Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
CRISE EM HONDURAS
As contradições da imprensa
Por Luciano Martins Costa em 8/10/2009
Comentário para o programa radiofônico do OI, 8/10/2009
Passados quase três meses da derrubada do presidente Manuel Zelaya, a crise em Honduras tem finalmente um horizonte: segundo os jornais de quinta-feira (8/10), as comissões encarregadas de encontrar uma solução para o impasse dividiram as questões em dois grupos principais e cada uma delas vai encaminhar soluções específicas.
É um caso raro de notícia que faz sentido no meio da confusão de opiniões sobre o golpe que tirou do poder o presidente constitucional e o enviou ao exílio.
Vislumbrada uma saída capaz de evitar a transferência do conflito para as ruas, a imprensa internacional começa a avaliar o papel do Brasil no episódio, observando que a diplomacia brasileira pode estar se consolidando como ponto de equilíbrio na América Latina e se contraponto ao arrivismo do grupo liderado pelo venezuelano Hugo Chávez.
No cenário de análises apresentado pela imprensa, chama atenção a entrevista da vice-chanceler do governo golpista, publicada pelo Estado de S.Paulo, na qual ela afirma, sem oferecer maiores explicações, que o presidente do Brasil está muito vinculado a Hugo Chávez.
Que a funcionária hondurenha tenha essa opinião, e que a manifeste publicamente, é parte das controvérsias. Mas destacar a frase no título, em toda a extensão no alto da página, sem qualquer contexto que possa ajudar o leitor a analisá-la, é menos jornalismo e mais militância do jornalão paulista.
Por essas e outras é que a imprensa brasileira às vezes é acusada de resvalar do noticiário puro e simples para a militância partidária explícita.
Na mídia internacional que trata de assuntos diplomáticos, que se pode acessar pela internet, não há publicação conceituada que considere o Brasil de alguma forma refém do governante venezuelano. Pelo contrário, é ponto pacífico que o governo brasileiro atua quase sempre no sentido de aparar as arestas provocadas por declarações ou atitudes intempestivas de Hugo Chávez.
Os editores do Estado de S.Paulo sabem que a opinião da vice-chanceler em exercício de Honduras não seria levada a sério em qualquer mesa de debates.
Então, por que colocá-la em destaque?
A pilha das contradições
Desde 2003, quando se tornou clara a opção de política externa do governo, a imprensa nacional vem seguidamente se apresentando na condição de opositora, acusando-o de exercer uma diplomacia terceiro-mundista e cobrando maior alinhamento com os Estados Unidos.
O Brasil seguiu uma política de independência, reforçou os laços com a vizinhança, melhorou as condições do comércio regional, consolidou as relações com outros países em desenvolvimento e emerge da crise financeira internacional em posição de destaque não apenas na economia, mas também no papel de mediador de conflitos na América Latina, papel que até então era exercido exclusivamente pelos Estados Unidos.
Ainda em 2002, quando o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, que viria a ser o secretário geral do Ministério das Relações Exteriores, anunciava sua opinião segundo a qual o Brasil não precisaria se aliar à Alca para se tornar um protagonista importante no processo de globalização, os jornais e revistas brasileiros – com exceção da Carta Capital – o colocaram como alvo de críticas.
O Brasil escolheu como prioridade o Mercosul, anulou a tentativa de Hugo Chávez de estabelecer um mercado comum bolivariano e se transformou em ponto de apoio para o desenvolvimento da maioria dos países ao sul do Rio Grande, aquele que separa os Estados Unidos do México.
O dinheiro do petróleo não tem sido suficiente para que a Venezuela concretize os delírios de Hugo Chávez. Em contraposição, o Brasil coleciona avanços diplomáticos e comerciais importantes.
Papel velho
A crise de Honduras pode estar chegando ao fim em poucos dias.
As negociações tratam basicamente de encontrar uma saída honrosa para os protagonistas trapalhões, todos eles, de um lado e de outro, típicos personagens de velhas oligarquias que dominam a política na região.
Com a posição ambígua adotada pelo governo Barack Obama, e sem heróis dignos de um panteão nesse episódio, a História vai acabar registrando a vitória do pragmatismo brasileiro. E a pilha de jornais velhos será testemunha das contradições da nossa imprensa.
http://www.observatoriodaimprensa.com.b ... =558JDB006
As contradições da imprensa
Por Luciano Martins Costa em 8/10/2009
Comentário para o programa radiofônico do OI, 8/10/2009
Passados quase três meses da derrubada do presidente Manuel Zelaya, a crise em Honduras tem finalmente um horizonte: segundo os jornais de quinta-feira (8/10), as comissões encarregadas de encontrar uma solução para o impasse dividiram as questões em dois grupos principais e cada uma delas vai encaminhar soluções específicas.
É um caso raro de notícia que faz sentido no meio da confusão de opiniões sobre o golpe que tirou do poder o presidente constitucional e o enviou ao exílio.
Vislumbrada uma saída capaz de evitar a transferência do conflito para as ruas, a imprensa internacional começa a avaliar o papel do Brasil no episódio, observando que a diplomacia brasileira pode estar se consolidando como ponto de equilíbrio na América Latina e se contraponto ao arrivismo do grupo liderado pelo venezuelano Hugo Chávez.
No cenário de análises apresentado pela imprensa, chama atenção a entrevista da vice-chanceler do governo golpista, publicada pelo Estado de S.Paulo, na qual ela afirma, sem oferecer maiores explicações, que o presidente do Brasil está muito vinculado a Hugo Chávez.
Que a funcionária hondurenha tenha essa opinião, e que a manifeste publicamente, é parte das controvérsias. Mas destacar a frase no título, em toda a extensão no alto da página, sem qualquer contexto que possa ajudar o leitor a analisá-la, é menos jornalismo e mais militância do jornalão paulista.
Por essas e outras é que a imprensa brasileira às vezes é acusada de resvalar do noticiário puro e simples para a militância partidária explícita.
Na mídia internacional que trata de assuntos diplomáticos, que se pode acessar pela internet, não há publicação conceituada que considere o Brasil de alguma forma refém do governante venezuelano. Pelo contrário, é ponto pacífico que o governo brasileiro atua quase sempre no sentido de aparar as arestas provocadas por declarações ou atitudes intempestivas de Hugo Chávez.
Os editores do Estado de S.Paulo sabem que a opinião da vice-chanceler em exercício de Honduras não seria levada a sério em qualquer mesa de debates.
Então, por que colocá-la em destaque?
A pilha das contradições
Desde 2003, quando se tornou clara a opção de política externa do governo, a imprensa nacional vem seguidamente se apresentando na condição de opositora, acusando-o de exercer uma diplomacia terceiro-mundista e cobrando maior alinhamento com os Estados Unidos.
O Brasil seguiu uma política de independência, reforçou os laços com a vizinhança, melhorou as condições do comércio regional, consolidou as relações com outros países em desenvolvimento e emerge da crise financeira internacional em posição de destaque não apenas na economia, mas também no papel de mediador de conflitos na América Latina, papel que até então era exercido exclusivamente pelos Estados Unidos.
Ainda em 2002, quando o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, que viria a ser o secretário geral do Ministério das Relações Exteriores, anunciava sua opinião segundo a qual o Brasil não precisaria se aliar à Alca para se tornar um protagonista importante no processo de globalização, os jornais e revistas brasileiros – com exceção da Carta Capital – o colocaram como alvo de críticas.
O Brasil escolheu como prioridade o Mercosul, anulou a tentativa de Hugo Chávez de estabelecer um mercado comum bolivariano e se transformou em ponto de apoio para o desenvolvimento da maioria dos países ao sul do Rio Grande, aquele que separa os Estados Unidos do México.
O dinheiro do petróleo não tem sido suficiente para que a Venezuela concretize os delírios de Hugo Chávez. Em contraposição, o Brasil coleciona avanços diplomáticos e comerciais importantes.
Papel velho
A crise de Honduras pode estar chegando ao fim em poucos dias.
As negociações tratam basicamente de encontrar uma saída honrosa para os protagonistas trapalhões, todos eles, de um lado e de outro, típicos personagens de velhas oligarquias que dominam a política na região.
Com a posição ambígua adotada pelo governo Barack Obama, e sem heróis dignos de um panteão nesse episódio, a História vai acabar registrando a vitória do pragmatismo brasileiro. E a pilha de jornais velhos será testemunha das contradições da nossa imprensa.
http://www.observatoriodaimprensa.com.b ... =558JDB006
Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Qual avaliação? "Vai contra tudo o que penso, então nada é verdade?"
Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Realmente lá fora ninguém vê essa coisa de Chavez e etc.
Muito em contrário, opinam que nossa conduta está sendo muito boa, exemplar mesmo.
Mas sempre há os que sentem saudades do:
"papel que até então era exercido exclusivamente pelos Estados Unidos."
Muito em contrário, opinam que nossa conduta está sendo muito boa, exemplar mesmo.
Mas sempre há os que sentem saudades do:
"papel que até então era exercido exclusivamente pelos Estados Unidos."
- Bolovo
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Garcia pede auxílio de Obama na crise hondurenha
O assessor especial da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, sugeriu hoje (9) que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, aproveite o fato de ter recebido o Prêmio Nobel da Paz para pressionar as autoridades de Honduras a buscar uma solução para o fim da crise política no país. Segundo ele, apenas os Estados Unidos teriam força para pressionar o governo de Roberto Michelletti.
“Queremos que a pressão aumente, sobretudo, a pressão do governo norte-americano. Vamos aproveitar agora o Prêmio Nobel da Paz que o presidente Obama tão merecidamente recebeu para que ele exerça essa pressão”, disse Garcia.
De acordo com Garcia, não houve frustração das negociações conduzidas pela Organização dos Estados Americanos (OEA), mas intransigência por parte de integrantes do atual governo de Honduras em buscar uma solução para o impasse.
“Eu acho que a OEA não fracassou nas suas tentativas por deficiência dela. A OEA fracassou pela intransigência do governo. Evidentemente que, quando dizemos que a posição dos Estados Unidos é uma posição importante, isso está chamando a atenção pelo fato de que os Estados Unidos têm relações econômicas muito fortes”, disse ele.
“O governo golpista contratou lobbies nos Estados Unidos para pressionar os setores mais conservadores da política americana para tentar manter o status quo lá. Como esses setores foram setores derrotados na eleição passada nos Estados Unidos, nós esperamos que isso se resolva.”
Garcia reiterou que o governo brasileiro manterá a autorização de hospedagem ao presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya. Desde o último dia 21, Zelaya e alguns de seus correligionários estão alojados na embaixada do Brasil em Tegucigalpa, capital hondurenha.
Para o assessor especial, havia uma “pressão” do governo de Honduras para realizar eleições mantendo a vigência do estado de sítio. Ele disse que se as eleições ocorressem neste período não seriam reconhecidas como legítimas e democráticas pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“Não iríamos reconhecer eleições. Nós e grande parte da comunidade internacional não iríamos reconhecer eleições sem o restabelecimento do governo constitucional. Mais ainda com um governo em estado de sítio. Não tem eleições que possam realizar-se durante um estado de sítio.”
Ele disse, ainda, que todos puderam “constatar que a posição do governo golpista ainda é muito renitente. Acho que eles estão criando uma situação muito difícil porque, evidentemente, se a estratégia deles é de empurrar com a barriga até as eleições. Vamos ter claro que eleições com estado de sítio não têm nenhuma possibilidade de se realizar”. Marco Aurélio falou sobre a crise política de Honduras depois de participar de almoço oferecido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao presidente da África do Sul, Jacob Zuma.
FONTE: Agência Brasil
O assessor especial da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, sugeriu hoje (9) que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, aproveite o fato de ter recebido o Prêmio Nobel da Paz para pressionar as autoridades de Honduras a buscar uma solução para o fim da crise política no país. Segundo ele, apenas os Estados Unidos teriam força para pressionar o governo de Roberto Michelletti.
“Queremos que a pressão aumente, sobretudo, a pressão do governo norte-americano. Vamos aproveitar agora o Prêmio Nobel da Paz que o presidente Obama tão merecidamente recebeu para que ele exerça essa pressão”, disse Garcia.
De acordo com Garcia, não houve frustração das negociações conduzidas pela Organização dos Estados Americanos (OEA), mas intransigência por parte de integrantes do atual governo de Honduras em buscar uma solução para o impasse.
“Eu acho que a OEA não fracassou nas suas tentativas por deficiência dela. A OEA fracassou pela intransigência do governo. Evidentemente que, quando dizemos que a posição dos Estados Unidos é uma posição importante, isso está chamando a atenção pelo fato de que os Estados Unidos têm relações econômicas muito fortes”, disse ele.
“O governo golpista contratou lobbies nos Estados Unidos para pressionar os setores mais conservadores da política americana para tentar manter o status quo lá. Como esses setores foram setores derrotados na eleição passada nos Estados Unidos, nós esperamos que isso se resolva.”
Garcia reiterou que o governo brasileiro manterá a autorização de hospedagem ao presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya. Desde o último dia 21, Zelaya e alguns de seus correligionários estão alojados na embaixada do Brasil em Tegucigalpa, capital hondurenha.
Para o assessor especial, havia uma “pressão” do governo de Honduras para realizar eleições mantendo a vigência do estado de sítio. Ele disse que se as eleições ocorressem neste período não seriam reconhecidas como legítimas e democráticas pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“Não iríamos reconhecer eleições. Nós e grande parte da comunidade internacional não iríamos reconhecer eleições sem o restabelecimento do governo constitucional. Mais ainda com um governo em estado de sítio. Não tem eleições que possam realizar-se durante um estado de sítio.”
Ele disse, ainda, que todos puderam “constatar que a posição do governo golpista ainda é muito renitente. Acho que eles estão criando uma situação muito difícil porque, evidentemente, se a estratégia deles é de empurrar com a barriga até as eleições. Vamos ter claro que eleições com estado de sítio não têm nenhuma possibilidade de se realizar”. Marco Aurélio falou sobre a crise política de Honduras depois de participar de almoço oferecido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao presidente da África do Sul, Jacob Zuma.
FONTE: Agência Brasil
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Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Caros senhores Enlil, GustavoB, Carlos Mathias e Bolovo. Acabo de perceber, que quando há uma argumentação fundamentada e taxativa, bem equilibrada e com amplo cunho informativo, os detratores da atual política externa brasileira, neste fórum, simplesmente somem, desaparecem. Isto, quando não adotam outro comportamento, para mim estranho, que é o de vir novamente com as mesmas falácias, como se estas não estivessem sido antes, desmontadas por demonstrações valorosas.
É de se perguntar: por que isto acontece?
É de se perguntar: por que isto acontece?
Não se tem razão quando se diz que o tempo cura tudo: de repente, as velhas dores tornam-se lancinantes e só morrem com o homem.
Ilya Ehrenburg
Uma pena incansável e combatente, contra as hordas imperialistas, sanguinárias e assassinas!
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Não sumi não , senhor Ilha .Tô aqui , vigilante , apenas não vi nada de novo que merecesse um pitaco do meu nanquim direitista-pinochético-salazarista-franquista-reaganiano-uribista-imperialista-michelettista e colorado . Continua o impasse entre o minúsculo HondurasxAprendizes de Estadistas Totalitaristas Bolivarianos.E o fiasco Lulista segue seu curso .Já disse e repito:Apostaram num levante como o de 2002 em Miraflores . Não aconteceu e eles (trapalhões bolivarianos) não tem plano B .Pedir penico pro Obama é dose pra Baluquitério .Ilya Ehrenburg escreveu:Caros senhores Enlil, GustavoB, Carlos Mathias e Bolovo. Acabo de perceber, que quando há uma argumentação fundamentada e taxativa, bem equilibrada e com amplo cunho informativo, os detratores da atual política externa brasileira, neste fórum, simplesmente somem, desaparecem. Isto, quando não adotam outro comportamento, para mim estranho, que é o de vir novamente com as mesmas falácias, como se estas não estivessem sido antes, desmontadas por demonstrações valorosas.
É de se perguntar: por que isto acontece?
Brotei no Ventre da Pampa,que é Pátria na minha Terra/Sou resumo de uma Guerra,que ainda tem importância/Sou Raiz,sou Sangue,sou Verso/Sou maior que a História Grega/Eu sou Gaúcho e me chega,p'ra ser Feliz no Universo.
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Teu auto-conceito parece um daqueles nomes realistas Dieneces ... E o pior de todos foi o último: colorado ...
- P44
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
olha o grande democrata que o gremista Dieneces adora...se fosse o chavez era ditador, mas como é hondurenho é grande democrata...
apetece citar os homens da luta : E A COERÊNCIA PÁ?
http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2009/ ... 011657.aspLíder de facto em Honduras impõe novas restrições à mídia
Publicada em 11/10/2009 às 14h55m
Reuters/Brasil Online
TEGUCIGALPA - Os líderes de facto de Honduras impuseram uma nova lei que limita a liberdade da mídia, depois de fechar duas emissoras que faziam críticas ao governo golpista.
O governo de Roberto Micheletti não cumpriu sua promessa de revogar as medidas emergenciais que no mês passado fecharam a Rádio Globo e o Canal 36, que apoiavam o presidente deposto Manuel Zelaya.
Em lugar disso, na sexta-feira o governo de facto anunciou uma nova medida que lhe confere o poder de fechar emissoras de rádio e televisão que incitam à "anarquia social" ou "ódio nacional."
O governo disse que está aplicando regras previstas pelo direito internacional.
- Isso não representa qualquer tipo de controle da mídia. Nenhum jornalista e nenhum veículo de imprensa pode fazer a apologia do ódio e da violência na sociedade - disse à Reuters o ministro do Interior, Oscar Matute, no sábado.
Na última sexta-feira, um emissário do presidente deposto de Honduras deu um prazo até 15 de outubro para concluir o diálogo promovido pela Organização dos Estados Americanos (OEA) sobre a crise política hondurenha, e advertiu que não haverá avanços enquanto Manuel Zelaya não for restituído.
Micheletti vem sendo criticado pela Organização de Estados Americanos (OEA) e grupos de defesa da liberdade de imprensa por enviar soldados e policiais mascarados para apreender os equipamentos de transmissão da Rádio Globo e do Canal 36.
Seu governo acusou as emissoras de incentivar o vandalismo e a insurreição, por anunciarem a realização de protestos.
As duas emissoras estavam entre os únicos veículos de imprensa em Honduras que divulgavam os protestos a favor da volta ao poder de Zelaya, que está refugiado na embaixada do Brasil em Tegucigalpa.
- Não há razão legal para a Rádio Globo e o Canal 36 permanecerem fechados - disse Susan Lee, diretora da Anistia Internacional nas Américas, na sexta-feira.
O golpe militar que depôs o esquerdista Zelaya em 28 de junho desencadeou a pior crise em anos na América Central, e vem testando a promessa do presidente americano Barack Obama de uma nova era de engajamento com a América Latina.
Os dois lados estão em processo de conversações e negociadores disseram, na sexta-feira, que foram feitos alguns avanços no rumo de uma solução ao impasse.
apetece citar os homens da luta : E A COERÊNCIA PÁ?
Triste sina ter nascido português
- rodrigo
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
"papel que até então era exercido exclusivamente pelos Estados Unidos."
Poxa! Até o top-top!Garcia pede auxílio de Obama na crise hondurenha
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
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- Dieneces
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Há risco de conflito .Nesse caso há que se ter controle sobre a mídia que tenta subverter a ordem , além de lançar discursos racistas.Já no caso dos outros , os bolivarianos , o cenário é de paz e mesmo assim eles tentam sufocar a mídia.Casos diferentes .P44 escreveu:olha o grande democrata que o gremista Dieneces adora...se fosse o chavez era ditador, mas como é hondurenho é grande democrata...
http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2009/ ... 011657.aspLíder de facto em Honduras impõe novas restrições à mídia
Publicada em 11/10/2009 às 14h55m
Reuters/Brasil Online
TEGUCIGALPA - Os líderes de facto de Honduras impuseram uma nova lei que limita a liberdade da mídia, depois de fechar duas emissoras que faziam críticas ao governo golpista.
O governo de Roberto Micheletti não cumpriu sua promessa de revogar as medidas emergenciais que no mês passado fecharam a Rádio Globo e o Canal 36, que apoiavam o presidente deposto Manuel Zelaya.
Em lugar disso, na sexta-feira o governo de facto anunciou uma nova medida que lhe confere o poder de fechar emissoras de rádio e televisão que incitam à "anarquia social" ou "ódio nacional."
O governo disse que está aplicando regras previstas pelo direito internacional.
- Isso não representa qualquer tipo de controle da mídia. Nenhum jornalista e nenhum veículo de imprensa pode fazer a apologia do ódio e da violência na sociedade - disse à Reuters o ministro do Interior, Oscar Matute, no sábado.
Na última sexta-feira, um emissário do presidente deposto de Honduras deu um prazo até 15 de outubro para concluir o diálogo promovido pela Organização dos Estados Americanos (OEA) sobre a crise política hondurenha, e advertiu que não haverá avanços enquanto Manuel Zelaya não for restituído.
Micheletti vem sendo criticado pela Organização de Estados Americanos (OEA) e grupos de defesa da liberdade de imprensa por enviar soldados e policiais mascarados para apreender os equipamentos de transmissão da Rádio Globo e do Canal 36.
Seu governo acusou as emissoras de incentivar o vandalismo e a insurreição, por anunciarem a realização de protestos.
As duas emissoras estavam entre os únicos veículos de imprensa em Honduras que divulgavam os protestos a favor da volta ao poder de Zelaya, que está refugiado na embaixada do Brasil em Tegucigalpa.
- Não há razão legal para a Rádio Globo e o Canal 36 permanecerem fechados - disse Susan Lee, diretora da Anistia Internacional nas Américas, na sexta-feira.
O golpe militar que depôs o esquerdista Zelaya em 28 de junho desencadeou a pior crise em anos na América Central, e vem testando a promessa do presidente americano Barack Obama de uma nova era de engajamento com a América Latina.
Os dois lados estão em processo de conversações e negociadores disseram, na sexta-feira, que foram feitos alguns avanços no rumo de uma solução ao impasse.
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
O que começa mal normalmente termina pior. É o que está ocorrendo em Honduras neste retorno de Zelaya. Vale lembrar uma passagem de Sun Tzu, o sábio .
"Deixa uma saída a um inimigo acossado; caso contrário ele lutará até a morte."
Aos golpistas foi apresentada uma única opção, devolver Zelaya ao poder. Ora, quem mora na aldeia conhece os caboclos. Os golpista sabem que, se Zelaya voltar agora à presidência vai liquidar com todos os que participaram do golpe. Assim devolver o poder a Zelaya é assinar a própria sentença de morte. Portanto os golpistas não vão por a corda no pescoço e permitir que Zelaya volte à presidência. A vida e os bens deles e de suas famílias está em jogo. Sem outra saída vão lutar até a morte. Eles sabem o que aconteceu com aqueles que tentaram depor o Chavez.
saudações
"Deixa uma saída a um inimigo acossado; caso contrário ele lutará até a morte."
Aos golpistas foi apresentada uma única opção, devolver Zelaya ao poder. Ora, quem mora na aldeia conhece os caboclos. Os golpista sabem que, se Zelaya voltar agora à presidência vai liquidar com todos os que participaram do golpe. Assim devolver o poder a Zelaya é assinar a própria sentença de morte. Portanto os golpistas não vão por a corda no pescoço e permitir que Zelaya volte à presidência. A vida e os bens deles e de suas famílias está em jogo. Sem outra saída vão lutar até a morte. Eles sabem o que aconteceu com aqueles que tentaram depor o Chavez.
saudações
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Calma, o tempo cura todas as feridas. Novembro está aí, fazem umas eleições supervisionadas pela ONU em Honduras e o Zé Laia que vá morar na Venezuela, apos dar uma banana ao Brasil...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Exatamente, deveria ser apresentada esta opção. Uma nova eleição, com supervisão da OEA, ONU, OTAN, GREENPEACE e que mais quiser . O governo brasileiro poderia até emprestar as urnas eletrônicas se fosse o caso. Poderiam ser pensadas ainda outras opções, menos acreditar que os golpistas vão por de livre vontade a corda no pescoço.Túlio escreveu:Calma, o tempo cura todas as feridas. Novembro está aí, fazem umas eleições supervisionadas pela ONU em Honduras e o Zé Laia que vá morar na Venezuela, apos dar uma banana ao Brasil...
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
IVES GANDRA MARTINS
Reflexões sobre Honduras
O ESTADO DE SÃO PAULO - 12/10/09
A crise hondurenha tornou manifesto que a OEA é muito mais uma organização com clara vinculação ideológica ao populismo do que uma organização de Estados Americanos voltada para a preservação da democracia.
O estrangulamento da economia hondurenha, por terem seus líderes apenas cumprido sua Constituição ao depor um presidente golpista, demonstrou que a intervenção, com caráter exclusivamente ideológico, conforma a orientação daquele organismo, que conseguiu manipular de tal maneira “os politicamente corretos” ao ponto de se ter a impressão de que pretendiam apenas preservar a democracia em Honduras.
Esta já estava preservada pelo cumprimento da Lei Maior. Em seu artigo 239, declara que quem pretender introduzir a reeleição pelo simples fato de formular tal intenção será deposto do cargo em que estiver e que, se for o presidente da República, será substituído pelo vice-presidente, ou, não havendo vice eleito , pelo Parlamento, o substituto (artigo 242).
Mais do que isto, determina que as Forças Armadas (artigo 272) devem preservar a Constituição hondurenha e, no caso do presidente Zelaya, a pedido tanto do Parlamento quanto do Poder Judiciário, depuseram-no por ter convocado plebiscito para introduzir a reeleição, cuja proibição é cláusula pétrea.
Como se percebe, a democracia hondurenha impõe a alternância de poder, que os líderes vocacionados para o autoritarismo não desejam, como ocorre com Chávez, Mugabe, Morales, Kadafi, Corrêa e todos os ditadores africanos.
Como acentuou Dalmo Dallari, em artigo para a Folha, dia 3, a deposição de Zelaya foi absolutamente constitucional, porque descumpriu a Constituição hondurenha, e a pena, nestes casos, é a deposição.
A OEA denominou o governo constitucional de golpista e o presidente golpista, de democrático, insuflada pelo semiditador Chávez.
Seu secretário-geral soltou esta pérola ideológica: “A Constituição hondurenha é uma das piores constituições do mundo”! E Chávez armadilhou o presidente Lula com a ida do histriônico mandatário, colocando-o na embaixada brasileira, que passou a ser uma nação intervencionista, pois permitiu que sua embaixada se transformasse em escritório promotor da tentativa de guerra civil no país, o que felizmente não ocorreu.
A pressão internacional, liderada ideologicamente por semiditadores latino-americanos, enfraqueceu Honduras, que, sob intervenção econômica e política, foi cedendo, ao ponto de ser obrigada a negociar seus próprios fundamentos constitucionais e democráticos.
A lição que tiro do episódio é de que ou a OEA carece de constitucionalistas, o que seria lamentável, ou agiu exclusivamente por motivos ideológicos – e não democráticos – sufocando o segundo mais pobre país das Américas e, desrespeitando, claramente, seu estatuto maior.
Pior foi o papel do Brasil, cuja Constituição proíbe a intervenção e respeita a autodeterminação dos povos, que transformou sua embaixada em palanque político de presidente golpista.
Está-se chegando a um acordo para preservação das eleições democráticas de 29 de novembro, cujo processo eleitoral em Honduras segue sem máculas ou arranhões e, se Honduras conseguir sobreviver, o próprio presidente Lula, que envolveu a diplomacia brasileira na pior de suas aventuras, poderá ser redimido. Meu neto, Guilherme, define o presidente Lula como o Agente 86 da política, ou seja, aquele agente do Controle que, mesmo errando, acerta sempre. E Lula, com o capital da vitória sobre Chicago, Tóquio e Madri na Olimpíada de 2016, forjou sua imagem na história, que dificilmente será superada nos próximos tempos.
Que errou, todavia, errou, ao desrespeitar a Constituição hondurenha e abrigar um presidente canastrão no seio da embaixada brasileira.
Reflexões sobre Honduras
O ESTADO DE SÃO PAULO - 12/10/09
A crise hondurenha tornou manifesto que a OEA é muito mais uma organização com clara vinculação ideológica ao populismo do que uma organização de Estados Americanos voltada para a preservação da democracia.
O estrangulamento da economia hondurenha, por terem seus líderes apenas cumprido sua Constituição ao depor um presidente golpista, demonstrou que a intervenção, com caráter exclusivamente ideológico, conforma a orientação daquele organismo, que conseguiu manipular de tal maneira “os politicamente corretos” ao ponto de se ter a impressão de que pretendiam apenas preservar a democracia em Honduras.
Esta já estava preservada pelo cumprimento da Lei Maior. Em seu artigo 239, declara que quem pretender introduzir a reeleição pelo simples fato de formular tal intenção será deposto do cargo em que estiver e que, se for o presidente da República, será substituído pelo vice-presidente, ou, não havendo vice eleito , pelo Parlamento, o substituto (artigo 242).
Mais do que isto, determina que as Forças Armadas (artigo 272) devem preservar a Constituição hondurenha e, no caso do presidente Zelaya, a pedido tanto do Parlamento quanto do Poder Judiciário, depuseram-no por ter convocado plebiscito para introduzir a reeleição, cuja proibição é cláusula pétrea.
Como se percebe, a democracia hondurenha impõe a alternância de poder, que os líderes vocacionados para o autoritarismo não desejam, como ocorre com Chávez, Mugabe, Morales, Kadafi, Corrêa e todos os ditadores africanos.
Como acentuou Dalmo Dallari, em artigo para a Folha, dia 3, a deposição de Zelaya foi absolutamente constitucional, porque descumpriu a Constituição hondurenha, e a pena, nestes casos, é a deposição.
A OEA denominou o governo constitucional de golpista e o presidente golpista, de democrático, insuflada pelo semiditador Chávez.
Seu secretário-geral soltou esta pérola ideológica: “A Constituição hondurenha é uma das piores constituições do mundo”! E Chávez armadilhou o presidente Lula com a ida do histriônico mandatário, colocando-o na embaixada brasileira, que passou a ser uma nação intervencionista, pois permitiu que sua embaixada se transformasse em escritório promotor da tentativa de guerra civil no país, o que felizmente não ocorreu.
A pressão internacional, liderada ideologicamente por semiditadores latino-americanos, enfraqueceu Honduras, que, sob intervenção econômica e política, foi cedendo, ao ponto de ser obrigada a negociar seus próprios fundamentos constitucionais e democráticos.
A lição que tiro do episódio é de que ou a OEA carece de constitucionalistas, o que seria lamentável, ou agiu exclusivamente por motivos ideológicos – e não democráticos – sufocando o segundo mais pobre país das Américas e, desrespeitando, claramente, seu estatuto maior.
Pior foi o papel do Brasil, cuja Constituição proíbe a intervenção e respeita a autodeterminação dos povos, que transformou sua embaixada em palanque político de presidente golpista.
Está-se chegando a um acordo para preservação das eleições democráticas de 29 de novembro, cujo processo eleitoral em Honduras segue sem máculas ou arranhões e, se Honduras conseguir sobreviver, o próprio presidente Lula, que envolveu a diplomacia brasileira na pior de suas aventuras, poderá ser redimido. Meu neto, Guilherme, define o presidente Lula como o Agente 86 da política, ou seja, aquele agente do Controle que, mesmo errando, acerta sempre. E Lula, com o capital da vitória sobre Chicago, Tóquio e Madri na Olimpíada de 2016, forjou sua imagem na história, que dificilmente será superada nos próximos tempos.
Que errou, todavia, errou, ao desrespeitar a Constituição hondurenha e abrigar um presidente canastrão no seio da embaixada brasileira.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Esse Ives Gandra Martins é um porco capitalista e imperialista servo do capital escravista , entreguista e corrompedor da opinião pública através dessa mídia deturpadora , lacaia dos magnatas judeus , católicos da Opus Dei e das grandes corporações devoradoras das florestas equatoriais e exterminadoras da ararinha-azul e dos coitados dos oprimidos do movimento dos sem-terra...esse IVES , que nem sei quem é , o nome parece ser de algum membro das oligarquias opressoras , deveria lavar a boca antes de falar dos Bolivarianos e do Novo Socialismo que impingiremos à direita da América e , quiçás , do mundo...ainda mais agora que contamos com o apoio do Kadafi , do Mugabe ,do Ahmadinejad , daquele democrata lá da Bielo-Rússia , que não me lembro o nome , daquele outro lá , o Ping Pong II , o fogueteiro norte-coreano do cabelo de porco-espinho...ass. Dieneces- convertido ao Bolivarianismo-na ante-sala do quarto do único hospício que aceitou receber um direitista convertido...
Brotei no Ventre da Pampa,que é Pátria na minha Terra/Sou resumo de uma Guerra,que ainda tem importância/Sou Raiz,sou Sangue,sou Verso/Sou maior que a História Grega/Eu sou Gaúcho e me chega,p'ra ser Feliz no Universo.