Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
É parece que esse Michelin vai ficar igual ao comedor de gravatas apoiado pelos EUA.
Senhores, sejamos razoáveis.
Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Isso sim é levar o interesse poítico-partidário acima dos da Nação:
Brasil deve "desculpas" a povo hondurenho, diz Raul Jungmann
07 de outubro de 2009 • 13h27 Comentários
49Notícia
Marina Mello
Direto de Brasília
Ao relatar nesta quarta-feira na Comissão de Relações Exteriores a viagem de uma missão de deputados a Honduras, o deputado Raul Jungmann (PPS-PE), afirmou que o governo brasileiro errou ao permitir que o presidente deposto ,Manuel Zelaya utilizasse a embaixada brasileira para se manifestar politicamente.
Na visão dele, o Brasil acertou ao permitir o abrigo ao presidente, mas errou ao deixar que ele tomasse conta da embaixada e por, esta razão, ele avalia que o governo brasileiro deve um pedido de desculpas ao povo hondurenho.
"O governo brasileiro agiu corretamente quando abrigou ele dentro da nossa embaixada. Mas, a diplomacia brasileiras cometeu um gravíssimo erro ao permitir que Zelaya se manifestasse via embaixada brasileira. Acho que nós devemos um pedido de desculpas ao povo hondurenho", disse.
A fala de Jungmann irritou alguns parlamentares que acompanhavam a sessão, entre eles, o deputado Jackson Barreto (PMDB-SE), que tentou interromper e, fora do microfone, chegou a chamar de 'babaquice' os comentários do colega.
"Eu quero aplaudir o governo brasileiro. Isso é uma babaquice", disse ele ao sair irritado da sala onde ocorre a audiência.
Ressaltando que esta era uma opinião pessoal dele, Jungmann continuou seu relato dizendo que, em sua visão, Zelaya é quem "introduz o elemento de instabilidade política" em Honduras.
O deputado Ivan Valente (PSOL-SP) discordou de Jungmann e disse necessário de ressaltar que: em Tegucigalpa, os deputados só estiveram em contato com pessoas previamente autorizadas pelo governo de facto, o que tira da viagem o caráter imparcial, já que eles não tiveram a oportunidade de conversar com os diversos movimentos que apóiam Zelaya.
"Nós não tivemos acesso aos movimentos sociais que o apóiam. Nós só fizemos visitas a locais que apóiam o regime, a nossa agenda foi montada pelo regime e nós fizemos essa concessão porque queríamos ter acesso à nossa Embaixada", disse.
"Na minha opinião, quem desestabiliza o país é o governo golpista", disse.
Redação Terra
Brasil deve "desculpas" a povo hondurenho, diz Raul Jungmann
07 de outubro de 2009 • 13h27 Comentários
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Marina Mello
Direto de Brasília
Ao relatar nesta quarta-feira na Comissão de Relações Exteriores a viagem de uma missão de deputados a Honduras, o deputado Raul Jungmann (PPS-PE), afirmou que o governo brasileiro errou ao permitir que o presidente deposto ,Manuel Zelaya utilizasse a embaixada brasileira para se manifestar politicamente.
Na visão dele, o Brasil acertou ao permitir o abrigo ao presidente, mas errou ao deixar que ele tomasse conta da embaixada e por, esta razão, ele avalia que o governo brasileiro deve um pedido de desculpas ao povo hondurenho.
"O governo brasileiro agiu corretamente quando abrigou ele dentro da nossa embaixada. Mas, a diplomacia brasileiras cometeu um gravíssimo erro ao permitir que Zelaya se manifestasse via embaixada brasileira. Acho que nós devemos um pedido de desculpas ao povo hondurenho", disse.
A fala de Jungmann irritou alguns parlamentares que acompanhavam a sessão, entre eles, o deputado Jackson Barreto (PMDB-SE), que tentou interromper e, fora do microfone, chegou a chamar de 'babaquice' os comentários do colega.
"Eu quero aplaudir o governo brasileiro. Isso é uma babaquice", disse ele ao sair irritado da sala onde ocorre a audiência.
Ressaltando que esta era uma opinião pessoal dele, Jungmann continuou seu relato dizendo que, em sua visão, Zelaya é quem "introduz o elemento de instabilidade política" em Honduras.
O deputado Ivan Valente (PSOL-SP) discordou de Jungmann e disse necessário de ressaltar que: em Tegucigalpa, os deputados só estiveram em contato com pessoas previamente autorizadas pelo governo de facto, o que tira da viagem o caráter imparcial, já que eles não tiveram a oportunidade de conversar com os diversos movimentos que apóiam Zelaya.
"Nós não tivemos acesso aos movimentos sociais que o apóiam. Nós só fizemos visitas a locais que apóiam o regime, a nossa agenda foi montada pelo regime e nós fizemos essa concessão porque queríamos ter acesso à nossa Embaixada", disse.
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Que nada CM. O LUla é o FDP mais sortudo que o Brasil já teve como Presidente. O infeliz vai sair bem da história de novo..., Hunduras vai continuar sendo uma republiqueta de bananas, enfim, na campanha eleitoral de 2010, vai aparecer gente dizendo que Lula é O iluminado, o único salvador da pátria Brasileira...O Getúlio Vargas ..., coitado...Carlos Mathias escreveu:Tá entrando, devagar mas tá entrando...
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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- Ilya Ehrenburg
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Aqueles que possuem um cérebro atuante, funcional, por certo estão agora às gargalhadas com o primarismo deste senhor "Jungmann", que de tão afoito em fazer seu mesquinho joguete político, escarra na própria pátria. Que ser medíocre!GustavoB escreveu:Isso sim é levar o interesse poítico-partidário acima dos da Nação:
Brasil deve "desculpas" a povo hondurenho, diz Raul Jungmann
07 de outubro de 2009 • 13h27 Comentários
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Ao relatar nesta quarta-feira na Comissão de Relações Exteriores a viagem de uma missão de deputados a Honduras, o deputado Raul Jungmann (PPS-PE), afirmou que o governo brasileiro errou ao permitir que o presidente deposto ,Manuel Zelaya utilizasse a embaixada brasileira para se manifestar politicamente.
Na visão dele, o Brasil acertou ao permitir o abrigo ao presidente, mas errou ao deixar que ele tomasse conta da embaixada e por, esta razão, ele avalia que o governo brasileiro deve um pedido de desculpas ao povo hondurenho.
"O governo brasileiro agiu corretamente quando abrigou ele dentro da nossa embaixada. Mas, a diplomacia brasileiras cometeu um gravíssimo erro ao permitir que Zelaya se manifestasse via embaixada brasileira. Acho que nós devemos um pedido de desculpas ao povo hondurenho", disse.
A fala de Jungmann irritou alguns parlamentares que acompanhavam a sessão, entre eles, o deputado Jackson Barreto (PMDB-SE), que tentou interromper e, fora do microfone, chegou a chamar de 'babaquice' os comentários do colega.
"Eu quero aplaudir o governo brasileiro. Isso é uma babaquice", disse ele ao sair irritado da sala onde ocorre a audiência.
Ressaltando que esta era uma opinião pessoal dele, Jungmann continuou seu relato dizendo que, em sua visão, Zelaya é quem "introduz o elemento de instabilidade política" em Honduras.
O deputado Ivan Valente (PSOL-SP) discordou de Jungmann e disse necessário de ressaltar que: em Tegucigalpa, os deputados só estiveram em contato com pessoas previamente autorizadas pelo governo de facto, o que tira da viagem o caráter imparcial, já que eles não tiveram a oportunidade de conversar com os diversos movimentos que apóiam Zelaya.
"Nós não tivemos acesso aos movimentos sociais que o apóiam. Nós só fizemos visitas a locais que apóiam o regime, a nossa agenda foi montada pelo regime e nós fizemos essa concessão porque queríamos ter acesso à nossa Embaixada", disse.
"Na minha opinião, quem desestabiliza o país é o governo golpista", disse.
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Verdade seja dita, não é de hoje que se sabe que tal pessoa não equivale em valor, a uma moeda de dez centavos. Foi um membro patético da corte do sociólogo enganador, e deve, por certo, ter vibrado com muita intensidade, cada vez que o seu amado patrão levou a nação de joelhos a pedir esmolas ao Fundo Monetário Internacional. Deu-se por três vezes.
Uma pergunta se apresenta como necessária:
Será que então, ele pediu desculpas à nação?
Não que me lembre.
Não se tem razão quando se diz que o tempo cura tudo: de repente, as velhas dores tornam-se lancinantes e só morrem com o homem.
Ilya Ehrenburg
Uma pena incansável e combatente, contra as hordas imperialistas, sanguinárias e assassinas!
Ilya Ehrenburg
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
O deputado Jungmann falou por muitos brasileiros . Mas não por mim . Achei que ele foi até muito frouxo com mais essa presepada internacional dessa laia bolivariana que tomou conta da diplomacia e da política internacional brasileiras...nesse compasso , daqui mais uns dias tão jogando bomba na sinagoga lá da Henrique Dias , no BomFim , em Porto Alegre...já que o Ahmadinejad é da mesma alcatéia...
Brotei no Ventre da Pampa,que é Pátria na minha Terra/Sou resumo de uma Guerra,que ainda tem importância/Sou Raiz,sou Sangue,sou Verso/Sou maior que a História Grega/Eu sou Gaúcho e me chega,p'ra ser Feliz no Universo.
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
esse jungmann é um garçom safado
"A religião católica contém a Verdade total revelada por Deus e não dizemos isso com arrogância nem para desafiar ninguém. Não podemos diminuir esta afirmação" Dom Hector Aguer
http://ridingaraid.blogspot.com.br/ meu blog
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
O deputado Jungmann falou por muitos brasileiros . Mas não por mim . Achei que ele foi até muito frouxo com mais essa presepada internacional dessa laia bolivariana que tomou conta da diplomacia e da política internacional brasileiras...nesse compasso , daqui mais uns dias tão jogando bomba na sinagoga lá da Henrique Dias , no BomFim , em Porto Alegre...já que o Ahmadinejad é da mesma alcatéia...
Fim do mundo então?
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
08/10/2009
Com líder deposto, Honduras contrata lobistas americanos
The New York Times
Ginger Thompson e Ron Nixon
Em Washington (EUA)
Primeiro, deponha o presidente. Depois, contrate um lobista.
Nos meses que se seguiram desde que soldados depuseram o presidente hondurenho, Manuel Zelaya, o governo de fato e aqueles que o apoiam têm resistido às exigências dos Estados Unidos de que ele seja devolvido ao poder. Argumentando que o esquerdista Zelaya representava uma ameaça à frágil democracia de seu país ao tentar prolongar seu mandato ilegalmente, eles começaram a defender seu caso em Washington da forma habitual: iniciando uma alta campanha de lobby.
* Henry Romero/Reuters
Micheletti contratou escritórios de advocacia e agências de relações públicas com proximidade
da secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton
A campanha já teve o efeito de forçar o governo americano a enviar sinais ambíguos a respeito de sua posição em relação ao governo de fato, que os vê como sinais de encorajamento. Também adiou a nomeação de dois cargos-chave do Departamento de Estado para a região.
Custando pelo menos US$ 400 mil até o momento, segundo os registros de lobby, a campanha envolve escritórios de advocacia e agências de relações públicas com laços estreitos com a secretária de Estado, Hillary Rodham Clinton, e com o senador John McCain, a principal voz republicana em relações exteriores.
Também conquistou o apoio de vários ex-altos funcionários que eram responsáveis pela política americana na América Central nos anos 80 e 90, quando a região lutava para romper com as ditaduras militares e as guerrilhas que a definiram na Guerra Fria. Duas décadas depois, esses ex-altos funcionários - incluindo Otto Reich, Roger Noriega e Daniel W. Fisk - veem Honduras como o principal campo de batalha na guerra indireta com Cuba e Venezuela, que eles caracterizam como ameaças à estabilidade da região em uma linguagem semelhante à antes usada para descrever os desígnios da União Soviética.
"A atual batalha pelo controle político de Honduras não envolve apenas aquele pequeno país", disse Reich perante o Congresso em julho. "O que acontece em Honduras pode algum dia ser visto como o ponto alto da tentativa de Hugo Chávez de minar a democracia neste hemisfério ou como uma luz verde para disseminação do autoritarismo chavista", ele disse, se referindo ao presidente da Venezuela.
* Thiago Scarelli/UOL
Mulher atravessa barreira de soldados próxima da embaixada brasileira em Tegucigalpa
Noriega, um co-autor da Lei Helms-Burton, que endureceu o embargo americano contra Cuba, e que recentemente serviu como lobista para um grupo empresarial hondurenho, se recusou a comentar para este artigo.
Reich, que serviu em postos-chave latino-americanos para o presidente Ronald Reagan e para o presidente George W. Bush, disse não ter feito oficialmente lobby para algum grupo hondurenho. Mas ele disse que usou seus contatos para promover a agenda do governo de facto, liderado por Roberto Micheletti, porque ele sente que o governo Obama cometeu um erro.
E Fisk, cuja carreira política remonta aos anos 80, incluindo passagens pelo Conselho de Segurança Nacional e o cargo de vice-secretário de Estado para assuntos do Hemisfério Ocidental do governo Bush, vinha defendendo a posição do governo Micheletti até duas semanas atrás como assessor do senador aposentado Mel Martinez, da Flórida.
Além do apoio desses veteranos da Guerra Fria - e em parte por causa dele - o governo de facto tem mobilizado o apoio de um grupo determinado de legisladores republicanos, liderados pelo senador Jim DeMint, da Carolina do Sul. Eles estão obstruindo duas indicações para cargos no Departamento de Estado - o subsecretário de Estado para assuntos do Hemisfério Ocidental e o embaixador no Brasil- como forma de pressionar o governo Obama a suspender as sanções contra o país.
"Ele tomou a decisão errada aqui", disse DeMint em uma entrevista para a "Fox News" após retornar de uma viagem a Honduras, na última sexta-feira. Referindo-se ao governo de fato, ele disse: "Este é provavelmente nosso melhor amigo no hemisfério, o país mais pró-americano, mas estamos tentando estrangulá-lo".
Veja a cronologia da crise
*
Desde que foi eleito, em 2005, Manuel Zelaya se aproximou cada vez mais dos governos de esquerda da América Latina, promovendo políticas sociais no país. Ao mesmo tempo, seus críticos argumentam que Zelaya teria se tornado um fantoche do líder venezuelano Hugo Chávez e acabou sendo deposto porque estava promovendo uma tentativa ilegal de reformar a constituição
* Acompanhe a cronologia da crise hondurenha
Chris Sabatini, o editor da "Americas Quarterly", uma revista política voltada para a América Latina, disse que o lobby nublou a posição de Washington a respeito do golpe. O governo disse publicamente que considera o golpe em Honduras como um precedente perigoso em uma região que há não muito tempo era atormentada por eles, ele disse.
Mas, ele acrescentou, para aplacar seus oponentes no Congresso e ter suas nomeações aprovadas, o Departamento de Estado às vezes envia mensagens indiretas aos legisladores expressando seu apoio a Zelaya em termos menos claros.
"Há um vácuo de liderança no governo em Honduras e são estas pessoas que o preencheram", ele disse sobre aqueles que apoiam o governo Micheletti. "Eles não receberam muito apoio, mas o suficiente para manter a política do governo refém por ora."
Após o golpe de 28 de junho, o presidente Barack Obama se juntou à região na condenação da ação e nos pedidos para que Zelaya fosse devolvido ao poder, apesar do presidente hondurenho ser um aliado de Chávez, o maior adversário dos Estados Unidos na região.
Mas assessores do Congresso disseram que menos de 10 dias após Zelaya ser deposto, Noriega e Lanny J. Davis, um confidente de Clinton e lobista para um conselho empresarial hondurenho, organizaram uma reunião de defensores do governo de facto com membros do Senado.
Fisk, que participou do encontro, disse que ficou surpreso com o número de pessoas. "Eu nunca vi oito senadores em uma sala para conversar sobre a América Latina em toda a minha carreira."
Enquanto Obama impunha sanções cada vez mais duras contra Honduras, o lobby se intensificava. O Cormac Group, dirigido por um ex-assessor de McCain, John Timmons, foi contratado, como mostram os registros, assim como a Chlopak, Leonard, Schechter & Associates, uma empresa de relações públicas.
Nas ruas, hondurenhos não acreditam
no término da crise política no país
*
Por sua vez, Reich enviou seus pensamentos aos membros do Congresso por e-mail. Ele escreveu para um membro do Comitê de Relações Exteriores do Senado: "Nós devemos nos alegrar com o fato de um dos autoproclamados aliados socialistas do século 21 de Chávez ter sido legalmente deposto por seus próprios compatriotas".
Como frequentemente é a natureza do lobby, algumas mensagens foram enviadas sem nomes anexados. Nas últimas semanas, por exemplo, circulava no Senado uma lista de argumentos visando minar a indicação do subsecretário de Estado, Thomas A. Shannon, como embaixador no Brasil. Dois assessores do Congresso, que pediram anonimato para falar francamente sobre assuntos ligados ao golpe, disseram que Fisk escreveu os argumentos.
Fisk negou tê-lo feito. Ele também negou a noção de que estava atuando segundo um velho manual. "Outra pessoa pode estar lutando pelos anos 80", ele disse. "Eu não."
Com líder deposto, Honduras contrata lobistas americanos
The New York Times
Ginger Thompson e Ron Nixon
Em Washington (EUA)
Primeiro, deponha o presidente. Depois, contrate um lobista.
Nos meses que se seguiram desde que soldados depuseram o presidente hondurenho, Manuel Zelaya, o governo de fato e aqueles que o apoiam têm resistido às exigências dos Estados Unidos de que ele seja devolvido ao poder. Argumentando que o esquerdista Zelaya representava uma ameaça à frágil democracia de seu país ao tentar prolongar seu mandato ilegalmente, eles começaram a defender seu caso em Washington da forma habitual: iniciando uma alta campanha de lobby.
* Henry Romero/Reuters
Micheletti contratou escritórios de advocacia e agências de relações públicas com proximidade
da secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton
A campanha já teve o efeito de forçar o governo americano a enviar sinais ambíguos a respeito de sua posição em relação ao governo de fato, que os vê como sinais de encorajamento. Também adiou a nomeação de dois cargos-chave do Departamento de Estado para a região.
Custando pelo menos US$ 400 mil até o momento, segundo os registros de lobby, a campanha envolve escritórios de advocacia e agências de relações públicas com laços estreitos com a secretária de Estado, Hillary Rodham Clinton, e com o senador John McCain, a principal voz republicana em relações exteriores.
Também conquistou o apoio de vários ex-altos funcionários que eram responsáveis pela política americana na América Central nos anos 80 e 90, quando a região lutava para romper com as ditaduras militares e as guerrilhas que a definiram na Guerra Fria. Duas décadas depois, esses ex-altos funcionários - incluindo Otto Reich, Roger Noriega e Daniel W. Fisk - veem Honduras como o principal campo de batalha na guerra indireta com Cuba e Venezuela, que eles caracterizam como ameaças à estabilidade da região em uma linguagem semelhante à antes usada para descrever os desígnios da União Soviética.
"A atual batalha pelo controle político de Honduras não envolve apenas aquele pequeno país", disse Reich perante o Congresso em julho. "O que acontece em Honduras pode algum dia ser visto como o ponto alto da tentativa de Hugo Chávez de minar a democracia neste hemisfério ou como uma luz verde para disseminação do autoritarismo chavista", ele disse, se referindo ao presidente da Venezuela.
* Thiago Scarelli/UOL
Mulher atravessa barreira de soldados próxima da embaixada brasileira em Tegucigalpa
Noriega, um co-autor da Lei Helms-Burton, que endureceu o embargo americano contra Cuba, e que recentemente serviu como lobista para um grupo empresarial hondurenho, se recusou a comentar para este artigo.
Reich, que serviu em postos-chave latino-americanos para o presidente Ronald Reagan e para o presidente George W. Bush, disse não ter feito oficialmente lobby para algum grupo hondurenho. Mas ele disse que usou seus contatos para promover a agenda do governo de facto, liderado por Roberto Micheletti, porque ele sente que o governo Obama cometeu um erro.
E Fisk, cuja carreira política remonta aos anos 80, incluindo passagens pelo Conselho de Segurança Nacional e o cargo de vice-secretário de Estado para assuntos do Hemisfério Ocidental do governo Bush, vinha defendendo a posição do governo Micheletti até duas semanas atrás como assessor do senador aposentado Mel Martinez, da Flórida.
Além do apoio desses veteranos da Guerra Fria - e em parte por causa dele - o governo de facto tem mobilizado o apoio de um grupo determinado de legisladores republicanos, liderados pelo senador Jim DeMint, da Carolina do Sul. Eles estão obstruindo duas indicações para cargos no Departamento de Estado - o subsecretário de Estado para assuntos do Hemisfério Ocidental e o embaixador no Brasil- como forma de pressionar o governo Obama a suspender as sanções contra o país.
"Ele tomou a decisão errada aqui", disse DeMint em uma entrevista para a "Fox News" após retornar de uma viagem a Honduras, na última sexta-feira. Referindo-se ao governo de fato, ele disse: "Este é provavelmente nosso melhor amigo no hemisfério, o país mais pró-americano, mas estamos tentando estrangulá-lo".
Veja a cronologia da crise
*
Desde que foi eleito, em 2005, Manuel Zelaya se aproximou cada vez mais dos governos de esquerda da América Latina, promovendo políticas sociais no país. Ao mesmo tempo, seus críticos argumentam que Zelaya teria se tornado um fantoche do líder venezuelano Hugo Chávez e acabou sendo deposto porque estava promovendo uma tentativa ilegal de reformar a constituição
* Acompanhe a cronologia da crise hondurenha
Chris Sabatini, o editor da "Americas Quarterly", uma revista política voltada para a América Latina, disse que o lobby nublou a posição de Washington a respeito do golpe. O governo disse publicamente que considera o golpe em Honduras como um precedente perigoso em uma região que há não muito tempo era atormentada por eles, ele disse.
Mas, ele acrescentou, para aplacar seus oponentes no Congresso e ter suas nomeações aprovadas, o Departamento de Estado às vezes envia mensagens indiretas aos legisladores expressando seu apoio a Zelaya em termos menos claros.
"Há um vácuo de liderança no governo em Honduras e são estas pessoas que o preencheram", ele disse sobre aqueles que apoiam o governo Micheletti. "Eles não receberam muito apoio, mas o suficiente para manter a política do governo refém por ora."
Após o golpe de 28 de junho, o presidente Barack Obama se juntou à região na condenação da ação e nos pedidos para que Zelaya fosse devolvido ao poder, apesar do presidente hondurenho ser um aliado de Chávez, o maior adversário dos Estados Unidos na região.
Mas assessores do Congresso disseram que menos de 10 dias após Zelaya ser deposto, Noriega e Lanny J. Davis, um confidente de Clinton e lobista para um conselho empresarial hondurenho, organizaram uma reunião de defensores do governo de facto com membros do Senado.
Fisk, que participou do encontro, disse que ficou surpreso com o número de pessoas. "Eu nunca vi oito senadores em uma sala para conversar sobre a América Latina em toda a minha carreira."
Enquanto Obama impunha sanções cada vez mais duras contra Honduras, o lobby se intensificava. O Cormac Group, dirigido por um ex-assessor de McCain, John Timmons, foi contratado, como mostram os registros, assim como a Chlopak, Leonard, Schechter & Associates, uma empresa de relações públicas.
Nas ruas, hondurenhos não acreditam
no término da crise política no país
*
Por sua vez, Reich enviou seus pensamentos aos membros do Congresso por e-mail. Ele escreveu para um membro do Comitê de Relações Exteriores do Senado: "Nós devemos nos alegrar com o fato de um dos autoproclamados aliados socialistas do século 21 de Chávez ter sido legalmente deposto por seus próprios compatriotas".
Como frequentemente é a natureza do lobby, algumas mensagens foram enviadas sem nomes anexados. Nas últimas semanas, por exemplo, circulava no Senado uma lista de argumentos visando minar a indicação do subsecretário de Estado, Thomas A. Shannon, como embaixador no Brasil. Dois assessores do Congresso, que pediram anonimato para falar francamente sobre assuntos ligados ao golpe, disseram que Fisk escreveu os argumentos.
Fisk negou tê-lo feito. Ele também negou a noção de que estava atuando segundo um velho manual. "Outra pessoa pode estar lutando pelos anos 80", ele disse. "Eu não."
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Entre o Jungmann e o Zelaya eu fico com o último.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
E eu, com o Pinochet, que pelo menos desenvolveu sócio-economicamente o Chile...rodrigo escreveu:Entre o Jungmann e o Zelaya eu fico com o último.
"Se o Brasil quer ser, então tem que ter!"
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
ah, o Stroessener é que era!
Triste sina ter nascido português
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Claro, sem dúvida!!! Até porque, foi ele quem assinou o Tratado de Itaipú com os "imperialistas" brasileiros, hehehe... pro Brasil, ele foi ótimo governante!P44 escreveu:ah, o Stroessener é que era!
Abraços!!!
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Stroessner FOI o cara ! (Agora está a arder nas profundezas do inferno, junto com o tio augusto, ambos sendo enrabados a sangue frio e sem vaselina, por uma perfuradora de petróleo )
volvendo ao mundo loco de los vivos....
Insulza reconhece inflexibilidade de Micheletti mas insiste no diálogo
(AFP) – Há 3 horas
TEGUCIGALPA, Honduras — O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, afirmou na noite de quarta-feira que está claro que a posição do presidente de fato de Honduras, Roberto Micheletti, não mudou, mas insistiu que o diálogo deve prosseguir até um acordo.
"Temos que dialogar, tem que haver um acordo, as partes têm que aceitar, seguir conversando", declarou Insulza após um encontro com Zelaya, junto a uma delegação de chanceleres, na embaixada do Brasil.
"Está claro que a posição de Micheletti não mudou, mas não devemos fazer conclusões agora", completou.
Antes do encontro com Zelaya, a missão da OEA se reuniu na Casa de Governo com Micheletti, que endureceu a posição e advertiu que só está disposto a deixar o poder se Zelaya desistir da exigência de ser restituído à presidência.
A delegação da OEA iniciou na quarta-feira uma mesa de negociações com representantes de Micheletti e Zelaya, na tentativa de encontrar uma solução para a profunda crise política provocada pelo golpe de Estado que derrubou Zelaya em 28 de junho.
volvendo ao mundo loco de los vivos....
Insulza reconhece inflexibilidade de Micheletti mas insiste no diálogo
(AFP) – Há 3 horas
TEGUCIGALPA, Honduras — O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, afirmou na noite de quarta-feira que está claro que a posição do presidente de fato de Honduras, Roberto Micheletti, não mudou, mas insistiu que o diálogo deve prosseguir até um acordo.
"Temos que dialogar, tem que haver um acordo, as partes têm que aceitar, seguir conversando", declarou Insulza após um encontro com Zelaya, junto a uma delegação de chanceleres, na embaixada do Brasil.
"Está claro que a posição de Micheletti não mudou, mas não devemos fazer conclusões agora", completou.
Antes do encontro com Zelaya, a missão da OEA se reuniu na Casa de Governo com Micheletti, que endureceu a posição e advertiu que só está disposto a deixar o poder se Zelaya desistir da exigência de ser restituído à presidência.
A delegação da OEA iniciou na quarta-feira uma mesa de negociações com representantes de Micheletti e Zelaya, na tentativa de encontrar uma solução para a profunda crise política provocada pelo golpe de Estado que derrubou Zelaya em 28 de junho.
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Boa, Micheletti! Vale o que está na constituição. Que os bolivarianos e suas chavetes gritem.
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Bem divertido ehehehP44 escreveu: Stroessner FOI o cara ! (Agora está a arder nas profundezas do inferno, junto com o tio augusto, ambos sendo enrabados a sangue frio e sem vaselina, por uma perfuradora de petróleo )
Senhores, sejamos razoáveis.