Conflitos em África
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Conflitos em África
O general espanhol Díez de Villegas demitiu de seu cargo como comandante em chefe das forças da ONU na República do Congo: tropas da Índia se negaram a cumprir sua ordem de defender pelas armas os campos de refugiados de étnia hutu em Kivu Norte ante o avanço de seus rivais tutsi
Díez de Villegas voltou a seu antigo comando como Comandante Geral de Melilla (Exército Espanhol)
http://www.elconfidencialdigital.com/Ar ... jeto=18565
Gen. Díez de Villegas (El Confidencial Digital)
As missões militares da ONU, de novo em questão. Isso para os que ainda crêem na ONU
Díez de Villegas voltou a seu antigo comando como Comandante Geral de Melilla (Exército Espanhol)
http://www.elconfidencialdigital.com/Ar ... jeto=18565
Gen. Díez de Villegas (El Confidencial Digital)
As missões militares da ONU, de novo em questão. Isso para os que ainda crêem na ONU
- Rui Elias Maltez
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Re: Conflitos em África
Estimado Manuel:
Sobre o conflito na RD Congo, já temos isto:
viewtopic.php?f=11&t=9587&start=30
O título é que não é o mais apropriado, mas foi o Sierra que o arranjou.
Sobre o conflito na RD Congo, já temos isto:
viewtopic.php?f=11&t=9587&start=30
O título é que não é o mais apropriado, mas foi o Sierra que o arranjou.
- manuel.liste
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Re: Conflitos em África
Penso eu que se o forum tem un tema adicado ao consumo de cerveja do exército alemão ou à Formula 1 também pode ter um adicado aos conflitos em África. Que o vejam os moderadores
- Rui Elias Maltez
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Re: Conflitos em África
Ah bom, se é para os conflitos em África, acho bem (aliás os conflitos em África até mereceriam um fórum), que eu pensava que era para falar sobre o Congo, especificamente.
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Re: Conflitos em África
Tropas de três países atacam rebeldes no Congo
Joseph Kony é procurado pelo Tribunal Criminal Internacional
Exércitos de três países africanos lançaram neste domingo uma ofensiva conjunta contra rebeldes ugandenses baseados no leste da República Democrática do Congo.
Segundo representantes militares de Uganda, tropas do país, além das do Congo e do Sudão participaram do ataque ao Exército de Resistência do Senhor (LRA, na sigla em inglês), na região de Garamba.
O líder do grupo, Joseph Kony, é procurado pelo Tribunal Criminal Internacional de Haia.
O governo ugandense vem tentando negociar um acordo de paz com o LRA, mas Kony exigiu a suspensão dos mandados de prisão contra ele e seus parceiros antes de aceitar qualquer proposta.
'Bem-sucedido'
Em um comunicado divulgado pelos serviços de inteligência de Uganda, do Congo e do Sudão na capital ugandense, Kampala, o ataque foi bem-sucedido.
"As três Forças Armadas destruíram o principal acampamento de Kony, ao atear fogo no local", disse o comunicado.
Um porta-voz dos rebeldes, David Nyekorach-Matsanga, disse à agência de notícias France Presse que o grupo vai reagir aos ataques, se a informação for confirmada.
"Eu me reuni com o presidente de Uganda (Yoweri Museveni) nesta semana e ele me garantiu que não haveria um ataque ao LRA", afirmou.
Correspondentes da BBC na região dizem que os governos locais vêm fechando o cerco ao líder rebelde nos últimos meses, por causa do fracasso das tentativas de negociação de trégua.
O LRA liderou uma revolta no norte de Uganda por mais de 20 anos, forçando o deslocamento de quase 2 milhões de pessoas.
O grupo é conhecido pela violência, particularmente a mutilação dos sobreviventes de seus ataques e o seqüestro de crianças, que são obrigadas a atuar no conflito armado.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... ueml.shtml
Joseph Kony é procurado pelo Tribunal Criminal Internacional
Exércitos de três países africanos lançaram neste domingo uma ofensiva conjunta contra rebeldes ugandenses baseados no leste da República Democrática do Congo.
Segundo representantes militares de Uganda, tropas do país, além das do Congo e do Sudão participaram do ataque ao Exército de Resistência do Senhor (LRA, na sigla em inglês), na região de Garamba.
O líder do grupo, Joseph Kony, é procurado pelo Tribunal Criminal Internacional de Haia.
O governo ugandense vem tentando negociar um acordo de paz com o LRA, mas Kony exigiu a suspensão dos mandados de prisão contra ele e seus parceiros antes de aceitar qualquer proposta.
'Bem-sucedido'
Em um comunicado divulgado pelos serviços de inteligência de Uganda, do Congo e do Sudão na capital ugandense, Kampala, o ataque foi bem-sucedido.
"As três Forças Armadas destruíram o principal acampamento de Kony, ao atear fogo no local", disse o comunicado.
Um porta-voz dos rebeldes, David Nyekorach-Matsanga, disse à agência de notícias France Presse que o grupo vai reagir aos ataques, se a informação for confirmada.
"Eu me reuni com o presidente de Uganda (Yoweri Museveni) nesta semana e ele me garantiu que não haveria um ataque ao LRA", afirmou.
Correspondentes da BBC na região dizem que os governos locais vêm fechando o cerco ao líder rebelde nos últimos meses, por causa do fracasso das tentativas de negociação de trégua.
O LRA liderou uma revolta no norte de Uganda por mais de 20 anos, forçando o deslocamento de quase 2 milhões de pessoas.
O grupo é conhecido pela violência, particularmente a mutilação dos sobreviventes de seus ataques e o seqüestro de crianças, que são obrigadas a atuar no conflito armado.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... ueml.shtml
O Pior cego é o que está convicto e seguro de que vê. Não há nada mais fácil do que apontar os erros, preconceitos e fanatismo dos outros enquanto permanecemos cegos e insensíveis aos nossos próprios.
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Re: Conflitos em África
«O Zimbabué pertence-me», diz Mugabe
Hoje às 14:50
Robert Mugabe afirmou que o Zimbabué lhe pertence, numa reacção aos apelos à sua demissão que se multiplicam, face à crise humanitária neste país. Entretanto, o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, já afirmou que a situação naquele país africano se está a agravar rapidamente.
«Jamais, eu nunca irei vender o meu país. Jamais, jamais, eu não me renderei jamais», afirmou o presidente do Zimbabué, que tem 84 anos e está há 28 no poder, acrescentando «o Zimbabué pertence-me».
Num recado dirigido à comunidade internacional, aos países ocidentais e ou africanos que reclamam o seu abandono, Robert Mugabe respondeu: «vocês não me conseguirão intimidar».
«Podem ameaçar decapitar-me, mas ninguém me fará mover: o Zimbabué pertence-nos, não pertence aos britânicos», afirmou o presidente desta país, que foi, durante várias décadas, uma colónia britânica.
Durante o Congresso do seu partido, a União Nacional Africana do Zimbabué, Frente Patriótica (Zanu-PF) na pequena localidade de Bindura, o mais velho chefe de Estado de África manifestou-se, desta forma, contra o antigo império britânico e contra todos os que o querem ver afastado do poder.
Já o primeiro-ministro britânico entende que a situação no Zimbabué está a «deteriorar-se rapidamente» por causa da epidemia de cólera.
Gordon Brown já lançou um apelo, aos restantes governos africanos para se manterem distantes do regime de Robert Mugabe.
Entretanto, o Banco Central do Zimbabué introduziu uma nota de 10 mil milhões de dólares zimbabueanos para tentar fazer face à elevada inflação que se regista neste país.
Robert Mugabe e o seu rival, o líder do Movimento para a Mudança Democrática, Morgan Tsvangirai concluíram um acordo, a 15 de Setembro, de forma a partilharem o poder e fazerem o país sair da crise consequente da derrota da Zanu-PF, nas legislativas de Março.
No entanto, as duas formações partidárias nunca se chegaram a entender acerca da divisão dos principais ministérios.
TSF
Hoje às 14:50
Robert Mugabe afirmou que o Zimbabué lhe pertence, numa reacção aos apelos à sua demissão que se multiplicam, face à crise humanitária neste país. Entretanto, o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, já afirmou que a situação naquele país africano se está a agravar rapidamente.
«Jamais, eu nunca irei vender o meu país. Jamais, jamais, eu não me renderei jamais», afirmou o presidente do Zimbabué, que tem 84 anos e está há 28 no poder, acrescentando «o Zimbabué pertence-me».
Num recado dirigido à comunidade internacional, aos países ocidentais e ou africanos que reclamam o seu abandono, Robert Mugabe respondeu: «vocês não me conseguirão intimidar».
«Podem ameaçar decapitar-me, mas ninguém me fará mover: o Zimbabué pertence-nos, não pertence aos britânicos», afirmou o presidente desta país, que foi, durante várias décadas, uma colónia britânica.
Durante o Congresso do seu partido, a União Nacional Africana do Zimbabué, Frente Patriótica (Zanu-PF) na pequena localidade de Bindura, o mais velho chefe de Estado de África manifestou-se, desta forma, contra o antigo império britânico e contra todos os que o querem ver afastado do poder.
Já o primeiro-ministro britânico entende que a situação no Zimbabué está a «deteriorar-se rapidamente» por causa da epidemia de cólera.
Gordon Brown já lançou um apelo, aos restantes governos africanos para se manterem distantes do regime de Robert Mugabe.
Entretanto, o Banco Central do Zimbabué introduziu uma nota de 10 mil milhões de dólares zimbabueanos para tentar fazer face à elevada inflação que se regista neste país.
Robert Mugabe e o seu rival, o líder do Movimento para a Mudança Democrática, Morgan Tsvangirai concluíram um acordo, a 15 de Setembro, de forma a partilharem o poder e fazerem o país sair da crise consequente da derrota da Zanu-PF, nas legislativas de Março.
No entanto, as duas formações partidárias nunca se chegaram a entender acerca da divisão dos principais ministérios.
TSF
Triste sina ter nascido português
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Re: Conflitos em África
Boa, estava procurando um tópico genérico sobre conflitos africanos. Marcado para atualização .
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Re: Conflitos em África
Quarta-feira, 30 de setembro de 2009, 17:52 | Online
Forças de paz no Congo matam sete rebeldes, diz ONU
REUTERS
KINSHASA - Helicópteros da Organização das Nações Unidas (ONU) mataram sete pessoas em um ataque com foguetes contra rebeldes que tentavam capturar um acampamento do Exército na província do Kivu do Norte, na República Democrática do Congo, disse um porta-voz militar da ONU nesta quarta-feira.
A maioria dos soldados do governo sediados em Lwibo, no território de Masisi, havia deixado o acampamento para receber seu salário quando rebeldes das Forças Democráticas para a Libertação de Ruanda (FDLR na sigla em inglês) e combatentes locais da milícia Mai Mai atacaram a base no início da terça-feira.
Autoridades do Exército congolês disseram que oito combatentes inimigos foram mortos no ataque aéreo e no contra-ataque do governo. Um funcionário do Exército morreu dos ferimentos que sofreu na troca inicial de tiros.
(Reportagem de Joe Bavier)
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 3634,0.htm
Forças de paz no Congo matam sete rebeldes, diz ONU
REUTERS
KINSHASA - Helicópteros da Organização das Nações Unidas (ONU) mataram sete pessoas em um ataque com foguetes contra rebeldes que tentavam capturar um acampamento do Exército na província do Kivu do Norte, na República Democrática do Congo, disse um porta-voz militar da ONU nesta quarta-feira.
A maioria dos soldados do governo sediados em Lwibo, no território de Masisi, havia deixado o acampamento para receber seu salário quando rebeldes das Forças Democráticas para a Libertação de Ruanda (FDLR na sigla em inglês) e combatentes locais da milícia Mai Mai atacaram a base no início da terça-feira.
Autoridades do Exército congolês disseram que oito combatentes inimigos foram mortos no ataque aéreo e no contra-ataque do governo. Um funcionário do Exército morreu dos ferimentos que sofreu na troca inicial de tiros.
(Reportagem de Joe Bavier)
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 3634,0.htm
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Re: Conflitos em África
Que organização. Agora vai.A maioria dos soldados do governo sediados em Lwibo, no território de Masisi, havia deixado o acampamento para receber seu salário
Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
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Re: Conflitos em África
Terça-feira, 6 de outubro de 2009, 16:03
Detido um dos principais suspeitos por genocídio em Ruanda
ELIAS BIRYABAREMA - REUTERS
CAMPALA - A polícia de Uganda prendeu Idelphonse Nizeyimana, um dos quatro suspeitos mais procurados pelo genocídio de Ruanda ocorrido em 1994, depois que ele entrou no país de ônibus na semana passada vindo da República Democrática do Congo.
Ex-capitão do Exército ruandês e ex-chefe da inteligência, Nizeyimana é acusado de organizar a matança de civis tutsis e ordenar o assassinato de uma antiga rainha de Ruanda.
Ele foi capturado na segunda-feira num subúrbio de Campala, capital de Uganda, e em seguida extraditado para Arusha, no norte da Tanzânia, a fim de ser julgado pelo Tribunal Penal Internacional para Ruanda.
Os Estados Unidos haviam oferecido uma recompensa de 5 milhões de dólares por sua captura.
Nizeyimana é acusado de montar bloqueios nas estradas onde civis tutsis eram assassinados e de fornecer armas e transportes para a milícia sabendo que eles seriam usados para tais ataques.
O Tribunal Penal Internacional para Ruanda, da Organização das Nações Unidas (ONU), diz que ele também enviou soldados à casa da antiga rainha de Ruanda - Rosalie Gicanda, figura simbólica para todos os tutsis --, que a executaram sob suas ordens.
Cerca de 800 mil pessoas da etnia tutsi e hutus politicamente moderados foram mortos num período de apenas 100 dias em 1994. Nizeyimana é acusado pelo tribunal da ONU de genocídio, cumplicidade ao genocídio, e incitamento público e direto para cometer genocídio.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 6800,0.htm
Detido um dos principais suspeitos por genocídio em Ruanda
ELIAS BIRYABAREMA - REUTERS
CAMPALA - A polícia de Uganda prendeu Idelphonse Nizeyimana, um dos quatro suspeitos mais procurados pelo genocídio de Ruanda ocorrido em 1994, depois que ele entrou no país de ônibus na semana passada vindo da República Democrática do Congo.
Ex-capitão do Exército ruandês e ex-chefe da inteligência, Nizeyimana é acusado de organizar a matança de civis tutsis e ordenar o assassinato de uma antiga rainha de Ruanda.
Ele foi capturado na segunda-feira num subúrbio de Campala, capital de Uganda, e em seguida extraditado para Arusha, no norte da Tanzânia, a fim de ser julgado pelo Tribunal Penal Internacional para Ruanda.
Os Estados Unidos haviam oferecido uma recompensa de 5 milhões de dólares por sua captura.
Nizeyimana é acusado de montar bloqueios nas estradas onde civis tutsis eram assassinados e de fornecer armas e transportes para a milícia sabendo que eles seriam usados para tais ataques.
O Tribunal Penal Internacional para Ruanda, da Organização das Nações Unidas (ONU), diz que ele também enviou soldados à casa da antiga rainha de Ruanda - Rosalie Gicanda, figura simbólica para todos os tutsis --, que a executaram sob suas ordens.
Cerca de 800 mil pessoas da etnia tutsi e hutus politicamente moderados foram mortos num período de apenas 100 dias em 1994. Nizeyimana é acusado pelo tribunal da ONU de genocídio, cumplicidade ao genocídio, e incitamento público e direto para cometer genocídio.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 6800,0.htm
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Re: Conflitos em África
Quinta-feira, 8 de outubro de 2009, 13:40
Plano de anistia na Nigéria teve adesão de 15 mil guerreiros
Presidente ofereceu perdão incondicional aos rebeldes que cessassem ataques à indústria petroleira no Delta
Reuters
ABUJA - Cerca de 15 mil insurgentes do Delta nigeriano entregaram as armas e aceitaram o perdão incondicional proposto pelo presidente Umaru Yar'Adua, informou nesta quinta-feira, 8, o vice-marechal Lucky Aralile, coordenador-chefe de anistia.
O oficial afirmou que 8.299 homens foram desarmados e registrados na terça-feira, mas o total não incluía o contingente dos líderes militantes Tompolo, Farah Dagogo e Ateke Tom, que se renderam no último fim de semana.
"Eventualmente nós vamos chegar à casa dos 14 ou 15 mil guerreiros que se renderam quando acabarmos a documentação. A maioria dos grupos que conhecíamos aceitou a anistia", disse Aralile a jornalistas na capital Abuja.
O Delta nigeriano abriga a maior indústria de gás e petróleo da África. O presidente ofereceu anistia incondicional aos rebeldes que cessassem os ataques à indústria petroleira na região.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 7906,0.htm
Plano de anistia na Nigéria teve adesão de 15 mil guerreiros
Presidente ofereceu perdão incondicional aos rebeldes que cessassem ataques à indústria petroleira no Delta
Reuters
ABUJA - Cerca de 15 mil insurgentes do Delta nigeriano entregaram as armas e aceitaram o perdão incondicional proposto pelo presidente Umaru Yar'Adua, informou nesta quinta-feira, 8, o vice-marechal Lucky Aralile, coordenador-chefe de anistia.
O oficial afirmou que 8.299 homens foram desarmados e registrados na terça-feira, mas o total não incluía o contingente dos líderes militantes Tompolo, Farah Dagogo e Ateke Tom, que se renderam no último fim de semana.
"Eventualmente nós vamos chegar à casa dos 14 ou 15 mil guerreiros que se renderam quando acabarmos a documentação. A maioria dos grupos que conhecíamos aceitou a anistia", disse Aralile a jornalistas na capital Abuja.
O Delta nigeriano abriga a maior indústria de gás e petróleo da África. O presidente ofereceu anistia incondicional aos rebeldes que cessassem os ataques à indústria petroleira na região.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 7906,0.htm
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Re: Conflitos em África
Quinta-feira, 8 de outubro de 2009, 12:33 | Online
Uganda quer recompensa por deter suspeito de genocídio
AE-AP - Agencia Estado
KAMPALA - O governo de Uganda pretende reivindicar a recompensa de US$ 5 milhões oferecida pelos Estados Unidos pela captura de Idelphonse Nizeyimana, suspeito de participação no genocídio ocorrido em Ruanda em 1994. O dinheiro oferecido pelo governo norte-americano faz parte de um programa para incentivar a perseguição a suspeitos de terrorismo e de crimes contra a humanidade. Isaac Musumba, ministro do governo ugandense, disse hoje em Kampala que seu país gostaria de receber a recompensa oferecida pela captura.
Nizeyimana foi preso na segunda-feira na capital de Uganda e será julgado por um tribunal patrocinado pela Organização das Nações Unidas (ONU). Ele é suspeito de orquestrar o massacre de milhares de pessoas durante o genocídio de 1994, entre elas crianças, enfermos, clérigos, idosos e a venerada rainha tutsi. Estima-se que entre 500 mil e 800 mil tutsis e hutus moderados tenham sido mortos durante os cerca de cem dias de carnificina.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 7874,0.htm
Uganda quer recompensa por deter suspeito de genocídio
AE-AP - Agencia Estado
KAMPALA - O governo de Uganda pretende reivindicar a recompensa de US$ 5 milhões oferecida pelos Estados Unidos pela captura de Idelphonse Nizeyimana, suspeito de participação no genocídio ocorrido em Ruanda em 1994. O dinheiro oferecido pelo governo norte-americano faz parte de um programa para incentivar a perseguição a suspeitos de terrorismo e de crimes contra a humanidade. Isaac Musumba, ministro do governo ugandense, disse hoje em Kampala que seu país gostaria de receber a recompensa oferecida pela captura.
Nizeyimana foi preso na segunda-feira na capital de Uganda e será julgado por um tribunal patrocinado pela Organização das Nações Unidas (ONU). Ele é suspeito de orquestrar o massacre de milhares de pessoas durante o genocídio de 1994, entre elas crianças, enfermos, clérigos, idosos e a venerada rainha tutsi. Estima-se que entre 500 mil e 800 mil tutsis e hutus moderados tenham sido mortos durante os cerca de cem dias de carnificina.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 7874,0.htm
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Re: Conflitos em África
Sexta-feira, 16 de outubro de 2009, 20:28
ONU deveria continuar no Congo apesar das críticas, diz enviado
LOUIS CHARBONNEAU - REUTERS
NAÇÕES UNIDAS - Uma ofensiva do governo da República Democrática do Congo (antigo Zaire), que grupos de defesa dos direitos humanos dizem ter causado muitas mortes de civis, não deveria ser suspensa e a força de paz das Nações Unidas deveria continuar apoiando-a, disse um alto funcionário da ONU nesta sexta-feira.
O desarmamento de mil de cerca de 6.000 rebeldes no leste congolês ocorreu às custas do deslocamento de cerca de 900.000 pessoas, da morte de mil civis e do estupro de 7.000 meninas e mulheres, dizem grupos humanitários e de defesa dos direitos humanos.
Mas Alan Doss, chefe da missão de paz da ONU no Congo, rejeitou insinuações de que a entidade retirou apoio para as forças governamentais que combatiam rebeldes hutus ruandeses, que têm sido parte central em 15 anos de violência na África Central.
"Reduzir a pressão agora daria à FDLR (os rebeldes hutus) tempo para se reagruparem e se rearmarem", disse Doss em uma reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre o Congo.
"Isso iria mandar uma mensagem ambígua para alguns elementos do Exército congolês, que no passado cooperaram com a FDLR", disse ele.
"Ruanda também poderia ver isto como um passo atrás na reaproximação que abriu uma perspectiva inteiramente nova" para o leste do Congo, rico em minérios.
Os rebeldes, conhecidos como Forças Democráticas para a Libertação de Ruanda (FDLR), incluem alguns membros de grupos extremistas hutus envolvidos no genocídio em Ruanda, em 1994, e são vistos como uma causa fundamental na violência no Congo, que aumentou apesar da realização, em 2006, de eleições com o objetivo de pôr fim à guerra.
Lançada em janeiro, a ofensiva começou na província de Kivu Norte, com o apoio de Ruanda, antigo inimigo do Congo, e se estendeu a Kivu Sul, com o apoio do Conselho de Segurança da ONU.
Mas grupos de defesa dos direitos humanos dizem que a ofensiva desencadeou o deslocamento maciço de populações, já que os civis foram apanhados no meio dos ataques dos rebeldes, e também abusos generalizados por parte das tropas governamentais, que agora incluem ex-rebeldes e ex-membros de milícias, integrados apressadamente ao Exército.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 1819,0.htm
ONU deveria continuar no Congo apesar das críticas, diz enviado
LOUIS CHARBONNEAU - REUTERS
NAÇÕES UNIDAS - Uma ofensiva do governo da República Democrática do Congo (antigo Zaire), que grupos de defesa dos direitos humanos dizem ter causado muitas mortes de civis, não deveria ser suspensa e a força de paz das Nações Unidas deveria continuar apoiando-a, disse um alto funcionário da ONU nesta sexta-feira.
O desarmamento de mil de cerca de 6.000 rebeldes no leste congolês ocorreu às custas do deslocamento de cerca de 900.000 pessoas, da morte de mil civis e do estupro de 7.000 meninas e mulheres, dizem grupos humanitários e de defesa dos direitos humanos.
Mas Alan Doss, chefe da missão de paz da ONU no Congo, rejeitou insinuações de que a entidade retirou apoio para as forças governamentais que combatiam rebeldes hutus ruandeses, que têm sido parte central em 15 anos de violência na África Central.
"Reduzir a pressão agora daria à FDLR (os rebeldes hutus) tempo para se reagruparem e se rearmarem", disse Doss em uma reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre o Congo.
"Isso iria mandar uma mensagem ambígua para alguns elementos do Exército congolês, que no passado cooperaram com a FDLR", disse ele.
"Ruanda também poderia ver isto como um passo atrás na reaproximação que abriu uma perspectiva inteiramente nova" para o leste do Congo, rico em minérios.
Os rebeldes, conhecidos como Forças Democráticas para a Libertação de Ruanda (FDLR), incluem alguns membros de grupos extremistas hutus envolvidos no genocídio em Ruanda, em 1994, e são vistos como uma causa fundamental na violência no Congo, que aumentou apesar da realização, em 2006, de eleições com o objetivo de pôr fim à guerra.
Lançada em janeiro, a ofensiva começou na província de Kivu Norte, com o apoio de Ruanda, antigo inimigo do Congo, e se estendeu a Kivu Sul, com o apoio do Conselho de Segurança da ONU.
Mas grupos de defesa dos direitos humanos dizem que a ofensiva desencadeou o deslocamento maciço de populações, já que os civis foram apanhados no meio dos ataques dos rebeldes, e também abusos generalizados por parte das tropas governamentais, que agora incluem ex-rebeldes e ex-membros de milícias, integrados apressadamente ao Exército.
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Re: Conflitos em África
Quinta-feira, 22 de outubro de 2009, 09:34
Rebeldes atiram contra avião do presidente na Somália
AE-AP - Agencia Estado
MOGADISCIO - Insurgentes islâmicos lançaram morteiros hoje em um aeroporto da Somália no momento do embarque do presidente Sharif Sheik Ahmed. Os rebeldes dispararam na direção do avião de Ahmed, segundo um porta-voz policial. "Os morteiros atingiram o perímetro do aeroporto", relatou ele. O ataque levou a um confronto que deixou pelo menos 20 mortos, disseram autoridades. Ahmed não foi ferido e seu avião decolou em segurança, de acordo com a polícia.
"Nós vimos pelo menos 20 corpos nas ruas, a maioria de civis", disse Ali Muse, chefe do serviço de ambulâncias de Mogadiscio. Segundo ele, aproximadamente 60 pessoas ficaram feridas pelo lançamento de morteiros em áreas residenciais.
A capital somali, Mogadiscio, vive uma rotina quase diária de violência, pois um grupo insurgente vinculado à Al-Qaeda trabalha para derrubar o frágil governo apoiado pelas Nações Unidas. Os rebeldes querem também expulsar os cerca de 5 mil mantenedores de paz da União Africana no país. Tanto as forças pró-governo como os extremistas acusam o outro lado de ataques indiscriminados.
A Somália não tem um governo efetivo há 18 anos, desde que senhores de guerra derrubaram o ditador Mohamed Siad Barre. Em seguida, esses senhores de guerra começaram a lutar entre si, levando a nação do Chifre da África ao caos e à anarquia. A falta de controle faz com que a pirataria ganhe espaço na costa do país, tornando as águas somalis uma das mais perigosas do mundo.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 4691,0.htm
Rebeldes atiram contra avião do presidente na Somália
AE-AP - Agencia Estado
MOGADISCIO - Insurgentes islâmicos lançaram morteiros hoje em um aeroporto da Somália no momento do embarque do presidente Sharif Sheik Ahmed. Os rebeldes dispararam na direção do avião de Ahmed, segundo um porta-voz policial. "Os morteiros atingiram o perímetro do aeroporto", relatou ele. O ataque levou a um confronto que deixou pelo menos 20 mortos, disseram autoridades. Ahmed não foi ferido e seu avião decolou em segurança, de acordo com a polícia.
"Nós vimos pelo menos 20 corpos nas ruas, a maioria de civis", disse Ali Muse, chefe do serviço de ambulâncias de Mogadiscio. Segundo ele, aproximadamente 60 pessoas ficaram feridas pelo lançamento de morteiros em áreas residenciais.
A capital somali, Mogadiscio, vive uma rotina quase diária de violência, pois um grupo insurgente vinculado à Al-Qaeda trabalha para derrubar o frágil governo apoiado pelas Nações Unidas. Os rebeldes querem também expulsar os cerca de 5 mil mantenedores de paz da União Africana no país. Tanto as forças pró-governo como os extremistas acusam o outro lado de ataques indiscriminados.
A Somália não tem um governo efetivo há 18 anos, desde que senhores de guerra derrubaram o ditador Mohamed Siad Barre. Em seguida, esses senhores de guerra começaram a lutar entre si, levando a nação do Chifre da África ao caos e à anarquia. A falta de controle faz com que a pirataria ganhe espaço na costa do país, tornando as águas somalis uma das mais perigosas do mundo.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 4691,0.htm
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Re: Conflitos em África
Atualizado em 3 de dezembro, 2009 - 13:23 (Brasília) 15:23 GMT
Atentado em formatura na Somália mata 18, incluindo 3 ministros
Um suicida disfarçado de mulher detonou explosivos que levava presos ao corpo nesta quinta-feira e matou pelo menos 18 pessoas em Mogadíscio, capital da Somália, incluindo três ministros do país africano.
O correspondente da BBC Mohammed Olad Hassan disse que a explosão ocorreu num salão do hotel Shamo, que estava lotado devido à cerimônia de formatura de estudantes de medicina de uma universidade local.
De acordo com o ministro da Informação somali, Dahir Mohamud Gelle, o suicida usava uma roupa de mulher "completa, com um véu e sapatos femininos".
Dos cinco ministros que participavam da cerimônia, morreram a ministra da Saúde, Qamar Aden Ali, o ministro da Educação, Ahmed Abdulahi Waayeel, e o ministro da Educação Superior, Ibrahim Hassan Addow. Três jornalistas também estariam entre os mortos.
O corresponde da BBC disse ter visto vários corpos colocados no chão, do lado de fora do hotel, que fica no centro da capital somali.
Também segundo Hassan, havia poucas forças de segurança dentro do hotel - os guarda-costas dos ministros estavam todos do lado de fora.
O presidente da Somália, Sharif Sheikh Ahmed, descreveu o ataque como um "desastre nacional".
Pouca segurança
De acordo com o correspondente da BBC para o leste da África Will Ross, o alvo do ataque pode ter sido o grupo de autoridades do governo de transição da Somália.
Nenhum grupo assumiu a responsabilidade pelo ataque, mas grupos islâmicos lutam contra o governo da Somália, que conta com o apoio da ONU. Estes grupos controlam várias áreas do país.
As tropas do governo são frequentemente atacadas pelo grupo militante Al-Shabab, que é suspeito de ter ligação com a organização Al-Qaeda.
O Shamo é um dos hotéis mais usados pelos poucos estrangeiros, funcionários de entidades humanitárias, jornalistas e diplomatas que visitam Mogadíscio. Ele fica em uma das pequenas áreas da cidade controlada pelo governo, a apenas um quilômetro de uma base da força de paz da União Africana.
O comandante interino da força, Wafula Wamunyini, condenou o ataque, afirmando que o objetivo foi "intimidar e chantagear" o governo.
A Somália vive sem a autoridade de um governo central desde 1991. Um governo nacional apoiado pela Organização das Nações Unidas (ONU) controla apenas partes da capital do país.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... zafn.shtml
Atentado em formatura na Somália mata 18, incluindo 3 ministros
Um suicida disfarçado de mulher detonou explosivos que levava presos ao corpo nesta quinta-feira e matou pelo menos 18 pessoas em Mogadíscio, capital da Somália, incluindo três ministros do país africano.
O correspondente da BBC Mohammed Olad Hassan disse que a explosão ocorreu num salão do hotel Shamo, que estava lotado devido à cerimônia de formatura de estudantes de medicina de uma universidade local.
De acordo com o ministro da Informação somali, Dahir Mohamud Gelle, o suicida usava uma roupa de mulher "completa, com um véu e sapatos femininos".
Dos cinco ministros que participavam da cerimônia, morreram a ministra da Saúde, Qamar Aden Ali, o ministro da Educação, Ahmed Abdulahi Waayeel, e o ministro da Educação Superior, Ibrahim Hassan Addow. Três jornalistas também estariam entre os mortos.
O corresponde da BBC disse ter visto vários corpos colocados no chão, do lado de fora do hotel, que fica no centro da capital somali.
Também segundo Hassan, havia poucas forças de segurança dentro do hotel - os guarda-costas dos ministros estavam todos do lado de fora.
O presidente da Somália, Sharif Sheikh Ahmed, descreveu o ataque como um "desastre nacional".
Pouca segurança
De acordo com o correspondente da BBC para o leste da África Will Ross, o alvo do ataque pode ter sido o grupo de autoridades do governo de transição da Somália.
Nenhum grupo assumiu a responsabilidade pelo ataque, mas grupos islâmicos lutam contra o governo da Somália, que conta com o apoio da ONU. Estes grupos controlam várias áreas do país.
As tropas do governo são frequentemente atacadas pelo grupo militante Al-Shabab, que é suspeito de ter ligação com a organização Al-Qaeda.
O Shamo é um dos hotéis mais usados pelos poucos estrangeiros, funcionários de entidades humanitárias, jornalistas e diplomatas que visitam Mogadíscio. Ele fica em uma das pequenas áreas da cidade controlada pelo governo, a apenas um quilômetro de uma base da força de paz da União Africana.
O comandante interino da força, Wafula Wamunyini, condenou o ataque, afirmando que o objetivo foi "intimidar e chantagear" o governo.
A Somália vive sem a autoridade de um governo central desde 1991. Um governo nacional apoiado pela Organização das Nações Unidas (ONU) controla apenas partes da capital do país.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... zafn.shtml