SGT GUERRA escreveu:PRick escreveu:
Do momento que surgiram helos da Classe do Apache, Mi-28 ou Mi-35 ou até mesmo helos mais simples com armamento AT guiado, está claro que uma formação de combate baseada em veículos ligeiros deve ter apoio aéreo fazendo o uso de mísseis guiados, o mesmo valerá para os outros meios, como blidandados leves ou mesmo a infantaria. Todos deverão ter uma gama de armas AT e AAé leves e mais pesadas.
[]´s
PRick, vc tem que me perdoar por não pensar dessa forma. Eu sou do tempo do Brasil pobre, quando a gente sonhava com uma tropa mecanizada para poupar a tropa blindada para uma batalha decisiva.
Eu ainda não me acostumei com esse exército de magnatas do petroleo.
Não, aqui não se trata de ser rico ou não, apenas constatar um fato, a Divisão Blindada não é mais a rainha do TO, por uma série de motivos. Se um helo é mais caro que um MBT, sem dúvida, porém, a realidade é que helos da Classe do Apache, MI-35 e outros são capazes de destruir alguns MBT´s sem que eles consigam faze quase nada a respeito. Se tiver que gastar 8 milhões num MBT, prefiro gastar mais e ter um Helo de Ataque.
Se houver a possibilidade de descolamento de uma Divisão Blindada, para confrontar a outra, isso deve ser feito, o problema é que esse tipo de força, tem baixa mobilidade, quando comparadas com os novos meios. Assim, devem ser pensados para um tipo de guerra, que requer um outro grau de preparação e envolvimento.
Uma guerra que só pode acontecer depois de 2030.
Você fala como se nossas forças blindadas fossem grande coisa, na verdade, com a compra dos Leo 1A5, elas ficarão melhores que jamais foram. Porém, continua o problema básico, a Força Blindada Clássica deixou de ser a força com maior mobilidade terrestre, na verdade, ela foi ultrapassada de tal forma, que o uso de forças blindadas como ponta de lança de ataques modernos, deixou de ter sentido. No Iraque os Apaches acabaram por desempenhar essa tarefa.
Parece o mesmo velho problema da mentalidade da linha de maginot, não se enfrenta formações com defesas superiores e mais lentas nos locais onde tem vantagem tática, as forças mais móveis são feitas para explorar sua rapidez, de mobilização, reação e surpresa tática.
Eu sempre pensei que tropas blindadas fossem tropas ofensivas, mas tudo bem, o URUTU vai nos dar capacidade ofensiva, assim como o TAM deu capacidade ofensiva a Argentina.
Vamos atacar CC com URUTU. O Fuher quer, o Fuher terá.
Não existe isso de força ofensivas e defensivas na guerra moderna, creio que a diferença está no grau de mobilidade de cada força. Quando nós tínhamos uma infataria que andava a pé ou de caminhão apenas, as forças blindadas eram a mobilidade em pessoa, no tempo de Forças de Ação Rápida, que combinam Infantaria de Cavalaria Aérea, com blindados ligeiros, apoiados com Helos de Ataque e AT, a Divisão Blindada Clássica se encontra numa sinuca de bico, porque de nada adianta termos uma força com grande poder ofensivo e defesa, longe do TO. Nesse contexto podemos dizer que existem forças com maior grau de mobilidade e menor grau de poder defensivo, com força menos móveis com maior poder defensivo. Creio que nesse meio a infantaria clássica, só sobreviverá em determinados TO´s. Se levarmos em consideração nosso terreno, as hipoteses de conflito e envolvimento militar, veremos que os cenários para o uso da Forças Blindadas se tornou mais remoto de ocorrer.
Para essas forças altamente móveis, e estou pensando aqui na cavalaria aérea, além da cavalaria ligeira, não existe mais frente de batalha, uma força blindada baseada apenas em MBT´s é um anacronismo, caso seja pensada de forma estanque ao resto das forças.
Cara, não bem assim. Tropas paraquedistas, leves, mecanizadas, blindadas. São só peças de uma grande engrenagem. cada um tem seu papel na guerra.
O arroz com feijão que todo mundo esta comendo por ai é tropas mecanizadas fixando o inimigo, a paraquedista ou leve isolando o campo de batalha e a blindada destruindo o inimigo.
Se você puder contar com todas elas, para reunir elas você precisa de tempo e meios de transporte, além da necessidade. O problema do mundo moderno é que ele não espera você se preparar, e os conflitos que estão ocorrendo, não são simétricos. Por isso, você tem milhares de MBT´s sendo vendidos a preços de banana, porque ninguém consegue levar uma divisão blindada de avião. E quando ela chegar no TO, já não será mais necessária, ou então o tipo de ameaça não pode ser combatido com MBT´s.
Hoje, qualquer doutrina moderna de força terrestre, tem que levar em conta o elemento aéreo, digo mais, se uma FA conseguir supremacia aérea total, de tal forma que seus Helos possam atuar impunimente no TO, nenhum MBT ou Blindado será seguro, vão se transformar em caixões.
Opa, pera ai. esquece tudo que eu falei anteriormente. esqueci novamente que pertenço as FAs biliardarias. Ora, se EUA, Inglaterra, e tudo que é potencia atuando em conjunto conseguiu supremacia aerea total no golfo, nós não vamos conseguir?
Quanto custa uma hora de voo?...que nada, dinheiro não é problema. O que é fazer uma guerra para quebrar os cofres publicos quando temos o pré-sal?
Peço desculpas novamente. Eu sou dop tempo que era preciso poucas horas de supremaica aerea para uma divisão blindada montada com troco de cafezinho dos politicos para ganhar uma guerra.
Bem, durante um Guerra você não vai perguntar qual o meio mais barato de operar, mas o vai querer o mais efetivo.
Assim, uma formação de URUTU III, devidamente apoiada por MI-35M, não vai combater os MBT`S. Mas vai procurar destruir os elementos AAé da força blindada e anti-pessoal(M-113, Bradley e outros transportes blindados), de tal forma que os Mi-35M tenham a tarefa de destruir os MBT´s, segundados pela infantaria armada com mísseis AT.
Espero que os EUA não leia esse post, caso contrário vão querer trocar todos seus M1 e Bradleys pelo URUTU III, e nem vão exigir transferencia de tecnologia.Não, eles querem torcar os M1, por Helos Apache. E os Bradley, apesar de melhor defesas, são tão vulneráveis quanto os URUTUS III.
Assim, me parece que a PRIORIDADE, dado o nosso terreno e nossas necessidades, são claras, a preferência deve ser para esses meios.
A prioridade é formar uma tropa mecanizada, porque a unica peça de manobra do EB são duas BDA bld. Se tivesse um conflito eram essas duas brigadas que teriam que segurar a ofensiva do inimigo, e depois partir para uma ofensiva. SE sobrevivesse, é logico.
Ta lá, tropas mecanizadas mais baratas, porém menos poderosos que tropas blindadas....só isso e mais nada.
Não a prioridade são as forças aeromóveis, como Cavalaria Aérea e Ligeiras, porque são mais flexíveis, podem atuar em qualquer terreno e podem responder mais rápido ameaças locais ou cumprir tarefas da ONU. Isso não quer dizer abandonar as Divisões Blindadas, porém, não serão mais a elite do EB, isso me parece certo.
Não dá para mantermos um Exército do tamanho do nosso, com o gasto de pessoal que temos, todo de primeira linha, pronto emprego, é evidente que a maior parte das unidades serão de segunda ou terceira categoria, portanto, não acho nada demais faltar coisas básicas para os conscritos, o importante é termos uns 50 mil homens da primeira linha,
Mas é ai que entra o conflito companheiro. Você quer ter FAs que mantem contyrole absoluto dos mares, supremaicia aerea total e radiante, e 1/4 do EB sem café da manhã e comendo angu com carne moida num PEF?
vai dar confusão esse negocio de duas forças no primeiro mundo e 1/4 do EB vivendo a idade da pedra
o resto é bucha de canhão mesmo, no palavriado antigo. Se olharmos a OTAN a grande maioria dos países, tem exércitos que são menos da metade de nosso em contingente. Optamos por ter quantidade, e isso compromete a qualidade, porque temos recursos insuficientes para tudo.
Só que tropa blindada não é bucha de canhão. Vai por mim. Não vai nesse de levar turo em avião, porque a gente tem supremaica total, porque isso é coisa que quem quer fabricar avioão no Brasil.