O futuro da AAAe no Brasil
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Gaitero, no momento sim! aliás, mais do que o Brasil "precisa" é o que Brasil pode pagar e utilizar relativamente bem. Quanto a guiagem por CLOS, dentro dessa faixa de alcance de 20km é a melhor método de guiagem possível. Quanto ao futuro, até que aprimorem e diminuam os custos de mísseis IIR e ARH... o futuro continuará sendo CLOS e eu não acredito que um dia os mísseis IIR e ARH possam bater os CLOS nesse tipo de aplicação.
As GATs e RPs estão em toda cidade!
Como diria Bezerra da Silva: "Malandro é Malandro... Mané é Mané..."
Como diria Bezerra da Silva: "Malandro é Malandro... Mané é Mané..."
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Hum... Compreendo...ZeRo4 escreveu:Gaitero, no momento sim! aliás, mais do que o Brasil "precisa" é o que Brasil pode pagar e utilizar relativamente bem. Quanto a guiagem por CLOS, dentro dessa faixa de alcance de 20km é a melhor método de guiagem possível. Quanto ao futuro, até que aprimorem e diminuam os custos de mísseis IIR e ARH... o futuro continuará sendo CLOS e eu não acredito que um dia os mísseis IIR e ARH possam bater os CLOS nesse tipo de aplicação.
E realmente faz sentido...
Aonde estão as Ogivas Nucleares do Brasil???
- LeandroGCard
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Isto e muito mais. Se o Brasil quiser possuir uma defesa anti-aérea minimamente crível estes sistemas de média altura que serão comprados agora terão que ser somente a ponta do iceberg.gaitero escreveu: Ola nobre companheiro, gostaria de saber de você. É isto mesmo que o Brasil necessita? É este sistema que queremos utilizar na FAB na MB e no EB?
Sim é isso mesmo, e é por isso que estes mísseis acabam muito mais baratos, a eletrônica mais sofisticada não está embarcada nem é descartável. A função de um sistema como o Tor não é derrubar aeronaves caríssimas, mas mísseis, bombas guiadas e até bombas burras lançadas no modo CCIP. Usar mísses com guiagem onboard para isso teria uma relação custo-benefício muito ruim.Quando eu vejo um sistema CLOS, me vem duas coisas na mente. A primeira é que o sistema tem de guiar o Míssil. E a segunda é que o sistema tem de guiar o míssil...
Guiagem ativa é para longo alcance e para manpads.
Em caso de guerra real talvez seja eficiente por alguns dias, e depois acabaram-se os mísseis. Qualquer inimigo minimamente inteligente forçará o esgotamento de qualquer estoque razoável de mísseis e depois fará a festa.Quando vejo o contexto disso para a aplicabilidade no futuro, me deparo com a seguinte hipótese, até quando este sistema será eficiente... E quanto tempo mais irá demorar para que tenhamos misseis ativos cada vez mais inteligentes, avançados e letais...
Se um país quiser evitar esta possibilidade terá que ter a capacidade de produzir seus próprios mísseis de médio alcance na quantidade que precisar. Já os mísseis de grande alcance e os manpads, que visam prioritariamnete as aeronaves inimigas, podem ser operados em menores quantidades.
Abraços,
Leandro G. Card
- Pablo Maica
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Santa Maria possiu uma GAAe, que possui acho que duas baterias de Orelikons, e duas de C-60, como é o coração da 3ª DE, e ainda tem a BASM creio que é capaz de ser dotada com um desses sistemas!
Um abraço e t+
Um abraço e t+
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- FOXTROT
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Pablo Maica escreveu:Santa Maria possiu uma GAAe, que possui acho que duas baterias de Orelikons, e duas de C-60, como é o coração da 3ª DE, e ainda tem a BASM creio que é capaz de ser dotada com um desses sistemas!
Um abraço e t+
Amigo, desconheço esse GAAe em Santa Maria, mas sim a 6° BIA AAAé, por sinal dotada de velhos canhões com direção manual, que sempre vejo na BASM.
SMJ, o único GAAe aqui no Sul fica em Caxias do Sul, o 3°.
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
- Pablo Maica
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Obrigado pela correção Foxtrot! É realmente a 6ª bateria... ha um tempo atraz eles tinham canhões oerlikon, mas não sei se ainda tem...
Um abraço e t+
Um abraço e t+
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Maica, é quase certo que o novo material vá para CX.Pablo Maica escreveu:Santa Maria possiu uma GAAe, que possui acho que duas baterias de Orelikons, e duas de C-60, como é o coração da 3ª DE, e ainda tem a BASM creio que é capaz de ser dotada com um desses sistemas!
Um abraço e t+
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
A lógica não seria ir primeiro para Brasília-DF ou para o Rio, já que este possui as casas de manutenção de material anti-aéreo?
abraços]
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- knigh7
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Estranho o que?Sideshow escreveu:Knigh7
Essa conversa de engenharia reversa ta esquisita, se vamos e podemos copiar o LY-63 então porque não copiamos logo o Derby?
Outra coisa porque não compramos a licença para produzir esse sistema no Brasil? Seria mais rápido, barato e menos arriscado
Nós fizemos engeharia reversa no Igla.
Aliás, utilizamos engenharia reversa (ha tempos isso) num foguete Canadense e aplicamos no desenvolvimento de foguetes espaciais.
É até natural isso. Temos conhecimento para fazê-lo e aplicá-lo em nosso projetos.
- Brasileiro
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Mas nós aplicamos eng. reversa nos Roland.
Tá certo que na época nós conseguimos copiar. Mas depois os alemães se recusaram a vender até parafuso de Roland.
Se vamos comprar uma primeira bateria de Tor, é bom ir se preparando para não conseguir comprar mais nada parecido lá da Rússia.
abraços]
Tá certo que na época nós conseguimos copiar. Mas depois os alemães se recusaram a vender até parafuso de Roland.
Se vamos comprar uma primeira bateria de Tor, é bom ir se preparando para não conseguir comprar mais nada parecido lá da Rússia.
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- knigh7
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
E o CTex copiou o Igla...Brasileiro escreveu:Mas nós aplicamos eng. reversa nos Roland.
Tá certo que na época nós conseguimos copiar. Mas depois os alemães se recusaram a vender até parafuso de Roland.
Se vamos comprar uma primeira bateria de Tor, é bom ir se preparando para não conseguir comprar mais nada parecido lá da Rússia.
abraços]
Nos vamos ter futuramente misseis nacionais de médio e longo alcance, incluindo ar-ar (BVR).
Acredito que a engenharia reversa seja para adquirir conhecimento. Não vamos fazer uma copia exata, na minha opinião.
- knigh7
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Vai em azul, Ok?
[/quote]
[/quote]ZeRo4 escreveu:knigh7 escreveu:1-Chega a 12.000m de altura, enquanto o Tor, 6.000.Hoje as principais ameaças são mísseis cruise e munições inteligentes. Para esse tipo de ameaça, essa diferença não quer dizer absolutamente nada. Nos dias atuais é preferível ter a precisão do Tor que é guiado por CLOS e dentro dessa faixa de alcance muito mais preciso, do que ter o alcance do LY-63 com radar ativo.knigh7 escreveu:2-Atinge cerca de 20 km de alcance, enquanto o Tor, 12Km
Então vc acha que para o Brasil, que apenas tem misseis de curto alcance, deva ter um sistema pensado contra misseis cruise? Um caça de 4ª geração ataca facilmente acima de 6.000m. Portanto, para anular o Tor, basta voar acima disso. Com relação a bombas como o Tor sera efetivo? O caça vai lançar 12, 16 bombas e iremos disparar 16 misseis???
Não acredito que o EB terá esse tipo de problema pois o míssil utilizado no Tor é bem simples, guiado por CLOS, na verdade todo sistema de guiamento não está no míssil e sim na estação de controle. Fora isso, volto a salientar que um míssil deste tipo é bem mais barato que um míssil guiado por radar ativo, para um país com problemas orçamentários como o Brasil isso conta muito.knigh7 escreveu: 5-Por ter o corpo do Spada e cabeça do Derby, é um missil ocidentalizado. E tem suas tipologias ocidentais. Enquanto o Russo, não. O CTex encontrou dificuldade em fazer a engenharia reversa no Igla por causa disso. A tipologia russa é bem diferente. E antes de fazer, teve de testar cada componente para saber exatamente para que servia. A idéia também é fazer engenharia reversa no míssil a ser escolhido, e, no caso russo, por ser um sistema antiaéreo de médio alcance, potanto mais complexo, teremos mais dificuldades.
Futuramente, o missil de médio alcance será brasiliero. Isso que a gente está comprando é apenas para suprimir a lacuna até a chegada do missil nacional (sabe lá Deus quando a chegada, mas é essa a intenção). Portanto, vale mais um missil que seja mais fácil realizar engenharia reversa para aplicar o conhecimento no desenvolvimento do nosso, e isso, o Chinês é mais indicado.
o Igla é incontavelmente mais simples e tivemos dificuldade em fazer engenharia reversa por que seguem normas técnicas diferentes. Já o LY, não teríamos esse poblema..
Além disso, algumas vantagens do TOR em relação a esse sistema chinês é que ele pode disparar em movimento, numa possível versão do EB montada num chassis sob lagartas e também pode fazer enganjamento no modo completamente passivo, evitando servir de alvo para mísseis anti-radiação.
O fato do Tor ser limitado a 6.000m de altitude tira toda essa "vantagem".
Na minha opinião esses dois sistemas não tem comparação. O sistema Chinês, cópia, frankenstein é símbolo do passado (como quase todos os equipamentos Chineses)
cópia do aspide, ultrapassado????Cabeça do Derby, ultrapassada? Acho que não.
Se fosse o Pantsyr, o sistema Chinês não deveria nem ser cogitado.
Concordo. A grande falha do Tor é ter uma relativa "baixa altura" . Ele serve hoje apenas contra misseis cruise, Helicópteros ou caças obsoletos
Forte Abraço!
Abraços
Atenciosamente
[/quote]
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
A título de colaboração: Qualquer material (produto acabado e testado) que entra para o EB, primeiro vai passar pelo centro de instrução, no caso a EsACosAAe e pela EsMB.
Como foi o caso dos primeiros Leo1A5, que chegaram em janeiro.
Uma vez estudado o material segue para a tropa, se ele for primeiro para o uso nas Bias ou nos GAAAe, será simplesmente destruído.
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"A disciplina militar prestante não se aprende senhor, sonhando e na fantasia, mas labutando e pelejando." (CAMÕES)
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Eu tô pensando no novo modelo brasileiro, que é o de baterias quaternárias, ou quatro seções de tiro por bateria. Por isso eu pensei no modelo tradicional de 4 lançadores.ZeRo4 escreveu:Glauber, esse modelo não é fixo!!! Uma bateria pode ter de 01 a 06 sistemas!!! pode ou não ter um veículo de C2, o número de remuniciadores está totalmente ligado ao número de sistemas por bateria ou até mesmo não, também não há necessidade de um radar de busca externo...glauberprestes escreveu: Uma bateria é composta por 4 veículos lançadores, um veículo para C2, 3 veículos remunicionadores, 1 radar de busca, e 4 veículos oficina.
Além disso, eu conversei com um oficial (que tá morando num PNR junto com o meu pai no Rio) que tá fazendo a tese da Eceme sobre gerenciamento de informações, e ele disse que o C2 será uma realidade em nível de grupo/batalhão/Regimento em breve, então, pelo menos uma unidade C2 estará presente por grupo. Quanto ao radar de busca, por enquanto é M60 na cabeça nos grupos.
[]´s
http://www.tireoide.org.br/tireoidite-de-hashimoto/
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Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
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