Realmente ,como surgiu gente nova desde o Sete de Setembro...Túlio escreveu:Há efetivamente algo estranho com alguns foristas novos. Pessoalmente, não sou o melhor amigo dos comunas mas...desconsiderei a denúncia contra um deles, há estranhices demais aqui e, antes de ideologices, sou Brasileiro...
FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!
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Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!
Brotei no Ventre da Pampa,que é Pátria na minha Terra/Sou resumo de uma Guerra,que ainda tem importância/Sou Raiz,sou Sangue,sou Verso/Sou maior que a História Grega/Eu sou Gaúcho e me chega,p'ra ser Feliz no Universo.
Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!
Ia postar naquele tópico medonho de 1.300 páginas, mas está bloqueado.
Mais do que uma interessante visão de um leigo, esse texto de um professor de administração serve também para clarear um pouco sobre o que representa o F-X no longo prazo.
Sempre lembrando que às vezes o óbvio precisa ser dito.
Padrões de consumo: escolhas e imposições
Por Marcos Morita
A compra bilionária dos caças pelo governo brasileiro vai além das decisões políticas, diplomáticas e operacionais, expressas pelo presidente e seus ministros. Uma vez definido o fornecedor, o país adotará um padrão, seja ele americano, sueco ou francês, como se parece.
E padrões, uma vez definidos, costumam perdurar por muito, muito tempo. Tanto é verdade que até nos esquecemos que existem. Quem já esteve em território norte-americano e nunca passou por apuros, que jogue a primeira pedra.
Coisas simples, tais como se agasalhar num dia de sol com 40 graus fahrenheit, sair com uma garota que pese 132 libras, alugar um apartamento com 328 pés, ou pegar um táxi para andar mil jardas, tornam-se dúvidas cruéis para quem não é nativo ou não esteja lá há tempos. Aqui em solo tupiniquim também temos nossos padrões diários. Comprar pão ou almoçar a quilo pode soar estranho, mas está em nosso dia-a-dia.
No mundo dos negócios, a competição pela adoção de padrões é ato contínuo e costuma ser vorazmente defendido por empresas, setores e governos. Haja vista a visita surpresa do presidente francês. Vendas milionárias, joint ventures, alianças estratégicas, patentes, investimentos e empregos estão em jogo.
Um exemplo recente foi a introdução do padrão de televisão digital, há pouco mais de um ano. Americanos, europeus e japoneses disputaram um mercado que promete trazer muito mais que interatividade e liberdade de escolha.
Há muitas outras coisas, além dos conversores e televisores, visíveis aos consumidores. Imagine o longo caminho percorrido pela imagem desde o estúdio até a sua casa. Tudo terá que ser trocado. Caças e televisão digital foram escolhas feitas pelo governo. Cabe a nós, torcer para que dêem certo.
O risco de uma tecnologia não se tornar padrão é alto, e as consequências em geral nefastas às empresas que nela apostaram. O caso da telefonia celular é emblemático. Os padrões adotados após a privatização do sistema Telebrás seguiram o modelo americano em vez do europeu. Simplificando, celulares sem e com chip.
A tecnologia GSM, líder no mercado mundial e introduzida no país em 2002, saiu de uma base de clientes zero para quase 90% do mercado. Celulares mais acessíveis, atraentes e à prova de clonagem caíram no gosto dos consumidores.
A internet por sua vez traz rupturas ao modelo de padrões exclusivos. O Windows, monopólio nos computadores e notebooks, está longe de se tornar unanimidade entre os smartphones - celulares utilizados pelos executivos.
Uma nova plataforma, desenvolvida pelo Google através do sistema operacional Linux, tem crescido entre os fabricantes de celulares. Denominada de Android, traz como revolucionário o fato de ser aberta, ou seja, sem exclusividade com fabricantes e operadoras.
Voltando às escolhas do governo, Argentina e Peru adotarão o modelo nipo-brasileiro de televisão digital, cuja chance de tornar-se padrão na América do Sul é bastante alta. O mesmo não se pode dizer dos caças, cujos vizinhos andinos são parceiros de americanos e russos.
O ideal seria a existência de um padrão aberto. Todavia, não existem e nunca existirão para materiais bélicos. Seria como dormir com o inimigo. As empresas resolvem casos análogos procurando mais de um fornecedor. Com isso evitam as estratégias de oportunismo - quando uma empresa é explorada em uma troca.
Como se vê, definir padrões é tarefa complexa, cujas consequências podem afetar consumidores, empresas e governos por longos períodos. Quem sabe a solução não esteja em repartir a compra em lotes, desenvolvendo mais de um parceiro estratégico?
Vale lembrar que os governos vêm e vão, assim como as políticas, os políticos e os aliados. Os caças por sua vez, terão que resistir por muito tempo nos hangares da FAB.
Talvez sejam estes os motivos pelos quais decidir a compra esteja tão complicado. Que tal incluir então os padrões, as decisões políticas, diplomáticas e operacionais? Que se habilite o próximo porta-voz do governo.
Marcos Morita é mestre em administração de empresas e professor das disciplinas de planejamento estratégico e gestão de serviços na Universidade Presbiteriana Mackenzie. É executivo há 15 anos em multinacionais, com experiência em canais indiretos de vendas, lançamento de produtos, criação de novos negócios e programas de fidelidade.
Mais do que uma interessante visão de um leigo, esse texto de um professor de administração serve também para clarear um pouco sobre o que representa o F-X no longo prazo.
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Padrões de consumo: escolhas e imposições
Por Marcos Morita
A compra bilionária dos caças pelo governo brasileiro vai além das decisões políticas, diplomáticas e operacionais, expressas pelo presidente e seus ministros. Uma vez definido o fornecedor, o país adotará um padrão, seja ele americano, sueco ou francês, como se parece.
E padrões, uma vez definidos, costumam perdurar por muito, muito tempo. Tanto é verdade que até nos esquecemos que existem. Quem já esteve em território norte-americano e nunca passou por apuros, que jogue a primeira pedra.
Coisas simples, tais como se agasalhar num dia de sol com 40 graus fahrenheit, sair com uma garota que pese 132 libras, alugar um apartamento com 328 pés, ou pegar um táxi para andar mil jardas, tornam-se dúvidas cruéis para quem não é nativo ou não esteja lá há tempos. Aqui em solo tupiniquim também temos nossos padrões diários. Comprar pão ou almoçar a quilo pode soar estranho, mas está em nosso dia-a-dia.
No mundo dos negócios, a competição pela adoção de padrões é ato contínuo e costuma ser vorazmente defendido por empresas, setores e governos. Haja vista a visita surpresa do presidente francês. Vendas milionárias, joint ventures, alianças estratégicas, patentes, investimentos e empregos estão em jogo.
Um exemplo recente foi a introdução do padrão de televisão digital, há pouco mais de um ano. Americanos, europeus e japoneses disputaram um mercado que promete trazer muito mais que interatividade e liberdade de escolha.
Há muitas outras coisas, além dos conversores e televisores, visíveis aos consumidores. Imagine o longo caminho percorrido pela imagem desde o estúdio até a sua casa. Tudo terá que ser trocado. Caças e televisão digital foram escolhas feitas pelo governo. Cabe a nós, torcer para que dêem certo.
O risco de uma tecnologia não se tornar padrão é alto, e as consequências em geral nefastas às empresas que nela apostaram. O caso da telefonia celular é emblemático. Os padrões adotados após a privatização do sistema Telebrás seguiram o modelo americano em vez do europeu. Simplificando, celulares sem e com chip.
A tecnologia GSM, líder no mercado mundial e introduzida no país em 2002, saiu de uma base de clientes zero para quase 90% do mercado. Celulares mais acessíveis, atraentes e à prova de clonagem caíram no gosto dos consumidores.
A internet por sua vez traz rupturas ao modelo de padrões exclusivos. O Windows, monopólio nos computadores e notebooks, está longe de se tornar unanimidade entre os smartphones - celulares utilizados pelos executivos.
Uma nova plataforma, desenvolvida pelo Google através do sistema operacional Linux, tem crescido entre os fabricantes de celulares. Denominada de Android, traz como revolucionário o fato de ser aberta, ou seja, sem exclusividade com fabricantes e operadoras.
Voltando às escolhas do governo, Argentina e Peru adotarão o modelo nipo-brasileiro de televisão digital, cuja chance de tornar-se padrão na América do Sul é bastante alta. O mesmo não se pode dizer dos caças, cujos vizinhos andinos são parceiros de americanos e russos.
O ideal seria a existência de um padrão aberto. Todavia, não existem e nunca existirão para materiais bélicos. Seria como dormir com o inimigo. As empresas resolvem casos análogos procurando mais de um fornecedor. Com isso evitam as estratégias de oportunismo - quando uma empresa é explorada em uma troca.
Como se vê, definir padrões é tarefa complexa, cujas consequências podem afetar consumidores, empresas e governos por longos períodos. Quem sabe a solução não esteja em repartir a compra em lotes, desenvolvendo mais de um parceiro estratégico?
Vale lembrar que os governos vêm e vão, assim como as políticas, os políticos e os aliados. Os caças por sua vez, terão que resistir por muito tempo nos hangares da FAB.
Talvez sejam estes os motivos pelos quais decidir a compra esteja tão complicado. Que tal incluir então os padrões, as decisões políticas, diplomáticas e operacionais? Que se habilite o próximo porta-voz do governo.
Marcos Morita é mestre em administração de empresas e professor das disciplinas de planejamento estratégico e gestão de serviços na Universidade Presbiteriana Mackenzie. É executivo há 15 anos em multinacionais, com experiência em canais indiretos de vendas, lançamento de produtos, criação de novos negócios e programas de fidelidade.
Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!
PESSOAL COMO CRIADOR DO TOPICO, ME SINTO NA RSPONSABILIDADE DE DIZER, QUE O TOPICO ESTA FUGINDO DO ASSUNTO. AQ NAO E SOBRE O FX, BUROCRACIA, TRANSFERENCIA DE TECNOLOGIA, E ETC..., QUE ENVOLVEM O ASSUNTO.
CHEGA DE ESPECULAÇÕES ACHADAS NA INTERNET,QUEREMOS VER FATOS CONCRETOS.
TAMBEM PEÇO PARA PARAREM AS ''PICUINHAS'' POR QUE A GRANDE MAIORIA JA SÃO ADULTOS AMADURECIDOS E NÃO PRECISAM TROCAR GENTILEZAS NUM SITE DEDICADO EXCLUSIVAMENTE AO ASSUNTO DEFESA!!!
ABRAÇOS....
AGOSTINHO NETO.
CHEGA DE ESPECULAÇÕES ACHADAS NA INTERNET,QUEREMOS VER FATOS CONCRETOS.
TAMBEM PEÇO PARA PARAREM AS ''PICUINHAS'' POR QUE A GRANDE MAIORIA JA SÃO ADULTOS AMADURECIDOS E NÃO PRECISAM TROCAR GENTILEZAS NUM SITE DEDICADO EXCLUSIVAMENTE AO ASSUNTO DEFESA!!!
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- Pedro Gilberto
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Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!
Simplesmente porque como o NG deverá ser desenvolvido, e sendo necessário uma empresa desenvolvedora que deverá ser renumerada pelos seus serviços.gomugomu escreveu:Mas Prick, eu não entendo, se a proposta da SAAB promete o que não pode cumprir como que a Embraer avaliou ela como a melhor, depois do estudo do projeto?
Assim o percentual dentro do bolo do FX2 que a EMBRAER teria direito seria maior.
[]'s
"O homem erra quando se convence de ver as coisas como não são. O maior erro ainda é quando se persuade de que não as viu, tendo de fato visto." Alexandre Dumas
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Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!
Na lista de exigências da FAB a transferência tecnológica vem a frente dos aspectos técnicos do caça.
Tendo isso em vista, qual o projeto que agregará mais a indústria nacional?
Na verdade, os interesses da FAB e MD estão intimamente ligados com o fato de a Embraer desenvolver aprendizado ou não, assim como as outras indústrias participantes, e todas têm se manifestado favoráveis a proposta sueca.
Tendo isso em vista, qual o projeto que agregará mais a indústria nacional?
Na verdade, os interesses da FAB e MD estão intimamente ligados com o fato de a Embraer desenvolver aprendizado ou não, assim como as outras indústrias participantes, e todas têm se manifestado favoráveis a proposta sueca.
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Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!
E o relatório da FAB....AlbertoRJ escreveu:Que beleza hein? Vamos dar então um cheque em branco para ela.nike123 escreveu:Alias que coisa besta ne, deixar que a embraer decida qual e o melhor caca, e a mesma coisa que um padeiro saber fazer um pao, um medico fazer uma cirurgia... tudo besteira, afinal de contas na mesa de um bar tudo mundo sabe fazer tudo ne.
[]'s
Foi perda de tempo então?? Bastava a EMBRAER se reunir com os fabricantes e dizer o que ela achava melhor e o Governo comprava e FAB operava.....
Eu morro e não vejo tudo....
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Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!
Perfeito Vinicius..Vinicius Pimenta escreveu: Eu só acho engraçado algumas reações. Ora, a Embraer foi chamada pela própria FAB a dar sua opinião: "Avaliamos as três propostas, a pedido da FAB...". Ela deu a opinião dela. Ponto. Não disse que tem que comprar, nem poderia.
Só que essa opinião não deveria ter se tornado pública de maneira nenhuma. O erro está aí. Ela preferir o Gripen, é direito dela.
[]'s
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Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!
O relatório da FAB coincide com o da Embraer. Wait and see...Pedro Gilberto escreveu:E o relatório da FAB....
Foi perda de tempo então?? Bastava a EMBRAER se reunir com os fabricantes e dizer o que ela achava melhor e o Governo comprava e FAB operava.....
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Douglas Bader
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Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!
Foi cozinhado?DBader escreveu:O relatório da FAB coincide com o da Embraer. Wait and see...Pedro Gilberto escreveu:E o relatório da FAB....
Foi perda de tempo então?? Bastava a EMBRAER se reunir com os fabricantes e dizer o que ela achava melhor e o Governo comprava e FAB operava.....
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Douglas Bader
"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
NJ
Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!
O queridinho da Embraer
Por Marcelo Onaga | 28/09/2009 - 20:40
A preferência da Embraer pelos caças suecos Gripen, tão criticada pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, não é nova. Há exatos dez anos, quando o governo do então presidente Fernando Henrique Cardoso abriu a concorrência para escolher o novo caça da Força Aérea Brasileira, a empresa produziu um relatório técnico a pedido da Aeronáutica apontando as qualidades e problemas dos concorrentes. O destaque foi o Gripen, que competia na época com os russos Mig e Sukhoi e com o francês Mirage 2000, da Dassault. Os americanos F-16 e F-18 eram carta fora do baralho porque o governo americano não permitia a transferência de tecnologia. Meses depois, a Embraer firmou uma sociedade com um consórcio formado pelas francesas Thales, Dassault e Snecma. Naquela ocasião, os concorrentes fecharam parcerias com empresas locais. Obviamente a escolhida da Dassault foi a Embraer. E a preferência da Embraer passou a ser os Mirage 2000.
O governo mudou, a concorrência foi adiada e agora, dez anos depois e já sem os franceses na sociedade, a Embraer volta a preferir os Gripen. Ao contrário do que pensa Jobim, um declarado defensor dos Rafale da Dassault, a Embraer tem motivos para opinar sobre qual caça ela prefere. Pelo que prevê o edital de concorrência, seja quem for o vencedor ele terá de firmar uma parceria com a Embraer para transferência de tecnologia. Não bastasse esse motivo, a Dassault é uma rival importante da Embraer no mercado mundial de aviação executiva. Hoje cambaleante, graças à crise mundial, a Dassault depende dos bilhões de dólares que o governo brasileiro pode pagar pelos Rafale para se reerguer. Colaborar com a recuperação da companhia francesa não vai ajudar os milhares de brasileiros que foram demitidos pela Embraer no início do ano a reaver seus empregos.
Já a Força Aérea Brasileira tem opiniões divididas. Os pilotos, que gostam de aviões possantes, grandes e bem-sucedidos em operações de combate preferem os F-18 da Boeing. Já o comando da Aeronáutica tem dito em conversas reservadas que prefere os Gripen. Os Rafale só encontram o apoio de Lula e Jobim. Mas talvez seja o deles que importa.
http://portalexame.abril.com.br/blogs/p ... ink=199419
Por Marcelo Onaga | 28/09/2009 - 20:40
A preferência da Embraer pelos caças suecos Gripen, tão criticada pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, não é nova. Há exatos dez anos, quando o governo do então presidente Fernando Henrique Cardoso abriu a concorrência para escolher o novo caça da Força Aérea Brasileira, a empresa produziu um relatório técnico a pedido da Aeronáutica apontando as qualidades e problemas dos concorrentes. O destaque foi o Gripen, que competia na época com os russos Mig e Sukhoi e com o francês Mirage 2000, da Dassault. Os americanos F-16 e F-18 eram carta fora do baralho porque o governo americano não permitia a transferência de tecnologia. Meses depois, a Embraer firmou uma sociedade com um consórcio formado pelas francesas Thales, Dassault e Snecma. Naquela ocasião, os concorrentes fecharam parcerias com empresas locais. Obviamente a escolhida da Dassault foi a Embraer. E a preferência da Embraer passou a ser os Mirage 2000.
O governo mudou, a concorrência foi adiada e agora, dez anos depois e já sem os franceses na sociedade, a Embraer volta a preferir os Gripen. Ao contrário do que pensa Jobim, um declarado defensor dos Rafale da Dassault, a Embraer tem motivos para opinar sobre qual caça ela prefere. Pelo que prevê o edital de concorrência, seja quem for o vencedor ele terá de firmar uma parceria com a Embraer para transferência de tecnologia. Não bastasse esse motivo, a Dassault é uma rival importante da Embraer no mercado mundial de aviação executiva. Hoje cambaleante, graças à crise mundial, a Dassault depende dos bilhões de dólares que o governo brasileiro pode pagar pelos Rafale para se reerguer. Colaborar com a recuperação da companhia francesa não vai ajudar os milhares de brasileiros que foram demitidos pela Embraer no início do ano a reaver seus empregos.
Já a Força Aérea Brasileira tem opiniões divididas. Os pilotos, que gostam de aviões possantes, grandes e bem-sucedidos em operações de combate preferem os F-18 da Boeing. Já o comando da Aeronáutica tem dito em conversas reservadas que prefere os Gripen. Os Rafale só encontram o apoio de Lula e Jobim. Mas talvez seja o deles que importa.
http://portalexame.abril.com.br/blogs/p ... ink=199419
Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!
Não acredito. Qualquer análise isenta levaria a mesma conclusão.soultrain escreveu:Foi cozinhado?DBader escreveu: O relatório da FAB coincide com o da Embraer. Wait and see...
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Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!
Vinicius Pimenta escreveu: Eu só acho engraçado algumas reações. Ora, a Embraer foi chamada pela própria FAB a dar sua opinião: "Avaliamos as três propostas, a pedido da FAB...". Ela deu a opinião dela. Ponto. Não disse que tem que comprar, nem poderia.
Só que essa opinião não deveria ter se tornado pública de maneira nenhuma. O erro está aí. Ela preferir o Gripen, é direito dela.
Bem por aí Vinicius, mas tem gente confundindo alhos com bugalhos, "bife à milanesa" com "rifle ali na mesa".
Mas sabe como é né, aparentemente credibilidade é a palavra...
Um abraço!
AD ASTRA PER ASPERA
Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!
Quem conhece a história, sabe que a Embraer tentou uma Assossiação com a SAAB, que não topou o jogo, o mesmo foi oferecidos ao EUA, e nova negativa, quem topou o risco foram os franceses para variar.DBader escreveu:O queridinho da Embraer
Por Marcelo Onaga | 28/09/2009 - 20:40
A preferência da Embraer pelos caças suecos Gripen, tão criticada pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, não é nova. Há exatos dez anos, quando o governo do então presidente Fernando Henrique Cardoso abriu a concorrência para escolher o novo caça da Força Aérea Brasileira, a empresa produziu um relatório técnico a pedido da Aeronáutica apontando as qualidades e problemas dos concorrentes. O destaque foi o Gripen, que competia na época com os russos Mig e Sukhoi e com o francês Mirage 2000, da Dassault. Os americanos F-16 e F-18 eram carta fora do baralho porque o governo americano não permitia a transferência de tecnologia. Meses depois, a Embraer firmou uma sociedade com um consórcio formado pelas francesas Thales, Dassault e Snecma. Naquela ocasião, os concorrentes fecharam parcerias com empresas locais. Obviamente a escolhida da Dassault foi a Embraer. E a preferência da Embraer passou a ser os Mirage 2000.
O governo mudou, a concorrência foi adiada e agora, dez anos depois e já sem os franceses na sociedade, a Embraer volta a preferir os Gripen. Ao contrário do que pensa Jobim, um declarado defensor dos Rafale da Dassault, a Embraer tem motivos para opinar sobre qual caça ela prefere. Pelo que prevê o edital de concorrência, seja quem for o vencedor ele terá de firmar uma parceria com a Embraer para transferência de tecnologia. Não bastasse esse motivo, a Dassault é uma rival importante da Embraer no mercado mundial de aviação executiva. Hoje cambaleante, graças à crise mundial, a Dassault depende dos bilhões de dólares que o governo brasileiro pode pagar pelos Rafale para se reerguer. Colaborar com a recuperação da companhia francesa não vai ajudar os milhares de brasileiros que foram demitidos pela Embraer no início do ano a reaver seus empregos.
Já a Força Aérea Brasileira tem opiniões divididas. Os pilotos, que gostam de aviões possantes, grandes e bem-sucedidos em operações de combate preferem os F-18 da Boeing. Já o comando da Aeronáutica tem dito em conversas reservadas que prefere os Gripen. Os Rafale só encontram o apoio de Lula e Jobim. Mas talvez seja o deles que importa.
http://portalexame.abril.com.br/blogs/p ... ink=199419
Jornalistas leigos que só dizem besteiras e asneiras estamos cheios, a Dassault, como foi mostrado aqui no balanço financeiro, vai bem, tem lucros. Do mesmo modo, a Dassault não é concorrente direto da Embraer, seus 02 jatos executivos, somente um pode ser considerado concorrente. Algo que a SAAB também é com alguns produtos, como o caso dos Turbo Hélices, que concorrente com os Emb-145 e 135. Além de ter um produto de defesa concorrente, dotado de sistemas semelhantes do R-99A. Quem tem tecnologia e pode repassar a alguém não é a SAAB, sócia-minorítária no Programa NEURON.
Quanto se alinham motivos mentirosos, em matérias pagas, é preciso ficar atento, ainda mais quanto falam em caças possantes, para lembrar do Super Lento, que de possante, nem apelido tem.
O engraçado é que essa tática é algo velho no DB, de usar matérias mentirosas, leigas e pagas na mídia para tentar justificar a compra lucrativa para algumas empresas.
[]´s
Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!
Pronto, criou-se o mito de que a transferência de tecnologia da Saab é a melhor e a única que interessa. Essa era óbvia: Se o governo e a FAB estão falando o tempo todo que oque importa é ToTs, depois de muito bater a cabeça, a Saab finalmente descobriu como fazer a pressão pública trabalhar por ela: Falar que as ToTs dela são melhores que as da Dassault ou da Boeing!(isso porque até uma ou duas semanas atrás, a principal vantagem deles era o preço, quando o governo brasileiro disse que o preço do Rafale precisava cair)
Ainda que sejam os mais capazes para analisar, não podemos aceitar a opinião das empresas brasileiras envolvidas sem a devida análise de dados e relatórios! Isso porque há claro interesse econômico delas no assunto. A escolha passa a ter outros critérios, como por exemplo valor econômico, utilidade dual da tecnologia, e sinergia com outros desenvolvimentos e problemas a serem resolvidos por essas empresas. Isso significa que mesmo o relatório que elas prepararam para a FAB, a pedido desta, precisa ser considerado nesse contexto, ou seja, analisado com certa desconfiança.
Existem tecnologias que podem ser transferidas pelos franceses, e não pelos Suecos, que não dominamos, não temos nada parecido, não há aplicação dual e custaria uma fortuna para desenvolver, e sua utilidade é apenas para a FAB e para as FAs. Alguém aqui acha que as empresas consultadas dariam o devido valor estratégico à essa ToT? Com a provável excessão da Mectron, Polaris e Avibrás, eu duvido.(escolhí essas três porque elas trabalham focadas no mercado militar apenas)
Será que o Gripen NG é tão bom assim, que traz mais ToTs, custa mais barato, tem maior mercado externo e ainda é mais fácil de operar para a FAB, sendo que nem mesmo saiu uma unidade da linha de produção??? Ninguém acha que tem algo de errado nessa coleção de qualidades, ou algum "atributo" escondido? Porque, francamente, parece que os suecos fizeram oque americanos, franceses, europeus, Russos e Chineses não foram capazes de fazer, inventaram a melhor solução do mundo para o Brasil!!! Vamos acordar gente, propaganda não enche barriga!!!!
Allan
Ainda que sejam os mais capazes para analisar, não podemos aceitar a opinião das empresas brasileiras envolvidas sem a devida análise de dados e relatórios! Isso porque há claro interesse econômico delas no assunto. A escolha passa a ter outros critérios, como por exemplo valor econômico, utilidade dual da tecnologia, e sinergia com outros desenvolvimentos e problemas a serem resolvidos por essas empresas. Isso significa que mesmo o relatório que elas prepararam para a FAB, a pedido desta, precisa ser considerado nesse contexto, ou seja, analisado com certa desconfiança.
Existem tecnologias que podem ser transferidas pelos franceses, e não pelos Suecos, que não dominamos, não temos nada parecido, não há aplicação dual e custaria uma fortuna para desenvolver, e sua utilidade é apenas para a FAB e para as FAs. Alguém aqui acha que as empresas consultadas dariam o devido valor estratégico à essa ToT? Com a provável excessão da Mectron, Polaris e Avibrás, eu duvido.(escolhí essas três porque elas trabalham focadas no mercado militar apenas)
Será que o Gripen NG é tão bom assim, que traz mais ToTs, custa mais barato, tem maior mercado externo e ainda é mais fácil de operar para a FAB, sendo que nem mesmo saiu uma unidade da linha de produção??? Ninguém acha que tem algo de errado nessa coleção de qualidades, ou algum "atributo" escondido? Porque, francamente, parece que os suecos fizeram oque americanos, franceses, europeus, Russos e Chineses não foram capazes de fazer, inventaram a melhor solução do mundo para o Brasil!!! Vamos acordar gente, propaganda não enche barriga!!!!
Allan
Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!
Pedro Gilberto escreveu:Simplesmente porque como o NG deverá ser desenvolvido, e sendo necessário uma empresa desenvolvedora que deverá ser renumerada pelos seus serviços.gomugomu escreveu:Mas Prick, eu não entendo, se a proposta da SAAB promete o que não pode cumprir como que a Embraer avaliou ela como a melhor, depois do estudo do projeto?
Assim o percentual dentro do bolo do FX2 que a EMBRAER teria direito seria maior.
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O que a Embraer avaliou é qual a proposta que poderia dar maiores lucros para ela, e mesmo assim uma avaliação referente a produção do caça em si, e não da proposta global, porque nela tem coisas que a Embraer nem sabe que existem.
[]´s
Editado pela última vez por PRick em Ter Set 29, 2009 3:33 pm, em um total de 1 vez.