AFEGANISTÃO
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Re: Notícias de Afeganistão
terra.com.br
EUA elevam para 7 nº de mortos por fogo amigo no Afeganistão
Pelo menos sete membros das forças de segurança afegãs morreram e vários militares, alguns deles estrangeiros, ficaram feridos pelo fogo amigo dos Estados Unidos durante um ataque aéreo contra os talibãs na província de Badghis (oeste), informou neste sábado o Ministério da Defesa.
O bombardeio aconteceu ontem, depois que os militares afegãos e estrangeiros que enfrentavam um grupo de insurgentes no distrito de Bala Murghab pediram reforço aéreo. No entanto, em vez de acertarem os rebeldes, os aviões americanos atingiram as forças de segurança, segundo um nota do governo afegão.
O erro causou a morte de quatro soldados e três policiais afegãos. Vários militares também saíram feridos do ataque, acrescentou a fonte. Bala Murghab é um dos redutos dos talibãs em Badghis, onde tropas dos EUA enfrentam os talibãs há alguns meses.
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Que pontaria
EUA elevam para 7 nº de mortos por fogo amigo no Afeganistão
Pelo menos sete membros das forças de segurança afegãs morreram e vários militares, alguns deles estrangeiros, ficaram feridos pelo fogo amigo dos Estados Unidos durante um ataque aéreo contra os talibãs na província de Badghis (oeste), informou neste sábado o Ministério da Defesa.
O bombardeio aconteceu ontem, depois que os militares afegãos e estrangeiros que enfrentavam um grupo de insurgentes no distrito de Bala Murghab pediram reforço aéreo. No entanto, em vez de acertarem os rebeldes, os aviões americanos atingiram as forças de segurança, segundo um nota do governo afegão.
O erro causou a morte de quatro soldados e três policiais afegãos. Vários militares também saíram feridos do ataque, acrescentou a fonte. Bala Murghab é um dos redutos dos talibãs em Badghis, onde tropas dos EUA enfrentam os talibãs há alguns meses.
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Que pontaria
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Re: Notícias de Afeganistão
Atualizado em 7 de novembro, 2009 - 17:21 (Brasília) 19:21 GMT
Otan investiga morte de soldados afegãos por 'fogo amigo'
O Ministério da Defesa afegão disse neste sábado que pelo menos oito membros das forças armadas afegãs foram mortos em um ataque aéreo da Otan.
O incidente ocorreu na província de Badghis, noroeste do país, na sexta-feira, quando forças afegãs e americanas procuravam dois soldados americanos desaparecidos. A patrulha foi atacada por rebeldes e teria pedido apoio aéreo.
A Otan admitiu a morte dos agentes afegãos e disse que está investigando se elas foram causadas pelo ataque aéreo.
Segundo o Ministério da Defesa afegão, uma base que abrigava tropas da coalizão e forças afegãs foi atingida por engano.
‘Missão importante’
“Ontem, em um ataque aéreo da Otan, sete afegãos (soldados e policiais) foram martirizados na província de Badghis”, disse o porta-voz do Ministério, general Zaher Azimy.
Mais tarde, um porta-voz das forças da Otan no país, a capitã da marinha americana Jane Campbell, disse: “Estamos tristes pela perda de vidas e ferimentos causados durante esta missão muito importante”.
Entre os mortos havia quatro soldados e três policiais afegãos. Acredita-se que a oitava vítima era um tradutor.
Cinco americanos e 18 afegãos ficaram feridos no incidente. O ataque ocorreu dias depois de um policial afegão ter matado cinco soldados britânicos na província de Helmand, onde os militares davam treinamento à força afegã.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... o_ba.shtml
>
É, tá feia as boca, como diria um "mano"...
Otan investiga morte de soldados afegãos por 'fogo amigo'
O Ministério da Defesa afegão disse neste sábado que pelo menos oito membros das forças armadas afegãs foram mortos em um ataque aéreo da Otan.
O incidente ocorreu na província de Badghis, noroeste do país, na sexta-feira, quando forças afegãs e americanas procuravam dois soldados americanos desaparecidos. A patrulha foi atacada por rebeldes e teria pedido apoio aéreo.
A Otan admitiu a morte dos agentes afegãos e disse que está investigando se elas foram causadas pelo ataque aéreo.
Segundo o Ministério da Defesa afegão, uma base que abrigava tropas da coalizão e forças afegãs foi atingida por engano.
‘Missão importante’
“Ontem, em um ataque aéreo da Otan, sete afegãos (soldados e policiais) foram martirizados na província de Badghis”, disse o porta-voz do Ministério, general Zaher Azimy.
Mais tarde, um porta-voz das forças da Otan no país, a capitã da marinha americana Jane Campbell, disse: “Estamos tristes pela perda de vidas e ferimentos causados durante esta missão muito importante”.
Entre os mortos havia quatro soldados e três policiais afegãos. Acredita-se que a oitava vítima era um tradutor.
Cinco americanos e 18 afegãos ficaram feridos no incidente. O ataque ocorreu dias depois de um policial afegão ter matado cinco soldados britânicos na província de Helmand, onde os militares davam treinamento à força afegã.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... o_ba.shtml
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Re: Notícias de Afeganistão
Sondagem: Dois terços dos britânicos consideram impossível vitória no Afeganistão
Londres, 08 Nov (Lusa) - Cerca de dois terços dos britânicos consideram impossível uma vitória no Afeganistão e desejam o regresso das tropas assim que possível, revela uma sondagem hoje divulgada pela BBC.
Lusa
4:45 Domingo, 8 de Nov de 2009
Londres, 08 Nov (Lusa) - Cerca de dois terços dos britânicos consideram impossível uma vitória no Afeganistão e desejam o regresso das tropas assim que possível, revela uma sondagem hoje divulgada pela BBC.
Na sondagem realizada pelo instituto Comres, 64 por cento consideraram impossível a vitória, contra apenas 27 por cento, e 63 por cento defenderam o regresso urgente das tropas britânicas.
Em relação a idêntica pergunta feita em Julho, verifica-se um aumento de seis pontos percentuais daqueles que consideram impossível a vitória no Afeganistão.
http://aeiou.visao.pt/sondagem-dois-ter ... ao=f536136
Londres, 08 Nov (Lusa) - Cerca de dois terços dos britânicos consideram impossível uma vitória no Afeganistão e desejam o regresso das tropas assim que possível, revela uma sondagem hoje divulgada pela BBC.
Lusa
4:45 Domingo, 8 de Nov de 2009
Londres, 08 Nov (Lusa) - Cerca de dois terços dos britânicos consideram impossível uma vitória no Afeganistão e desejam o regresso das tropas assim que possível, revela uma sondagem hoje divulgada pela BBC.
Na sondagem realizada pelo instituto Comres, 64 por cento consideraram impossível a vitória, contra apenas 27 por cento, e 63 por cento defenderam o regresso urgente das tropas britânicas.
Em relação a idêntica pergunta feita em Julho, verifica-se um aumento de seis pontos percentuais daqueles que consideram impossível a vitória no Afeganistão.
http://aeiou.visao.pt/sondagem-dois-ter ... ao=f536136
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Re: Notícias de Afeganistão
Obama's Afghan Plan: About 40.000 More Troops
CBS) Tonight, after months of conferences with top advisors, President Obama has settled on a new strategy for Afghanistan. CBS News correspondent David Martin reports that the president will send a lot more troops and plans to keep a large force there, long term.
The president still has more meetings scheduled on Afghanistan, but informed sources tell CBS News he intends to give Gen. Stanley McChrystal most, if not all, the additional troops he is asking for.
McChrystal wanted 40,000 and the president has tentatively decided to send four combat brigades plus thousands more support troops. A senior officer says "that's close to what [McChrystal] asked for." All the president's military advisers have recommended sending more troops.
http://www.militaryphotos.net/forums/sh ... p?t=168549
Re: Notícias de Afeganistão
12/11/2009 - 01h19
Embaixador dos EUA no Afeganistão preocupado com aumento de tropas
O embaixador dos EUA no Afeganistão, Karl Eikenberry, disse estar preocupado diante da decisão de aumentar as tropas nesse país sem o compromisso do presidente Hamid Karzai de combater os problemas de corrupção e administração que alimentam a insurgência taleban.
A inquietação do representante diplomático foi revelada nesta terça-feira pelo site do jornal "The Washington Post", que indicou que a mesma foi dada a conhecer em duas mensagens que enviou a Washington antes que o presidente Barack Obama se reunisse com sua equipe de segurança nacional, ontem, para considerar a estratégia no Afeganistão.
A reunião de mais alto nível aconteceu a portas fechadas e ainda não se divulgou qualquer detalhe.
Mesmo assim, o chefe do Comando Conjunto Central dos Estados Unidos, o general David Petraeus, disse antes do início do encontro que a decisão se anunciará em breve.
"Estamos nos aproximando de uma decisão neste importante tema", indicou o general, que participou da reunião.
A estratégia sob estudo inclui quatro opções de aumentos de tropas acima das 68 mil atualmente desdobradas nesse país.
Segundo as fontes citadas pelo jornal, Eikenberry mantém reservas sobre a decisão do governo afegão de lutar contra a corrupção, sobretudo nos níveis mais altos da administração liderada por Karzai.
Eikenberry também se manifestou frustrado pela lentidão com que se alocaram os fundos para o desenvolvimento e a reconstrução do Afeganistão, um país arrasado por três décadas de conflitos.
Além disso, o embaixador indicou que lhe preocupa que o aumento de tropas aprofunde a dependência do governo afegão no apoio americano em momentos em que deveriam ser as tropas afegãs as que assumam uma maior responsabilidade no combate.
As dúvidas do embaixador se contrapõem à solicitação do general Stanley McChrystal, comandante das forças internacionais no Afeganistão, que disse que a intervenção militar corre o perigo de terminar em um fracasso se não se somam milhares de tropas no próximo ano.
Segundo o jornal, os comentários de Eikenberry, um ex-comandante das tropas americanas no Afeganistão, poderiam ter peso na decisão sobre o contingente militar nesse país.
Eikenberry, que assumiu o cargo de embaixador este ano após aposentar-se do serviço ativo como general na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), tinha se mantido à margem até agora dos temas militares.
Segundo o jornal americano, o forte tom das mensagens de Eikenberry causou surpresa entre os funcionários do governo de Obama, que são partidários de aumentar o contingente militar.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 1242.shtml
Embaixador dos EUA no Afeganistão preocupado com aumento de tropas
O embaixador dos EUA no Afeganistão, Karl Eikenberry, disse estar preocupado diante da decisão de aumentar as tropas nesse país sem o compromisso do presidente Hamid Karzai de combater os problemas de corrupção e administração que alimentam a insurgência taleban.
A inquietação do representante diplomático foi revelada nesta terça-feira pelo site do jornal "The Washington Post", que indicou que a mesma foi dada a conhecer em duas mensagens que enviou a Washington antes que o presidente Barack Obama se reunisse com sua equipe de segurança nacional, ontem, para considerar a estratégia no Afeganistão.
A reunião de mais alto nível aconteceu a portas fechadas e ainda não se divulgou qualquer detalhe.
Mesmo assim, o chefe do Comando Conjunto Central dos Estados Unidos, o general David Petraeus, disse antes do início do encontro que a decisão se anunciará em breve.
"Estamos nos aproximando de uma decisão neste importante tema", indicou o general, que participou da reunião.
A estratégia sob estudo inclui quatro opções de aumentos de tropas acima das 68 mil atualmente desdobradas nesse país.
Segundo as fontes citadas pelo jornal, Eikenberry mantém reservas sobre a decisão do governo afegão de lutar contra a corrupção, sobretudo nos níveis mais altos da administração liderada por Karzai.
Eikenberry também se manifestou frustrado pela lentidão com que se alocaram os fundos para o desenvolvimento e a reconstrução do Afeganistão, um país arrasado por três décadas de conflitos.
Além disso, o embaixador indicou que lhe preocupa que o aumento de tropas aprofunde a dependência do governo afegão no apoio americano em momentos em que deveriam ser as tropas afegãs as que assumam uma maior responsabilidade no combate.
As dúvidas do embaixador se contrapõem à solicitação do general Stanley McChrystal, comandante das forças internacionais no Afeganistão, que disse que a intervenção militar corre o perigo de terminar em um fracasso se não se somam milhares de tropas no próximo ano.
Segundo o jornal, os comentários de Eikenberry, um ex-comandante das tropas americanas no Afeganistão, poderiam ter peso na decisão sobre o contingente militar nesse país.
Eikenberry, que assumiu o cargo de embaixador este ano após aposentar-se do serviço ativo como general na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), tinha se mantido à margem até agora dos temas militares.
Segundo o jornal americano, o forte tom das mensagens de Eikenberry causou surpresa entre os funcionários do governo de Obama, que são partidários de aumentar o contingente militar.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 1242.shtml
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Re: Notícias de Afeganistão
Os Eua entraram em uma areia movediça intransponível, quero ver eles sairem dessa agora. Mas tropas siguinificam mais gastos,com maiores gastos o peso para o contribuinte fica maior. Tudo que os eua não precisavam era um aumento dos gastos sendo que seu pais foi um dos mais afetados por essa crise auto-fragelada.Além do que a opinião pública ira chiar.kurgan escreveu:12/11/2009 - 01h19
Embaixador dos EUA no Afeganistão preocupado com aumento de tropas
O embaixador dos EUA no Afeganistão, Karl Eikenberry, disse estar preocupado diante da decisão de aumentar as tropas nesse país sem o compromisso do presidente Hamid Karzai de combater os problemas de corrupção e administração que alimentam a insurgência taleban.
A inquietação do representante diplomático foi revelada nesta terça-feira pelo site do jornal "The Washington Post", que indicou que a mesma foi dada a conhecer em duas mensagens que enviou a Washington antes que o presidente Barack Obama se reunisse com sua equipe de segurança nacional, ontem, para considerar a estratégia no Afeganistão.
A reunião de mais alto nível aconteceu a portas fechadas e ainda não se divulgou qualquer detalhe.
Mesmo assim, o chefe do Comando Conjunto Central dos Estados Unidos, o general David Petraeus, disse antes do início do encontro que a decisão se anunciará em breve.
"Estamos nos aproximando de uma decisão neste importante tema", indicou o general, que participou da reunião.
A estratégia sob estudo inclui quatro opções de aumentos de tropas acima das 68 mil atualmente desdobradas nesse país.
Segundo as fontes citadas pelo jornal, Eikenberry mantém reservas sobre a decisão do governo afegão de lutar contra a corrupção, sobretudo nos níveis mais altos da administração liderada por Karzai.
Eikenberry também se manifestou frustrado pela lentidão com que se alocaram os fundos para o desenvolvimento e a reconstrução do Afeganistão, um país arrasado por três décadas de conflitos.
Além disso, o embaixador indicou que lhe preocupa que o aumento de tropas aprofunde a dependência do governo afegão no apoio americano em momentos em que deveriam ser as tropas afegãs as que assumam uma maior responsabilidade no combate.
As dúvidas do embaixador se contrapõem à solicitação do general Stanley McChrystal, comandante das forças internacionais no Afeganistão, que disse que a intervenção militar corre o perigo de terminar em um fracasso se não se somam milhares de tropas no próximo ano.
Segundo o jornal, os comentários de Eikenberry, um ex-comandante das tropas americanas no Afeganistão, poderiam ter peso na decisão sobre o contingente militar nesse país.
Eikenberry, que assumiu o cargo de embaixador este ano após aposentar-se do serviço ativo como general na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), tinha se mantido à margem até agora dos temas militares.
Segundo o jornal americano, o forte tom das mensagens de Eikenberry causou surpresa entre os funcionários do governo de Obama, que são partidários de aumentar o contingente militar.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 1242.shtml
"You have enemies? Good. That means you've stood up for something, sometime in your life."
Winston Churchill
Winston Churchill
Re: Notícias de Afeganistão
21/11/2009 - 08h41
Presidente afegão cairia sem apoio de forças estrangeiras, diz ministro britânico
da Efe, em Londres
O governo do presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, cairia em questão de semanas ou mesmo dias se as forças estrangeiras decidissem sair agora do país, diz o ministro de Assuntos Exteriores britânico, David Miliband, em entrevista publicada neste sábado pelo jornal britânico "The Guardian".
"Se as forças internacionais forem embora, pode-se até escolher um prazo --cinco minutos, 24 horas ou sete dias--, mas os insurgentes acabarão por derrubar as forças preparadas para apresentar resistência e voltaríamos a como estávamos no início", diz o ministro.
Na entrevista, realizada ao final de sua visita a Cabul para assistir à posse de Karzai para um segundo mandato presidencial, o ministro pede mais tempo para garantir que os afegãos podem garantir sozinhos que os talebans e a Al Qaeda não voltarão a controlar o país.
Miliband admite que é "triste" que os afegãos precisem desta ajuda, mas insiste em que, se as tropas estrangeiras não estivessem presentes, o Afeganistão "sucumbiria" em um curto prazo de tempo.
O Reino Unido sofreu cerca de 100 baixas no último ano no Afeganistão, por isso Miliband diz entender as razões da opinião pública britânica, que mostram nas pesquisas uma crescente rejeição à guerra e pedem a volta dos mais de 9.000 britânicos que atuam no país.
"Agora, por razões trágicas, há muito interesse", afirma Miliband, que lembra que "o Afeganistão não estava nas primeiras páginas dos jornais até seis meses atrás, por razões óbvias".
"O que temos que fazer é explicar às pessoas que os custos de continuar ali são reais, mas que são menores que os custos de abandonar", afirmou.
O argumento do governo do primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, é que o Afeganistão está na frente de batalha na guerra contra o terrorismo islâmico, e que deixar o país causaria novos atentados terroristas em solo britânico.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 5613.shtml
Presidente afegão cairia sem apoio de forças estrangeiras, diz ministro britânico
da Efe, em Londres
O governo do presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, cairia em questão de semanas ou mesmo dias se as forças estrangeiras decidissem sair agora do país, diz o ministro de Assuntos Exteriores britânico, David Miliband, em entrevista publicada neste sábado pelo jornal britânico "The Guardian".
"Se as forças internacionais forem embora, pode-se até escolher um prazo --cinco minutos, 24 horas ou sete dias--, mas os insurgentes acabarão por derrubar as forças preparadas para apresentar resistência e voltaríamos a como estávamos no início", diz o ministro.
Na entrevista, realizada ao final de sua visita a Cabul para assistir à posse de Karzai para um segundo mandato presidencial, o ministro pede mais tempo para garantir que os afegãos podem garantir sozinhos que os talebans e a Al Qaeda não voltarão a controlar o país.
Miliband admite que é "triste" que os afegãos precisem desta ajuda, mas insiste em que, se as tropas estrangeiras não estivessem presentes, o Afeganistão "sucumbiria" em um curto prazo de tempo.
O Reino Unido sofreu cerca de 100 baixas no último ano no Afeganistão, por isso Miliband diz entender as razões da opinião pública britânica, que mostram nas pesquisas uma crescente rejeição à guerra e pedem a volta dos mais de 9.000 britânicos que atuam no país.
"Agora, por razões trágicas, há muito interesse", afirma Miliband, que lembra que "o Afeganistão não estava nas primeiras páginas dos jornais até seis meses atrás, por razões óbvias".
"O que temos que fazer é explicar às pessoas que os custos de continuar ali são reais, mas que são menores que os custos de abandonar", afirmou.
O argumento do governo do primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, é que o Afeganistão está na frente de batalha na guerra contra o terrorismo islâmico, e que deixar o país causaria novos atentados terroristas em solo britânico.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 5613.shtml
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Re: Notícias de Afeganistão
essa é a descoberta da Pólvora^^^^^^^^
http://aeiou.expresso.pt/bush-fez-mais- ... en=f548460"Bush fez mais pelo Islão que Bin Laden'"
Paulo Santos Abdullah Yusuf, o português da Al-Qaeda , veio a Lisboa e falou de guerra e paz.
O que pensa da situação no Afeganistão? A presença da NATO é um factor de segurança ou de tensão? Há alguma alternativa?
Para nós, muçulmanos, a situação é óptima. De facto, não podia ser melhor, com um governo sem legitimidade e uma corrupção galopante. Os governos ocidentais já começaram a compreender que a situação, depois de oitos anos, não está mais próxima de um final positivo (para eles) do que quando começaram. Não era necessário ser clarividente para prever que não podia ser de outro modo historicamente. A Rússia e a Inglaterra tentaram várias vezes controlar o Afeganistão e foram sempre derrotados, sempre. O que poderia fazer pensar aos imbecis dos americanos e ao mentecapto do Bush que os EUA poderiam fazer melhor?! No Afeganistão, a União Soviética deu os últimos suspiros e faleceu, esgotada moral e economicamente. O Ocidente irá pelo mesmo caminho. Temo que vocês caíram na ratoeira preparada pela Al Qaeda nas montanhas do Hindu Kush. E o plano é simples: abrir tantos focos de guerra quanto possível. Vocês correm a apagar esses focos e lentamente as vossas economias vão por água abaixo. Neste momento é a Somália, onde vocês, europeus, se estão a preparar para se meter... Não sei se os vossos políticos são estúpidos ou simplesmente ignorantes.
A alternativa é deixar-nos em paz. Se vocês deixarem que nos governemos a nós próprios (sem que tentem sempre estabelecer um governo mais maleável para os vossos interesses), não teremos motivos para estar em guerra.
E o que pensa da presença militar de Portugal no Afeganistão?
A presença militar de Portugal é tão importante como o papel que Portugal tem no mundo. Isto é: nulo.
Como viveu a eleição do presidente Obama? Com alguma esperança?
Sim, a eleição de Obama foi um facto surpreendente, que me fez esperar num possível entendimento e paz entre o ocidente e o Islão. Mais do que ser um homem de raça negra, o que me pareceu surpreendente foi que os americanos tenham eleito um homem obviamente inteligente, culto e com um certo verniz de sofisticação à europeia.
Qual é o balanço que fez de quase um ano de mandato? Decepção?
Eu sou, por natureza, um optimista. Passou-se quase um ano desde que Obama foi eleito e, apesar do discurso do Cairo, nada de substancial se modificou em termos de relacionamento como o Islão. Obama continua a apoiar os tiranos que governam no Médio Oriente; em Israel continua a apoiar incondicionalmente um governo de direita expansionista, que continua no dia-a-dia a roubar terra aos palestinianos. Compreendo que deve ser difícil mudar de um dia para o outro a estratégia politica de um pais como os EUA e estou disposto a dar a Obama mais algum tempo antes de fazer um juízo definitivo.
O Iraque vai continuar a ser um pântano do Ocidente? Foi um erro a queda de Sadam?
A queda de Sadam foi, para nós, muçulmanos, um motivo de grande alegria - um tirano (ou, parafraseando o próprio tirano, "a mãe/pai de todos os tiranos") abatido, humilhado e, finalmente, executado. Morte a todos os tiranos, no ocidente como no oriente!. Mas o paradoxo é que a queda de Sadam foi um formidável propulsor para o Irão se estabelecer como a potência local. Isso era inevitável, mais tarde ou mais cedo aconteceria a mesma coisa - mas a queda de Sadam e a implantação de um governo xiita no Iraque adiantou, e muito, esse desenvolvimento. Portanto, a politica de Bush causou, de facto, exactamente os efeitos contrários àquilo que ele pretendia. Recordo-me que um muçulmano me escreveu, por altura das eleições americanas, a lamentar-se por Bush não poder ser reeleito de novo. Ora, Bush fez mais pelo Islão que Bin Laden....
Quanto ao Irão? Estamos a caminho de um novo Iraque?
O que quer dizer com isso? Que será invadido pelo Ocidente? Que será atacado por Israel? Que se tornará num pais falhado? Qualquer que seja o sentido da sua pergunta, a resposta será sempre não. O Irão não é o Iraque. Primeiro porque a população ultrapassa os 70 milhões. Segundo, não existe na população aquele estado de revolta contra o governo que existia (e existe) no Iraque. E militarmente está muito mais preparado. Portanto, um ataque ocidental seria impensável. Um ataque aéreo israelita? Pouco provável. O Irão é um país com três mil anos de historia, são extremamente hábeis em diplomacia; no momento em que tudo estiver preparado para atacar, eles cederão, ou parecerá que cedem. Isso é apenas um jogo em que as cartas estão todas nas mãos dos persas.
Uma última pergunta e obrigatória: continua a identificar-se com a Al Qaeda e Bin Laden?
Não, mas identifico-me com todos os muçulmanos que se esforçam por criar um mundo mais justo.
Versão integral da entrevista publicada na edição do Expresso de 21 de Novembro de 2009, 1.º Caderno, página 34.
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Re: Notícias de Afeganistão
Este texto é sem dúvida o mais interessante e intrigante que eu já li sobre o OM.P44 escreveu:essa é a descoberta da Pólvora^^^^^^^^
http://aeiou.expresso.pt/bush-fez-mais- ... en=f548460"Bush fez mais pelo Islão que Bin Laden'"
Paulo Santos Abdullah Yusuf, o português da Al-Qaeda , veio a Lisboa e falou de guerra e paz.
O que pensa da situação no Afeganistão? A presença da NATO é um factor de segurança ou de tensão? Há alguma alternativa?
Para nós, muçulmanos, a situação é óptima. De facto, não podia ser melhor, com um governo sem legitimidade e uma corrupção galopante. Os governos ocidentais já começaram a compreender que a situação, depois de oitos anos, não está mais próxima de um final positivo (para eles) do que quando começaram. Não era necessário ser clarividente para prever que não podia ser de outro modo historicamente. A Rússia e a Inglaterra tentaram várias vezes controlar o Afeganistão e foram sempre derrotados, sempre. O que poderia fazer pensar aos imbecis dos americanos e ao mentecapto do Bush que os EUA poderiam fazer melhor?! No Afeganistão, a União Soviética deu os últimos suspiros e faleceu, esgotada moral e economicamente. O Ocidente irá pelo mesmo caminho. Temo que vocês caíram na ratoeira preparada pela Al Qaeda nas montanhas do Hindu Kush. E o plano é simples: abrir tantos focos de guerra quanto possível. Vocês correm a apagar esses focos e lentamente as vossas economias vão por água abaixo. Neste momento é a Somália, onde vocês, europeus, se estão a preparar para se meter... Não sei se os vossos políticos são estúpidos ou simplesmente ignorantes.
A alternativa é deixar-nos em paz. Se vocês deixarem que nos governemos a nós próprios (sem que tentem sempre estabelecer um governo mais maleável para os vossos interesses), não teremos motivos para estar em guerra.
E o que pensa da presença militar de Portugal no Afeganistão?
A presença militar de Portugal é tão importante como o papel que Portugal tem no mundo. Isto é: nulo.
Como viveu a eleição do presidente Obama? Com alguma esperança?
Sim, a eleição de Obama foi um facto surpreendente, que me fez esperar num possível entendimento e paz entre o ocidente e o Islão. Mais do que ser um homem de raça negra, o que me pareceu surpreendente foi que os americanos tenham eleito um homem obviamente inteligente, culto e com um certo verniz de sofisticação à europeia.
Qual é o balanço que fez de quase um ano de mandato? Decepção?
Eu sou, por natureza, um optimista. Passou-se quase um ano desde que Obama foi eleito e, apesar do discurso do Cairo, nada de substancial se modificou em termos de relacionamento como o Islão. Obama continua a apoiar os tiranos que governam no Médio Oriente; em Israel continua a apoiar incondicionalmente um governo de direita expansionista, que continua no dia-a-dia a roubar terra aos palestinianos. Compreendo que deve ser difícil mudar de um dia para o outro a estratégia politica de um pais como os EUA e estou disposto a dar a Obama mais algum tempo antes de fazer um juízo definitivo.
O Iraque vai continuar a ser um pântano do Ocidente? Foi um erro a queda de Sadam?
A queda de Sadam foi, para nós, muçulmanos, um motivo de grande alegria - um tirano (ou, parafraseando o próprio tirano, "a mãe/pai de todos os tiranos") abatido, humilhado e, finalmente, executado. Morte a todos os tiranos, no ocidente como no oriente!. Mas o paradoxo é que a queda de Sadam foi um formidável propulsor para o Irão se estabelecer como a potência local. Isso era inevitável, mais tarde ou mais cedo aconteceria a mesma coisa - mas a queda de Sadam e a implantação de um governo xiita no Iraque adiantou, e muito, esse desenvolvimento. Portanto, a politica de Bush causou, de facto, exactamente os efeitos contrários àquilo que ele pretendia. Recordo-me que um muçulmano me escreveu, por altura das eleições americanas, a lamentar-se por Bush não poder ser reeleito de novo. Ora, Bush fez mais pelo Islão que Bin Laden....
Quanto ao Irão? Estamos a caminho de um novo Iraque?
O que quer dizer com isso? Que será invadido pelo Ocidente? Que será atacado por Israel? Que se tornará num pais falhado? Qualquer que seja o sentido da sua pergunta, a resposta será sempre não. O Irão não é o Iraque. Primeiro porque a população ultrapassa os 70 milhões. Segundo, não existe na população aquele estado de revolta contra o governo que existia (e existe) no Iraque. E militarmente está muito mais preparado. Portanto, um ataque ocidental seria impensável. Um ataque aéreo israelita? Pouco provável. O Irão é um país com três mil anos de historia, são extremamente hábeis em diplomacia; no momento em que tudo estiver preparado para atacar, eles cederão, ou parecerá que cedem. Isso é apenas um jogo em que as cartas estão todas nas mãos dos persas.
Uma última pergunta e obrigatória: continua a identificar-se com a Al Qaeda e Bin Laden?
Não, mas identifico-me com todos os muçulmanos que se esforçam por criar um mundo mais justo.
Versão integral da entrevista publicada na edição do Expresso de 21 de Novembro de 2009, 1.º Caderno, página 34.
Encontrei uma biografia do dito...
''nasceu em Fev/65, em Moçâmedes, Angola. Licenciou-se em engenharia electrotécnica na África do Sul. Criado como católico, em 1989 converteu-se ao Islão e adoptou o nome de Abdullah Yusuf (“José, servo de Deus”). Numa peregrinação a Meca, é convidado a juntar-se ao combate aos soviéticos no Afeganistão aonde viria a receber treino militar. Em 1991, pela mão da alQaida, regressa à Europa com a missão de assassinar o rei afegão, Zahir Shah, o que tentou a 14 de Novembro . Condenado a 10 anos de cadeia, é solto por bom comportamento, em Dez/99. Embora entretanto tenha estado em Portugal, aonde era (é?) proprietário de 2 prédios, e fazia negócios na área dos transportes/construção civil, para o sogro, um etíope, em Out/09, rodeado de notoriedade, dada por vários media, regressa para participar na cerimónia de apresentação do romance de José Rodrigues dos Santos, Fúria Divina.''
Aonde estão as Ogivas Nucleares do Brasil???
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Re: Notícias de Afeganistão
President Obama plans to announce details of his strategy for the war in Afghanistan early next week in an address to the nation. Here’s a look at today’s developments as they unfold at the White House and beyond.
Greetings | 11:29 a.m. President Obama welcomed India Prime Minister Manmohan Singh to Washington, the first of several events that will culminate tonight at a State Dinner at the White House.
The two leaders are set to hold a news conference in the East Room at 11:30 a.m., where the conversation will undoubtedly turn to Afghanistan. A major topic of the discussion between the two will be Pakistan, a longtime rival to India and the country that the United States strategically needs in its escalating fight with Afghanistan.
“Our nations are two global leaders, driven not to dominate other nations but to build a future of security and prosperity for all nations,” Mr. Obama said during welcoming remarks earlier today at the White House.
Mr. Singh returned the kind words, saying: “India and America are separated by distance, but bound together by the values of democracy, pluralism, rule of law, and respect for fundamental human freedoms.”
Deliberations Completed | 08:30 a.m. President Obama has conducted a final meeting on his military review for Afghanistan, administration officials said, and he is planning to explain his decision in an address to the nation next Tuesday.
“After completing a rigorous final meeting, President Obama has the information he wants and needs to make his decision, and he will announce that decision within days,” Robert Gibbs, the White House press secretary, said Tuesday morning.
For two hours on Monday evening, Mr. Obama held his ninth meeting in the Situation Room with his war council. The session began at 8:13 p.m., aides said, and ended at 10:10 p.m.
Mr. Obama’s military and national security advisers came back to him with answers he had requested in previous meetings, most of which focused on these questions: Where are the off-ramps for the military? And what is the exit strategy?
The conversation settled around sending about 30,000 more American troops, two officials said, the first of which would deploy early next year to be in place in southern or eastern Afghanistan by the spring. The troop reinforcements would most likely be sent in waves, according to an official speaking on condition of anonymity to discuss war strategy.
Mr. Obama did not announce his specific decision to his advisers. He is scheduled to stay at the White House over the Thanksgiving holiday to finalize his decision, as the White House plans to prepare for what could be Mr. Obama’s first prime-time address to the nation from the Oval Office.
But the venue of the announcement has not been decided. While an Oval Office address fits the gravity of the moment, one official said Tuesday that a full-length speech – rather than a short message, delivered as the president sits behind a desk – is a more likely way for Mr. Obama to explain one of the most important decisions yet in his presidency.
A growing part of the discussion at the White House is the cost of sending more troops to Afghanistan, as detailed in an article by Eric Schmitt and Helene Cooper in Tuesday’s Times.
For the first time, Peter Orszag, director of the Office of Management and Budget, joined the group of advisers in the Situation Room on Monday evening.
A photograph released by the White House shows Mr. Orszag sitting four seats away from the president, next to Susan Rice, the United States ambassador to the United Nations.
As the White House prepares for how Mr. Obama will explain his decision to the nation, the president is trying to allay deep concerns inside his own party.
The first in a series of meetings with Congressional leaders comes on Tuesday, when Mr. Obama plans to meet at 3:10 p.m. in the Oval Office with Speaker Nancy Pelosi. That meeting is to be followed by a private session with Mr. Obama, Vice President Joseph R. Biden Jr. and Defense Secretary Robert M. Gates at 4:30 p.m.
The White House is preparing for the president’s announcement to take place next Tuesday evening, aides said, which would probably be followed by hearings in the House and Senate. But the date could be changed, one official said, depending on briefings with Congress and allied leaders.
While Mr. Obama is expected by several of his advisers to announce sending more than 20,000 new troops – perhaps closer to the 40,000, as recommended by Gen. Stanley A. McChrystal – the White House is working to make the announcement more than about simply the number of troops. It will include an outline of an exit strategy, officials said.
http://thecaucus.blogs.nytimes.com/2009 ... e-week/?hp
Greetings | 11:29 a.m. President Obama welcomed India Prime Minister Manmohan Singh to Washington, the first of several events that will culminate tonight at a State Dinner at the White House.
The two leaders are set to hold a news conference in the East Room at 11:30 a.m., where the conversation will undoubtedly turn to Afghanistan. A major topic of the discussion between the two will be Pakistan, a longtime rival to India and the country that the United States strategically needs in its escalating fight with Afghanistan.
“Our nations are two global leaders, driven not to dominate other nations but to build a future of security and prosperity for all nations,” Mr. Obama said during welcoming remarks earlier today at the White House.
Mr. Singh returned the kind words, saying: “India and America are separated by distance, but bound together by the values of democracy, pluralism, rule of law, and respect for fundamental human freedoms.”
Deliberations Completed | 08:30 a.m. President Obama has conducted a final meeting on his military review for Afghanistan, administration officials said, and he is planning to explain his decision in an address to the nation next Tuesday.
“After completing a rigorous final meeting, President Obama has the information he wants and needs to make his decision, and he will announce that decision within days,” Robert Gibbs, the White House press secretary, said Tuesday morning.
For two hours on Monday evening, Mr. Obama held his ninth meeting in the Situation Room with his war council. The session began at 8:13 p.m., aides said, and ended at 10:10 p.m.
Mr. Obama’s military and national security advisers came back to him with answers he had requested in previous meetings, most of which focused on these questions: Where are the off-ramps for the military? And what is the exit strategy?
The conversation settled around sending about 30,000 more American troops, two officials said, the first of which would deploy early next year to be in place in southern or eastern Afghanistan by the spring. The troop reinforcements would most likely be sent in waves, according to an official speaking on condition of anonymity to discuss war strategy.
Mr. Obama did not announce his specific decision to his advisers. He is scheduled to stay at the White House over the Thanksgiving holiday to finalize his decision, as the White House plans to prepare for what could be Mr. Obama’s first prime-time address to the nation from the Oval Office.
But the venue of the announcement has not been decided. While an Oval Office address fits the gravity of the moment, one official said Tuesday that a full-length speech – rather than a short message, delivered as the president sits behind a desk – is a more likely way for Mr. Obama to explain one of the most important decisions yet in his presidency.
A growing part of the discussion at the White House is the cost of sending more troops to Afghanistan, as detailed in an article by Eric Schmitt and Helene Cooper in Tuesday’s Times.
For the first time, Peter Orszag, director of the Office of Management and Budget, joined the group of advisers in the Situation Room on Monday evening.
A photograph released by the White House shows Mr. Orszag sitting four seats away from the president, next to Susan Rice, the United States ambassador to the United Nations.
As the White House prepares for how Mr. Obama will explain his decision to the nation, the president is trying to allay deep concerns inside his own party.
The first in a series of meetings with Congressional leaders comes on Tuesday, when Mr. Obama plans to meet at 3:10 p.m. in the Oval Office with Speaker Nancy Pelosi. That meeting is to be followed by a private session with Mr. Obama, Vice President Joseph R. Biden Jr. and Defense Secretary Robert M. Gates at 4:30 p.m.
The White House is preparing for the president’s announcement to take place next Tuesday evening, aides said, which would probably be followed by hearings in the House and Senate. But the date could be changed, one official said, depending on briefings with Congress and allied leaders.
While Mr. Obama is expected by several of his advisers to announce sending more than 20,000 new troops – perhaps closer to the 40,000, as recommended by Gen. Stanley A. McChrystal – the White House is working to make the announcement more than about simply the number of troops. It will include an outline of an exit strategy, officials said.
http://thecaucus.blogs.nytimes.com/2009 ... e-week/?hp
Cabeça dos outros é terra que ninguem anda... terras ermas...
Re: Notícias de Afeganistão
24/11/2009 - 16h06
Obama promete "terminar o trabalho" no Afeganistão
WASHINGTON, EUA, 24 Nov 2009 (AFP) - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou nesta terça-feira que anunciará "em breve" sua decisão sobre o eventual envio de reforços militares ao Afeganistão, e prometeu "terminar o trabalho" iniciado pelo país.
"Após oito anos (de conflito no Afeganistão), durante os quais não tivemos, na minha opinião, nem recursos nem estratégia para concluir o trabalho, tenho a intenção de terminar" (a missão), disse Obama durante entrevista à imprensa, após um encontro com o primeiro-ministro indiano Manmohan Singh, em visita aos Estados Unidos.
"Estou confiante em que os americanos vão nos apoiar quando ouvirem uma lógica clara sobre o que fazemos aqui e nossos objetivos", acrescentou o presidente.
"Eu me dirigirei ao povo americano para explicar a maneira com a qual contamos ir em frente, dentro em pouco", prosseguiu, sem indicar a data precisa de seu pronunciamento.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/afp/2 ... 27947.jhtm
Obama promete "terminar o trabalho" no Afeganistão
WASHINGTON, EUA, 24 Nov 2009 (AFP) - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou nesta terça-feira que anunciará "em breve" sua decisão sobre o eventual envio de reforços militares ao Afeganistão, e prometeu "terminar o trabalho" iniciado pelo país.
"Após oito anos (de conflito no Afeganistão), durante os quais não tivemos, na minha opinião, nem recursos nem estratégia para concluir o trabalho, tenho a intenção de terminar" (a missão), disse Obama durante entrevista à imprensa, após um encontro com o primeiro-ministro indiano Manmohan Singh, em visita aos Estados Unidos.
"Estou confiante em que os americanos vão nos apoiar quando ouvirem uma lógica clara sobre o que fazemos aqui e nossos objetivos", acrescentou o presidente.
"Eu me dirigirei ao povo americano para explicar a maneira com a qual contamos ir em frente, dentro em pouco", prosseguiu, sem indicar a data precisa de seu pronunciamento.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/afp/2 ... 27947.jhtm
Re: Notícias de Afeganistão
24/11/2009 - 21h42
Retirar tropas do Afeganistão é a melhor saída para Obama; ouça a análise
colaboração para Folha Online
A Casa Branca informou hoje que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciará sua decisão sobre o futuro da estratégia americana no Afeganistão em "alguns dias". O país mantêm 68 mil militares no país. Se somado as tropas sob o comando da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), o número ultrapassa 100 mil.
Para o professor de História da UnB (Universidade de Brasília) Anderson Batista, a melhor saída para os Estados Unidos seria retirar as tropas do Afeganistão. O especialista defende a assinatura de pactos de cooperação entre Obama e o presidente afegão Hamid Karzai.
"O ônus desses anos de ocupação é cobrado de um presidente que não participou da autorização da invasão do Afeganistão nem da deposição do grupo Taleban do poder. A história nos ensina que tropas de ocupação só geram insucessos em ações militares e diplomáticas", completa Batista.
O porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs não confirmou nenhuma data para o anúncio das futuras ações do governo americano, mas agências e jornais americanos afirmam que será feito na próxima terça-feira (1º).
Retirar tropas do Afeganistão é a melhor saída para Obama; ouça a análise
colaboração para Folha Online
A Casa Branca informou hoje que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciará sua decisão sobre o futuro da estratégia americana no Afeganistão em "alguns dias". O país mantêm 68 mil militares no país. Se somado as tropas sob o comando da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), o número ultrapassa 100 mil.
Para o professor de História da UnB (Universidade de Brasília) Anderson Batista, a melhor saída para os Estados Unidos seria retirar as tropas do Afeganistão. O especialista defende a assinatura de pactos de cooperação entre Obama e o presidente afegão Hamid Karzai.
"O ônus desses anos de ocupação é cobrado de um presidente que não participou da autorização da invasão do Afeganistão nem da deposição do grupo Taleban do poder. A história nos ensina que tropas de ocupação só geram insucessos em ações militares e diplomáticas", completa Batista.
O porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs não confirmou nenhuma data para o anúncio das futuras ações do governo americano, mas agências e jornais americanos afirmam que será feito na próxima terça-feira (1º).
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Re: Notícias de Afeganistão
Se poderem vejam o romance "Fúria divina", é que apesar de ser uma obra de ficção tem descrito as razões do fundamentalismo Islâmico com inúmeras citações do Alcorão. É uma obra interessante com muitas informações factuais.gaitero escreveu:
Encontrei uma biografia do dito...
''nasceu em Fev/65, em Moçâmedes, Angola. Licenciou-se em engenharia electrotécnica na África do Sul. Criado como católico, em 1989 converteu-se ao Islão e adoptou o nome de Abdullah Yusuf (“José, servo de Deus”). Numa peregrinação a Meca, é convidado a juntar-se ao combate aos soviéticos no Afeganistão aonde viria a receber treino militar. Em 1991, pela mão da alQaida, regressa à Europa com a missão de assassinar o rei afegão, Zahir Shah, o que tentou a 14 de Novembro . Condenado a 10 anos de cadeia, é solto por bom comportamento, em Dez/99. Embora entretanto tenha estado em Portugal, aonde era (é?) proprietário de 2 prédios, e fazia negócios na área dos transportes/construção civil, para o sogro, um etíope, em Out/09, rodeado de notoriedade, dada por vários media, regressa para participar na cerimónia de apresentação do romance de José Rodrigues dos Santos, Fúria Divina.''
Re: Notícias de Afeganistão
25/11/2009 - 15h59
Casa Branca diz que EUA não ficarão outros 9 anos no Afeganistão
Washington, 25 nov (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciará na terça-feira, em discurso à nação na Academia Militar de West Point (Nova York), sua estratégia para o Afeganistão, país onde as tropas não permanecerão por mais nove anos, segundo a Casa Branca.
O porta-voz presidencial, Robert Gibbs, disse hoje a jornalistas que os Estados Unidos não planejam estar no país asiático por mais "oito ou nove anos".
O discurso televisionado de Obama acontecerá às 20h local (23h de Brasília) de terça-feira.
No mesmo dia, o presidente informará seus aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e outros parceiros-chave sobre o conteúdo de sua nova estratégia, antes de dirigir-se à nação no discurso televisado.
Até o momento, não foi divulgada nenhuma informação concreta sobre a estratégia que Obama anunciará na terça-feira e Gibbs se limitou a dizer que os EUA não ficarão "outros nove anos" no Afeganistão, o que sugere que incluirá em seu plano uma estratégia de saída.
O líder concluiu na segunda-feira passada a última e nona rodada de consultas com seus assessores, iniciadas há três meses.
"Durante o processo, o presidente pressionou e impulsionou não somente o tema de como vamos enviar um certo número de soldados, mas também qual será a estratégia, como aplicá-la e como tirar-los dali", disse Gibbs.
"Estamos no nono ano de nossos esforços no Afeganistão. Não vamos ficar ali outros oito ou nove anos. É por isso que demos muita atenção nestas reuniões ao treinamento das forças nacionais de segurança do Afeganistão", afirmou.
Obama disse na terça-feira passada que fez uma revisão "extraordinariamente útil" da política para o Afeganistão e que, após oito anos de guerra no país, tem a "intenção de acabar" com ela.
O jornal "Washington Post" informou hoje que o discurso de Obama à nação durará 40 minutos, duas vezes mais que o tempo utilizado pelo ex-presidente George W. Bush, para explicar o reforço às tropas no Iraque há quase três anos.
O diário afirma, além disso, que Obama deve fazer um pedido aos aliados da Otan no qual ressaltará sua obrigação como parceiros internacionais no processo.
De acordo com o "Washington Post", o plano definitivo seria o defendido pelo secretário de Defesa, Robert Gates, e que contemplaria o desdobramento de entre 30 mil e 35 mil soldados adicionais e o pedido da Otan para que contribuam com outros 10 mil para as tropas no Afeganistão.
Isso elevaria o número de novos soldados para entre 40 mil e 45 mil, quantidade similar à solicitada pelo general Stanley McChrystal, responsável pelas tropas americanas e da Otan no Afeganistão. Atualmente há 68 mil militares americanos no país.
Depois que Obama fizer seu anúncio, o Congresso americano realizará uma série de audiências para avaliar a estratégia.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2 ... 49631.jhtm
Casa Branca diz que EUA não ficarão outros 9 anos no Afeganistão
Washington, 25 nov (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciará na terça-feira, em discurso à nação na Academia Militar de West Point (Nova York), sua estratégia para o Afeganistão, país onde as tropas não permanecerão por mais nove anos, segundo a Casa Branca.
O porta-voz presidencial, Robert Gibbs, disse hoje a jornalistas que os Estados Unidos não planejam estar no país asiático por mais "oito ou nove anos".
O discurso televisionado de Obama acontecerá às 20h local (23h de Brasília) de terça-feira.
No mesmo dia, o presidente informará seus aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e outros parceiros-chave sobre o conteúdo de sua nova estratégia, antes de dirigir-se à nação no discurso televisado.
Até o momento, não foi divulgada nenhuma informação concreta sobre a estratégia que Obama anunciará na terça-feira e Gibbs se limitou a dizer que os EUA não ficarão "outros nove anos" no Afeganistão, o que sugere que incluirá em seu plano uma estratégia de saída.
O líder concluiu na segunda-feira passada a última e nona rodada de consultas com seus assessores, iniciadas há três meses.
"Durante o processo, o presidente pressionou e impulsionou não somente o tema de como vamos enviar um certo número de soldados, mas também qual será a estratégia, como aplicá-la e como tirar-los dali", disse Gibbs.
"Estamos no nono ano de nossos esforços no Afeganistão. Não vamos ficar ali outros oito ou nove anos. É por isso que demos muita atenção nestas reuniões ao treinamento das forças nacionais de segurança do Afeganistão", afirmou.
Obama disse na terça-feira passada que fez uma revisão "extraordinariamente útil" da política para o Afeganistão e que, após oito anos de guerra no país, tem a "intenção de acabar" com ela.
O jornal "Washington Post" informou hoje que o discurso de Obama à nação durará 40 minutos, duas vezes mais que o tempo utilizado pelo ex-presidente George W. Bush, para explicar o reforço às tropas no Iraque há quase três anos.
O diário afirma, além disso, que Obama deve fazer um pedido aos aliados da Otan no qual ressaltará sua obrigação como parceiros internacionais no processo.
De acordo com o "Washington Post", o plano definitivo seria o defendido pelo secretário de Defesa, Robert Gates, e que contemplaria o desdobramento de entre 30 mil e 35 mil soldados adicionais e o pedido da Otan para que contribuam com outros 10 mil para as tropas no Afeganistão.
Isso elevaria o número de novos soldados para entre 40 mil e 45 mil, quantidade similar à solicitada pelo general Stanley McChrystal, responsável pelas tropas americanas e da Otan no Afeganistão. Atualmente há 68 mil militares americanos no país.
Depois que Obama fizer seu anúncio, o Congresso americano realizará uma série de audiências para avaliar a estratégia.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2 ... 49631.jhtm