jauro escreveu:CINCO quesitos precisam ser respondidos senão é tempo perdido.
Que tipo de Guerra, ataque? Defesa?
Contra quem?
Aonde, em que lugar?
Quando ? Desde já? ou daqui a algum tempo?
Com que meios?
Uma guerra do tipo "primeiro ataque" é impossível, pois é proibida, sabiamente, pela Constituição Brasileira. Então, ela seria, estrategicamente, defensiva. Embora, isto não queira dizer que o Brasil ficasse dentro de uma trincheira, passivamente. Suponho que dentro de uma defensiva estratégica, existam possibilidades de um comportamento ofensivo. Para dar um "calor" no inimigo salafrário...
Desde já, é impossível, a menos que se trate de enfrentar incursões guerrilheiras do tipo Traíra.
Daqui a algum tempo, não deixa de ser uma probabilidade, caso ano que vem a Esquerda brasileira seja derrotada e um novo governo do PSDB assuma uma posição rígida contra o comportamento de Hugo Chávez. Principalmente, se o Congresso rejeitar, agora, a entrada da Venezuela no Mercosul. O que poderá ser vendido ao povo venezuelano, por Hugo Chávez, como uma amostra de hostilidade dos pérfidos "luso-americanos", com intenções propagandísticas. Realmente, imagino que assustar o povo da Venezuela com uma "ameaça brasileira" talvez seja mais convincente do que com uma "ameaça americana". Afinal, estamos bem perto, ali em Roraima.
Se a Dilma vencer - o que eu acho mais provável, dado o caráter "picolé de chuchu" do adversário - então, tudo ficará tranqüilo como um lago de gelo no inverno da Sibéria...
(...) a sociedade civil, grandes e pequenas empresa aéreas, empresas de transportes terrestres, de navegação civil, a mídia, os hospitais, os produtores rurais, o empresariado brasileiro vai se envolver ou vão formar quintas colunas com os políticos e a mídia?
Guerra, no meu modesto modo de entender não é feita só com exército e artilharia.
Pois é. Perspectiva interessante. Se, hipoteticamente, surgisse um estado de hostilidades contra a Venezuela de Chávez, - atualmente, no meu modo de ver, o único risco plausível de confronto bélico - qual seria a posição da considerável parcela da sociedade brasileira que é uma ferrenha adepta do Bolivarianismo chavista?