VENEZUELA
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Re: CHAVEZ: de novo.
Como fica o acordo assinado entre o mercosul e Israel , já que o Pai dos Pobres Venezuelano não mantém relações diplomáticas com o Sião?
Brotei no Ventre da Pampa,que é Pátria na minha Terra/Sou resumo de uma Guerra,que ainda tem importância/Sou Raiz,sou Sangue,sou Verso/Sou maior que a História Grega/Eu sou Gaúcho e me chega,p'ra ser Feliz no Universo.
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Re: CHAVEZ: de novo.
Em tese, ele vai ser obrigado a aceita-lo, entretanto ele não tem relação diplomática como foi dito o que na prática continua na mesma e como ele controla a alfândega...Dieneces escreveu:Como fica o acordo assinado entre o mercosul e Israel , já que o Pai dos Pobres Venezuelano não mantém relações diplomáticas com o Sião?
PS: Lembrando que para restabelecer as relações não depende agora só da Venezuela, será que Israel vai querer?
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"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
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- Túlio
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Re: CHAVEZ: de novo.
Ah, nem esquentem, mais dia menos dia dão um pé no...hmmm...errr...'nele' e tudo volta ao normal...
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Re: CHAVEZ: de novo.
Olha, politicamente o Chavez no MerDosul vai ser uma merd@ não tenho dúvidas, mas economicamente vai ser uma festa! Só ontem, na visita do presidente brasileiro, foram assinados contratos que beiram alguns BILHÕES DE US$. Se soubermos trabalhar bem, e a competência voltar ao Itamaraty, encontramos uma galinha com ovos de ouro (ouro negro)!
[]'s a todos.
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Re: CHAVEZ: de novo.
Ué? Mas se o presidente do Brasil já se intrometeu nos processos eleitorais da Bolívia (defendendo a eleição de Morales) e da própria Venezuela (defendendo a eleição de Chávez) e, não esquecendo que o governador do estado do Paraná, Requião, inclusive, mandou um assessor para auxiliar o bispo "come-tudo" Lugo, a concorrer a eleição paraguaia!Edu Lopes escreveu:Se isso não for uma intromissão indevida de um dirigente estrangeiro no processo eleitoral do Brasil não sei de mais nada. E nas barbas, literalmente, do presidente da República.
Ou seja, isso aqui virou uma suruba. Todo mundo passa a mão em todo mundo, e acha natural.
E Dilma vem aí...
- Edu Lopes
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Re: CHAVEZ: de novo.
Mercosul bolivariano?
Faltam só dois passos para o presidente Hugo Chávez assumir o comando do Mercosul e transformá-lo em mais um instrumento de suas ambições. Se o plenário do Senado brasileiro aprovar o ingresso da Venezuela no bloco, o Parlamento paraguaio dificilmente deixará de seguir o mesmo caminho. O chefe das milícias bolivarianas ganhou uma importante batalha na quinta-feira, quando a Comissão de Relações Exteriores do Senado aprovou por 12 votos a 5 a sua participação, com direito a voto e veto, nas deliberações sobre o futuro da união aduaneira criada por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. É este o ponto essencial da questão: trata-se de uma união aduaneira e não de uma zona de livre comércio ou de uma associação baseada em compromissos pouco ambiciosos.
O Mercosul negociou em 2004 um acordo de livre comércio com Venezuela, Equador e Colômbia, posto em vigor em fevereiro de 2005. Esse acordo ampliou as possibilidades de intercâmbio entre empresas brasileiras e venezuelanas. Desde os anos 90 as trocas aumentavam de forma acelerada - e poderão continuar aumentando, sem depender de novos pactos comerciais. Mas uma união aduaneira tem objetivos mais amplos e envolve compromissos mais complexos. Os países-membros dispõem-se a atuar em conjunto em relação a parceiros de fora do bloco. Devem adotar uma tarifa externa comum e negociar em conjunto acordos comerciais com outros países ou blocos. Nem todos os senadores parecem haver entendido esse detalhe. Vários defenderam a admissão da Venezuela argumentando com base na importância de seu comércio com o Brasil. Esse argumento apenas demonstra um notável desconhecimento do assunto.
Ninguém é obrigado, em princípio, a entender de acordos internacionais, mas é um dever elementar buscar informações antes de se pronunciar a respeito de uma questão importante. Os diplomatas têm a obrigação de conhecer todos esses detalhes e alguns altos funcionários do Itamaraty certamente os conhecem. Mas não contribuíram para esclarecer os parlamentares ou, pior que isso, apoiaram com entusiasmo o risco de um Chávez com poder de voto e veto no Mercosul.
Se a adesão da Venezuela for aprovada pelo Senado brasileiro e, em seguida, pelo paraguaio, os próximos acordos comerciais do bloco ficarão sujeitos às pretensões políticas de Chávez e aos critérios do bolivarianismo. O currículo de Chávez, incluídas as suas desastrosas participações em eventos internacionais na América Latina, autoriza todos os temores. Sua incapacidade de reconhecer limites é notória, assim como sua disposição de criar conflitos. Nem é preciso mencionar a costumeira submissão do presidente Luiz Inácio Lula aos desejos do caudilho venezuelano nem, tampouco, os favores feitos por Chávez, com petrodólares, ao casal Kirchner.
A Comissão de Relações Exteriores do Senado aprovou o ingresso da Venezuela no dia 29, uma semana depois de entrar em vigor a nova lei das Forças Armadas venezuelanas. Essa lei reorganiza as milícias bolivarianas. No dia 29, quando se reuniu a comissão do Senado brasileiro, o ministro de Obras da Venezuela anunciou a criação de uma milícia para apoiar a tomada de terrenos destinados a habitações. Governos bem estabelecidos e democráticos não costumam recorrer a grupos armados paralelos para suas políticas. Não há como separar o Estado venezuelano e o governante, quando se discute a ampliação do Mercosul. Ninguém sabe quando Chávez deixará o governo nem qual será seu legado. Só por tolice, ou cinismo, é possível fazer abstração de sua figura, neste caso.
Algumas empresas brasileiras pressionaram os senadores. Têm interesses na Venezuela e fizeram um jogo tão previsível quanto estreito em seus objetivos. A Confederação Nacional da Indústria, com uma perspectiva muito mais ampla, há muito tempo havia mostrado os perigos da admissão da Venezuela de Hugo Chávez. Além disso, os senadores governistas aceitaram, de forma escandalosa, inverter o processo e receber um novo sócio no Mercosul antes do acerto de todas as condições. Nenhum país entra na União Europeia sem um severo vestibular. A Rússia negocia há 19 anos o ingresso na OMC. O presidente Lula e seus companheiros julgam dispensável a mesma seriedade quando se trata do Mercosul e dos interesses brasileiros.
Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 9518,0.php
Faltam só dois passos para o presidente Hugo Chávez assumir o comando do Mercosul e transformá-lo em mais um instrumento de suas ambições. Se o plenário do Senado brasileiro aprovar o ingresso da Venezuela no bloco, o Parlamento paraguaio dificilmente deixará de seguir o mesmo caminho. O chefe das milícias bolivarianas ganhou uma importante batalha na quinta-feira, quando a Comissão de Relações Exteriores do Senado aprovou por 12 votos a 5 a sua participação, com direito a voto e veto, nas deliberações sobre o futuro da união aduaneira criada por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. É este o ponto essencial da questão: trata-se de uma união aduaneira e não de uma zona de livre comércio ou de uma associação baseada em compromissos pouco ambiciosos.
O Mercosul negociou em 2004 um acordo de livre comércio com Venezuela, Equador e Colômbia, posto em vigor em fevereiro de 2005. Esse acordo ampliou as possibilidades de intercâmbio entre empresas brasileiras e venezuelanas. Desde os anos 90 as trocas aumentavam de forma acelerada - e poderão continuar aumentando, sem depender de novos pactos comerciais. Mas uma união aduaneira tem objetivos mais amplos e envolve compromissos mais complexos. Os países-membros dispõem-se a atuar em conjunto em relação a parceiros de fora do bloco. Devem adotar uma tarifa externa comum e negociar em conjunto acordos comerciais com outros países ou blocos. Nem todos os senadores parecem haver entendido esse detalhe. Vários defenderam a admissão da Venezuela argumentando com base na importância de seu comércio com o Brasil. Esse argumento apenas demonstra um notável desconhecimento do assunto.
Ninguém é obrigado, em princípio, a entender de acordos internacionais, mas é um dever elementar buscar informações antes de se pronunciar a respeito de uma questão importante. Os diplomatas têm a obrigação de conhecer todos esses detalhes e alguns altos funcionários do Itamaraty certamente os conhecem. Mas não contribuíram para esclarecer os parlamentares ou, pior que isso, apoiaram com entusiasmo o risco de um Chávez com poder de voto e veto no Mercosul.
Se a adesão da Venezuela for aprovada pelo Senado brasileiro e, em seguida, pelo paraguaio, os próximos acordos comerciais do bloco ficarão sujeitos às pretensões políticas de Chávez e aos critérios do bolivarianismo. O currículo de Chávez, incluídas as suas desastrosas participações em eventos internacionais na América Latina, autoriza todos os temores. Sua incapacidade de reconhecer limites é notória, assim como sua disposição de criar conflitos. Nem é preciso mencionar a costumeira submissão do presidente Luiz Inácio Lula aos desejos do caudilho venezuelano nem, tampouco, os favores feitos por Chávez, com petrodólares, ao casal Kirchner.
A Comissão de Relações Exteriores do Senado aprovou o ingresso da Venezuela no dia 29, uma semana depois de entrar em vigor a nova lei das Forças Armadas venezuelanas. Essa lei reorganiza as milícias bolivarianas. No dia 29, quando se reuniu a comissão do Senado brasileiro, o ministro de Obras da Venezuela anunciou a criação de uma milícia para apoiar a tomada de terrenos destinados a habitações. Governos bem estabelecidos e democráticos não costumam recorrer a grupos armados paralelos para suas políticas. Não há como separar o Estado venezuelano e o governante, quando se discute a ampliação do Mercosul. Ninguém sabe quando Chávez deixará o governo nem qual será seu legado. Só por tolice, ou cinismo, é possível fazer abstração de sua figura, neste caso.
Algumas empresas brasileiras pressionaram os senadores. Têm interesses na Venezuela e fizeram um jogo tão previsível quanto estreito em seus objetivos. A Confederação Nacional da Indústria, com uma perspectiva muito mais ampla, há muito tempo havia mostrado os perigos da admissão da Venezuela de Hugo Chávez. Além disso, os senadores governistas aceitaram, de forma escandalosa, inverter o processo e receber um novo sócio no Mercosul antes do acerto de todas as condições. Nenhum país entra na União Europeia sem um severo vestibular. A Rússia negocia há 19 anos o ingresso na OMC. O presidente Lula e seus companheiros julgam dispensável a mesma seriedade quando se trata do Mercosul e dos interesses brasileiros.
Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 9518,0.php
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Re: CHAVEZ: de novo.
Brasil precisa da Venezuela e Colômbia não só pela dinheiro que estes países tenham, mas que os mesmos podem fazer que toda a logística da região norte torne-se mais barata e no final isso refletirá até no custo da defesa, já que não precisará "importar" do Sudeste tudo.
São países pequenos e com muitos problemas sim, mas eles têm como o nosso possibilidades de crescimento das classes D e E com programas já conhecidos por nós, só esse mercado consumidor unido em uma só regra respeitando a soberania de todos os membros já vale a pena.
Governos passam aqui e ali, nos anos 1970 rompemos um tratado militar com americanos por motivos "justos" e outros inconfessáveis (Angra e os presentes), hoje podemos ter um refazer esses laços, além de ter como parceiros em um mesmo bloco Venezuela (agora) e quem sabe mais tarde (Colombia), além da França outra vizinha ter um tratado militar já assinado.
Isso fará que o maior desafio a curto prazo na Amazônia seja legitimar a posse da terra através de escritura das propriedades, assim diminuir algumas tensões (em termos como fizeram os EUA no Velho Oeste). E montar uma estrutura de defesa coerente dentro do orçamento que virá.
São países pequenos e com muitos problemas sim, mas eles têm como o nosso possibilidades de crescimento das classes D e E com programas já conhecidos por nós, só esse mercado consumidor unido em uma só regra respeitando a soberania de todos os membros já vale a pena.
Governos passam aqui e ali, nos anos 1970 rompemos um tratado militar com americanos por motivos "justos" e outros inconfessáveis (Angra e os presentes), hoje podemos ter um refazer esses laços, além de ter como parceiros em um mesmo bloco Venezuela (agora) e quem sabe mais tarde (Colombia), além da França outra vizinha ter um tratado militar já assinado.
Isso fará que o maior desafio a curto prazo na Amazônia seja legitimar a posse da terra através de escritura das propriedades, assim diminuir algumas tensões (em termos como fizeram os EUA no Velho Oeste). E montar uma estrutura de defesa coerente dentro do orçamento que virá.
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Re: CHAVEZ: de novo.
Venezuela fecha parte da fronteira com Colômbia após mortes
Governo disse que dois militares da Guarda Nacional foram mortos perto do no estado de Táchira
CARACAS - Autoridades venezuelanas fecharam a fronteira com a Colômbia no estado de Táchira, nesta segunda-feira, 3, depois do assassinato de dois militares da Guarda Nacional da Venezuela em um município próximo à linha fronteiriça. As mortes teriam ocorrido em um ponto de controle perto do município de Ureña, a poucos metros da linha que marca a fronteira entre a Venezuela e Colômbia. Depois do incidente, a presença militar venezuelana foi reforçada, segundo meios locais. As autoridades venezuelanas ainda não apresentaram uma versão oficial sobre o incidente.
A descoberta dos dois corpos contribui para o momento de tensão na relação entre os dois países. Na última semana, dois agentes do serviço de inteligência colombiano foram presos em território venezuelano acusados de espionagem - algo que a Colômbia nega.
No sábado, dez pessoas que haviam sido sequestradas foram encontradas mortas também no estado de Táchira. No domingo, o vice-presidente da Venezuela, Ramón Carrizalez, informou que oito dos corpos encontrados eram "paramilitares colombianos em treinamento" na Venezuela.
Os assassinatos fortaleceram ainda as especulações sobre a permeabilidade da fronteira e a presença de grupos armados no país - paramilitares ou guerrilheiros. Segundo, Carrizalez, os homens sequestrados e posteriormente assassinados eram parte de um grupo "infiltrado paramilitar" na Venezuela, que planejava desestabilizar o governo socialista de Hugo Chávez. "A ameaça está se materializando, mas também estamos nos preparando para defender nosso território, para garantir nossa soberania", afirmou Carrizalez.
Bases militares
A crise na fronteira colombo-venezuelana se soma à concretização do acordo militar entre Colômbia e Estados Unidos que permitirá às Forças Armadas norte-americanas utilizarem sete bases militares colombianas.
Os militares terão absoluta imunidade perante à Justiça colombiana, fator que provocou rejeição inclusive no Conselho de Estado colombiano, principal organismo jurídico do país, que qualificou de "desigual" o acordo firmado entre Bogotá e Washington.
O ministro de Relações Exteriores da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou, nesta segunda-feira, em uma coletiva de imprensa, que o acordo militar é "uma vergonha para a história do nosso continente". Maduro disse que o governo e o partido governista propuseram medidas "para continuar a denunciar estes ares bélicos que o Pentágono alimenta, não sejam impostos à Colômbia a partir do governo de Bogotá e continuem ameaçando a estabilidade da região".
Tanto o governo de Bogotá como de Washington afirmam que o acordo se limitará ao território colombiano. O governo brasileiro, que inicialmente manifestou "preocupação" com a assinatura do acordo, ainda aguarda que o governo de Álvaro Uribe revele o conteúdo do convênio militar.
Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 0187,0.htm
Governo disse que dois militares da Guarda Nacional foram mortos perto do no estado de Táchira
CARACAS - Autoridades venezuelanas fecharam a fronteira com a Colômbia no estado de Táchira, nesta segunda-feira, 3, depois do assassinato de dois militares da Guarda Nacional da Venezuela em um município próximo à linha fronteiriça. As mortes teriam ocorrido em um ponto de controle perto do município de Ureña, a poucos metros da linha que marca a fronteira entre a Venezuela e Colômbia. Depois do incidente, a presença militar venezuelana foi reforçada, segundo meios locais. As autoridades venezuelanas ainda não apresentaram uma versão oficial sobre o incidente.
A descoberta dos dois corpos contribui para o momento de tensão na relação entre os dois países. Na última semana, dois agentes do serviço de inteligência colombiano foram presos em território venezuelano acusados de espionagem - algo que a Colômbia nega.
No sábado, dez pessoas que haviam sido sequestradas foram encontradas mortas também no estado de Táchira. No domingo, o vice-presidente da Venezuela, Ramón Carrizalez, informou que oito dos corpos encontrados eram "paramilitares colombianos em treinamento" na Venezuela.
Os assassinatos fortaleceram ainda as especulações sobre a permeabilidade da fronteira e a presença de grupos armados no país - paramilitares ou guerrilheiros. Segundo, Carrizalez, os homens sequestrados e posteriormente assassinados eram parte de um grupo "infiltrado paramilitar" na Venezuela, que planejava desestabilizar o governo socialista de Hugo Chávez. "A ameaça está se materializando, mas também estamos nos preparando para defender nosso território, para garantir nossa soberania", afirmou Carrizalez.
Bases militares
A crise na fronteira colombo-venezuelana se soma à concretização do acordo militar entre Colômbia e Estados Unidos que permitirá às Forças Armadas norte-americanas utilizarem sete bases militares colombianas.
Os militares terão absoluta imunidade perante à Justiça colombiana, fator que provocou rejeição inclusive no Conselho de Estado colombiano, principal organismo jurídico do país, que qualificou de "desigual" o acordo firmado entre Bogotá e Washington.
O ministro de Relações Exteriores da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou, nesta segunda-feira, em uma coletiva de imprensa, que o acordo militar é "uma vergonha para a história do nosso continente". Maduro disse que o governo e o partido governista propuseram medidas "para continuar a denunciar estes ares bélicos que o Pentágono alimenta, não sejam impostos à Colômbia a partir do governo de Bogotá e continuem ameaçando a estabilidade da região".
Tanto o governo de Bogotá como de Washington afirmam que o acordo se limitará ao território colombiano. O governo brasileiro, que inicialmente manifestou "preocupação" com a assinatura do acordo, ainda aguarda que o governo de Álvaro Uribe revele o conteúdo do convênio militar.
Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 0187,0.htm
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Re: CHAVEZ: de novo.
Devem , não , meu caro Edson . Eles são paramiitares . Nos mesmos moldes das Waffen-SS do Nacional-Socialismo germânico da década de 30, do século passado . Resta vermos se evoluirá tal qual aquela tropa . Eu acredito que o fim será o mesmo . E mais rápido .EDSON escreveu:Devem ser paramilitares.
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Re: CHAVEZ: de novo.
Dois soldados venezuelanos morrem na fronteira com Colômbia
03 de novembro de 2009 • 13h20
Homens armados mataram dois soldados venezuelanos próximo da fronteira com a Colômbia, no mais recente incidente a aumentar as tensões entre os dois vizinhos dos Andes, informou o governo de Caracas nesta terça-feira.
Uma gangue de quatro homens em motocicletas matou dois soldados em uma emboscada em um ponto de checagem no estado de Táchira, no oeste da Venezuela, onde rebeldes colombianos, milícias paramilitares e traficantes de drogas operam de ambos os lados.
O chefe do Exército venezuelano, Franklin Márquez, disse que a morte dos soldados, ambos atingidos com tiros nas costas, poderia ser a vingança por uma recente onda de operações para coibir atividades criminais na área.
"Infelizmente, nossos dois homens foram brutalmente assassinados por grupos que operam na zona de fronteira, tentando espalhar o medo e criar uma atmosfera de insegurança", disse ele à mídia local.
A mídia de Táchira disse que a fronteira ficou fechada brevemente após o tiroteio na segunda-feira. Um homem foi preso, disseram autoridades.
A morte dos soldados foi o mais recente incidente numa série de problemas na fronteira entre os dois países, incluindo prisões de ambos os lados e a descoberta de 10 corpos que a Venezuela afirma ser principalmente de paramilitares colombianos.
Atualmente Caracas mantém presos três homens - dois colombianos e um venezuelano - acusados de espionar para Bogotá. O caso piorou ainda mais as já estremecidas relações entre o presidente venezuelano, Hugo Chávez, e seu par colombiano, Álvaro Uribe, principal aliado dos EUA na região.
Reuters - Reuters Limited
03 de novembro de 2009 • 13h20
Homens armados mataram dois soldados venezuelanos próximo da fronteira com a Colômbia, no mais recente incidente a aumentar as tensões entre os dois vizinhos dos Andes, informou o governo de Caracas nesta terça-feira.
Uma gangue de quatro homens em motocicletas matou dois soldados em uma emboscada em um ponto de checagem no estado de Táchira, no oeste da Venezuela, onde rebeldes colombianos, milícias paramilitares e traficantes de drogas operam de ambos os lados.
O chefe do Exército venezuelano, Franklin Márquez, disse que a morte dos soldados, ambos atingidos com tiros nas costas, poderia ser a vingança por uma recente onda de operações para coibir atividades criminais na área.
"Infelizmente, nossos dois homens foram brutalmente assassinados por grupos que operam na zona de fronteira, tentando espalhar o medo e criar uma atmosfera de insegurança", disse ele à mídia local.
A mídia de Táchira disse que a fronteira ficou fechada brevemente após o tiroteio na segunda-feira. Um homem foi preso, disseram autoridades.
A morte dos soldados foi o mais recente incidente numa série de problemas na fronteira entre os dois países, incluindo prisões de ambos os lados e a descoberta de 10 corpos que a Venezuela afirma ser principalmente de paramilitares colombianos.
Atualmente Caracas mantém presos três homens - dois colombianos e um venezuelano - acusados de espionar para Bogotá. O caso piorou ainda mais as já estremecidas relações entre o presidente venezuelano, Hugo Chávez, e seu par colombiano, Álvaro Uribe, principal aliado dos EUA na região.
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Re: CHAVEZ: de novo.
É. A coisa ta ficando negra
Só espero que isso não evolua para um conflito, o que seria prejudicial para a América do Sul
Só espero que isso não evolua para um conflito, o que seria prejudicial para a América do Sul
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Re: CHAVEZ: de novo.
Muito delicada essa parte da "diplomacia"...o "conflito velado" pode resolver a situação como pode descambar para um conflito aberto a partir do momento que o "conflito velado" esteja sendo realizado pelos governos.
Vamos aguardar, mas esse silêncio(silêncio das operações) costuma anteceder o esporro.
Um abraço.
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AD ASTRA PER ASPERA
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Re: CHAVEZ: de novo.
Bem, dia 12 estarei viajando como turista para Bogotá e Cartagena, na Colombia. Espero que qualquer coisa mais grave só aconteça a partir de dezembro, quando já estarei de volta. Espero não viver fortes emoções.
saudações
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Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
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Re: CHAVEZ: de novo.
Pô delmar, uma quase coincidencia. Estava programando conhecer Bogotá na ultima semana de novembro. Desite, pois os preços dos hoteis estavam pouco atrentes.delmar escreveu:Bem, dia 12 estarei viajando como turista para Bogotá e Cartagena, na Colombia. Espero que qualquer coisa mais grave só aconteça a partir de dezembro, quando já estarei de volta. Espero não viver fortes emoções.
saudações
Pensei em ir pra Caracas. Mas ai veio o receio do contato com o mundo bolivariano. Herckkkk.....rssss...
Vou tomar uns vinhos entre Santiago-Chile e Cordoba-Argentina.
Se na batalha de Passo do Rosário houve controvérsias. As Vitórias em Lara-Quilmes e Monte Santiago, não deixam duvidas de quem às venceu!