FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!
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Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!
Boeing admite transferir só parte da tecnologia
Moacir Assunção
O vice-presidente da divisão de produtos da Boeing Integrated Defense Systems, Robert Gower, admitiu ontem, em São Paulo, que a empresa americana não oferecerá transferência de tecnologia irrestrita na disputa pela venda de caças à Força Aérea Brasileira (FAB). O modelo em questão, o F-18 Super Hornet, concorre com o francês Rafale, da Dassault, e o sueco Gripen, da Saab.
"Não é uma carta branca, é fruto de um acordo entre pessoas maduras. A Aeronáutica define, em contrato, em que ponto quer a transferência e nós o fazemos. Mas gostaríamos que o Brasil tivesse um status de parceria próximo ao oferecido pelos Estados Unidos à Inglaterra", explicou Gower. Ou seja, o Brasil seria uma espécie de sócio privilegiado dos EUA, com status acima de outros compradores, como Alemanha, França e Japão.
Após a indicação do governo de havia preferência pelo jato francês, o Congresso americano aprovou, sob pressão do presidente Barack Obama, o que intitulou de "transferência de tecnologia necessária". Já os franceses falam em transferência irrestrita. "Vimos isso com estranheza. Fica pouco claro o que significa exatamente acesso irrestrito. Tomamos cuidado para não prometer algo que não possamos cumprir", disse Gower, na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
PROPOSTA
O valor da proposta não foi revelado, mas o diretor Mike Coggins assegurou que é inferior ao da França. "Estamos revendo a proposta e melhorando." A Boeing prevê gerar 5 mil empregos no Brasil, enquanto os franceses falam em 16 mil, o que Coggins ironizou. "Não sabemos de onde saiu o número."
O primeiro F-18 seria montado nos EUA, em 2014, e os outros no Brasil, a partir de 2015. "A opção é do governo, até porque fica caro montar a linha de fabricação", disse Coggins.
Moacir Assunção
O vice-presidente da divisão de produtos da Boeing Integrated Defense Systems, Robert Gower, admitiu ontem, em São Paulo, que a empresa americana não oferecerá transferência de tecnologia irrestrita na disputa pela venda de caças à Força Aérea Brasileira (FAB). O modelo em questão, o F-18 Super Hornet, concorre com o francês Rafale, da Dassault, e o sueco Gripen, da Saab.
"Não é uma carta branca, é fruto de um acordo entre pessoas maduras. A Aeronáutica define, em contrato, em que ponto quer a transferência e nós o fazemos. Mas gostaríamos que o Brasil tivesse um status de parceria próximo ao oferecido pelos Estados Unidos à Inglaterra", explicou Gower. Ou seja, o Brasil seria uma espécie de sócio privilegiado dos EUA, com status acima de outros compradores, como Alemanha, França e Japão.
Após a indicação do governo de havia preferência pelo jato francês, o Congresso americano aprovou, sob pressão do presidente Barack Obama, o que intitulou de "transferência de tecnologia necessária". Já os franceses falam em transferência irrestrita. "Vimos isso com estranheza. Fica pouco claro o que significa exatamente acesso irrestrito. Tomamos cuidado para não prometer algo que não possamos cumprir", disse Gower, na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
PROPOSTA
O valor da proposta não foi revelado, mas o diretor Mike Coggins assegurou que é inferior ao da França. "Estamos revendo a proposta e melhorando." A Boeing prevê gerar 5 mil empregos no Brasil, enquanto os franceses falam em 16 mil, o que Coggins ironizou. "Não sabemos de onde saiu o número."
O primeiro F-18 seria montado nos EUA, em 2014, e os outros no Brasil, a partir de 2015. "A opção é do governo, até porque fica caro montar a linha de fabricação", disse Coggins.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!
Disputa final por caças foca sistema de compensação
Empresas se comprometem a investir valor igual ao da compra em pesquisas do Brasil Executivos da empresa dos EUA afirmam agora que a FAB poderá usar todos os sistemas de armas próprios ou os de sua preferência
ELIANE CANTANHÊDE
COLUNISTA DA FOLHA
A principal corrida na reta final de aperfeiçoamento das propostas para o programa FX-2, de renovação da frota da FAB, é no sistema de compensações, pelo qual os vencedores (país e empresa) se comprometem a investir o equivalente a 100% da compra no desenvolvimento da pesquisa, da tecnologia e da indústria no Brasil, não necessariamente só no setor aeroespacial.
O pacote de 36 aviões pode chegar a 4 bilhões (cerca de R$ 10 bilhões), e a americana Boeing, por exemplo, enviou dois de seus vice-presidentes para contatos com uma lista de 150 empresas nacionais para acrescentar às 27 já listadas como parceiras na sua proposta original de compensações. O prazo para melhorar as propostas vai até a próxima segunda.
Concorrem o F-18 Super Hornet da Boeing, o Gripen NG da sueca Saab e o Rafale da francesa Dassault -que vem sendo apontado explicitamente como o preferido do governo brasileiro, inclusive do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Ontem, o vice-presidente da Rede Global de Fornecedores da Boeing, Ronald Shelley, e o vice-presidente do programa F-18, Bob Gower, rebateram em São Paulo o argumento de que o Brasil tem uma "aliança estratégica" com a França.
Segundo eles, com apoio do cônsul-geral em São Paulo, Thomas White, a Embraer já vende aviões para os EUA e os dois países já têm parceria há 30 anos na área aeroespacial.
A intenção agora, segundo eles, é ampliar uma aliança restrita a empresas e à área civil para um acordo entre governos e para a área militar, transformando o Brasil em fabricante e exportador -uma plataforma de venda de componentes, principalmente da fuselagem, para outros países.
A Boeing se compromete, por exemplo, a incluir fornecedores brasileiros nas próximas propostas de venda que fizer do F-18 pelo mundo, se vencer o processo de seleção, a ser concluído em outubro, com a decisão da FAB, depois da Defesa e enfim do presidente.
As três concorrentes respondem publicamente a uma exigência da Aeronáutica: a de que a transferência de tecnologia não se limite à fabricação do avião em si, mas inclua sistema de armas (mísseis) e a conexão entre os dois.
Os executivos da Boeing disseram que o Brasil vai poder usar todos os seus sistemas de armas próprios ou de sua preferência no F-18, caso opte pelo norte-americano -um avanço no que vinha sendo dito.
Eles, porém, não foram tão afirmativos quando a Folha perguntou se, no futuro, o Brasil estará livre para vender seus próprios aviões Super Hornet para a Venezuela, por exemplo.
"Nenhum dos três concorrentes pode dar essa garantia. No momento, por exemplo, ninguém aceitaria vender caças para a Coreia do Norte", disse White, sobre país que está sob cerco internacional por causa de testes não autorizados com mísseis. "Se um [dos concorrentes] disser algo diferente, não estará sendo honesto."
Eles disseram que ninguém pode dar garantias de que o Congresso norte-americano jamais venha a rever a autorização para o repasse de tecnologia para vender os caças ao Brasil. Segundo White, é assim "em todos os países democráticos", não apenas nos EUA.
Compromissos
Nesta última semana até o fim da coleta de dados pela FAB, os três concorrentes afiaram o discurso e todos dizem que se comprometem a transferir tecnologia de armamentos, sensores, sistemas de navegação e radares. A questão trancada a sete chaves é o quanto cada um aceita abrir.
Enquanto a Boeing assume uma tática mais agressiva de convencimento via imprensa, a Saab e a Dassault trabalham nos bastidores. A Saab diz que o Gripen NG é um projeto que vem sendo executado com participação de técnicos brasileiros, num modelo de transferência direta de tecnologia, ou "fazendo e aprendendo".
Já a Dassault diz que, apesar das manifestações públicas, o governo brasileiro não deu nenhuma palavra à empresa confirmando a preferência antecipada. A empresa tem o aval do governo Nicolas Sarkozy para vender o Rafale pelo preço que vende à Força Aérea Francesa.
As três fazem negócios à parte, também como compensação, com a brasileira Embraer.
Empresas se comprometem a investir valor igual ao da compra em pesquisas do Brasil Executivos da empresa dos EUA afirmam agora que a FAB poderá usar todos os sistemas de armas próprios ou os de sua preferência
ELIANE CANTANHÊDE
COLUNISTA DA FOLHA
A principal corrida na reta final de aperfeiçoamento das propostas para o programa FX-2, de renovação da frota da FAB, é no sistema de compensações, pelo qual os vencedores (país e empresa) se comprometem a investir o equivalente a 100% da compra no desenvolvimento da pesquisa, da tecnologia e da indústria no Brasil, não necessariamente só no setor aeroespacial.
O pacote de 36 aviões pode chegar a 4 bilhões (cerca de R$ 10 bilhões), e a americana Boeing, por exemplo, enviou dois de seus vice-presidentes para contatos com uma lista de 150 empresas nacionais para acrescentar às 27 já listadas como parceiras na sua proposta original de compensações. O prazo para melhorar as propostas vai até a próxima segunda.
Concorrem o F-18 Super Hornet da Boeing, o Gripen NG da sueca Saab e o Rafale da francesa Dassault -que vem sendo apontado explicitamente como o preferido do governo brasileiro, inclusive do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Ontem, o vice-presidente da Rede Global de Fornecedores da Boeing, Ronald Shelley, e o vice-presidente do programa F-18, Bob Gower, rebateram em São Paulo o argumento de que o Brasil tem uma "aliança estratégica" com a França.
Segundo eles, com apoio do cônsul-geral em São Paulo, Thomas White, a Embraer já vende aviões para os EUA e os dois países já têm parceria há 30 anos na área aeroespacial.
A intenção agora, segundo eles, é ampliar uma aliança restrita a empresas e à área civil para um acordo entre governos e para a área militar, transformando o Brasil em fabricante e exportador -uma plataforma de venda de componentes, principalmente da fuselagem, para outros países.
A Boeing se compromete, por exemplo, a incluir fornecedores brasileiros nas próximas propostas de venda que fizer do F-18 pelo mundo, se vencer o processo de seleção, a ser concluído em outubro, com a decisão da FAB, depois da Defesa e enfim do presidente.
As três concorrentes respondem publicamente a uma exigência da Aeronáutica: a de que a transferência de tecnologia não se limite à fabricação do avião em si, mas inclua sistema de armas (mísseis) e a conexão entre os dois.
Os executivos da Boeing disseram que o Brasil vai poder usar todos os seus sistemas de armas próprios ou de sua preferência no F-18, caso opte pelo norte-americano -um avanço no que vinha sendo dito.
Eles, porém, não foram tão afirmativos quando a Folha perguntou se, no futuro, o Brasil estará livre para vender seus próprios aviões Super Hornet para a Venezuela, por exemplo.
"Nenhum dos três concorrentes pode dar essa garantia. No momento, por exemplo, ninguém aceitaria vender caças para a Coreia do Norte", disse White, sobre país que está sob cerco internacional por causa de testes não autorizados com mísseis. "Se um [dos concorrentes] disser algo diferente, não estará sendo honesto."
Eles disseram que ninguém pode dar garantias de que o Congresso norte-americano jamais venha a rever a autorização para o repasse de tecnologia para vender os caças ao Brasil. Segundo White, é assim "em todos os países democráticos", não apenas nos EUA.
Compromissos
Nesta última semana até o fim da coleta de dados pela FAB, os três concorrentes afiaram o discurso e todos dizem que se comprometem a transferir tecnologia de armamentos, sensores, sistemas de navegação e radares. A questão trancada a sete chaves é o quanto cada um aceita abrir.
Enquanto a Boeing assume uma tática mais agressiva de convencimento via imprensa, a Saab e a Dassault trabalham nos bastidores. A Saab diz que o Gripen NG é um projeto que vem sendo executado com participação de técnicos brasileiros, num modelo de transferência direta de tecnologia, ou "fazendo e aprendendo".
Já a Dassault diz que, apesar das manifestações públicas, o governo brasileiro não deu nenhuma palavra à empresa confirmando a preferência antecipada. A empresa tem o aval do governo Nicolas Sarkozy para vender o Rafale pelo preço que vende à Força Aérea Francesa.
As três fazem negócios à parte, também como compensação, com a brasileira Embraer.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!
Boeing recorre a sua força na aviação comercial para o F-X2
Marli Olmos, de São Paulo
A dois dias da entrega da proposta final para o processo de seleção de novos caças para a Força Aérea Brasileira, a Boeing decidiu usar sua força na aviação comercial como mais uma arma para vencer a concorrência. A companhia americana termina hoje um programa de dois dias de reuniões com 150 fabricantes de componentes que poderão se tornar, segundo a direção da empresa manifestou ontem, fornecedores também da linha de aviões comerciais.
As oportunidades que a Boeing promete aos fornecedores brasileiros vão além dos caças, segundo o vice-presidente da área de defesa da Boeing, Bob Gower. "As compras da Boeing somam US$ 45 bilhões por ano e estamos aqui buscando fornecedores", disse.
No caso de o caça americano, o Super Hornet, ser escolhido, Gower aponta a possibilidade de a indústria brasileira fornecer peças da fuselagem e asas. Mas qualquer plano para montar o avião no Brasil depende do governo brasileiro, segundo ele.
Oito dias depois de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter anunciado o início das negociações com a francesa Dassault, a direção da Boeing montou uma forte operação para mostrar que ainda está no páreo. Ontem a empresa publicou anúncio de página inteira em jornais, lembrando ser a principal fornecedora do Departamento de Defesa dos Estados Unidos. Nas reuniões de dois dias com 150 fornecedores busca ampliar o número de acordos, já fechados com 27 empresas. Para completar, o cônsul geral dos EUA em São Paulo, Thomas White também participou da entrevista convocada pela Boeing ontem para reforçar o apoio do governo americano.
Apesar da sinalização de Lula em favor do caça francês, o Ministério da Defesa havia divulgado, por meio de nota, na semana passada, que a concorrência não estava decidida e que as finalistas poderiam melhorar as ofertas. Além de Boeing e da Dassault, a sueca Saab participa da seleção.
Gower não quis antecipar a proposta que será apresentada ao governo na sexta-feira. "Não quero que meus concorrentes saibam", disse. Preço e risco estão no foco da estratégia dos americanos. Em relação aos riscos, a estratégia da companhia americana é criticar de um lado o Gripen, o avião da Saab, pelo fato de ser um projeto ainda em desenvolvimento, e por outro lembrar que até agora foi vitoriosa em todas as demais concorrências com o Rafale fora do país de origem do caça francês.
Gower disse ter sido surpreendido pelas declarações de Lula, no dia 7 de setembro. "Não esperávamos aquele anúncio", destacou. O executivo reconheceu o peso das declarações do governo, que indicou a transferência tecnológica como ponto importante na escolha da empresa que será a fornecedora do F-X2, o programa da FAB que prevê a compra de 36 caças.
Mas insistiu em esclarecer o que a Boeing entende por transferência tecnológica. "No sentido do que é preciso para a manutenção e up grade no futuro, atendemos todos os requisitos da FAB; mas não queremos criar expectativas errôneas" , disse Gower. "Quando ouço alguma empresa dizer que dará acesso tecnológico irrestrito não sei o que isso significa". "Será que alguém pretende revelar o conteúdo de um chip que está dentro de alguma caixa e que foi produzido por um fornecedor de tecnologia de informação?", questionou.
A Boeing também confirmou colaboração para o desenvolvimento do cargueiro KC-390, da Embraer. Segundo Gower, as duas empresas estão trabalhando em conjunto. No caso, a tecnologia do C-17, avião da Boeing, seria aplicada no desenvolvimento do cargueiro da fabricante brasileira. O governo da França revelou a intenção de adquirir o KC-390.
Mas Gower reconheceu que política e estratégia terão grande peso na escolha final: "Numa aquisição que envolve uma arrecadação de impostos de valor tão elevado é justo entender que os políticos estão lá para representar os contribuintes", disse.
Marli Olmos, de São Paulo
A dois dias da entrega da proposta final para o processo de seleção de novos caças para a Força Aérea Brasileira, a Boeing decidiu usar sua força na aviação comercial como mais uma arma para vencer a concorrência. A companhia americana termina hoje um programa de dois dias de reuniões com 150 fabricantes de componentes que poderão se tornar, segundo a direção da empresa manifestou ontem, fornecedores também da linha de aviões comerciais.
As oportunidades que a Boeing promete aos fornecedores brasileiros vão além dos caças, segundo o vice-presidente da área de defesa da Boeing, Bob Gower. "As compras da Boeing somam US$ 45 bilhões por ano e estamos aqui buscando fornecedores", disse.
No caso de o caça americano, o Super Hornet, ser escolhido, Gower aponta a possibilidade de a indústria brasileira fornecer peças da fuselagem e asas. Mas qualquer plano para montar o avião no Brasil depende do governo brasileiro, segundo ele.
Oito dias depois de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter anunciado o início das negociações com a francesa Dassault, a direção da Boeing montou uma forte operação para mostrar que ainda está no páreo. Ontem a empresa publicou anúncio de página inteira em jornais, lembrando ser a principal fornecedora do Departamento de Defesa dos Estados Unidos. Nas reuniões de dois dias com 150 fornecedores busca ampliar o número de acordos, já fechados com 27 empresas. Para completar, o cônsul geral dos EUA em São Paulo, Thomas White também participou da entrevista convocada pela Boeing ontem para reforçar o apoio do governo americano.
Apesar da sinalização de Lula em favor do caça francês, o Ministério da Defesa havia divulgado, por meio de nota, na semana passada, que a concorrência não estava decidida e que as finalistas poderiam melhorar as ofertas. Além de Boeing e da Dassault, a sueca Saab participa da seleção.
Gower não quis antecipar a proposta que será apresentada ao governo na sexta-feira. "Não quero que meus concorrentes saibam", disse. Preço e risco estão no foco da estratégia dos americanos. Em relação aos riscos, a estratégia da companhia americana é criticar de um lado o Gripen, o avião da Saab, pelo fato de ser um projeto ainda em desenvolvimento, e por outro lembrar que até agora foi vitoriosa em todas as demais concorrências com o Rafale fora do país de origem do caça francês.
Gower disse ter sido surpreendido pelas declarações de Lula, no dia 7 de setembro. "Não esperávamos aquele anúncio", destacou. O executivo reconheceu o peso das declarações do governo, que indicou a transferência tecnológica como ponto importante na escolha da empresa que será a fornecedora do F-X2, o programa da FAB que prevê a compra de 36 caças.
Mas insistiu em esclarecer o que a Boeing entende por transferência tecnológica. "No sentido do que é preciso para a manutenção e up grade no futuro, atendemos todos os requisitos da FAB; mas não queremos criar expectativas errôneas" , disse Gower. "Quando ouço alguma empresa dizer que dará acesso tecnológico irrestrito não sei o que isso significa". "Será que alguém pretende revelar o conteúdo de um chip que está dentro de alguma caixa e que foi produzido por um fornecedor de tecnologia de informação?", questionou.
A Boeing também confirmou colaboração para o desenvolvimento do cargueiro KC-390, da Embraer. Segundo Gower, as duas empresas estão trabalhando em conjunto. No caso, a tecnologia do C-17, avião da Boeing, seria aplicada no desenvolvimento do cargueiro da fabricante brasileira. O governo da França revelou a intenção de adquirir o KC-390.
Mas Gower reconheceu que política e estratégia terão grande peso na escolha final: "Numa aquisição que envolve uma arrecadação de impostos de valor tão elevado é justo entender que os políticos estão lá para representar os contribuintes", disse.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!
A mais alta honraria do país a troco de que?
É por essas e outras....lamentável teatrinho.
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Foco: Lula condecora empresário francês com alta honraria
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Às vésperas da definição do vencedor na concorrência da FAB (Força Aérea Brasileira) para a compra de novos caças, o governo condecorou o presidente de uma das empresas concorrentes, a francesa Dassault, com a mais alta honraria destinada a um estrangeiro.
Serge Dassault, recebeu o título de Grande Oficial da Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul, segundo decreto publicado ontem no "Diário Oficial" e assinado por Lula e pelo ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim.
Dassault, 84, é filho do fundador da gigante francesa e tem o título de "presidente honorário" da empresa. Ele também é senador por Île-de-France, região de Paris, representando o partido conservador União por um Movimento Popular, o mesmo de Nicolas Sarkozy. O empresário integrou a comitiva que veio ao Brasil na semana passada fechar o acordo para a compra de submarinos franceses.
Outras 23 autoridades francesas foram condecoradas, incluindo Sarkozy. (FZ)
É por essas e outras....lamentável teatrinho.
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Foco: Lula condecora empresário francês com alta honraria
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Às vésperas da definição do vencedor na concorrência da FAB (Força Aérea Brasileira) para a compra de novos caças, o governo condecorou o presidente de uma das empresas concorrentes, a francesa Dassault, com a mais alta honraria destinada a um estrangeiro.
Serge Dassault, recebeu o título de Grande Oficial da Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul, segundo decreto publicado ontem no "Diário Oficial" e assinado por Lula e pelo ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim.
Dassault, 84, é filho do fundador da gigante francesa e tem o título de "presidente honorário" da empresa. Ele também é senador por Île-de-France, região de Paris, representando o partido conservador União por um Movimento Popular, o mesmo de Nicolas Sarkozy. O empresário integrou a comitiva que veio ao Brasil na semana passada fechar o acordo para a compra de submarinos franceses.
Outras 23 autoridades francesas foram condecoradas, incluindo Sarkozy. (FZ)
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Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!
Boeing na ofensiva
A gigante norte-americana da aviação Boeing garantiu ontem que apresentará até a próxima sexta-feira uma oferta “bastante competitiva” para que seu caça F/A 18 Super Hornet seja o vencedor da concorrência F-X2 , que prevê para a compra de 36 aparelhos para a Força Aérea Brasileira (FAB). Falando à imprensa depois do primeiro de dois dias de conferências com empresários na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o vice-presidente da empresa responsável pelo programa F/A 18, Bob Gower, reafirmou o compromisso de transferir tecnologia referente a “tudo que está na proposta”. E assegurou que a Boeing oferece um preço “muito menor” que o da rival francesa Dassault, favorita do Planalto com o Rafale, num pacote estimado em cerca de 5 bilhões de euros.
“Estamos confiantes que a nossa oferta representa a solução de melhor valor para o Brasil, proporcionando a mais avançada tecnologia disponível, superior e comprovado sistema de apoio logístico e preço que é consideravelmente mais baixo que o apresentado pelo Rafale”, disse Gower. Ele e o vice-presidente de Suprimentos Globais da divisão militar da empresa, Ron Shelley, reuniram-se com 140 potenciais parceiros. “Nosso objetivo é montar uma rede de fornecedores que representem o que há de melhor na indústria, e vislumbramos oportunidades promissoras no Brasil”, disse Shelley. “As oportunidades para as empresas do maior país da América Latina vão muito além da concorrência F-X2.”
Os executivos reiteraram a disposição da empresa de, caso vença a disputa, acertar a montagem de 24 dos 36 aviões na fábrica da Embraer, em São José dos Campos (SP). A Dassault faz proposta semelhante em relação ao Rafale, e a sueca Saab oferece montar no Brasil todos as 36 unidades do caça Gripen — que, ao contrário dos concorrentes, está ainda em desenvolvimento.
A concorrência F-X2, que se desenrola há 10 anos, deve ser decidida até o fim deste mês, quando a FAB entregará seu parecer sobre os três concorrentes ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, que levará a decisão final para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No último dia 7, durante a visita do colega francês, Nicolas Sarkozy, Lula firmou comunicado conjunto que mencionava a “decisão política” de abrir negociações com a Dassault para a compra do Rafale. Diante das dúvidas causadas pela declaração, as empresas ganharam prazo até sexta-feira para reformular e detalhar melhor a proposta final.
A gigante norte-americana da aviação Boeing garantiu ontem que apresentará até a próxima sexta-feira uma oferta “bastante competitiva” para que seu caça F/A 18 Super Hornet seja o vencedor da concorrência F-X2 , que prevê para a compra de 36 aparelhos para a Força Aérea Brasileira (FAB). Falando à imprensa depois do primeiro de dois dias de conferências com empresários na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o vice-presidente da empresa responsável pelo programa F/A 18, Bob Gower, reafirmou o compromisso de transferir tecnologia referente a “tudo que está na proposta”. E assegurou que a Boeing oferece um preço “muito menor” que o da rival francesa Dassault, favorita do Planalto com o Rafale, num pacote estimado em cerca de 5 bilhões de euros.
“Estamos confiantes que a nossa oferta representa a solução de melhor valor para o Brasil, proporcionando a mais avançada tecnologia disponível, superior e comprovado sistema de apoio logístico e preço que é consideravelmente mais baixo que o apresentado pelo Rafale”, disse Gower. Ele e o vice-presidente de Suprimentos Globais da divisão militar da empresa, Ron Shelley, reuniram-se com 140 potenciais parceiros. “Nosso objetivo é montar uma rede de fornecedores que representem o que há de melhor na indústria, e vislumbramos oportunidades promissoras no Brasil”, disse Shelley. “As oportunidades para as empresas do maior país da América Latina vão muito além da concorrência F-X2.”
Os executivos reiteraram a disposição da empresa de, caso vença a disputa, acertar a montagem de 24 dos 36 aviões na fábrica da Embraer, em São José dos Campos (SP). A Dassault faz proposta semelhante em relação ao Rafale, e a sueca Saab oferece montar no Brasil todos as 36 unidades do caça Gripen — que, ao contrário dos concorrentes, está ainda em desenvolvimento.
A concorrência F-X2, que se desenrola há 10 anos, deve ser decidida até o fim deste mês, quando a FAB entregará seu parecer sobre os três concorrentes ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, que levará a decisão final para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No último dia 7, durante a visita do colega francês, Nicolas Sarkozy, Lula firmou comunicado conjunto que mencionava a “decisão política” de abrir negociações com a Dassault para a compra do Rafale. Diante das dúvidas causadas pela declaração, as empresas ganharam prazo até sexta-feira para reformular e detalhar melhor a proposta final.
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Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!
o pior é se ele condecorar tb pessoal da Boeing e da SAAB.
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Disputa final por caças foca sistema de compensação
Empresas se comprometem a investir valor igual ao da compra em pesquisas do Brasil Executivos da empresa dos EUA afirmam agora que a FAB poderá usar todos os sistemas de armas próprios ou os de sua preferência
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A principal corrida na reta final de aperfeiçoamento das propostas para o programa FX-2, de renovação da frota da FAB, é no sistema de compensações, pelo qual os vencedores (país e empresa) se comprometem a investir o equivalente a 100% da compra no desenvolvimento da pesquisa, da tecnologia e da indústria no Brasil, não necessariamente só no setor aeroespacial.
O pacote de 36 aviões pode chegar a 4 bilhões (cerca de R$ 10 bilhões), e a americana Boeing, por exemplo, enviou dois de seus vice-presidentes para contatos com uma lista de 150 empresas nacionais para acrescentar às 27 já listadas como parceiras na sua proposta original de compensações. O prazo para melhorar as propostas vai até a próxima segunda.
Concorrem o F-18 Super Hornet da Boeing, o Gripen NG da sueca Saab e o Rafale da francesa Dassault -que vem sendo apontado explicitamente como o preferido do governo brasileiro, inclusive do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Ontem, o vice-presidente da Rede Global de Fornecedores da Boeing, Ronald Shelley, e o vice-presidente do programa F-18, Bob Gower, rebateram em São Paulo o argumento de que o Brasil tem uma "aliança estratégica" com a França.
Segundo eles, com apoio do cônsul-geral em São Paulo, Thomas White, a Embraer já vende aviões para os EUA e os dois países já têm parceria há 30 anos na área aeroespacial.
A intenção agora, segundo eles, é ampliar uma aliança restrita a empresas e à área civil para um acordo entre governos e para a área militar, transformando o Brasil em fabricante e exportador -uma plataforma de venda de componentes, principalmente da fuselagem, para outros países.
A Boeing se compromete, por exemplo, a incluir fornecedores brasileiros nas próximas propostas de venda que fizer do F-18 pelo mundo, se vencer o processo de seleção, a ser concluído em outubro, com a decisão da FAB, depois da Defesa e enfim do presidente.
As três concorrentes respondem publicamente a uma exigência da Aeronáutica: a de que a transferência de tecnologia não se limite à fabricação do avião em si, mas inclua sistema de armas (mísseis) e a conexão entre os dois.
Os executivos da Boeing disseram que o Brasil vai poder usar todos os seus sistemas de armas próprios ou de sua preferência no F-18, caso opte pelo norte-americano -um avanço no que vinha sendo dito.
Eles, porém, não foram tão afirmativos quando a Folha perguntou se, no futuro, o Brasil estará livre para vender seus próprios aviões Super Hornet para a Venezuela, por exemplo.
"Nenhum dos três concorrentes pode dar essa garantia. No momento, por exemplo, ninguém aceitaria vender caças para a Coreia do Norte", disse White, sobre país que está sob cerco internacional por causa de testes não autorizados com mísseis. "Se um [dos concorrentes] disser algo diferente, não estará sendo honesto."
Eles disseram que ninguém pode dar garantias de que o Congresso norte-americano jamais venha a rever a autorização para o repasse de tecnologia para vender os caças ao Brasil. Segundo White, é assim "em todos os países democráticos", não apenas nos EUA.
Compromissos
Nesta última semana até o fim da coleta de dados pela FAB, os três concorrentes afiaram o discurso e todos dizem que se comprometem a transferir tecnologia de armamentos, sensores, sistemas de navegação e radares. A questão trancada a sete chaves é o quanto cada um aceita abrir.
Enquanto a Boeing assume uma tática mais agressiva de convencimento via imprensa, a Saab e a Dassault trabalham nos bastidores. A Saab diz que o Gripen NG é um projeto que vem sendo executado com participação de técnicos brasileiros, num modelo de transferência direta de tecnologia, ou "fazendo e aprendendo".
Já a Dassault diz que, apesar das manifestações públicas, o governo brasileiro não deu nenhuma palavra à empresa confirmando a preferência antecipada. A empresa tem o aval do governo Nicolas Sarkozy para vender o Rafale pelo preço que vende à Força Aérea Francesa.
As três fazem negócios à parte, também como compensação, com a brasileira Embraer.
Empresas se comprometem a investir valor igual ao da compra em pesquisas do Brasil Executivos da empresa dos EUA afirmam agora que a FAB poderá usar todos os sistemas de armas próprios ou os de sua preferência
ELIANE CANTANHÊDE
COLUNISTA DA FOLHA
A principal corrida na reta final de aperfeiçoamento das propostas para o programa FX-2, de renovação da frota da FAB, é no sistema de compensações, pelo qual os vencedores (país e empresa) se comprometem a investir o equivalente a 100% da compra no desenvolvimento da pesquisa, da tecnologia e da indústria no Brasil, não necessariamente só no setor aeroespacial.
O pacote de 36 aviões pode chegar a 4 bilhões (cerca de R$ 10 bilhões), e a americana Boeing, por exemplo, enviou dois de seus vice-presidentes para contatos com uma lista de 150 empresas nacionais para acrescentar às 27 já listadas como parceiras na sua proposta original de compensações. O prazo para melhorar as propostas vai até a próxima segunda.
Concorrem o F-18 Super Hornet da Boeing, o Gripen NG da sueca Saab e o Rafale da francesa Dassault -que vem sendo apontado explicitamente como o preferido do governo brasileiro, inclusive do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Ontem, o vice-presidente da Rede Global de Fornecedores da Boeing, Ronald Shelley, e o vice-presidente do programa F-18, Bob Gower, rebateram em São Paulo o argumento de que o Brasil tem uma "aliança estratégica" com a França.
Segundo eles, com apoio do cônsul-geral em São Paulo, Thomas White, a Embraer já vende aviões para os EUA e os dois países já têm parceria há 30 anos na área aeroespacial.
A intenção agora, segundo eles, é ampliar uma aliança restrita a empresas e à área civil para um acordo entre governos e para a área militar, transformando o Brasil em fabricante e exportador -uma plataforma de venda de componentes, principalmente da fuselagem, para outros países.
A Boeing se compromete, por exemplo, a incluir fornecedores brasileiros nas próximas propostas de venda que fizer do F-18 pelo mundo, se vencer o processo de seleção, a ser concluído em outubro, com a decisão da FAB, depois da Defesa e enfim do presidente.
As três concorrentes respondem publicamente a uma exigência da Aeronáutica: a de que a transferência de tecnologia não se limite à fabricação do avião em si, mas inclua sistema de armas (mísseis) e a conexão entre os dois.
Os executivos da Boeing disseram que o Brasil vai poder usar todos os seus sistemas de armas próprios ou de sua preferência no F-18, caso opte pelo norte-americano -um avanço no que vinha sendo dito.
Eles, porém, não foram tão afirmativos quando a Folha perguntou se, no futuro, o Brasil estará livre para vender seus próprios aviões Super Hornet para a Venezuela, por exemplo.
"Nenhum dos três concorrentes pode dar essa garantia. No momento, por exemplo, ninguém aceitaria vender caças para a Coreia do Norte", disse White, sobre país que está sob cerco internacional por causa de testes não autorizados com mísseis. "Se um [dos concorrentes] disser algo diferente, não estará sendo honesto."
Eles disseram que ninguém pode dar garantias de que o Congresso norte-americano jamais venha a rever a autorização para o repasse de tecnologia para vender os caças ao Brasil. Segundo White, é assim "em todos os países democráticos", não apenas nos EUA.
Compromissos
Nesta última semana até o fim da coleta de dados pela FAB, os três concorrentes afiaram o discurso e todos dizem que se comprometem a transferir tecnologia de armamentos, sensores, sistemas de navegação e radares. A questão trancada a sete chaves é o quanto cada um aceita abrir.
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Já a Dassault diz que, apesar das manifestações públicas, o governo brasileiro não deu nenhuma palavra à empresa confirmando a preferência antecipada. A empresa tem o aval do governo Nicolas Sarkozy para vender o Rafale pelo preço que vende à Força Aérea Francesa.
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Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!
Na internet podemos ver o NJ ao vivo no Senado.
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Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!
Santiago escreveu:Boeing recorre a sua força na aviação comercial para o F-X2
Marli Olmos, de São Paulo
A dois dias da entrega da proposta final para o processo de seleção de novos caças para a Força Aérea Brasileira, a Boeing decidiu usar sua força na aviação comercial como mais uma arma para vencer a concorrência. A companhia americana termina hoje um programa de dois dias de reuniões com 150 fabricantes de componentes que poderão se tornar, segundo a direção da empresa manifestou ontem, fornecedores também da linha de aviões comerciais.
A Boeing também confirmou colaboração para o desenvolvimento do cargueiro KC-390, da Embraer. Segundo Gower, as duas empresas estão trabalhando em conjunto. No caso, a tecnologia do C-17, avião da Boeing, seria aplicada no desenvolvimento do cargueiro da fabricante brasileira. O governo da França revelou a intenção de adquirir o KC-390.
Mas Gower reconheceu que política e estratégia terão grande peso na escolha final: "Numa aquisição que envolve uma arrecadação de impostos de valor tão elevado é justo entender que os políticos estão lá para representar os contribuintes", disse.
Sedutora proposta eim. Comunalidade com o C-17. A males que vem para o bem.
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Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!
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Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!
Bom dia a todos,
Acho que a proposta americana é mais honesta e realista do que a francesa. Não existe essa coisa de transferência irrestrita de tecnologia. Estamos falando de empresas competindo no mercado e a própria Embraer pode ser, até em médio prazo, um forte concorrente da Boeing na área de defesa. Entretanto, parece que a decisão já foi tomada, apesar do governo negar, só quero ver se realmente os franceses vão vender a mãe como eles estão anunciando.
Abraços.
Acho que a proposta americana é mais honesta e realista do que a francesa. Não existe essa coisa de transferência irrestrita de tecnologia. Estamos falando de empresas competindo no mercado e a própria Embraer pode ser, até em médio prazo, um forte concorrente da Boeing na área de defesa. Entretanto, parece que a decisão já foi tomada, apesar do governo negar, só quero ver se realmente os franceses vão vender a mãe como eles estão anunciando.
Abraços.
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Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!
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Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!
O que eu sei é que o Lula cavou uma baita armadilha p/ ele e a Dilma Roussef. Os americanos podem sim apresentar uma proposta verdadeiramente competitiva em relação à francesa, e o governo vai ter que fazer malabarismos para dizer porque foi de croassaint e não de macdonalds...P44 escreveu:desta vez é que vão dar a mãe, e a filha, e direitos sobre as futuras, durante 1000 anos
Nitroglicerina pura p/ a campanha eleitoral de 2010.
A coisa só não sai da mão dos franceses porque o Sub NUclear é realmente o que interessa.
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Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!
essa Dilma é a futura candidata do PT á presidência, suponho?
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Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!
"Não é uma carta branca, é fruto de um acordo entre pessoas maduras. A Aeronáutica define, em contrato, em que ponto quer a transferência e nós o fazemos. Mas gostaríamos que o Brasil tivesse um status de parceria próximo ao oferecido pelos Estados Unidos à Inglaterra", explicou Gower. Ou seja, o Brasil seria uma espécie de sócio privilegiado dos EUA, com status acima de outros compradores, como Alemanha, França e Japão.
Rapaz, e eu sempre falando isso aqui no DB, hein?
Olha, a coisa vai ficar feia, já estão prometendo o que não podem. Vão chegar às últimas consequências.
Como disse anteriormente, a opção estratégica e política já foi tomada.