Nova viatura militar 'made in Brazil'
Moderadores: J.Ricardo, Conselho de Moderação
- Slip Junior
- Sênior
- Mensagens: 3291
- Registrado em: Seg Fev 17, 2003 6:00 pm
- Agradeceram: 1 vez
Nova viatura militar 'made in Brazil'
FIESC apresenta veículo-conceito M8
Florianópolis, 30.6.2004 – O M8, veículo-conceito com tração em oito rodas, foi apresentado nesta quinta-feira, dia 30, na Federação das Indústrias de Santa Catarina. Este é o segundo veículo criado pelo Programa Automotivo Catarinense, desenvolvido pela FIESC com objetivo de alavancar o uso de sistemas e autopeças fabricados por indústrias do Estado. O primeiro veículo concebido pelo Programa, um jipe com tração nas 4 rodas apresentado no final do ano passado, já está em fase de ajustes e homologação e chega ao mercado em 2006.
O M8 é um caminhão com tração nas oito rodas, ideal para uso em situações extremas. Sua suspensão independente com duplo feixe de molas invertidos garante que transponha terrenos de dificuldade severa. O veículo-conceito apresentado nesta quinta-feira foi construído para alinhar-se ao uso militar, mas seu chassi multiuso permite que seja adaptado a outros nichos de mercado com considerável especificidade, como por exemplo o uso em trabalhos de defesa civil e bombeiros, na patrulha de fronteiras secas, no combate ao narcotráfico, na patrulha ambiental e como ambulâncias para resgates em áreas de difícil acesso, como em acidentes com aviões.
Na versão militar, permite vários tipos de operações, com transporte de até 16 homens. Dispõe de dois lança-foguetes retráteis, capazes de buscar alvos terrestres e aéreos. Conta ainda com um sistema revolucionário de garras hidráulicas rastejadoras, que podem ser acionadas para ajudar na locomoção em terrenos com condições extremamente adversas, caso as oito rodas percam aderência. O sistema baixa dois patins com unhas de aço, capazes de utilizar apoios no solo para impulsionar o veículo, algo muito parecido com o movimento de um soldado rastejando.
O M8 possui ainda um computador de bordo que permite o comando eletrônico de praticamente todas as suas funções, do armamento ao acionamento dos guinchos. Em uma de suas versões futuras, permitirá o acionamento de seus sistemas por controle remoto, possibilitando que o veículo seja teleguiado por um operador que o observe de longe. De um helicóptero, por exemplo.
Graças a sua tecnologia embarcada, o M8 ganha também excepcional potencial no uso anti-terror, como por exemplo no resgate de reféns ou acesso a áreas com risco químico ou de explosivos sem risco à tripulação.
O veículo levou um ano e meio para ser construído e, assim como o jipe A4, está sendo conduzido também por um outro grupo de empresários catarinenses, que pretende constituir uma empresa para a fabricação. O M8 será produzido em Santa Catarina, sob demanda, privilegiando, sempre que possível, a tecnologia e produtos de empresas do Estado. Entre as indústrias que forneceram componentes para o protótipo estão a Metalúrgica Fey, de Indaial (fixadores automotivos), a SC Tec Automação e Projetos Especiais, de Joinville (softwares embarcados), a Previncêndio Equipamentos, de Florianópolis (extintores), a Guidale, de Lages (pneus), Roberge, de Siderópolis (rodas), Estofacenter, de Florianópolis (lonas e revestimentos), Elf Automação, de Florianópolis (cilindros pneumáticos) e Arte Máxima, de Florianópolis (sinalização de cabine).
O projeto M8 foi apresentado em Brasília pelo presidente da FIESC, José Fernando Xavier Faraco, ao vice-presidente da República e ministro da Defesa, José Alencar, e também está sendo apreciado pelo Alto Comando do Exército Brasileiro. “Apesar de sua inúmera possibilidade de usos, resolvemos primeiro concebê-lo com características militares, em razão de sua extrema aderência ao uso pelo Exército”, explica Faraco.
O desenvolvimento do M8, além de ajudar a dar visibilidade à indústria automotiva catarinense, chega para ser um componente a mais na retomada da indústria de defesa nacional. Para Faraco, um país com pretensões de ser líder regional e pleitear um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU tem que produzir seus próprios meios de defesa.
Fonte: http://www.fiescnet.com.br/
Foto em alta resolução: http://app.fiescnet.com.br/aplic/releas ... _M8_07.jpg
Bom, primeiramente, gostaria de dar os parabéns aos empresários que tocaram esse projeto pela iniciativa, mas.... O bichinho é feio de doer! Parece aqueles blindados de meia-esteiras da Segunda Guerra Mundial mas com 8 rodas! Além disso, eu não sei da onde tiraram a idéia de enfiar lançadores de foguetes embaixo das portas! Pra quê?! E o pior é dizer que poderiam buscar alvos aéreos! ehehehe.. cada coisa!
Mas é isso ai! Mostrando o lado mais criativo do povo brasileiro e uma forte inspiração nos caminhões russos e aparatos de filmes de James Bond, esse foi mais um forte candidato a se juntar ao clube dos projetos militares da industria brasileira que nunca foram fabricados em série!
Abraços
Florianópolis, 30.6.2004 – O M8, veículo-conceito com tração em oito rodas, foi apresentado nesta quinta-feira, dia 30, na Federação das Indústrias de Santa Catarina. Este é o segundo veículo criado pelo Programa Automotivo Catarinense, desenvolvido pela FIESC com objetivo de alavancar o uso de sistemas e autopeças fabricados por indústrias do Estado. O primeiro veículo concebido pelo Programa, um jipe com tração nas 4 rodas apresentado no final do ano passado, já está em fase de ajustes e homologação e chega ao mercado em 2006.
O M8 é um caminhão com tração nas oito rodas, ideal para uso em situações extremas. Sua suspensão independente com duplo feixe de molas invertidos garante que transponha terrenos de dificuldade severa. O veículo-conceito apresentado nesta quinta-feira foi construído para alinhar-se ao uso militar, mas seu chassi multiuso permite que seja adaptado a outros nichos de mercado com considerável especificidade, como por exemplo o uso em trabalhos de defesa civil e bombeiros, na patrulha de fronteiras secas, no combate ao narcotráfico, na patrulha ambiental e como ambulâncias para resgates em áreas de difícil acesso, como em acidentes com aviões.
Na versão militar, permite vários tipos de operações, com transporte de até 16 homens. Dispõe de dois lança-foguetes retráteis, capazes de buscar alvos terrestres e aéreos. Conta ainda com um sistema revolucionário de garras hidráulicas rastejadoras, que podem ser acionadas para ajudar na locomoção em terrenos com condições extremamente adversas, caso as oito rodas percam aderência. O sistema baixa dois patins com unhas de aço, capazes de utilizar apoios no solo para impulsionar o veículo, algo muito parecido com o movimento de um soldado rastejando.
O M8 possui ainda um computador de bordo que permite o comando eletrônico de praticamente todas as suas funções, do armamento ao acionamento dos guinchos. Em uma de suas versões futuras, permitirá o acionamento de seus sistemas por controle remoto, possibilitando que o veículo seja teleguiado por um operador que o observe de longe. De um helicóptero, por exemplo.
Graças a sua tecnologia embarcada, o M8 ganha também excepcional potencial no uso anti-terror, como por exemplo no resgate de reféns ou acesso a áreas com risco químico ou de explosivos sem risco à tripulação.
O veículo levou um ano e meio para ser construído e, assim como o jipe A4, está sendo conduzido também por um outro grupo de empresários catarinenses, que pretende constituir uma empresa para a fabricação. O M8 será produzido em Santa Catarina, sob demanda, privilegiando, sempre que possível, a tecnologia e produtos de empresas do Estado. Entre as indústrias que forneceram componentes para o protótipo estão a Metalúrgica Fey, de Indaial (fixadores automotivos), a SC Tec Automação e Projetos Especiais, de Joinville (softwares embarcados), a Previncêndio Equipamentos, de Florianópolis (extintores), a Guidale, de Lages (pneus), Roberge, de Siderópolis (rodas), Estofacenter, de Florianópolis (lonas e revestimentos), Elf Automação, de Florianópolis (cilindros pneumáticos) e Arte Máxima, de Florianópolis (sinalização de cabine).
O projeto M8 foi apresentado em Brasília pelo presidente da FIESC, José Fernando Xavier Faraco, ao vice-presidente da República e ministro da Defesa, José Alencar, e também está sendo apreciado pelo Alto Comando do Exército Brasileiro. “Apesar de sua inúmera possibilidade de usos, resolvemos primeiro concebê-lo com características militares, em razão de sua extrema aderência ao uso pelo Exército”, explica Faraco.
O desenvolvimento do M8, além de ajudar a dar visibilidade à indústria automotiva catarinense, chega para ser um componente a mais na retomada da indústria de defesa nacional. Para Faraco, um país com pretensões de ser líder regional e pleitear um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU tem que produzir seus próprios meios de defesa.
Fonte: http://www.fiescnet.com.br/
Foto em alta resolução: http://app.fiescnet.com.br/aplic/releas ... _M8_07.jpg
Bom, primeiramente, gostaria de dar os parabéns aos empresários que tocaram esse projeto pela iniciativa, mas.... O bichinho é feio de doer! Parece aqueles blindados de meia-esteiras da Segunda Guerra Mundial mas com 8 rodas! Além disso, eu não sei da onde tiraram a idéia de enfiar lançadores de foguetes embaixo das portas! Pra quê?! E o pior é dizer que poderiam buscar alvos aéreos! ehehehe.. cada coisa!
Mas é isso ai! Mostrando o lado mais criativo do povo brasileiro e uma forte inspiração nos caminhões russos e aparatos de filmes de James Bond, esse foi mais um forte candidato a se juntar ao clube dos projetos militares da industria brasileira que nunca foram fabricados em série!
Abraços
- Einsamkeit
- Sênior
- Mensagens: 9042
- Registrado em: Seg Mai 02, 2005 10:02 pm
- Localização: Eu sou do Sul, é so olhar pra ver que eu sou do Sul, A minha terra tem um cel azul, é so olhar e ver
Fascinante, sinto me orgulhoso pelo meu maravilhoso estado, os dois eixos da frente viram, pra quem nao tem grana pra unimog este da para o gasto e sobre, Uma pergunta off-topic para os amigos portuguese, quando sai um unimog de passeio ai?
Somos memórias de lobos que rasgam a pele
Lobos que foram homens e o tornarão a ser
ou talvez memórias de homens.
que insistem em não rasgar a pele
Homens que procuram ser lobos
mas que jamais o tornarão a ser...
Moonspell - Full Moon Madness
Lobos que foram homens e o tornarão a ser
ou talvez memórias de homens.
que insistem em não rasgar a pele
Homens que procuram ser lobos
mas que jamais o tornarão a ser...
Moonspell - Full Moon Madness
-
- Sênior
- Mensagens: 789
- Registrado em: Dom Jun 26, 2005 7:26 am
- Localização: Brasília - DF
- Agradeceu: 88 vezes
- Agradeceram: 4 vezes
- Guerra
- Sênior
- Mensagens: 14202
- Registrado em: Dom Abr 27, 2003 10:47 pm
- Agradeceu: 53 vezes
- Agradeceram: 135 vezes
Ricardo Rosa escreveu:Bom dia, se os testes do Exército (que são bastante rigorosos) aprovarem este caminhão, ele se aplicaria muito bem aos trens das unidades mecanizadas. Me parece um veículo bastante resistente.
Ele tem capacidade de transportar um grupo de combate, a unica operação de grande vulto que um grupo vai operar separado seria numa marcha para o combate. Essa VTR seria ideal para a transportar o GC ponta, mas adquirir uma VTR só para isso eu acho meio pesado.
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
-
- Sênior
- Mensagens: 789
- Registrado em: Dom Jun 26, 2005 7:26 am
- Localização: Brasília - DF
- Agradeceu: 88 vezes
- Agradeceram: 4 vezes
- Guerra
- Sênior
- Mensagens: 14202
- Registrado em: Dom Abr 27, 2003 10:47 pm
- Agradeceu: 53 vezes
- Agradeceram: 135 vezes
Ricardo Rosa escreveu:Caros sargentos Guerra e Alex, convenhamos, pelo menos me parece ser um veículo especificamente militar e não uma viatura militarizada. Por falar nisso, na Força, alguém ouviu falar no boato da volta da produção, pela Agrale, do caminhão pesado Uai-50.
Rapaz, esse UAI-50, se for o que eu estou pensando, eu ouvi falar nele quando era criança, depois disso ninguem mais falou a respeito. Onde ouviu falar isso?
Voce tem razao quanto a VTR, por ser uma VTR conceito, mas eu posso estar errado, mas acho que o Urutu, ou outra VTR com uma blindagem mais leve, cumpre a mesma finalidade dessa VTR.
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
O M8 possui ainda um computador de bordo que permite o comando eletrônico de praticamente todas as suas funções, do armamento ao acionamento dos guinchos. Em uma de suas versões futuras, permitirá o acionamento de seus sistemas por controle remoto, possibilitando que o veículo seja teleguiado por um operador que o observe de longe. De um helicóptero, por exemplo.
parece que ele tem uma otima tecnologia embarcada.
e' preciso ainda ver quanto ira custar cada unidade, pq dependendo do $$ e' melhor utiliza-lo mesmo que seja para o dia-a-dia do que as versoes militarizadas que hj nos usamos, agora se o preco for muito caro (coisa que eu nao acredito) ai ele estaria restrito a apenas algumas poucas unidades(como ja esplicado pelo sgt. Alex)
-
- Sênior
- Mensagens: 789
- Registrado em: Dom Jun 26, 2005 7:26 am
- Localização: Brasília - DF
- Agradeceu: 88 vezes
- Agradeceram: 4 vezes
-
- Sênior
- Mensagens: 789
- Registrado em: Dom Jun 26, 2005 7:26 am
- Localização: Brasília - DF
- Agradeceu: 88 vezes
- Agradeceram: 4 vezes
SGT GUERRA escreveu:Ricardo Rosa escreveu:Caros sargentos Guerra e Alex, convenhamos, pelo menos me parece ser um veículo especificamente militar e não uma viatura militarizada. Por falar nisso, na Força, alguém ouviu falar no boato da volta da produção, pela Agrale, do caminhão pesado Uai-50.
Rapaz, esse UAI-50, se for o que eu estou pensando, eu ouvi falar nele quando era criança, depois disso ninguem mais falou a respeito. Onde ouviu falar isso?
Voce tem razao quanto a VTR, por ser uma VTR conceito, mas eu posso estar errado, mas acho que o Urutu, ou outra VTR com uma blindagem mais leve, cumpre a mesma finalidade dessa VTR.
Você tocou no ponto Guerra, blindagem, parece que os nossos rapazes no Haiti, estão pagando um pato pela ausência de alguma proteção nas suas viaturas (exceção dos Urutus).
Editado pela última vez por Ricardo Rosa em Sex Jul 01, 2005 12:36 pm, em um total de 1 vez.
- Pablo Maica
- Sênior
- Mensagens: 9010
- Registrado em: Seg Dez 01, 2003 4:55 pm
- Localização: Santa Maria Rio Grande Do Sul
- Agradeceu: 322 vezes
- Agradeceram: 563 vezes
-
- Júnior
- Mensagens: 119
- Registrado em: Ter Set 07, 2004 2:39 pm
- Localização: Caxias do Sul - RS
Ricardo Rosa escreveu:Caros sargentos Guerra e Alex, convenhamos, pelo menos me parece ser um veículo especificamente militar e não uma viatura militarizada. Por falar nisso, na Força, alguém ouviu falar no boato da volta da produção, pela Agrale, do caminhão pesado Uai-50.
Não sou mecânico, mas conversando com o pessoal da manutenção do Grupo (já recebemos 5 unidades vindas do 4º GAAAe), eles me informaram que acham a viatura uma grando B......, pois não está sendo fácil adquirir peças para a reposição.
-
- Sênior
- Mensagens: 789
- Registrado em: Dom Jun 26, 2005 7:26 am
- Localização: Brasília - DF
- Agradeceu: 88 vezes
- Agradeceram: 4 vezes
sgt alex escreveu:Ricardo Rosa escreveu:Caros sargentos Guerra e Alex, convenhamos, pelo menos me parece ser um veículo especificamente militar e não uma viatura militarizada. Por falar nisso, na Força, alguém ouviu falar no boato da volta da produção, pela Agrale, do caminhão pesado Uai-50.
Não sou mecânico, mas conversando com o pessoal da manutenção do Grupo (já recebemos 5 unidades vindas do 4º GAAAe), eles me informaram que acham a viatura uma grando B......, pois não está sendo fácil adquirir peças para a reposição.
Sgt Alex, talvez com a volta da produção do modelo e a reabertura das fontes de obtenção e fornecimento de peças, a logística e a disponibilidade do modelo, na força, melhore.