Exato , Wagner .wagnerm25 escreveu:Essa história de convocação para guerra lembra obviamente Guerra das Malvinas, que todo mundo aqui sabe porque aconteceu.
Problemas internos, arranje um inimigo externo.
VENEZUELA
Moderador: Conselho de Moderação
- Dieneces
- Sênior
- Mensagens: 6524
- Registrado em: Seg Abr 09, 2007 1:50 pm
- Localização: São Gabriel , RS
- Agradeceu: 9 vezes
- Agradeceram: 10 vezes
Re: CHAVEZ: de novo.
Brotei no Ventre da Pampa,que é Pátria na minha Terra/Sou resumo de uma Guerra,que ainda tem importância/Sou Raiz,sou Sangue,sou Verso/Sou maior que a História Grega/Eu sou Gaúcho e me chega,p'ra ser Feliz no Universo.
-
- Sênior
- Mensagens: 5309
- Registrado em: Ter Ago 01, 2006 12:36 pm
- Localização: Barra Velha, SC.
- Agradeceu: 212 vezes
- Agradeceram: 610 vezes
Re: CHAVEZ: de novo.
Chávez pede que povo se prepare 'para a guerra'
CARACAS. O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, afirmou ontem que os líderes militares e a população civil devem estar preparados para um possível enfrentamento armado com a Colômbia e disse que os soldados devem ficar atentos se os Estados Unidos estão tentando provocar uma guerra entre os dois vizinhos.
- A melhor forma de se evitar a guerra é se preparar para ela - disse Chávez durante seu programa semanal de rádio e televisão, "Alô Presidente".
Segundo Chávez, o presidente dos EUA, Barack Obama, está influenciando o governo colombiano. Ele advertiu Obama para que evite utilizar seus aliados em Bogotá para criar uma ofensiva militar contra a Venezuela:
- Não cometa este erro.
Enfrentando uma crise econômica, de abastecimento energético e de segurança em seu país, Chávez está preocupado com o acordo firmado no final de outubro entre Bogotá e Washington que dá às Forças Armadas americanas acesso a sete bases colombianas.
A crise diplomática entre Colômbia e Venezuela se aprofundou nas duas últimas semanas, quando dois militares venezuelanos foram assassinados no Estado fronteiriço de Táchira por supostos paramilitares. Depois do incidente, a Venezuela enviou 15 mil soldados para reforçar a guarda nas fronteiras com a Colômbia e o Brasil. O governo colombiano reagiu às declarações de Chávez, afirmando que recorrerá às Nações Unidas e à Organização dos Estados Americanos (OEA).(O Globo)
CARACAS. O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, afirmou ontem que os líderes militares e a população civil devem estar preparados para um possível enfrentamento armado com a Colômbia e disse que os soldados devem ficar atentos se os Estados Unidos estão tentando provocar uma guerra entre os dois vizinhos.
- A melhor forma de se evitar a guerra é se preparar para ela - disse Chávez durante seu programa semanal de rádio e televisão, "Alô Presidente".
Segundo Chávez, o presidente dos EUA, Barack Obama, está influenciando o governo colombiano. Ele advertiu Obama para que evite utilizar seus aliados em Bogotá para criar uma ofensiva militar contra a Venezuela:
- Não cometa este erro.
Enfrentando uma crise econômica, de abastecimento energético e de segurança em seu país, Chávez está preocupado com o acordo firmado no final de outubro entre Bogotá e Washington que dá às Forças Armadas americanas acesso a sete bases colombianas.
A crise diplomática entre Colômbia e Venezuela se aprofundou nas duas últimas semanas, quando dois militares venezuelanos foram assassinados no Estado fronteiriço de Táchira por supostos paramilitares. Depois do incidente, a Venezuela enviou 15 mil soldados para reforçar a guarda nas fronteiras com a Colômbia e o Brasil. O governo colombiano reagiu às declarações de Chávez, afirmando que recorrerá às Nações Unidas e à Organização dos Estados Americanos (OEA).(O Globo)
"A disciplina militar prestante não se aprende senhor, sonhando e na fantasia, mas labutando e pelejando." (CAMÕES)
Jauro.
Jauro.
- guilhermecn
- Sênior
- Mensagens: 853
- Registrado em: Seg Ago 03, 2009 6:03 pm
- Localização: São Paulo, Brasil
- Agradeceu: 61 vezes
- Agradeceram: 4 vezes
Re: CHAVEZ: de novo.
O Chavez está brincando com fogo
A invasão da Colômbia será um pretexto para o "Uncle Sam" contra atacar o Chavez
Além do que, o posicionamento de tropas na fronteira do Brasil é um pouco preoculpante
Supondo o ataque do huginho à Colômbia, em que posição que o Brasil ficaria?A favor da Colômbia ou neutro?( não estou considerando o posicionamento a favor da venezuela, pois considero que o governo não seria tão burro)
A invasão da Colômbia será um pretexto para o "Uncle Sam" contra atacar o Chavez
Além do que, o posicionamento de tropas na fronteira do Brasil é um pouco preoculpante
Supondo o ataque do huginho à Colômbia, em que posição que o Brasil ficaria?A favor da Colômbia ou neutro?( não estou considerando o posicionamento a favor da venezuela, pois considero que o governo não seria tão burro)
"You have enemies? Good. That means you've stood up for something, sometime in your life."
Winston Churchill
Winston Churchill
-
- Intermediário
- Mensagens: 344
- Registrado em: Qua Mar 08, 2006 4:07 pm
- Agradeceram: 1 vez
Re: CHAVEZ: de novo.
Se o Chavez começar uma guerra o governo não teria alternativa senão condenar a guerra. O problema é a amenizada que os camaradas de cá e a própria mídia faria, afinal Jesus Cristo é brasileiro.
-
- Intermediário
- Mensagens: 344
- Registrado em: Qua Mar 08, 2006 4:07 pm
- Agradeceram: 1 vez
Re: CHAVEZ: de novo.
Como dizem por aí, esse fascínora quer seu copo de sangue. Não desejo que consiga, mas parte do povo que apoiou e apoia esse cretino pode sofrer as consequências de botar um deliquente no poder e, nessa parte, não fico muito triste. Triste para quem sempre soube das intenções do Coronel.
Talvez uma surra e uma facada no ego venezuelano tirem o babaca do poder e, quem sabe, a Venezuela volte ao progresso no país, até no campo das idéias. A história é feita de acontecimentos, e parece que desejam acontecimentos cruéis.
Talvez uma surra e uma facada no ego venezuelano tirem o babaca do poder e, quem sabe, a Venezuela volte ao progresso no país, até no campo das idéias. A história é feita de acontecimentos, e parece que desejam acontecimentos cruéis.
- rodrigo
- Sênior
- Mensagens: 12891
- Registrado em: Dom Ago 22, 2004 8:16 pm
- Agradeceu: 221 vezes
- Agradeceram: 424 vezes
Re: CHAVEZ: de novo.
Acho que a Dilma vai ter que visitar o cabo eleitoral em uma cadeia. Será em Bogotá ou Miami?
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
-
- Sênior
- Mensagens: 8577
- Registrado em: Seg Ago 18, 2008 1:23 am
- Agradeceu: 7 vezes
- Agradeceram: 28 vezes
Re: CHAVEZ: de novo.
Chávez não irá fazer nada, pura blefe, como sempre. Mesmo q o apeacem do poder o q seria a volta da Venezuela ao "normal"? Se tornar novamente vassala dos EUA? Com uma petro-oligarquia americanófila no poder? Q durante décadas usurpou os recursos petrolíferos venezuelanos em proveito próprio? Chávez é um idiota falastrão com muitas idéias megalomanícas, no entanto não foi por acaso q chegou ao poder. Sua oposição é tão podre quanto, não passam de oligarcas corruptos q em décadas no poder não fizeram NADA em prol da igualdade social na Venezuela... Isso MUITA GENTE ESQUECE... Enfim, os venezuelanos se encontrarão em qualquer um dos casos em uma SINOTOFO: Situação Normal Totalmente FO&*%#DA... Trocar 6 por meia dúzia não é solução para os problemas históricos venezuelanos...
- Dieneces
- Sênior
- Mensagens: 6524
- Registrado em: Seg Abr 09, 2007 1:50 pm
- Localização: São Gabriel , RS
- Agradeceu: 9 vezes
- Agradeceram: 10 vezes
Re: CHAVEZ: de novo.
Análise pertinente , homem-trovão . Porém , e há sempre um porém , quem não está fazendo a leitura correta é o próprio chávez . Se ele faz a revolução bolivariana dele de forma tranquila , sem peitar ninguém e atendendo aos verdadeiros anseios do povo , sem esculhambar o sistema produtivo venezuelano , sem exportar de forma beligerante sua truculência américa latina afora , se ele aproveitasse o magnífico ingresso de divisas do petróleo para tornar a economia venezuelana auto-sustentável e criar anteparos de proteção social aos mais desfavorecidos , enfim , SEs e mais SEs , talvez aí ele fosse um líder respeitável e não esse cruzamento triplo de Fidel Castro , Nero e Mussolini . O HOMEM É UM LOUCO e não o esperto que dizem . Quanto à oposição , bem ela realmente é falha e inexperiente como oposição e quando foi situação padeceu dos males das sociedades que são brindadas pela abundância do petróleo . Não sabem geri-lo com sabedoria e eficiência . Além disso , afastaram-se do debate político-partidário ao boicotarem as eleições representativas . Novas eleições estão por vir , o Chávez está em baixa em seu apoio interno e está na hora dos homens e mulheres de bem da Venezuela cumprirem o seu dever de arrancar essa nódoa chavista do Continente . Inicialmente inviabilizando via parlamento seu despotismo e , a seguir , ejetando-o do poder .
Brotei no Ventre da Pampa,que é Pátria na minha Terra/Sou resumo de uma Guerra,que ainda tem importância/Sou Raiz,sou Sangue,sou Verso/Sou maior que a História Grega/Eu sou Gaúcho e me chega,p'ra ser Feliz no Universo.
- Pablo Maica
- Sênior
- Mensagens: 8987
- Registrado em: Seg Dez 01, 2003 4:55 pm
- Localização: Santa Maria Rio Grande Do Sul
- Agradeceu: 307 vezes
- Agradeceram: 547 vezes
Re: CHAVEZ: de novo.
Como eu aprendi e comprovei durante a minha vida que de maluco não se duvida, ainda mais após ter visto aquela topeira da georgia achar que podia com os russos, naum diuvido do chavez, apesar de tbm achar muito dificil este conflito eclodir!
Mas o pior é que se acontecer quem arruma sarna pra se coçar durante um bom tempo somos nós!
Um abraço e t+
Mas o pior é que se acontecer quem arruma sarna pra se coçar durante um bom tempo somos nós!
Um abraço e t+
-
- Sênior
- Mensagens: 8577
- Registrado em: Seg Ago 18, 2008 1:23 am
- Agradeceu: 7 vezes
- Agradeceram: 28 vezes
Re: CHAVEZ: de novo.
Concordo integralmente com seu complemento. No entanto, o principal da "questão venezuelana" é q não há, uma "terceira via"... A Venezuela tornou-se um país extremamente polarizado politicamente, de um lado Chávez e seu pseudo-socialismo com tendências megalomaníacas (o pior de tudo realmente é sua péssima mania de se meter em assuntos alheios) e do outra a velha petro-oligarquia americanófila apeada do poder. Como eu disse, se Chávez de alguma forma perdesse o poder, inclusive por via democrática, qual a opção a ele? Sinceramente não sei o q é pior, como disse, é 6 por meia-dúzia...Dieneces escreveu:Análise pertinente , homem-trovão . Porém , e há sempre um porém , quem não está fazendo a leitura correta é o próprio chávez . Se ele faz a revolução bolivariana dele de forma tranquila , sem peitar ninguém e atendendo aos verdadeiros anseios do povo , sem esculhambar o sistema produtivo venezuelano , sem exportar de forma beligerante sua truculência américa latina afora , se ele aproveitasse o magnífico ingresso de divisas do petróleo para tornar a economia venezuelana auto-sustentável e criar anteparos de proteção social aos mais desfavorecidos , enfim , SEs e mais SEs , talvez aí ele fosse um líder respeitável e não esse cruzamento triplo de Fidel Castro , Nero e Mussolini . O HOMEM É UM LOUCO e não o esperto que dizem . Quanto à oposição , bem ela realmente é falha e inexperiente como oposição e quando foi situação padeceu dos males das sociedades que são brindadas pela abundância do petróleo . Não sabem geri-lo com sabedoria e eficiência . Além disso , afastaram-se do debate político-partidário ao boicotarem as eleições representativas . Novas eleições estão por vir , o Chávez está em baixa em seu apoio interno e está na hora dos homens e mulheres de bem da Venezuela cumprirem o seu dever de arrancar essa nódoa chavista do Continente . Inicialmente inviabilizando via parlamento seu despotismo e , a seguir , ejetando-o do poder .
- wagnerm25
- Sênior
- Mensagens: 3590
- Registrado em: Qui Jan 15, 2009 2:43 pm
- Agradeceu: 83 vezes
- Agradeceram: 198 vezes
Re: CHAVEZ: de novo.
Olha, eu concordo em termos. Realmente, a opção a Chavez nesse momento tá difícil para o cidadão Venezuelano. Agora, para a paz e tranquilidade na região, para o cidadão Latino-Americano mais especificamente, qualquer alternativa é melhor que um desagregador notório como o Chavez.Enlil escreveu:Concordo integralmente com seu complemento. No entanto, o principal da "questão venezuelana" é q não há, uma "terceira via"... A Venezuela tornou-se um país extremamente polarizado politicamente, de um lado Chávez e seu pseudo-socialismo com tendências megalomaníacas (o pior de tudo realmente é sua péssima mania de se meter em assuntos alheios) e do outra a velha petro-oligarquia americanófila apeada do poder. Como eu disse, se Chávez de alguma forma perdesse o poder, inclusive por via democrática, qual a opção a ele? Sinceramente não sei o q é pior, como disse, é 6 por meia-dúzia...Dieneces escreveu:Análise pertinente , homem-trovão . Porém , e há sempre um porém , quem não está fazendo a leitura correta é o próprio chávez . Se ele faz a revolução bolivariana dele de forma tranquila , sem peitar ninguém e atendendo aos verdadeiros anseios do povo , sem esculhambar o sistema produtivo venezuelano , sem exportar de forma beligerante sua truculência américa latina afora , se ele aproveitasse o magnífico ingresso de divisas do petróleo para tornar a economia venezuelana auto-sustentável e criar anteparos de proteção social aos mais desfavorecidos , enfim , SEs e mais SEs , talvez aí ele fosse um líder respeitável e não esse cruzamento triplo de Fidel Castro , Nero e Mussolini . O HOMEM É UM LOUCO e não o esperto que dizem . Quanto à oposição , bem ela realmente é falha e inexperiente como oposição e quando foi situação padeceu dos males das sociedades que são brindadas pela abundância do petróleo . Não sabem geri-lo com sabedoria e eficiência . Além disso , afastaram-se do debate político-partidário ao boicotarem as eleições representativas . Novas eleições estão por vir , o Chávez está em baixa em seu apoio interno e está na hora dos homens e mulheres de bem da Venezuela cumprirem o seu dever de arrancar essa nódoa chavista do Continente . Inicialmente inviabilizando via parlamento seu despotismo e , a seguir , ejetando-o do poder .
-
- Sênior
- Mensagens: 8577
- Registrado em: Seg Ago 18, 2008 1:23 am
- Agradeceu: 7 vezes
- Agradeceram: 28 vezes
Re: CHAVEZ: de novo.
Querendo-se ou não ele tem apoio popular significativo (no mínimo > 50%), pode-se chamar suas políticas internas do q for q seja, mesmo q por pura conveniência política, ele tem atendido algumas demandas sociais; de fato seus métodos tem causado sérios efeitos em vários setores produtivos, no entanto, para as pessoas pobres e ignorantes isso pouco interessa, sempre tiveram um Estado ausente... Essa é a questão drámatica do atual processo: mesmo q por absoluta conveniência política, os pobres dos "grotões" venezuelanos tornara-se visíveis, agora tem voz, mesmo q pela boca falastriante do Chávez. O país está de tal forma polarizado q vejo o risco de uma guerra civil se ele for apeado abruptamente do poder, como muitos desejam... (É bom não se esquecer da tentativa de golpe dos anos 90 quando não havia uma polarização nem perto da q existe agora). A coisa não é tão simples quanto parece, quem vai ocupar o seu vácuo de poder? A velha petro-oligarquia? Não se aceitaria isso facilmente. Enfim, acho complicadíssima a questão. Um golpe contra Chávez poderia ser o início de uma guerra civil generalizada na Venezuela... Seria muito vezes pior do q seu péssimo hábito de "falar"...
- rodrigo
- Sênior
- Mensagens: 12891
- Registrado em: Dom Ago 22, 2004 8:16 pm
- Agradeceu: 221 vezes
- Agradeceram: 424 vezes
Re: CHAVEZ: de novo.
Jobim descarta aumento da tensão por causa de Chávez
Venezuelano havia pedido na televisão que os militares de seu país estivessem prontos para a guerra
Tânia Monteiro, da Agência Estado
BRASÍLIA - nistro da Defesa, Nelson Jobim, disse nesta terça-feira, 10, não acreditar no aumento da tensão na América do Sul por causa das últimas declarações do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, a respeito do acordo da Colômbia com os EUA. "O Brasil vê tudo isso com moderação. Não creio que vá acontecer absolutamente coisa alguma", declarou o ministro. "Cremos que tudo isso possa ser resolvido com o diálogo e a posição do Brasil é sempre uma posição de moderação", completou o ministro após se reunir com o presidente de Israel, Shimon Peres.
Em seu programa de TV dominical, Chávez pediu aos líderes militares que estejam "prontos para a guerra" e preparem o povo para "defender a pátria" ante uma agressão. As declarações foram feitas em meio a uma elevada tensão com a vizinha Colômbia por causa de um acordo de cessão de bases colombianas aos EUA.
Jobim reconheceu, no entanto, que as declarações de Chávez podem atrapalhar a entrada da Venezuela no Mercosul. Para ele, "poderá haver uma reação por parte dos setores do Senado". "Eu creio que devemos aceitar e a Venezuela deve participar do Mercosul porque é sempre bom ter presente, estar presente, estar junto do que estar distante", disse. Jobim também negou que possa haver movimentação das tropas brasileiras por conta das declarações de Chávez.
O ministro informou que está indo ao Rio de Janeiro participar de uma reunião que trata da criação de estratégia em defesa da América do Sul. Questionado se o conselho de defesa da América do Sul poderia ser acionado para diminuir a tensão entre a Colômbia e a Venezuela, Jobim disse que este conselho ainda está em fase de formação.
Ele comentou, no entanto, que nesse encontro que terá no Rio, vai se encontrar com o ministro da Defesa do Equador para apressar a criação do conselho. Indagado se o Brasil vai procurar a Venezuela para conversar e tentar reduzir a tensão na região, Jobim respondeu: "Não creio que a tensão vai aumentar. A tensão faz parte da retórica do continente".
O ministro informou ainda que está sendo realizada uma operação no sul do país, denominada Cadeado, em parceria com a Polícia Federal e as polícias daqueles Estados. A operação, que está realizada na fronteira sul tem por objetivo o combate a narcotráfico e de armas. Ele disse que a operação é de rotina dentro das novas funções das Forças Armadas.
http://www.estadao.com.br/noticias/naci ... 4077,0.htm
Venezuelano havia pedido na televisão que os militares de seu país estivessem prontos para a guerra
Tânia Monteiro, da Agência Estado
BRASÍLIA - nistro da Defesa, Nelson Jobim, disse nesta terça-feira, 10, não acreditar no aumento da tensão na América do Sul por causa das últimas declarações do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, a respeito do acordo da Colômbia com os EUA. "O Brasil vê tudo isso com moderação. Não creio que vá acontecer absolutamente coisa alguma", declarou o ministro. "Cremos que tudo isso possa ser resolvido com o diálogo e a posição do Brasil é sempre uma posição de moderação", completou o ministro após se reunir com o presidente de Israel, Shimon Peres.
Em seu programa de TV dominical, Chávez pediu aos líderes militares que estejam "prontos para a guerra" e preparem o povo para "defender a pátria" ante uma agressão. As declarações foram feitas em meio a uma elevada tensão com a vizinha Colômbia por causa de um acordo de cessão de bases colombianas aos EUA.
Jobim reconheceu, no entanto, que as declarações de Chávez podem atrapalhar a entrada da Venezuela no Mercosul. Para ele, "poderá haver uma reação por parte dos setores do Senado". "Eu creio que devemos aceitar e a Venezuela deve participar do Mercosul porque é sempre bom ter presente, estar presente, estar junto do que estar distante", disse. Jobim também negou que possa haver movimentação das tropas brasileiras por conta das declarações de Chávez.
O ministro informou que está indo ao Rio de Janeiro participar de uma reunião que trata da criação de estratégia em defesa da América do Sul. Questionado se o conselho de defesa da América do Sul poderia ser acionado para diminuir a tensão entre a Colômbia e a Venezuela, Jobim disse que este conselho ainda está em fase de formação.
Ele comentou, no entanto, que nesse encontro que terá no Rio, vai se encontrar com o ministro da Defesa do Equador para apressar a criação do conselho. Indagado se o Brasil vai procurar a Venezuela para conversar e tentar reduzir a tensão na região, Jobim respondeu: "Não creio que a tensão vai aumentar. A tensão faz parte da retórica do continente".
O ministro informou ainda que está sendo realizada uma operação no sul do país, denominada Cadeado, em parceria com a Polícia Federal e as polícias daqueles Estados. A operação, que está realizada na fronteira sul tem por objetivo o combate a narcotráfico e de armas. Ele disse que a operação é de rotina dentro das novas funções das Forças Armadas.
http://www.estadao.com.br/noticias/naci ... 4077,0.htm
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
- suntsé
- Sênior
- Mensagens: 3167
- Registrado em: Sáb Mar 27, 2004 9:58 pm
- Agradeceu: 232 vezes
- Agradeceram: 154 vezes
Re: CHAVEZ: de novo.
Por causa dessas palhaçadas do "Companheiro" chaves...os EUA tem ambiente favoravel para crescer e ampliar a propria influentea na região. Inclucive o fator Chaves foi decisivo para que o governo da colombia aceita-se a presença militar dos EUA em seu territorio......(Ao meu ver os colombianos estão certos!)
- Edu Lopes
- Sênior
- Mensagens: 4549
- Registrado em: Qui Abr 26, 2007 2:18 pm
- Localização: Brasil / Rio de Janeiro / RJ
Re: CHAVEZ: de novo.
Chávez vai à guerra
O grande erro que se pode cometer em relação ao caudilho bolivariano Hugo Chávez é não levá-lo a sério. Por mais que ele atraia o ridículo com as suas tiradas, por exemplo, ao instruir os venezuelanos para não ficar sob o chuveiro mais do que 3 minutos, ou para usar lanternas, em vez de acender a luz, ao se levantar no meio da noite, ou ainda para não ligar o ar-condicionado, seria temerário subestimar as suas bravatas e, pior ainda, os seus atos. Na última quinta-feira, depois de uma série de incidentes na fronteira com a Colômbia, infestada de guerrilheiros, traficantes e paramilitares, com sequestros, tiroteios e mortes, Chávez enviou 15 mil soldados para a região. A Venezuela só faltou romper as relações bilaterais quando o governo de Bogotá anunciou, em julho, um acordo militar com os Estados Unidos para defender o país do narcoterrorismo. O pacto foi assinado na semana passada.
Agora, na sua escalada contra o que propaga ser uma operação que visaria a assediar o regime dito bolivariano, Chávez aproveitou o seu programa domingueiro de rádio e TV, Alô, presidente, para trovejar ameaças. "Senhor comandante da guarnição militar, batalhões de milícias, vamos treinar", ordenou o coronel, falando explicitamente em preparar o país "para a guerra" com a Colômbia, e, por tabela, com os Estados Unidos. "Estudantes revolucionários, trabalhadores, mulheres: todos preparados para defender esta pátria sagrada que se chama Venezuela." Numa alusão ao aumento da presença de tropas americanas em território colombiano (que não houve), acusou o governo do presidente Álvaro Uribe de ter-se "transferido" para Washington. Dirigindo-se a Barack Obama, pediu retoricamente que ele não se equivoque, ordenando "uma agressão à Venezuela", por intermédio da Colômbia.
A tentação de subestimar o belicismo chavista poderia ter o estímulo da lembrança de uma prática tão velha como o poder, a da fabricação de inimigos externos, sobretudo por governos autoritários, para desviar a atenção dos governados de seus fracassos e reforçar os controles do regime sobre a população insatisfeita. A invocação do patriotismo, é o caso de parafrasear, é o último refúgio dos tiranos. No presente caso venezuelano, a alegação de que "o império" quer transformar a suposta matriz do socialismo do século 21 numa "colônia ianque" provavelmente não bastará para disfarçar as responsabilidades do chavismo pela recessão econômica e, em especial, pela escassez de água e de eletricidade. Essa, aliás, a razão de ser das patéticas diretivas do caudilho sobre a duração dos banhos de chuveiro e o uso de lanternas.
Assentada sobre uma das maiores reservas de óleo do mundo, a Venezuela paga o preço da incompetência de Chávez em investir para recuperar a desmoronada infraestrutura nacional, enquanto desperdiçava bilhões de petrodólares, além da ideologia estatista que o fez nacionalizar, em 2007, o que ainda restava de empresas privadas no setor energético. Visto que essa crise não será superada tão cedo e que 2010 será ano de eleições legislativas no país, não há nenhuma razão para supor que os arreganhos chavistas ficarão restritos aos seus programas de auditório. Feita a escolha pelo estado de beligerância com a Colômbia, incidentes armados poderão surgir e se multiplicar a qualquer pretexto, com as proverbiais consequências imprevisíveis: na América Latina, guerras já foram travadas por motivos menos graves do que as ambições de Hugo Chávez e o seu medo de ver a maioria dos seus súditos se voltar contra ele.
Diante disso, parecem no mínimo ingênuas as esperanças de setores colombianos de que a Espanha ou o Brasil possam dissolver, pela mediação, o clima de conflito que convém a Caracas. O presidente Lula indicou dias atrás que acredita no abrandamento das tensões na área, a partir do entendimento direto entre Chávez e Uribe, na próxima reunião de presidentes dos países da região amazônica, no fim do mês, em Manaus. De seu lado, o assessor diplomático do Planalto, Marco Aurélio Garcia, sugeriu que eles firmem um pacto de não agressão, como se alguma vez isso contivesse um déspota atraído por uma aventura militar. De mais a mais, o governo colombiano há de saber dos riscos políticos de aceitar como mediador o presidente brasileiro que, a pretexto de domesticar o venezuelano, age como seu aliado.
Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 3860,0.php
O grande erro que se pode cometer em relação ao caudilho bolivariano Hugo Chávez é não levá-lo a sério. Por mais que ele atraia o ridículo com as suas tiradas, por exemplo, ao instruir os venezuelanos para não ficar sob o chuveiro mais do que 3 minutos, ou para usar lanternas, em vez de acender a luz, ao se levantar no meio da noite, ou ainda para não ligar o ar-condicionado, seria temerário subestimar as suas bravatas e, pior ainda, os seus atos. Na última quinta-feira, depois de uma série de incidentes na fronteira com a Colômbia, infestada de guerrilheiros, traficantes e paramilitares, com sequestros, tiroteios e mortes, Chávez enviou 15 mil soldados para a região. A Venezuela só faltou romper as relações bilaterais quando o governo de Bogotá anunciou, em julho, um acordo militar com os Estados Unidos para defender o país do narcoterrorismo. O pacto foi assinado na semana passada.
Agora, na sua escalada contra o que propaga ser uma operação que visaria a assediar o regime dito bolivariano, Chávez aproveitou o seu programa domingueiro de rádio e TV, Alô, presidente, para trovejar ameaças. "Senhor comandante da guarnição militar, batalhões de milícias, vamos treinar", ordenou o coronel, falando explicitamente em preparar o país "para a guerra" com a Colômbia, e, por tabela, com os Estados Unidos. "Estudantes revolucionários, trabalhadores, mulheres: todos preparados para defender esta pátria sagrada que se chama Venezuela." Numa alusão ao aumento da presença de tropas americanas em território colombiano (que não houve), acusou o governo do presidente Álvaro Uribe de ter-se "transferido" para Washington. Dirigindo-se a Barack Obama, pediu retoricamente que ele não se equivoque, ordenando "uma agressão à Venezuela", por intermédio da Colômbia.
A tentação de subestimar o belicismo chavista poderia ter o estímulo da lembrança de uma prática tão velha como o poder, a da fabricação de inimigos externos, sobretudo por governos autoritários, para desviar a atenção dos governados de seus fracassos e reforçar os controles do regime sobre a população insatisfeita. A invocação do patriotismo, é o caso de parafrasear, é o último refúgio dos tiranos. No presente caso venezuelano, a alegação de que "o império" quer transformar a suposta matriz do socialismo do século 21 numa "colônia ianque" provavelmente não bastará para disfarçar as responsabilidades do chavismo pela recessão econômica e, em especial, pela escassez de água e de eletricidade. Essa, aliás, a razão de ser das patéticas diretivas do caudilho sobre a duração dos banhos de chuveiro e o uso de lanternas.
Assentada sobre uma das maiores reservas de óleo do mundo, a Venezuela paga o preço da incompetência de Chávez em investir para recuperar a desmoronada infraestrutura nacional, enquanto desperdiçava bilhões de petrodólares, além da ideologia estatista que o fez nacionalizar, em 2007, o que ainda restava de empresas privadas no setor energético. Visto que essa crise não será superada tão cedo e que 2010 será ano de eleições legislativas no país, não há nenhuma razão para supor que os arreganhos chavistas ficarão restritos aos seus programas de auditório. Feita a escolha pelo estado de beligerância com a Colômbia, incidentes armados poderão surgir e se multiplicar a qualquer pretexto, com as proverbiais consequências imprevisíveis: na América Latina, guerras já foram travadas por motivos menos graves do que as ambições de Hugo Chávez e o seu medo de ver a maioria dos seus súditos se voltar contra ele.
Diante disso, parecem no mínimo ingênuas as esperanças de setores colombianos de que a Espanha ou o Brasil possam dissolver, pela mediação, o clima de conflito que convém a Caracas. O presidente Lula indicou dias atrás que acredita no abrandamento das tensões na área, a partir do entendimento direto entre Chávez e Uribe, na próxima reunião de presidentes dos países da região amazônica, no fim do mês, em Manaus. De seu lado, o assessor diplomático do Planalto, Marco Aurélio Garcia, sugeriu que eles firmem um pacto de não agressão, como se alguma vez isso contivesse um déspota atraído por uma aventura militar. De mais a mais, o governo colombiano há de saber dos riscos políticos de aceitar como mediador o presidente brasileiro que, a pretexto de domesticar o venezuelano, age como seu aliado.
Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 3860,0.php