Povo Judeu é uma invenção?
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Povo Judeu é uma invenção?
Livro afirma que povo judeu é uma "invenção"
24 de novembro de 2009 • 21h11
Apesar do registro histórico fragmentado e incompleto, especialistas em geral concordam que algumas crenças populares sobre a história judaica simplesmente não se sustentam: não houve nenhuma expulsão repentina de todos os judeus de Jerusalém em 70 d.C., por exemplo. Além disso, os judeus modernos devem sua ancestralidade tanto aos convertidos do primeiro milênio e início da Idade Média quanto aos judeus da Antiguidade.
Outras teorias, como a ideia de que muitos palestinos de hoje podem legitimamente alegar que são descendentes de antigos judeus, são temas de estudo conhecidos e importantes, mesmo que nenhuma resposta definitiva ainda exista.
Mas embora essas ideias sejam lugares-comuns entre historiadores, elas ainda conseguem provocar controvérsia sempre que saem do mundo acadêmico e chegam ao público. O último exemplo disso é o livro The Invention of the Jewish People, que passou meses na lista de mais vendidos em Israel e agora está disponível em inglês.
Misturando conhecimentos acadêmicos respeitados com teorias duvidosas, o autor, Shlomo Sand, professor da Universidade de Tel Aviv, estrutura a narrativa como uma exposição chocante de fatos históricos suprimidos. A versão traduzida para o inglês de sua polêmica desencadeou uma nova onda de reportagens na Grã-Bretanha e provocou debates calorosos online e em seminários.
Sand, estudioso da França moderna, não da história judaica, afirma candidamente que seu objetivo é enfraquecer a reivindicação dos judeus à terra de Israel, demonstrando que eles não constituem "um povo", com um passado racial e biológico comum. O livro tem sido exageradamente denunciado e elogiado, muitas vezes com base no que o leitor concorda ou discorda em relação à visão política do autor.
A resposta veemente a esses argumentos frequentes ¿ tantos os razoáveis quanto os ultrajantes ¿ destaca o desafio de separar fatos históricos da rede grudenta de mito e lembrança religiosos e políticos.
Considere, por exemplo, a afirmação de Sand de que os aldeões árabe-palestinos descendem dos agricultores judeus originais. Quase um século atrás, os primeiros sionistas e árabes nacionalistas engrandeceram a relação de consaguinidade como a base de uma potencial aliança em suas respectivas lutas por independência. O primeiro primeiro-ministro de Israel, David Ben-Gurion, e Yitzhak Ben Zvi, o mais duradouro presidente de Israel, defenderam a mesma teoria em um livro que escreveram juntos em 1918.
No ano seguinte, Emir Feisal, que organizou a revolta árabe contra o Império Otomano e tentou criar uma nação árabe unida, assinou um acordo de cooperação com o líder sionista Chaim Weizmann, que declarou que os dois estavam "cientes do parentesco racial e laços antigos existentes entre os árabes e o povo judeu".
Ambos os lados acabaram enterrando o assunto quando perceberam que o mesmo não estava ajudando em seus objetivos políticos.
(Embora nenhum consenso final tenha surgido na relação de ancestralidade entre palestinos e judeus, Harry Ostrer, diretor do Programa de Genética Humana do Centro Médico Langone da Universidade de Nova York, que tem estudado a organização genética dos judeus, disse, "A hipótese de uma descendência linear parece plausível".)
Livros que desafiam a histórica bíblica e convencional continuam aparecendo, mas o que distingue a disputa sobre origens dos debates sobre, digamos, a realidade do êxodo do Egito ou do Jesus histórico, é o fato da primeira estar tão atrelada à geopolítica. A Declaração de Independência Israelense afirma: "após ter sido forçadamente exilado de sua Terra, o Povo manteve fé nela ao longo de sua Diáspora e nunca deixou de rezar e esperar seu retorno a mesma". A ideia de um exílio injusto e do retorno legítimo fortalece tanto a convicção dos judeus quanto a dos palestinos de que cada um tem direito à terra.
Como a missão de Sand é tirar a credibilidade da reivindicação histórica dos judeus ao território, ele avidamente mostra que suas linhas de ancestralidade não levam à Palestina antiga. Ele ressuscita uma teoria que foi pela primeira vez levantada por historiadores do século XIX, de que os judeus da Europa Central e Oriental, aos quais 90% dos judeus americanos remetem suas raízes, são descendentes dos cazares, um povo turco que aparentemente se converteu ao judaísmo e criou um império no Cáucaso no século oitavo.
Essa ideia há muito tempo intriga escritores e historiadores. Em 1976, Arthur Koestler escreveu The Thirteenth Tribe na esperança de que o livro contribuísse para o combate ao antissemitismo; se os judeus contemporâneos eram descendentes dos cazares, ele argumentava, eles não podiam ser responsáveis pela crucificação de Jesus.
Hoje, especialistas no assunto têm repetidamente rejeitado a teoria, concluindo que os fragmentos de evidência são inconclusivos ou enganosos, disse Michael Terry, bibliotecário-chefe da divisão judaica da Biblioteca Pública de Nova York. Ostrer disse que a genética também não sustenta a teoria dos cazares.
Isso não nega que a conversão tenha desempenhado um papel crucial na história judaica ¿ uma afirmação que muitos acham surpreendente, considerando que os judeus de hoje tendem a desencorajar a conversão e torná-la um processo difícil.
Lawrence H. Schiffman, chefe do departamento Skirball de estudos hebreus e judaicos da Universidade de Nova York, disse que a maioria dos historiadores concorda que ao longo de um período de séculos, os judeus do Oriente Médio ¿ comerciantes, escravos e cativos, refugiados religiosos e econômicos ¿ se espalharam pelo mundo. Muitos se casaram com pessoas da população local, que então se converteram.
Existe também evidência de que o judaísmo da Antiguidade e do primeiro milênio era uma religião de proselitismo, que usava até mesmo força em algumas ocasiões. Na pesquisa genética até agora, Ostrer disse, "Está bastante claro que a maioria dos grupos judaicos tem uma ancestralidade semita, que eles se originaram no Oriente Médio e que eles têm um parentesco mais próximo entre si do que em relação a grupos não-judaicos". Mas ele acrescentou que também está claro que muitos judeus têm ascendência mista.
"A antiga ancestralidade mesclada explica os cabelos loiros e olhos azuis de judeus asquenazes, cujos avós e bisavós viviam em shtetls duas e três gerações atrás. Eles levaram os genes da coloração para a Europa Oriental. Esses genes provavelmente não foram contribuição de seus vizinhos cossacos."
Sand acusa os historiadores sionistas do século 19 em diante ¿ os mesmos acadêmicos em cujo trabalho ele embasa sua teoria ¿ de esconder a verdade e criar um mito de raízes em comum para fortalecer seus planos nacionalistas. Ele explica que não revelou nenhuma informação nova, mas "organizou o conhecimento de modo diferente". Em outras palavras, ele está fazendo exatamente o que ele acusa os sionistas de fazer ¿ moldar o material para se adequar a uma narrativa.
Nesse sentido, Sand está operando dentro de uma tradição há muito tempo consolidada. Como The Illustrated History of the Jewish People, editado por Nicholas Lange (Harcourt, 1997), observa, "Toda geração de historiadores judeus enfrentou a mesma tarefa: recontar e adaptar a história para satisfazer as necessidades de sua própria situação". O mesmo poderia ser dito de todas as nações e religiões.
Talvez seja por isso ¿ em ambos os lados do argumento ¿ que alguns mitos teimosamente persistem a despeito das inúmeras vezes que são desmascarados, enquanto fatos inquestionáveis deixam de ganhar força.
Tradução: Amy Traduções
24 de novembro de 2009 • 21h11
Apesar do registro histórico fragmentado e incompleto, especialistas em geral concordam que algumas crenças populares sobre a história judaica simplesmente não se sustentam: não houve nenhuma expulsão repentina de todos os judeus de Jerusalém em 70 d.C., por exemplo. Além disso, os judeus modernos devem sua ancestralidade tanto aos convertidos do primeiro milênio e início da Idade Média quanto aos judeus da Antiguidade.
Outras teorias, como a ideia de que muitos palestinos de hoje podem legitimamente alegar que são descendentes de antigos judeus, são temas de estudo conhecidos e importantes, mesmo que nenhuma resposta definitiva ainda exista.
Mas embora essas ideias sejam lugares-comuns entre historiadores, elas ainda conseguem provocar controvérsia sempre que saem do mundo acadêmico e chegam ao público. O último exemplo disso é o livro The Invention of the Jewish People, que passou meses na lista de mais vendidos em Israel e agora está disponível em inglês.
Misturando conhecimentos acadêmicos respeitados com teorias duvidosas, o autor, Shlomo Sand, professor da Universidade de Tel Aviv, estrutura a narrativa como uma exposição chocante de fatos históricos suprimidos. A versão traduzida para o inglês de sua polêmica desencadeou uma nova onda de reportagens na Grã-Bretanha e provocou debates calorosos online e em seminários.
Sand, estudioso da França moderna, não da história judaica, afirma candidamente que seu objetivo é enfraquecer a reivindicação dos judeus à terra de Israel, demonstrando que eles não constituem "um povo", com um passado racial e biológico comum. O livro tem sido exageradamente denunciado e elogiado, muitas vezes com base no que o leitor concorda ou discorda em relação à visão política do autor.
A resposta veemente a esses argumentos frequentes ¿ tantos os razoáveis quanto os ultrajantes ¿ destaca o desafio de separar fatos históricos da rede grudenta de mito e lembrança religiosos e políticos.
Considere, por exemplo, a afirmação de Sand de que os aldeões árabe-palestinos descendem dos agricultores judeus originais. Quase um século atrás, os primeiros sionistas e árabes nacionalistas engrandeceram a relação de consaguinidade como a base de uma potencial aliança em suas respectivas lutas por independência. O primeiro primeiro-ministro de Israel, David Ben-Gurion, e Yitzhak Ben Zvi, o mais duradouro presidente de Israel, defenderam a mesma teoria em um livro que escreveram juntos em 1918.
No ano seguinte, Emir Feisal, que organizou a revolta árabe contra o Império Otomano e tentou criar uma nação árabe unida, assinou um acordo de cooperação com o líder sionista Chaim Weizmann, que declarou que os dois estavam "cientes do parentesco racial e laços antigos existentes entre os árabes e o povo judeu".
Ambos os lados acabaram enterrando o assunto quando perceberam que o mesmo não estava ajudando em seus objetivos políticos.
(Embora nenhum consenso final tenha surgido na relação de ancestralidade entre palestinos e judeus, Harry Ostrer, diretor do Programa de Genética Humana do Centro Médico Langone da Universidade de Nova York, que tem estudado a organização genética dos judeus, disse, "A hipótese de uma descendência linear parece plausível".)
Livros que desafiam a histórica bíblica e convencional continuam aparecendo, mas o que distingue a disputa sobre origens dos debates sobre, digamos, a realidade do êxodo do Egito ou do Jesus histórico, é o fato da primeira estar tão atrelada à geopolítica. A Declaração de Independência Israelense afirma: "após ter sido forçadamente exilado de sua Terra, o Povo manteve fé nela ao longo de sua Diáspora e nunca deixou de rezar e esperar seu retorno a mesma". A ideia de um exílio injusto e do retorno legítimo fortalece tanto a convicção dos judeus quanto a dos palestinos de que cada um tem direito à terra.
Como a missão de Sand é tirar a credibilidade da reivindicação histórica dos judeus ao território, ele avidamente mostra que suas linhas de ancestralidade não levam à Palestina antiga. Ele ressuscita uma teoria que foi pela primeira vez levantada por historiadores do século XIX, de que os judeus da Europa Central e Oriental, aos quais 90% dos judeus americanos remetem suas raízes, são descendentes dos cazares, um povo turco que aparentemente se converteu ao judaísmo e criou um império no Cáucaso no século oitavo.
Essa ideia há muito tempo intriga escritores e historiadores. Em 1976, Arthur Koestler escreveu The Thirteenth Tribe na esperança de que o livro contribuísse para o combate ao antissemitismo; se os judeus contemporâneos eram descendentes dos cazares, ele argumentava, eles não podiam ser responsáveis pela crucificação de Jesus.
Hoje, especialistas no assunto têm repetidamente rejeitado a teoria, concluindo que os fragmentos de evidência são inconclusivos ou enganosos, disse Michael Terry, bibliotecário-chefe da divisão judaica da Biblioteca Pública de Nova York. Ostrer disse que a genética também não sustenta a teoria dos cazares.
Isso não nega que a conversão tenha desempenhado um papel crucial na história judaica ¿ uma afirmação que muitos acham surpreendente, considerando que os judeus de hoje tendem a desencorajar a conversão e torná-la um processo difícil.
Lawrence H. Schiffman, chefe do departamento Skirball de estudos hebreus e judaicos da Universidade de Nova York, disse que a maioria dos historiadores concorda que ao longo de um período de séculos, os judeus do Oriente Médio ¿ comerciantes, escravos e cativos, refugiados religiosos e econômicos ¿ se espalharam pelo mundo. Muitos se casaram com pessoas da população local, que então se converteram.
Existe também evidência de que o judaísmo da Antiguidade e do primeiro milênio era uma religião de proselitismo, que usava até mesmo força em algumas ocasiões. Na pesquisa genética até agora, Ostrer disse, "Está bastante claro que a maioria dos grupos judaicos tem uma ancestralidade semita, que eles se originaram no Oriente Médio e que eles têm um parentesco mais próximo entre si do que em relação a grupos não-judaicos". Mas ele acrescentou que também está claro que muitos judeus têm ascendência mista.
"A antiga ancestralidade mesclada explica os cabelos loiros e olhos azuis de judeus asquenazes, cujos avós e bisavós viviam em shtetls duas e três gerações atrás. Eles levaram os genes da coloração para a Europa Oriental. Esses genes provavelmente não foram contribuição de seus vizinhos cossacos."
Sand acusa os historiadores sionistas do século 19 em diante ¿ os mesmos acadêmicos em cujo trabalho ele embasa sua teoria ¿ de esconder a verdade e criar um mito de raízes em comum para fortalecer seus planos nacionalistas. Ele explica que não revelou nenhuma informação nova, mas "organizou o conhecimento de modo diferente". Em outras palavras, ele está fazendo exatamente o que ele acusa os sionistas de fazer ¿ moldar o material para se adequar a uma narrativa.
Nesse sentido, Sand está operando dentro de uma tradição há muito tempo consolidada. Como The Illustrated History of the Jewish People, editado por Nicholas Lange (Harcourt, 1997), observa, "Toda geração de historiadores judeus enfrentou a mesma tarefa: recontar e adaptar a história para satisfazer as necessidades de sua própria situação". O mesmo poderia ser dito de todas as nações e religiões.
Talvez seja por isso ¿ em ambos os lados do argumento ¿ que alguns mitos teimosamente persistem a despeito das inúmeras vezes que são desmascarados, enquanto fatos inquestionáveis deixam de ganhar força.
Tradução: Amy Traduções
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Re: Povo Judeu é uma invenção?
como assim? eles se espalharam pelo mundo por querer?
ta com cara de livro de algum anti-semita doido isso sim.
o povo judeu existiu mas se misturou por ai, mas de forma interessante, tem registro do passado deles desde seu começo, até os dias atuais.
falar que um povo é invenção ja é demais, pode sim que palestinos tenham descendencia judaica, afinal, eles são semitas, porem, o povo judeu existiu e até hoje existe.
ta com cara de livro de algum anti-semita doido isso sim.
o povo judeu existiu mas se misturou por ai, mas de forma interessante, tem registro do passado deles desde seu começo, até os dias atuais.
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"A religião católica contém a Verdade total revelada por Deus e não dizemos isso com arrogância nem para desafiar ninguém. Não podemos diminuir esta afirmação" Dom Hector Aguer
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Re: Povo Judeu é uma invenção?
Nenhum povo é imutável, os Portugueses de agora não são iguais aos Portugueses do inicio da nacionalidade (século XII).
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Re: Povo Judeu é uma invenção?
idem com os brasileiros, alemães e por ai vai.
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Re: Povo Judeu é uma invenção?
bom acho que todos que moram aqui são brasileiros não?
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Re: Povo Judeu é uma invenção?
Na verdade somos colonos portugueses.
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Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: Povo Judeu é uma invenção?
...Africanos, Italianos, Alemães, indigenas...daqui a uns 200 anos aí sim serão um povo homogéneo.
Não estou a brincar, daqui a uns 200 anos a população Brasileira vai ser bastante mais homogénea do que é agora. É claro que pela dimensão continental nunca serãotão homogéneos como os Portugueses (e mesmo cá vê-se de tudo).
Não estou a brincar, daqui a uns 200 anos a população Brasileira vai ser bastante mais homogénea do que é agora. É claro que pela dimensão continental nunca serãotão homogéneos como os Portugueses (e mesmo cá vê-se de tudo).
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Re: Povo Judeu é uma invenção?
a sim
entendi
bom pra ter ideia
a cada duas semanas vou em missa de rito ucraniano, xD
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Re: Povo Judeu é uma invenção?
U-27, e nem ucraniano é hahahaha
O Pior cego é o que está convicto e seguro de que vê. Não há nada mais fácil do que apontar os erros, preconceitos e fanatismo dos outros enquanto permanecemos cegos e insensíveis aos nossos próprios.
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Re: Povo Judeu é uma invenção?
sabia que era sobre mim
eauheauheauheuaheuheauehuae
é
não sou mesmo ! XD
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- Ilya Ehrenburg
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Re: Povo Judeu é uma invenção?
Preste atenção, U-27, seu camelo sanguinário!
Pessoas mudam de lugar por vontade. Isto se chama migração.
Aconteceu antes, acontece agora e acontecerá no futuro.
Pessoas mudam de lugar por vontade. Isto se chama migração.
Aconteceu antes, acontece agora e acontecerá no futuro.
Não se tem razão quando se diz que o tempo cura tudo: de repente, as velhas dores tornam-se lancinantes e só morrem com o homem.
Ilya Ehrenburg
Uma pena incansável e combatente, contra as hordas imperialistas, sanguinárias e assassinas!
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Re: Povo Judeu é uma invenção?
Ilya Ehrenburg escreveu:Preste atenção, U-27, seu camelo sanguinário!
Pessoas mudam de lugar por vontade. Isto se chama migração.
Aconteceu antes, acontece agora e acontecerá no futuro.
Nesse caso chama-se diáspora!
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Re: Povo Judeu é uma invenção?
Ainda bem, que graças a Chaim Weizmann e outros pioneiros e aos sabras que defenderam Eretz Israel, que temos de volta a terra que nos foi prometida!
Não se queixe, não se explique, não se desculpe. Aja ou saia. Faça ou vá embora.
B. Disraeli
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Re: Povo Judeu é uma invenção?
Ao custo do tormento e da penuria de quem estava morando lá (e que ainda persiste) quando os "pioneiros" invadiram a região, com o aval das grandes nações...