Isso não é verdade. Pelo contrário, a Dassault é que aparentemente ampliou a sua oferta de transferência de tecnologia depois de 7 de setembro, pelo menos no discurso.faterra escreveu:Não entendo por que muitos ainda insistem em falar na exorbitância do preço do Rafale!
Até onde sei, o Rafale leva este F-X2 se os preços, tanto de aquisição quanto de manutenção durante sua vida útil, ficarem semelhantes aos repassados para a Armée de l'Air.
Lembrem-se também que estamos pagando pela transferência de tecnologia exigida pela licitação. Coisa que só a França apresentou em contrato no tempo normal das entregas das propostas. O resto só abriu as pernas agora, depois do 7 de setembro.
Gostaria de saber, e muito, o que contém estes kinderovos!
Transferência de tecnologia é algo que exige uma empresa capacitada para receber os conhecimentos. Todas as 3 empresas selecionaram e fizeram memorandos de entendimento com várias empresas nacionais a fim de apresentar em suas propostas. Essas mesmas empresas auxiliaram a FAB na avaliação das propostas de transferência de tecnologia. Veja:
[]s,Convite para participação partiu da FAB; empresas são listadas como parceiras obrigatórias de todas as concorrentes estrangeiras
A Embraer e três outras empresas privadas brasileiras da sensível área de defesa tiveram acesso às propostas dos EUA, da França e da Suécia para o programa FX-2, de renovação dos caças da FAB, e apresentaram relatórios avaliando os níveis de transferência de tecnologia oferecidos pelas concorrentes ao Brasil, com aval de seus governos.
Conforme a Folha apurou, outras empresas privadas que participam da avaliação são:
1. Atech, fabricante de software da área de defesa, energia e controle de tráfego aéreo, criada para ser a integradora do Sivam (Sistema de Vigilância da Amazônia);
2. Mectron, de engenharia e de alta tecnologia de defesa, responsável por radares, subsistemas e mísseis como, por exemplo, o Piranha utilizado pelas Forças Armadas;
3. AEL-Aeroeletrônica, que produz sistemas eletrônicos e suporte logístico para aviões, inclusive para o Super Tucano, da Embraer, e é subsidiária da maior empresa privada de produtos militares de Israel, a Elbit Systems Ltda.
Elas, principalmente a Embraer, são listadas como parceiras obrigatórias das empresas estrangeiras para fornecimento de suprimentos e troca de tecnologia. E passam a ter informações secretas sobre todas as três concorrentes.
Fonte: http://www.alide.com.br/joomla/index.ph ... aram-nivei
Douglas Bader