NOTÍCIAS DA FÓRMULA 1

[Edu Lopes]

Sifu!

Após escândalo na F-1, Renault demite Briatore e engenheiro

da Folha Online

Acusados pelo piloto brasileiro Nelsinho Piquet de orientá-lo a sofrer um acidente no GP de Cingapura do ano passado para beneficiar o espanhol Fernando Alonso, o chefe da Renault, Flavio Briatore, e o engenheiro chefe, Pat Symonds, foram demitidos nesta quarta-feira da escuderia francesa de F-1.

A saída dos dois pivôs do escândalo da suposta armação de resultado foi anunciada em um breve comunicado oficial publicado pelo time em seu site oficial. Nelsinho, o terceiro protagonista da história, já havia sido dispensado por Briatore durante a temporada.

Com a demissão da dupla que comandava a Renault, a escuderia não contestar as acusações na reunião extraordinária do Conselho Mundial da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), no próximo dia 21.

Recentemente, o próprio Nelsinho e seu pai, o tricampeão mundial Nelson Piquet, disseram em depoimento à FIA que o acidente foi premeditado por Briatore e por Symonds, para favorecer o outro piloto do time, Fernando Alonso, que venceu a prova.

Segundo o depoimento, Nelsinho foi orientado por Symonds a bater entre as voltas 13 e 14 da prova, na curva 17, um local que obrigaria a entrada do safety car na pista. A entrada do carro de segurança naquele momento acabou permitindo a Alonso assumir a liderança da prova e conquistar uma surpreendente vitória.

A versão de Nelsinho é contestada por Briatore, que entrou na Justiça contra o piloto e seu pai. O dirigente italiano acusa os integrantes da família Piquet de falsas denúncias e tentativa de chantagem.

O tricampeão mundial de F-1 e seu filho trocaram farpas com Briatore na última semana, envolvendo até ataques pessoais.

O detentor dos direitos comerciais da F-1, Bernie Ecclestone, disse que conversou com Nelson Piquet e afirmou que este quer "complicar" Briatore. "Nelson me disse que fará tudo o que puder para destruir Briatore", disse Ecclestone.

Em seu depoimento, Nelsinho citou apenas os nomes de Briatore e Symonds como pessoas que sabiam da armação. Mas, segundo o jornal catalão "Sport", Nelson Piquet apresentou uma versão diferente à FIA.

O tricampeão mundial acusou Alonso de também saber do pedido dos chefes da equipe a Nelsinho. O espanhol negou conhecer a suposta armação.

"Fernando sabia de tudo. Alonso não poderia ignorar esse fato. Se ele era o 15º [na largada] em um circuito urbano, não tem sentido sair com pouca gasolina. Ele poderia ultrapassar, no máximo, três carros. Depois, parou [nos boxes] e ficou em último. É uma estratégia sem sentido", disse Piquet, segundo o "Sport".

Por ter delatado o caso à FIA, Nelsinho não será punido pela entidade que controla o automobilismo mundial. A mesma oferta foi feita posteriormente a Symonds, que em seu depoimento à entidade deixou de responder várias questões.

A Renault não revelou quem irá substituir Flavio Briatore no comando da escuderia. Segundo a revista alemã "Auto, Motor und Sport", o tetracampeão Alain Prost já foi convidado pela montadora para assumir o cargo.

O francês está afastado do paddock da categoria desde 2001, quando sua equipe, a Prost Grand Prix, fechou as portas deixando um controverso rastro de dívidas.

De acordo com a mesma publicação, o inglês David Richards, que dirigiu entre 1997 e 1998 a Benetton (o time virou Renault em 2002) e a BAR de 2001 e 2004, seria a segunda opção.


Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/espo ... 4648.shtml

[P44]

Comunicado da Renault:

"Renault team release statement

The Renault Formula One team issued the following press release on Wednesday:

The ING Renault F1 Team will not dispute the recent allegations made by the FIA concerning the 2008 Singapore Grand Prix.

It also wishes to state that its managing director, Flavio Briatore and its executive director of engineering, Pat Symonds, have left the team.

Before attending the hearing before the FIA World Motor Sport Council in Paris on 21 September 2009, the team will not make any
further comment. "

[Bourne]

Pronto, a Renault acaba de admitir que foi armando e demitiu os culpados. Assim, sendo, o processo que move ou moveria contra os Piquet's não tem base.

[gral]

Pronto, a Renault acaba de admitir que foi armando e demitiu os culpados. Assim, sendo, o processo que move ou moveria contra os Piquet's não tem base.

Esse processo estava sendo movido pela Renault ou pelo Briatore?

E com essa, o Max chicotinho enrabou mais um desafeto antes de sair da FIA.

[P44]

Imprensa mundial unânime na culpabilização de Briatore e Symonds

A saída de Flavio Briatore e Pat Symonds da equipa Renault teve grande impacto na imprensa mundial, com a grande maioria das publicações a considerar que a saída daqueles dois membros da equipa acaba por corroborar a tese de que o acidente de Nelson Piquet no GP de Singapura de 2008 foi mesmo propositado.


Se o L'Équipe refere que "quem cala consente", dado o facto da Renault ter mencionado que não irá comentar mais este caso até à data do Conselho Mundial, já outros órgãos de comunicação são mais expansivos na sua apreciação do assunto.

A agência noticiosa alemã DPA é um bom exemplo, escrevendo que a equipa "admite efectivamente ter combinado o incidente", numa linha de pensamento seguida pelo Daily Telegraph, o qual aponta que a Renault "irá quase de certeza fazer um pedido de clemência, alegando que as acções de duas pessoas não deveria afectar o emprego de quase 700 pessoas na equipa".

Também o Times segue o mesmo caminho, referindo que "a Renault não contesta que duas das suas maiores figuras estiveram envolvidas num esquema não só para fazer batota, mas no qual, de forma premeditada, se colocou em risco a vida do seu piloto, dos outros pilotos e dos comissários de pista".

Adriano Galliani: "Foi um acto nobre de Briatore"

A Reuters escreve que a Renault "admite a acusação de premeditação dos resultados". No entanto, um dos pontos ainda por esclarecer diz respeito à iniciativa da decisão do afastamento de Briatore e Symonds. O The Telegraph escreve que "continua pouco claro se o duo saiu por vontade própria ou se foram empurrados".

Nesta matéria, o jornal italiano Corriere dello Sport dá voz a Adriano Galliani, vice-presidente do AC Milan, que classifica a saída de Briatore como um "acto nobre".

"Falei com o Briatore há cinco minutos atrás. Acredito que ele não fez nada de errado e que tomou esta decisão para salvar a equipa e muitos postos de trabalho. Foi um gesto nobre, porque ao fazê-lo, salvou a equipa Renault de uma avalanche de problemas", é citado Galliani.

http://autosport.aeiou.pt/gen.pl?p=stor ... ries/76519

Briatore vai para a fogueira

FIA oferece imunidade a Pat Symonds
A FIA ofereceu ao director da Renault, Pat Symonds, imunidade em troca da revelação de tudo o que se passou em Singapura 2008, revelou o autosport.com. Os representantes da FIA, encarregues de proceder à investigação do caso consideraram o seu depoimento absolutamente vital para o total esclarecimento da situação.


Sabe-se que Symonds confirmou a existência de uma reunião entre ele próprio, Briatore e Piquet, mas revelou que a ideia de bater deliberadamente para beneficiar a Renault partiu de Nelson Piquet Jr.

Sabe-se igualmente que Symonds se recusou a responder a algumas questões, e a razão para lhe ter sido oferecida imunidade tem a ver com o facto de ter referido que poderá ter mais informação relevante para o caso.

Desconhece-se se Symonds aceitou depor em troca de imunidade, mas se isso acontecer, o único alvo do Conselho Mundial será Flavio Briatore, já que Max Mosley já tinha anunciado imunidade a Nelson Piquet Jr. por cooperar com a FIA.

http://autosport.aeiou.pt/gen.pl?p=stor ... ries/76434


Edit:

LIDO AGORA NO mp.net

Renault said on french news they were sueing:
- Flavio Briatore
- Pat Symonds
- Nelson Piquet Jr and Sr

in French, UK and Brazil courts

For damaging the brand.

http://www.militaryphotos.net/forums/sh ... tcount=662

[Bourne]

A FIA, mais precisamente, o Prick e Celebro querem acabar com o Briatore. O Pat Symonds é peixe pequeno e também dificilmente vai trabalhar em outra equipe da F1.

[Duka]

Grande palhaçada isso que aconteceu. Axo pouco provavel que os envolvidos tenham futuro em equipes de F1, queimou o filme. Todos deveriam ser banidos legalmente, incluso o Nelsinho, que teve a atitude tipica de denuncismo hipócrita, ou seja, ao ser demitido, descubriu que era "moralista".

[P44]

Depoimento de Nelson Piquet Jr. divulgado pelo "Daily Mail"


Numa altura em que já é do conhecimento público o despedimento de flavio Briatore e Pat Symonds por parte da Reanult F1 Team, vão continuando a surgir detalhes da 'trama' de Singapura 2008, numa caso que caminha a passos largos para o seu final, já que no seio da própria equipa francesa, os culpados, aparentemente, já estão fora da equipa.

Desta feita, o jornal britânico "Daily Mail" publicou uma cópia do segundo depoimento de Nelson Piquet Jr., onde existem novos detalhes sobre os momentos decisivos relativos ao acidente do brasileiro no circuito de Marina Bay, como por exemplo, Pat Symonds, ter dado como exemplo o sucedido no GP da Alemanha desse ano, para explicar a Nelson Piquet Jr. o que deveria suceder em Singapura, para que fosse possível a Fernando Alonso vencer a corrida.

Recorde-se que no GP da Alemanha de 2008, Nelson Piquet jr. foi segundo classificado atrás de Lewis Hamilton, depois de ter beneficiado de uma paragem das boxes imediatamente antes de um acidente de Timo Glock, que permitiu ao brasileiro ficar na frente da corrida, acabando por ser ultrapassado pelo futuro vencedor, Lewis Hamilton, a sete voltas do final, terminando em segundo lugar. Esse exemplo serviu para que Piquet percebesse o que significa um piloto ter a sorte de ir ás boxes antes de um acidente que faça com que o safety-car entre em pista.

Eis o depoimento do brasileiro na íntegra:

Eu, Nelson Angelo Piquet, nascido em 25 de Julho de 1985 em Heidelberg, na Alemanha, actualmente residindo no Mónaco, declaro o seguinte:

1. Excepto onde citado, os factos e depoimentos contidos neste depoimento complementar são baseados em factos e questões do meu conhecimento. Eu acredito que estes factos e depoimentos são verdadeiros e correctos. Onde estes factos não são do meu próprio conhecimento, são baseados nas minhas lembranças e, quando apropriado, indico a fonte.

2. Sou um piloto profissional, e dono de uma Superlicença da FIA. Fui empregado pela Renault em 2007 como piloto de testes e, em 2008 e 2009, até Julho, piloto de corridas.

3. Faço este depoimento complementar voluntariamente à FIA com o propósito de permitir à FIA que exerça as suas funções de supervisão e regulação do Campeonato Mundial de F1.

4. Estou ciente de que existe um dever de todos os participantes do Mundial de F1 e donos de Superlicenças a garantir a legitimidade e a justiça do campeonato, e estou ciente das sérias consequências que podem advir caso eu forneça à FIA informações falsas.

5. Dando sequência ao depoimento que eu fiz na sede da FIA em Paris no dia 30 de Julho de 2009, fui questionado para atender uma segunda entrevista em Londres para dar novas informações a respeito do meu acidente no GP de Singapura de 2008, e para conferir dados preliminares da telemetria disponibilizados pelo Departamento Técnico da FIA. Este depoimento complementar constitui um sumário dos principais pontos abordados na minha segunda entrevista que não foram citados no depoimento de 30 de Julho de 2009.

6. No início da noite de sábado, 27 de Setembro de 2008, após uma reunião com o chefe de equipa da Renault, Flavio Briatore, a respeito do minha situação contratual, e após a minha má performance na qualificação (em que alcancei o 16º lugar na grelha de partida), fiz uma longa ligação telefónica para o meu amigo e conselheiro Felipe Vargas. Estava sozinho no meu quarto de hotel, e muito emotivo. Acredito que os dados telefónicos vão demonstrar que realizei esta chamada para Vargas.

7. Cheguei ao circuito no domingo, 28 de Setembro de 2008, cerca de quatro a cinco horas antes da partida da prova. Como o GP de Singapura de 2008 foi disputado à noite, tendo-se iniciado às 20h no horário local, acredito que tenha chegado por volta das 15h ou 16h.

8. Pouco depois de chegar no circuito, penso que entre 16h e 17h no horário local, fui chamado a para reunir com Flavio Briatore no seu escritório. Penso que fui convocado pelo assistente de Briatore, Matthieu Michel. Como já havia sido chamado para o escritório de Briatore várias vezes antes, para discutir a minha situação contratual, assumi que esse era o motivo para nova reunião.

9. O escritório de Briatore no GP de Singapura era localizado dentro dos escritórios temporários da Renault, no paddock e quando entrei, Briatore e Pat Symonds estavam presentes.

10. Na reunião no escritório de Briatore, Symonds explicou-me que existia a possibilidade da Renault conseguir um bom resultado, mesmo com o facto de eu me ter qualificado em 16º lugar na grelha e em que o meu colega de equipa, Fernando Alonso, se qualificou na 15ª. Symonds recordou o GP da Alemanha de 2008, no qual eu fui segundo depois de ter sido beneficiado pela entrada do safety-car, após um acidente envolvendo Timo Glock. Ele explicou-me que, se um dos carros da Renault provocasse a entrada do safety-car, o outro beneficiaria, permitindo à equipa conseguir um bom resultado. Como já informara no meu depoimento de 30 de Julho de 2009, Symonds perguntou-me se eu causaria essa entrada do safety-car. Pelas razões já explicadas no mesmo depoimento, eu concordei com o plano.

11. Durante a reunião, Briatore falou pouco. Assim que a reunião se aproximava do seu final, Symonds disse-me que eu não deveria falar sobre o plano com ninguém, e que me daria novas instruções em breve. Penso que a reunião no escritório de Briatore não durou mais que dez minutos.

12. Pouco depois da reunião, Symonds falou comigo e como já atestei no depoimento de 30 de Julho de 2009, Symonds indicou-me, com a ajuda de um mapa do circuito, onde e quando eu deveria bater para garantir que o safety-car entraria na pista, para beneficiar Alonso.

13. Cerca das 18h de domingo, 28 de Setembro, mais ou menos duas horas antes da partida da corrida, participei no habitual briefing antes da prova. No encontro, Symonds explicou vários detalhes sobre as configurações dos carros e estratégias de reabastecimentos. Foi explicado aos presentes (que incluiam Alonso, eu, nossos respectivos engenheiros de corrida e o estratega principal da Renault) que Alonso faria seu pit-stop na volta 12, enquanto eu só o faria muito mais tarde.

14. Depois de garantir que eu estava na volta designada da corrida, deliberadamente perdi controlo do meu carro na saída da curva 17. Fiz isso pressionando o acelerador fortemente e mais cedo do que o normal. Quando senti a traseira do carro a fugir, continuei a acelerar, sabendo que isso faria que batesse no muro de cimento, provocando uma batida forte, que faria com que entrasse o safety-car.

15. Vi os dados da telemetria registados pelo Gravador Padrão de Dados (SDR, em inglês) do meu carro, e que me foram apresentados pela FIA. A telemetria do SDR mostra claramente que eu pressionei fortemente e mais cedo o acelerador na saída da curva 17 da volta em questão do que tinha feito nas voltas anteriores.

16. Assim que a traseira do carro começou a fugir, a única maneira de retomar o controlo e evitar o contacto com o muro seria tirar o pé do acelerador. Contudo, eu não fiz isso e pelo contrário, continuei a acelerar, pelo que a traseira do carro fugiu até ao impacto no muro. Novamente, o facto de que eu não soltei o acelerador é comprovado pela telemetria do SDR sobre o incidente.

17. No meu depoimento de 30 de Julho de 2009, confirmei que acreditava que a telemetria do carro mostraria que causei o acidente de propósito. Vi agora alguns dados da telemetria e considero que ela suporta às minhas declarações, de que eu causei o acidente deliberadamente, pois demonstra que, na saída da curva 17 da volta do acidente eu pressionei antes e mais fortemente o acelerador do que nas voltas anteriores. Eu continuei a pressionar o acelerador de maneira mais forte do que nas voltas anteriores mesmo com o facto de que eu estava perdendo controlo da traseira do carro; e continuei a pressionar o acelerador até mesmo após o momento do impacto com o muro de cimento.

Declaração de verdade

Acredito e juro que os factos contidos neste depoimento são verdadeiros.

Este depoimento foi feito nos escritórios da Quest (empresa designada pela FIA para assistir nesta investigação) em Londres, no dia 17 de Agosto de 2009, na presença de Martin Smith e Jacob Marsh (ambos da Quest), Patrick Harrison (da Sidley Austin LLP) e Alan Prudom (do departamento técnico da FIA).

Assinado: Nelson Piquet Jr., Mónaco, 25 de Agosto de 2009.

Niki Lauda: "Este é o escândalo mais grave de sempre na F1"

O ex-piloto de Fórmula 1, Niki Lauda, é bastante duro para com a Renault e, em especial, para com Flavio Briatore e Pat Symonds, considerando que este escândalo é o pior de sempre da Fórmula 1.


Em declarações ao Daily Mail, o ex-piloto austríaco confessa a sua tristeza com mais um caso nocivo para a imagem da F1, elegendo este como o pior momento de sempre, na medida em que se entra num novo patamar, o da combinação de resultados.

"Quando ouvi pela primeira vez a acusação de que a Renault tinha pedido a Nelson Piquet para se despistar deliberadamente, a questão era saber se era verdade ou não. Se fosse verdade, então seria a pior coisa que aconteceu na Fórmula 1", começou por dizer o tricampeão de F1, acrescentando que apenas um incidente se aproximou deste, referindo-se ao 'estacionamento' de Michael Schumacher no Mónaco em 2006.

"Mas mesmo isso não é comparável. Desta vez, tratou-se de manipular uma corrida. Existia, ainda, perigo para o Piquet, para os outros pilotos e para os espectadores", afirmou.

"O que me deixou realmente chateado foi o que o Flavio Briatore disse ao longo de todo o fim-de-semana. Ele negou tudo. As mensagens dele eram obscuras, fazendo até comentários acerca da vida pessoal de Piquet. Era inacreditável. E agora, porque o Briatore foi despedido, devemos assumir que as alegações contra a Renault eram verdade", acrescentou o agora comentador da estação de televisão RTL.

Lauda referiu, mesmo, que no seu tempo este tipo de pedidos nunca teriam sido cumpridos pelos pilotos, dadas as especificidades da época em que competiu.

"Eu nunca me teria despistado deliberadamente: primeiro, porque o desporto é desporto e, segundo, porque no meu tempo poderia ter-me magoado ou matado. O meu acidente no Nurburgring em 1976 foi grande. Recuperei e voltei a pilotar assim que pude. Outros não tiveram tanta sorte. Alguns morreram. Nao queremos um desporto no qual colocamos as nossas vidas em risco pelas razões erradas. O Piquet era um jovem - mais uma criança do que um homem e estava sob grande pressão da equipa, que lhe disse para o fazer se quisesse um novo contrato. Quando eu pilotava, éramos homens e teríamos dito não", asseverou.

"Sim, o escândalo de espionagem da McLaren há dois anos atrás foi bastante sério mas os mecânicos sempre discutiram dados técnicos entre si. Isto, no entanto, é novo. O maior dano de sempre. Agora, a FIA tem de punir a Renault de forma pesada para restaurar a credibilidade ao desporto", concluiu o austríaco.

ambas as noticias de
http://autosport.aeiou.pt/

[Bourne]

O Niki Lauda só fala merda.

O Briatore diz que saiu da Renault para salvar a equipe em um ato de altruísmo

Pensando na comida de rabo que deve ter levado da cúpula da montadora Renault e das repercussões posteriores era melhor sair. Além do mais parece que os processos que a empresa moveria contra a familia Piquet morreram e até o presidente está pedindo calma

O Piquet é ganhou é está mando ver no advogados. Além de ter uma entrevista bombastica do Piquetzão metendo o pau e dizendo que o Briatore trata os pilotos como objetos de lucro, meras peças no tabuleiro e que as suas carreiras não são relevantes nas decisões. Me faz até lembrar do por que o Trulli saiu brigado da Renault por não renovar o contrato com o Briatore, mesmo tendo um desempenho melhor que o jovem Alonsito.

Está no site do Tazio e Grande Premio entre outros, depois posto.

[Bourne]

Queriam mesmo a cabeça do Briatore. Até a equipe o entregou.

A pergunta agora deveria ser: e os pilotos que são agenciados pelo Briatore, como ficam? Será que terão suas carreiras prejudicadas?

Renault vai escapar de punição em julgamento, garante jornal espanhol
Segundo o "AS", o Conselho Mundial da FIA não punirá a Renault nem com uma multa por causa da saída de Flavio Briatore da equipe

Warm Up

Fonte: http://esporte.ig.com.br/grandepremio/f ... 95922.html

AFP/Adrian Dennis

Saída de Briatore deve livrar Renault de punição no julgamento do Conselho Mundial da FIA

A saída de Flavio Briatore pode realmente valer a salvação da Renault, conforme as palavras do italiano. O jornal espanhol "AS" cravou que a FIA não vai punir o time nem com uma multa no julgamento do Conselho Mundial, em Paris, nesta segunda-feira (21). Segundo o diário, a troca é simples: Carlos Ghosn, presidente da montadora francesa, entregou a cabeça do ex-chefe de equipe a Max Mosley, que, em contrapartida, vai livrar a escuderia de qualquer sanção.

Além disso, a Renault, como disse ontem em comunicado, resolveu não contestar as acusações feitas por Nelsinho Piquet, que denunciou o plano formado por Briatore e Pat Symonds – que também deixou a equipe – para que o brasileiro batesse de próposito no GP de Cingapura de 2008 para beneficiar Fernando Alonso, que venceu aquela prova.

O time optou por tomar essa posição não porque desacredita em sua inocência. É porque considera ser muito difícil que sua imagem não seja manchada perante ao Conselho Mundial. Ainda mais por ser um conselho dominado por Mosley, que, prestes a deixar a presidência da FIA, conseguiu afastar dois de seus principais desafetos na F1: Briatore e Ron Dennis. O único que permaneceu ileso foi Luca di Montezemolo.

[P44]

Renault perde todos os pontos de 2009 e decide ficar na Fórmula 1 em 2010

por TIAGO SILVA PIRESHoje

A Renault - que deverá perder todos os pontos conquistados no Mundial de Fórmula 1 do corrente ano - já decidiu que irá manter-se na categoria em 2010, sabe o DN.

Segundo as fontes consultadas, a escuderia francesa faz questão de, até por razões de dignidade, permanecer representada com os seus Fórmula 1 na mais importante e emblemática disciplina do automobilismo mundial no próximo ano.

Ainda de acordo com as informações recolhidas pelo DN, a própria Renault, à semelhança do que foi feito pela Federação Internacional do Automóvel (FIA), elaborou uma exaustiva investigação interna com o objectivo de concluir o que de concreto se passou entre Flavio Briatore, ex-director da escuderia, Pat Symonds, antigo responsável e número dois da marca, e Nélson Piquet Júnior, brasileiro, filho do campeoníssimo Nélson Piquet e ex- -companheiro do espanhol Fernando Alonso na equipa. Factos que remontam ao Grande Prémio de Singapura do ano transacto (2008), e em que Nélson Piquet Júnior, entretanto já despedido da Renault, acusa Flavio Briatore e Pat Symonds de lhe terem ordenado que provocasse um acidente que beneficiasse o já por duas vezes campeão do mundo de F1 Fernando Alonso, piloto da Renault.

E se dúvidas existiam na última quarta-feira, dia em que foram tornados públicos os abandonos de Flavio Briatore e de Pat Symonds da Renault - a interrogação pren-dia-se com o facto de ainda não se saber, à altura, se Briatore e Symonds teriam deixado a escuderia francesa por iniciativa própria ou não -, estas mesmas dúvidas foram dissipadas ao DN, ontem, por António Vasconcelos Tavares, português membro titular da FIA há cerca de oito anos.

"A Renault tomou uma atitude muito digna, ao afastar os seus dois ex--principais responsáveis, Flavio Briatore e Pat Symonds. Defendo que tanto Flavio Briatore como Pat Symonds sejam punidos e não voltem a ter licenças desportivas em mais nenhuma outra equipa na Fórmula 1 e no desporto automóvel em geral", disse Vasconcelos Tavares, agradado, quando confrontado pelo DN sobre o facto de a Renault já se ter decidido a participar no Mundial de Fórmula 1 em 2010. "A confirmar--se o que me está a revelar, posso dizer-lhe que ficaria satisfeito. Seria muito bom que a Renault se mantivesse no Mundial, até para bem da escuderia", afirmou.

Ainda com base no depoimento do português membro titular da FIA, a sanção "mais provável" a ser imposta à Renault, durante a reunião do Conselho Mundial da FIA em Paris, já na segunda-feira, será "a perda de todos os pontos até ao último grande prémio [Monza, no passado dia 13] deste Mundial". Os outros castigos possíveis são a exclusão da escuderia do Mundial ou o pagamento de uma multa que poderá ascender aos 70 milhões de euros.

http://dn.sapo.pt/desporto/motores/inte ... id=1365438

Histórico Alain Prost é o mais forte candidato a suceder a Briatore

por T.S.P./G.L.Hoje


O nome do francês Alain Prost - actualmente com 54 anos e uma das maiores referências da história da Fórmula 1 - está já a ser veiculado nos bastidores da categoria como o mais forte candidato à sucessão, na Renault, do italiano de 59 anos Flavio Briatore, ex-director da equipa francesa afastado da escuderia, juntamente com Pat Symonds, antigo número dois da Renault, na última quarta-feira.

Entretanto, e quando confrontado pela imprensa com a possibilidade de substituir o transalpino Flavio Briatore nas funções de director-geral, Alain Prost fugiu às questões, jogando à defesa e não se alongando nos comentários. "São apenas rumores. Sinto-me muito honrado, mas ninguém da Renault falou comigo", esclareceu Alain Prost.

Um passado na Renault

Alain Prost, antigo piloto, campeão do mundo de Fórmula 1 por quatro vezes, tem uma forte ligação à Renault, escuderia que representou quando deu os seus primeiros passos na disciplina máxima do automobilismo mundial.

Nos primórdios da década de 80, o gaulês, então ao volante de um monolugar da Renault, esteve perto de se sagrar campeão do mundo pela marca francesa, perdendo, curiosamente, um título mundial para o pai de Nélson Piquet Júnior, Nélson Piquet, na altura piloto da Brabham.

Além da ligação à Renault no passado, enquanto piloto, Alain Prost tem nacionalidade francesa, algo que será naturalmente do agrado dos responsáveis pela escuderia, é uma personalidade conhecida, está completamente familiarizado com o meio e já dirigiu, de resto, há anos, uma equipa, precisamente na Fórmula 1.

Prost tem concorrência

Mas se Alain Prost, antigo piloto da Renault, da McLaren, da Ferrari e da Williams - conquistou três títulos de campeão do mundo ao serviço da McLaren e um já na Williams, no último caso em 1993, há 16 anos -, está, pelo menos na teoria, em vantagem para se tornar no próximo director-geral da escuderia gaulesa, o certo é que há já outros candidatos na calha.

De acordo com as últimas notícias veiculadas no que diz respeito ao sucessor de Flavio Briatore no cargo de director-geral da Renault, existem, à margem do consagrado Alain Prost, mais quatro nomes que estão a ser badalados como eventuais possibilidades para a sucessão de Flavio Briatore: são eles, Frédéric Vasseur, responsável da ART (GP 2 e F3), Craig Pollock, gerente do canadiano e filho do malogrado Gilles Villeneuve, Jacques Villeneuve, campeão do mundo ao volante de um Renault em 1997, David Richards, ex-patrão da escuderia BAR e, por último, Olivier Quesnel. Este último acumula os cargos de director da Citroën Racing e da Peugeot Sport.

http://dn.sapo.pt/desporto/motores/Inte ... id=1365388

[Moccelin]

Eles tinham é que cancelar os pontos da Renault do ano passado... Assim o Massa ganha???

[P44]

nope, o campeão foi o Hamilton, em McLaren

[Bourne]

Não.

A opção mais lógica é anular apenas a prova de Singapura e, assim, declarar o Massa campeão.

[Bourne]

Olha os parceiros da Brawn aparecendo. Primeiro, apenas esse pequena empresa denominada a Mercedes-Benz que virou ou está quase virando sócia da equipe. Agora, só a Canon e eu tenho uma impressora Canon .

Canon estampará carros da Brawn em Cingapura

Líder no mercado de imagem digital diz que "oportunidade é perfeita"

Publicado em 17/09/2009 - 10h13 Da Redação

Fonte: http://tazio.uol.com.br/f-1/textos/13613/

Tamanho do texto: A A A

A equipe Brawn de F-1, líder do Mundial de pilotos e favorita para a conquista do título, assinou um contrato com a Canon para o GP de Cingapura.

A marca irá estampar os carros da dupla Jenson Button e Rubens Barrichello, líder e vice-líder, respectivamente, do campeonato.

"Estamos muito orgulhosos por confirmar nossa parceria com a Canon para o GP de Cingapura e por trabalharmos juntos nas próximas duas semanas", disse Ross Brawn, chefe do time inglês.

"A etapa noturna da F-1 no circuito de rua de Marina Bay é um grande sucesso e as luzes promoverão um grande espetáculo. Essa é uma oportunidade perfeita para a Canon mostrar sua tecnologia em imagem digital", afirmou.

"A corrida em Cingapura é uma das mais interessantes em termos visuais. Como os melhores em imagem digital, a corrida é perfeita para divulgar a Canon. Estamos muito orgulhosos por poder assinar com os atuais líderes do Mundial", disse Melvyn Ho, vice-presidente da Canon.