Reginaldo Bacchi escreveu:Bolovo escreveu:E Guerra, o que fazer então?
Bolovo, não estou entendendo nada.
Você escreveu em [ Seg Jan 12, 2009 12:01 am ]:
"... Talvez muito no futuro, quando o básico já estiver feito, um 6º RCC no extremo norte de Roraima, devido as atuais circunstâncias da região, como a fronteira com o bizarro planeta do Huguinho e o mais bizarro ainda território da Raposa Terra do Sol. ...".
Ou seja, você estava falando hipoteticamente.
Você e outros falam muito em RCBs e RCCs. Mas na verdade estas são unidades que integram brigadas, ou seja, se falamos de unidades blindadas no norte devemos falar de Brigada de Cavalaria Mecanizada ou Brigada Blindada.
Pelo que sei a doutrina do exército brasileiro não prevê a atuação destas tropas (RCCs e RCBs) só como apoio de tropas de infantaria (como na 1ª Guerra Mundial e Regimentos de Carros de Combate de Infantaria do exército britânico na 2ª GM).
Gostaria muito de comentário de você e de Guerra sobre o que escrevi.
Bacchi
Bacchi, desculpe me intrometer onde não fui chamado, mas apendas pra tentar colaborar com seu raciocínio.
O EB mantem as unidades citadas de cavalaria no norte do país, em virtude, a priori, de duas situações: experiência doutrinal e sua politica de manter presença.
Hora, sabemos hoje, depois de levarmos muito na cabeça aqui no forum, que RCC's e RCB's atuam dentro de um sistrema chamado brigada. Mas o que acontece na realidade é que hoje o EB, apesar de doutrinariamente não prever o uso isolado destas unidades, como se carateriza as situadas em RR e PA, permitiu-se por uma conveniência tática e principalmente doutrinal, corroborar a estadia destas unidades desagregadas de sua respectiva grande unidade de cavalaria; tanto o é assim que sobordinou-as às respectivas bgdas de selva responsáveis pela sua área de atuação. Na realidade é ainda agora uma experimentação do EB sobre as possibilidades de atuação de cavalaria mecanizada/blda naquela região. Não é a regra, mas foi a maneira que o EB encontrou de tentar sistematizar sua dotrina de cavalaria em função dos novos desafios para nossa região.
Claro, agora temos uma questão a nos perguntar: com a Estratégia Braço que aparentemente privilegia a cav mec, será que estas unidades do norte serão reforçadas/ampliadas a fim de proverem novas bgdas de cav mec, ou a partir de contextos externos/internos, serão substituidas por cav blda, ou continuarão como estão, apenas renovadas em seu material e ainda subordinadas às bgdas de inf de selva?
São questões que precisam ser esclarecidas pelo próprio EB, ao longo do tempo.
Ainda, só para lembrar, exite um imenso serrado ao norte/nordeste de RR e as áreas de atuação do 23º Esq Cav Selva, em Tucuruí/PA, também são praticamente descampados pelos desmatamentos. Note-se, importante saber, que esta área não é uma planice, e portanto, não necessariamente propícia a atuação de força bldas, ao contrário de RR, que constitui-se em um terreno plano.
Espero poder ter colaborado um pouco.
abraços.