FIGHTERCOM escreveu:Santiago escreveu:Trecho intrigante da excelente matéria...
Eles não vão liberar tudo, 100% dos códigos?
A integração de novas armas não deveria ser um problema para a Dassault e sim do Brasil. Mas...
Aos poucos a verdade vai aparecendo. Não existe aquele papo de 100% de ToTs, é o que a FAB pediu, nem mais nem menos.
Negociado posteriormente? Interessante, lembra a Boeing e aquele pacote de armamentos. Como era mesmo? Ahh, seria negociado posteriormente com a FAB.
Moral disso tudo? São todos iguais.
Abraços,
Wesley
Isso pode ser lá nos seus números complexos, a oferta da Dassault pode ir até 100%, a da Boieng sabemos que não, porque a Lei dos EUA não permitem. Do mesmo modo o nível das garantias é diferente.
Porém, do ponto de vista legal, você tem o contrato principal, e depois vai saindo o resto, não dá para colocar tudo no contrato de compra, porém, o pacote, a oferta, não pode ser traduzida diretamente no contrato de compra. O armamento pode vir no mesmo contrato, ou em contrato separado, e assim por diante.
Não estamos aqui falando em apenas comprar, mais de produzir e receber o conhecimento do que estamos comprando, a tecnologia do produto em si, e outras tecnologias, como aprender a projetar aeronaves supersônicas, oras isso nada tem haver com o Rafale em si.
Assim, nos temos vários níveis de demandas e vários níveis de contratos e negociações, o fabricante, ao contrário do que a Boieng fala, quer transferir o mínimo possível, e por isso tem que haver uma instância superior para obrigar ele a fazer, caso as negociações estejam emperradas. Afinal, nem tudo poderá ser previsto no contrato inicial, assim é fundamental termos garantias que estejam ligadas ao processo como um todo. Como ocorreu no caso dos submarinos.
Assim, a estórias da Boieng sobre o Governo dos EUA, são muito mais um jogo de faz de conta, ela quer se aprove a parte genérica, e mesmo assim, depois terão que haver novas negociações para aprovação dos ToT´s específicos, um a um. De tal forma que o fabricante pode falar, olha a culpa não é nossa, mas não podemos cumprir o contrato, porque o Governo não aprovou essa cláusula.
Então temos vários riscos, um antes da assinatura(no caso Francês), já no outro temos antes da assinatura e depois(no caso dos EUA).
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