
Além disso, a Audiência madrilena ordenou a dissolução do Blood & Honour, de acordo com o Código Penal, que considera ilícitos aqueles grupos que promovam a discriminação, o ódio e a violência contra pessoas e associações por motivos de ideologia, religião, raça, nação, sexo ou orientação sexual.
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Tribunal espanhol condena 14 membros de grupo neonazista
05 de julho de 2010
A Audiência Provincial de Madri ordenou nesta segunda-feira a dissolução do grupo neonazista Blood & Honour (Sangue e Honra) e condenou 14 dos 18 membros deste conjunto, julgados por formação de quadrilha e posse de armas, a penas que variam entre um ano e três anos e seis meses de prisão.
Segundo a sentença emitida nesta segunda-feira, os principais acusados, Roberto L. U. e Francisco José L. P., condenados respectivamente a três anos e três anos e seis meses de prisão, foram os fundadores do Blood & Honour España e tinham cargos de direção no grupo.
Nos domicílios de ambos, foram encontrados um exemplar dos estatutos da associação e outros documentos e revistas vinculados à ideologia do grupo, ao anti-semitismo e ao revisionismo do Holocausto judeu, além de artigos laudatórios sobre Adolf Hitler e Rudolf Hess.
Do resto dos acusados, um recebeu uma pena de dois anos e 11 réus foram condenados a um ano de prisão, todos eles por formação de quadrilha. O tribunal absolveu quatro dos acusados por falta de provas.
Além disso, a Audiência madrilena ordenou a dissolução do Blood & Honour, de acordo com o Código Penal, que considera ilícitos aqueles grupos que promovam a discriminação, o ódio e a violência contra pessoas e associações por motivos de ideologia, religião, raça, nação, sexo ou orientação sexual.
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Re: Perseguição e julgamento de Nazistas.
Vejamos:
"Nos domicílios de ambos, foram encontrados um exemplar dos estatutos da associação e outros documentos e revistas vinculados à ideologia do grupo, ao anti-semitismo e ao revisionismo do Holocausto judeu, além de artigos laudatórios sobre Adolf Hitler e Rudolf Hess."
Está sentença abre um precedente muito perigoso, desde quando estar na posse de revistas é crime? Quem é o verdadeiro criminoso, aquele que compra e lê, ou aquele que coloca no mercado esse material e ganha milhões?
Saudações
"Nos domicílios de ambos, foram encontrados um exemplar dos estatutos da associação e outros documentos e revistas vinculados à ideologia do grupo, ao anti-semitismo e ao revisionismo do Holocausto judeu, além de artigos laudatórios sobre Adolf Hitler e Rudolf Hess."
Está sentença abre um precedente muito perigoso, desde quando estar na posse de revistas é crime? Quem é o verdadeiro criminoso, aquele que compra e lê, ou aquele que coloca no mercado esse material e ganha milhões?
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Re: Perseguição e julgamento de Nazistas.
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Papa liga ateus a nazistas e abre nova polêmica em visita
17 de setembro de 2010
O papa Bento XVI participa nesta sexta-feira de um culto da Igreja Anglicana em Londres, em meio a uma polêmica provocada por um discurso em que fez uma associação entre o ateísmo e o nazismo.
Bento XVI chegou na quarta-feira ao Reino Unido para a primeira visita de Estado de um líder da Igreja Católica. Na quinta-feira, no seu primeiro pronunciamento no Reino Unido, diante da rainha Elizabeth 2ª em Edimburgo, Bento XVI falou sobre "uma tirania nazista que tenta erradicar Deus da sociedade".
Ele também pediu que a Grã-Bretanha evite "formas agressivas de secularismo". "Até mesmo durante as nossas vidas, nós conseguimos lembrar como a Grã-Bretanha e seus líderes se levantaram contra a tirania nazista que queria erradicar Deus da sociedade e negava nossa humanidade comum a muitos, especialmente os judeus, que se julgava indignos de viverem", disse Bento XVI.
"Quando formos refletir sobre as lições sombrias do extremismo ateísta do século 20, nunca nos deixemos esquecer de como a exclusão de Deus, religião e virtude da vida pública leva em última instância a uma visão truncada do homem e da sociedade, e portanto uma visão reducionista das pessoas e seus destinos."
Repercussão
A Associação Humanista da Grã-Bretanha disse que as declarações do papa são "surreais". "A noção que foi o ateísmo dos nazistas que os levou ao extremismo e a visões cheias de ódio, ou que o ateísmo de alguma forma alimenta a intolerância na Grã-Bretanha hoje é uma calúnia terrível contra aqueles que não acreditam em Deus", afirma a associação em uma nota.
"A noção de que são as pessoas não-religiosas no Reino Unido que hoje querem impor suas opiniões - vinda de um homem cuja organização se empenha internacionalmente em impor sua forma estreita e excludente de moralidade, além de enfraquecer os direitos humanos de mulheres, crianças, gays e muito outros - é surreal."
Diante da repercussão das declarações do papa, um porta-voz do Vaticano buscou minimizar a polêmica. Federico Lombardi disse que Bento XVI "sabe muito bem do que se trata a ideologia nazista", em referência à participação do pontífice na Juventude Hitlerista quando ele tinha 14 anos. Na época, o alistamento no grupo era obrigatório para todos os jovens alemães.
Após ser recebido pela rainha Elizabeth 2ª em Edimburgo, na Escócia, ele rezou uma missa a céu aberto para 70 mil pessoas em Glasgow.
Bento XVI deixou a Escócia e viajou para Londres na noite de quinta-feira. Ele foi recebido pelo prefeito Boris Johnson e seguiu para a Nunciatura Apostólica de Wimbledon, onde está hospedado.
Em Londres
Nesta sexta-feira, ele vai se encontrar com cerca de quatro mil jovens da St. Mary's University College, no subúrbio londrino de Twickenham, em um evento chamado de Grande Assembleia. A Igreja Católica afirma que o evento é uma oportunidade para se homenagear o trabalho de mais de duas mil escolas católicas na Grã-Bretanha, que recebem apoio do Estado.
Muitas pessoas já estão no local para receber o pontífice. Cerca de cem manifestantes também estão no local com faixas de protesto contra a posição do Vaticano sobre anticoncepcionais, abusos sexuais cometidos por padres e direitos de homossexuais.
Ainda na sexta-feira, ele vai se encontrar com outros líderes religiosos britânicos, entre eles o arcebispo de Canterbury, Rowan Williams, que comanda a Igreja Anglicana.
O encontro no palácio de Lambeth, em Londres, tem um simbolismo histórico. Até o rei Henrique 8º romper as relações com o Vaticano no século XVI, o palácio abrigava arcebispos católicos. A visita do papa ao local é vista como um gesto de reconciliação entre católicos e anglicanos.
Em seguida, ele fará um discurso em Westminster Hall, para parlamentares britânicos. Acredita-se que o papa fará seu discurso mais político diante dos parlamentares e poderá fazer uma comparação entre os valores católicos e o conceito de "Grande Sociedade", do primeiro-ministro David Cameron.
Uma das políticas sociais de David Cameron, chamada de "Grande Sociedade", tem como objetivo fortalecer ações comunitárias, com estimulo a programas de voluntariado.
Bento XVI encerra o dia participando de um culto com uma serviço ecumênico na Abadia de Westminster com o arcebispo de Canterbury.
Papa liga ateus a nazistas e abre nova polêmica em visita
17 de setembro de 2010
O papa Bento XVI participa nesta sexta-feira de um culto da Igreja Anglicana em Londres, em meio a uma polêmica provocada por um discurso em que fez uma associação entre o ateísmo e o nazismo.
Bento XVI chegou na quarta-feira ao Reino Unido para a primeira visita de Estado de um líder da Igreja Católica. Na quinta-feira, no seu primeiro pronunciamento no Reino Unido, diante da rainha Elizabeth 2ª em Edimburgo, Bento XVI falou sobre "uma tirania nazista que tenta erradicar Deus da sociedade".
Ele também pediu que a Grã-Bretanha evite "formas agressivas de secularismo". "Até mesmo durante as nossas vidas, nós conseguimos lembrar como a Grã-Bretanha e seus líderes se levantaram contra a tirania nazista que queria erradicar Deus da sociedade e negava nossa humanidade comum a muitos, especialmente os judeus, que se julgava indignos de viverem", disse Bento XVI.
"Quando formos refletir sobre as lições sombrias do extremismo ateísta do século 20, nunca nos deixemos esquecer de como a exclusão de Deus, religião e virtude da vida pública leva em última instância a uma visão truncada do homem e da sociedade, e portanto uma visão reducionista das pessoas e seus destinos."
Repercussão
A Associação Humanista da Grã-Bretanha disse que as declarações do papa são "surreais". "A noção que foi o ateísmo dos nazistas que os levou ao extremismo e a visões cheias de ódio, ou que o ateísmo de alguma forma alimenta a intolerância na Grã-Bretanha hoje é uma calúnia terrível contra aqueles que não acreditam em Deus", afirma a associação em uma nota.
"A noção de que são as pessoas não-religiosas no Reino Unido que hoje querem impor suas opiniões - vinda de um homem cuja organização se empenha internacionalmente em impor sua forma estreita e excludente de moralidade, além de enfraquecer os direitos humanos de mulheres, crianças, gays e muito outros - é surreal."
Diante da repercussão das declarações do papa, um porta-voz do Vaticano buscou minimizar a polêmica. Federico Lombardi disse que Bento XVI "sabe muito bem do que se trata a ideologia nazista", em referência à participação do pontífice na Juventude Hitlerista quando ele tinha 14 anos. Na época, o alistamento no grupo era obrigatório para todos os jovens alemães.
Após ser recebido pela rainha Elizabeth 2ª em Edimburgo, na Escócia, ele rezou uma missa a céu aberto para 70 mil pessoas em Glasgow.
Bento XVI deixou a Escócia e viajou para Londres na noite de quinta-feira. Ele foi recebido pelo prefeito Boris Johnson e seguiu para a Nunciatura Apostólica de Wimbledon, onde está hospedado.
Em Londres
Nesta sexta-feira, ele vai se encontrar com cerca de quatro mil jovens da St. Mary's University College, no subúrbio londrino de Twickenham, em um evento chamado de Grande Assembleia. A Igreja Católica afirma que o evento é uma oportunidade para se homenagear o trabalho de mais de duas mil escolas católicas na Grã-Bretanha, que recebem apoio do Estado.
Muitas pessoas já estão no local para receber o pontífice. Cerca de cem manifestantes também estão no local com faixas de protesto contra a posição do Vaticano sobre anticoncepcionais, abusos sexuais cometidos por padres e direitos de homossexuais.
Ainda na sexta-feira, ele vai se encontrar com outros líderes religiosos britânicos, entre eles o arcebispo de Canterbury, Rowan Williams, que comanda a Igreja Anglicana.
O encontro no palácio de Lambeth, em Londres, tem um simbolismo histórico. Até o rei Henrique 8º romper as relações com o Vaticano no século XVI, o palácio abrigava arcebispos católicos. A visita do papa ao local é vista como um gesto de reconciliação entre católicos e anglicanos.
Em seguida, ele fará um discurso em Westminster Hall, para parlamentares britânicos. Acredita-se que o papa fará seu discurso mais político diante dos parlamentares e poderá fazer uma comparação entre os valores católicos e o conceito de "Grande Sociedade", do primeiro-ministro David Cameron.
Uma das políticas sociais de David Cameron, chamada de "Grande Sociedade", tem como objetivo fortalecer ações comunitárias, com estimulo a programas de voluntariado.
Bento XVI encerra o dia participando de um culto com uma serviço ecumênico na Abadia de Westminster com o arcebispo de Canterbury.
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Re: Perseguição e julgamento de Nazistas.
Se minha memória não está enganada os ateus não eram os alemães, mas um certo país "aliado".
As palavras em alemão " Gott Mit Uns " que significa Deus conosco e apareceu em muitas fivelas de cinto de soldados alemães durante a Segunda Guerra Mundial, não me parece coisa de ateu.
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Re: Perseguição e julgamento de Nazistas.
magoo32 escreveu:Se minha memória não está enganada os ateus não eram os alemães, mas um certo país "aliado".
As palavras em alemão " Gott Mit Uns " que significa Deus conosco e apareceu em muitas fivelas de cinto de soldados alemães durante a Segunda Guerra Mundial, não me parece coisa de ateu.
Bem lembrado mago32.
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Re: Perseguição e julgamento de Nazistas.
Muita da população era cristã (católicos e protestantes). A filosofia nazi era materialista mas não forçavam o assunto para terem o máximo apoio. Eles até defendiam a poligamia. O Hitler era seguidor de um culto oriental obscuro.
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Re: Perseguição e julgamento de Nazistas.
Quando, eu vejo topicos sobre Nazistas eu nem leio, porque eu tenho certeza que vou ouvir bobagem...
Tipo: Hitler tem um testiculo só....parte com o demonio...poderes sobre-naturais para ipnotizar as massas e coisas do tipo.
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Re: Perseguição e julgamento de Nazistas.
Eu fico pensando é se um dia o jogo virar e Israelenses começarem a ser julgados em Cortes Internacionais pelo que fizeram e fazem a outros, igual ou pior ao que fizeram a eles um dia...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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