Pessoas que travam esse tipo de luta contra morte,normalmente se desapegam de alguns valores e preconceitos,e sem dúvida o VP dá uma declaração,que pelo cargo que está ocupando nesse momento de Presidente da República interino,é sem dúvida a mais importante declaração sobre o tema dada por uma figura dessa estatura na história da república, totalmente desprovida de HIPOCRISIA e completamente serena e tranquila.
Meus sinceros parabéns e votos de força ao VP José de Alencar
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Sds.
José Alencar defende que país invista em arma nuclear
BRASÍLIA - Um dia depois de se submeter a mais uma sessão de quimioterapia, o presidente em exercício José Alencar defendeu ontem o desenvolvimento de armas nucleares como forma de dissuasão e para o Brasil ter mais espaço no cenário internacional. Alencar alega que elas podem ser importantes para a proteção das fronteiras e contra “a cobiça internacional”, especialmente depois da descoberta das reservas de petróleo na camada pré-sal.
O presidente em exercício lembrou que o Paquistão, mesmo sendo um país pobre, já detém essa tecnologia, o que lhe confere reconhecimento internacional.
– Nós dominamos a tecnologia da energia nuclear, mas ninguém aqui tem uma iniciativa para avançar nisso. Eles (Paquistão) têm reconhecimento tecnológico, mas são muito pobres. Eles sentam à mesa, porque têm arma nuclear. É vantagem? É, até do ponto de vista de dissuasão. É importante. Temos que despertar que o Brasil para ser um país realmente forte tem que avançar nisso, especialmente para fins pacíficos – defendeu o vice-presidente. – O brasileiro é muito tranquilo. Nós dominamos a tecnologia da energia nuclear, mas ninguém aqui tem uma iniciativa para avançar nisso. Temos que avançar nisso aí.
Alencar propôs também vincular parte do Produto Interno Bruto (PIB) ao orçamento das Forças Armadas. O presidente em exercício estima ser necessário percentual fixo de 3% a 5% do PIB para reaparelhar o Exército, a Aeronáutica e a Marinha.
– A fixação de um percentual com base no PIB seria bom porque daria segurança às Forças Armadas – comentou ontem. O presidente em exercício, admitiu, contudo, que não conversou recentemente com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a proposta. – O presidente Lula está atento a isso, porém dentro daquela visão responsável porque não podemos, por exemplo, criar um deficit orçamentário que nos leve a uma volta do período da irresponsabilidade fiscal. Isso não podemos fazer de forma alguma.
Alencar também rebateu críticas de que o governo não estaria dando a devida atenção ao Exército pelo fato de estar negociando a compra de caças para a Força Aérea e submarinos para a Marinha.
– A preocupação com o Exército é presente e será feita. Mas você vê que, de repente, falta dinheiro. Está faltando dinheiro. Até mesmo para a manutenção dos quadros atuais. Isso tem que mudar – reclamou. O Comando do Exército decidiu reduzir o expediente nas segundas e sextas-feiras, pois não há verba suficiente para o pagamento das contas de água, luz, telefone e alimentação dos soldados.
Alencar defende orçamento maior para Forças Armadas
Paulo de Tarso Lyra, de Brasília
O presidente em exercício, José Alencar, defendeu ontem um aumento no orçamento das Forças Armadas, incluindo Exército, Marinha e Aeronáutica. Alencar afirmou que o ideal seria um orçamento correspondente a 3% a 5% do PIB brasileiro. "Acho que tem de ficar fixado, como é para saúde, para a educação, que são prioridades".
Para ele, não seria preciso um percentual acima de 5%, a exemplo de outros países, que investem orçamentos gigantescos na defesa. "Isto daria muita força para o reaparelhamento do nosso sistema de defesa. O sistema de defesa tem que ser cuidado seriamente. Está abandonado há muito tempo, há muitos e muitos anos. Temos casos de equipamentos de 40, 50 anos", exemplificou.
Alencar assegurou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está atento a essa necessidade, embora admita que os dois só tenham discutido o assunto no período em que o vice-presidente acumulou o cargo de ministro da Defesa. José Alencar disse que o aumento no orçamento seria feito dentro dos limites da responsabilidade fiscal adotados pelo governo. "Não podemos, por exemplo, criar um déficit orçamentário que nos leve à irresponsabilidade fiscal", completou o presidente em exercício.
Além de um aumento no orçamento para a Defesa, Alencar também defendeu que o país desenvolva armas nucleares, mas para fins pacíficos. Declarou que países como Índia e Paquistão têm mais condições de debater em uma mesa de negociações justamente pelo fato de possuírem este tipo de armamento. " A arma nuclear, utilizada como instrumento dissuasório, é de grande importância para um país que tem 15 mil km de fronteiras a oeste, tem um mar territorial e agora esse mar do pré-sal de quatro milhões de quilômetros quadrados de área".
Ele reconhece que o brasileiro é um povo tranquilo, mas acha que o debate sobre as armas nucleares deve ser feito junto à sociedade. Alencar não teme que este discurso prejudique o Brasil, um dos signatários do pacto de não-proliferação das armas nucleares apresentado pela Organização das Nações Unidas (ONU). "Eu acho que isso é tudo negociado, é tudo conversado. O Brasil hoje possui credibilidade para estar sentado à mesa. A respeitabilidade do país cresceria muito. Tem aquela frase "a força é o direito e a justiça é o poder do mais forte"", citou ele.