O Osório foi um fracasso porque o Governo brasileiro não fez a sua parte: encomenda-lo para o EB!Benke escreveu:CMCarlos Mathias escreveu: Enfim, pergunto porque esses assuntos de preço, manutenção e etc, TODOS eles já foram debatidos aqui ciclicamente umas cem mil vezes, no mínimo, sobre todos os aviões.
Por isso eu supus que você tem pouco tempo de fórum, porque os mais antigos já não tem mais a mesma vontade de debater certa nuances do FX, já que agora estamos no patamar mais elevado de todo o processo decisório, onde se está jogando o grande jogo político.
Veja bem que "política" aí não é nem tem nada que ver com PT X PSDB, eleições, partidos e estas coisas. Política aí envolve a política do país, seu rumo estratégico, geoestratégico, as relações de força no mundo, os componentes todos da equação geostratégica envolvidas no processo.
Quando se fala em decisão política, muita gente pensa num cara do PT com uma pastinha na mão coirrendo atrás de uma graninha pro deputado Zé das Couves.
Isso é diminuir demais o nosso país, mesmo prá nós que somos acometidos da velha síndrome, do complexo de vira latas.
A fase de pensar em custos, em querosene, em pneu, em parafusos e etc já passou.
Quem opera submarinos nucleares, quem os constrói e projeta, não pode pensar que custos é o maior valor da equação de defesa.
Nem que fossem R$100.000 reais a hora, ainda assim viria o avião que nos trará os maiores lucros estratégicos e nos permitirá usar unicamente de nossa vontade na definição dos rumos do país, nas relações com outros países de maneira independente e sem receios ou temores do mau humor do chefe do Norte, que se alguém ainda não viu, é de quem queremos guardar uma distância segura, logo...
E isso não é coisa do Lula não, engana-se quem pensa assim, essa direção foi tomada no passado, a uns bons 30 anos.
Lula está apenas materializando uma decisão que estava na gaveta - aí sim - devido a políticas equivocadas e submissas.
E eu não sou o dono do fórum, mas sou um dos mais chatos aqui, resisti a todas as ondas que aqui passaram.
E foram muitas.
Abraços!
Essa sua afirmative em negrito deveria entrar para os anais do Forum
De acordo com seus argumentos, a França irá transferir tecnologias sem restrição! Por isso, a garantia está dada.
O caça frances está cheio de componentes e subsistemas desenvovidos exclusivamente para ele. Por isso, não temos o que temer.
Se o Brasil tiver algum problema grave com a OTAN, de que lado voce acha que a França vai ficar?
Quando falo em desenvolver o conhecimento de integrar subsistemas de qualquer procedência, voce argumenta que o Osório foi um fracasso por ter essa filosofia.
Agora, ficar nas mãos dos franceses, que NUNCA transferiram NADA durante todos os anos que estiveram no Brasil; vide Mirage, Cindacta, Embraer, etc
ISSO PODE PORQUE O SARKOZY GARANTE
peloamordedeus
No que diz respeito as relações França - OTAN e EUA:
French General Abrial named supreme commander
FRIDAY 11 SEPTEMBER 2009
http://www.france24.com/en/20090911-fre ... ted-states
A general in the French Air Force, Stéphane Abrial, has officially become one of NATO’s two supreme allied commanders. He is the first non-American ever to hold the job.
Stéphane Abrial, a French Air Force general, took over as NATO’s Supreme Allied Commander Transformation, in Norfolk, Virginia, in the US on Wednesday.
Abrial said that his appointment contained "enormous symbolic value" which recognises France’s “importance in the alliance” and “military know-how and experience”. It is something that the 55-year-old can be happy about; for the first time since NATO was created in 1949, a European has become one of its two supreme commanders, the highest military posts in the organization.
“I hope that France is going to play a key role as a driving force in NATO,” said Anders Fogh Rasmussen, NATO’s Secretary General, who attended the landmark ceremony on September 9.
Certainly, the choice of Abrial is a form of accolade for Paris and Brussels – a recompense for France’s return to full membership status earlier this year. This trophy, however, could change into a poisoned chalice as Abrial takes charge of an arduous position.
Unassailable resumé
As prestigious as his new position is, Abrial will have no chance to rest. He is inheriting the difficult task of defining NATO’s general strategy for the next decade. “His strategy will have to be appropriate for a very unstable world,” explains Professor Luc Sauron, a specialist in European Union law at Dauphine University, Paris.
General Abrial, does, however, seem ready to take on the new job. He is known to be a hard worker and is endowed with a great physical stamina. Often described as affable, cheerful, and charismatic, he nevertheless keeps his ‘sang-froid’, never showing his emotions.
His CV is flawless: a graduate of France's Air Force Academy in 1973, he earned his fighter pilot wings in 1976. He also had a year-long stint as an exchange cadet at the US Air Force Academy in Colorado. Much of his career has been spent overseas, including as a flight commander north of Munich, Germany and as a detachment commander in Greece in the 1980s.
In 2000, he was promoted to the post of assistant to the head military collaborator of the French president’s chief of staff, and then two years later became the head of the prime minister’s military cabinet.
These two jobs taught him the mysteries of politics, which would serve him in the future. “That’s the way it is in NATO, too,” says Sauron. “France sent one of its best,” he explains, “Abrial is not just a soldier; he understands world politics, and its constraints.”
Abrial’s career path - political and above all resolutely European - explains, among other reasons, why NATO chose him for this high-level job.
“Finally, the Americans have understood that if they want their allies to share in the tasks and the costs of NATO, they need to assign some important positions,” Sauron concludes.