TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação

Qual o caça ideal para o FX?

F/A-18 Super Hornet
284
22%
Rafale
619
47%
Gripen NG
417
32%
 
Total de votos: 1320

Mensagem
Autor
Avatar do usuário
Penguin
Sênior
Sênior
Mensagens: 18983
Registrado em: Seg Mai 19, 2003 10:07 pm
Agradeceu: 5 vezes
Agradeceram: 374 vezes

Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#18286 Mensagem por Penguin » Ter Set 15, 2009 12:03 pm

Valdemort escreveu:Desculpem mas recebei de email de um amigo .
Não tem que se desculpar!

[]s




Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
Carlos Mathias

Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#18287 Mensagem por Carlos Mathias » Ter Set 15, 2009 12:48 pm

Prá esse email, deixo aqui meu complexo comentário:

:roll: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol:




Avatar do usuário
Valdemort
Sênior
Sênior
Mensagens: 1319
Registrado em: Ter Jan 15, 2008 11:13 am
Agradeceu: 15 vezes
Agradeceram: 20 vezes

Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#18288 Mensagem por Valdemort » Ter Set 15, 2009 1:00 pm

De todas as noticias que foram postadas em varios topicos , algumas marretando o governo outras defendendo e outras incinuando corrupcao , so pode ter uma resposta : O objetivo ( gol ) do NJ foi atinjido em cheio . O tema defesa definitivamente entrou de vez na agenda nacional .

Pelo menos e um otimo comeco ...
[005] [009] [009]




"O comunismo é a filosofia do fracasso, o credo da ignorância e o evangelho da inveja. Sua virtude inerente é a distribuição equitativa da miséria".
Winston Churchill
Carlos Mathias

Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#18289 Mensagem por Carlos Mathias » Ter Set 15, 2009 1:05 pm

Agora de maneira torta e deformada, mas fala-se do assunto com certeza.
Mas creio que mais pelo interesse político/estratégico que rola nos fundos do que pelo assunto em si.

Esse monte de jornais falando disso é só por que traz uma dose altíssima de denuncismos, interesses e afins. :|




Avatar do usuário
P44
Sênior
Sênior
Mensagens: 55678
Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
Localização: O raio que vos parta
Agradeceu: 2888 vezes
Agradeceram: 2548 vezes

Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#18290 Mensagem por P44 » Ter Set 15, 2009 1:23 pm

pessoal,

é extenso mas se calhar vale a pena dar uma olhada:

http://www.defenseindustrydaily.com/bra ... #more-4179




*Turn on the news and eat their lies*
Avatar do usuário
edson_spbr
Avançado
Avançado
Mensagens: 558
Registrado em: Sex Dez 19, 2003 10:50 am
Localização: São Paulo - SP
Agradeceu: 5 vezes
Contato:

Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#18291 Mensagem por edson_spbr » Ter Set 15, 2009 1:44 pm

Valdemort escreveu:'Mais uma vez pudemos assistir a uma enorme picaretagem, palhaçada, desmoralização e, quem sabe, falcatrua.

A FAB estudou durante praticamente 2 anos, definiu requisitos e critérios para os aviões e para avaliar qual seria a melhor proposta para a compra de 36 caças de acordo com projeto FX.

Ora, a FAB foi enganada, tudo foi desnecessário, foi de mentirinha, pois já estava acordado a compra dos Rafale, mesmo se sabendo que não era a melhor opção, certamente seria a terceira. O avião já está desenvolvido, é o mais caro e com custo operacional altíssimo e muito maior que os concorrentes. No mundo somente a França o possui.

Porque a escolha não foi técnica? Porque a escolha não foi ética? Porque rasgaram a concorrência? Porque deixaram a COPAC trabalhar exaustiva e honestamente em um coisa já acordada? Porque enganar o pessoal da FAB que trabalha por ideal e pelo bem da Pátria?

Gostaria que o "Relatório Técnico" feito pela COPAC fosse divulgado, pois agora deixou de ser "secreto". Não vale mais nada... Aliás é a segunda vez que todo enorme trabalho realizado pela COPAC é rasgado e jogado no lixo. "Nóis merece...!

A grande intenção inicial era transferência de tecnologia e participação do Brasil no desenvolvimento da aeronave. Quantos Oficiais concordaram ou concordam com essa "escolha" política?

Infelizmente, na atual situação, manda quem pode e "enfia o rabo entre as pernas" quem tem juízo. Estou mais uma vez decepcionado "com o andar da carruagem".

Ôôhh 7 DE SETEMBRO infeliz esse, de 2009. Aliás não vi nenhum militar "exposto" no palanque do desfile... sinal dos tempos. A "Inês" deve estar se revirando na tumba, enojada... E a FAB com vergonha.

Luzardo - Coronel Aviador Reformado'
Isso se chama barganha, ou seja, fazer a França baixar os preços dos seus produtos.




O rio atinge seus objetivos, pois aprendeu a contornar seus obstáculos.
Avatar do usuário
GDA_Fear
Sênior
Sênior
Mensagens: 2088
Registrado em: Dom Out 26, 2008 6:55 pm
Localização: Florianópolis, SC
Agradeceram: 1 vez

Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#18292 Mensagem por GDA_Fear » Ter Set 15, 2009 2:04 pm


Algoritmo PRick de Avaliação de Artigos

Fala bem do Rafale/Dassault = artigo interessante
Fala mal do Rafale/Dassault = especulação, porcaria, lixo, panfleto, irrelevante, comprado, ...

[]s,
Douglas Bader
Pimba comentário muito pertinente e verdadeiro, é por isso que ele não é levado a sério.




Avatar do usuário
GDA_Fear
Sênior
Sênior
Mensagens: 2088
Registrado em: Dom Out 26, 2008 6:55 pm
Localização: Florianópolis, SC
Agradeceram: 1 vez

Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#18293 Mensagem por GDA_Fear » Ter Set 15, 2009 2:06 pm

Edu Lopes escreveu:
Caças: transferência de tecnologia dos EUA não é irrestrita

Publicada em 15/09/2009 às 00h01m
Gilberto Scofield Jr.


WASHINGTON - O governo dos EUA afirmou nesta segunda-feira que a proposta de venda dos caças F/A-18 Super Hornet, elaborada pela Boeing em parceria com o Departamento de Estado, prevê a transferência de tecnologia envolvida em tudo o que foi aprovado pelo governo e que já está descrito na proposta entregue à Força Aérea Brasileira (FAB). A informação é de uma alta fonte do Departamento de Estado que acompanha o negócio.

Ele afirmou, no entanto, que não é sensato imaginar que essa transferência seja absoluta. Ou irrestrita, como chegou a dizer o presidente da França, Nicolas Sarkozy, em relação à venda de seus jatos Rafale.

- A transferência será de 100% de tudo o que foi acertado entre os dois países, mas toda a tecnologia é aprovada sob certas circunstâncias. Outros pontos são resolvidos diretamente entre os governos. O presidente Sarkozy fala de transferência irrestrita de tecnologia, mas que transferência é essa? Posso transferir para o Brasil 100% de uma tecnologia em que as Forças Armadas brasileiras não têm o menor interesse - disse o diplomata, num clara insinuação de que o presidente francês exagera em seu discurso.

O governo americano afirmou que a proposta estudada pela FAB também prevê a montagem do avião - que agrega projetos de 26 outras empresas no seu processo de fabricação - em solo brasileiro e até a venda do aparelho a outros países. No entanto, o diplomata ressalta que a fabricação do F/A-18 no Brasil encareceria em até três vezes o valor do caça, em comparação com o preço de compra diretamente dos EUA, por questões que misturam a escala de fabricação do jato à coordenação dos fornecedores e mão de obra. O avião é montado na cidade de Saint Louis, no estado de Missouri.

Caça americano custaria mais se construído no Brasil

Nos EUA, estima-se que cada caça F/A-18 custe cerca de US$ 100 milhões. Em venda direta, portanto, levando-se em conta que a ideia da FAB é adquirir 36 jatos, o custo da compra seria de prováveis US$ 3,6 bilhões. Feito no Brasil, o custo subiria para mais de US$ 10 bilhões, por esta lógica. Os EUA possuem em sua frota 700 jatos da família F-18. Ao menos três países - Austrália, Finlândia e Suíça - operam jatos F-18 em suas frotas de veículos militares.

O representante do governo americano afirma que a proposta de seu país já foi devidamente apreciada pelo Departamento de Defesa e pelo Comitê do Congresso dos EUA que lida com a comercialização de equipamentos militares para o exterior, o que significa que não pode ser barrada em estágios futuros de negociação. Ele afirma que a venda dos jatos a partir do Brasil também é permitida desde que o país obedeça aos critérios de venda de equipamentos militares seguido pelos EUA.

- Sob a lei dos EUA, o repasse de equipamentos militares criados e produzidos pelo país está sujeito a consulta, como em qualquer operação militar deste tipo em todo o mundo. Temos países com o qual não temos relações e em situações de sanção, como o Sudão, para o qual a venda de equipamentos deste tipo não é autorizada, mas o Brasil trabalha com leis semelhantes. No passado, a própria França negou a venda de equipamentos militares para os EUA. É assim que funciona - diz o diplomata.

Fonte: http://oglobo.globo.com/pais/mat/2009/0 ... 614926.asp
Boa matéria deu destaque para um ponto interessante da Transferência de Tecnologia do FX-2.




Avatar do usuário
Penguin
Sênior
Sênior
Mensagens: 18983
Registrado em: Seg Mai 19, 2003 10:07 pm
Agradeceu: 5 vezes
Agradeceram: 374 vezes

Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#18294 Mensagem por Penguin » Ter Set 15, 2009 2:26 pm

Caça ao tesouro - Razões profundas explicam por que o Rafale saiu na frente na guerra pelos bilhões do Brasil

Em um bater de continência, o Ministério da Defesa anunciou que o Brasil vai gastar R$ 32,5 bilhões na compra de 36 caças, 4 submarinos, 51 helicópteros e tecnologia para se construir uma base, um estaleiro e um submarino de propulsão nuclear. É um dos maiores contratos do gênero no mundo, tudo para reaparelhar as Forças Armadas de um Brasil que se pretende grande - não apenas em tamanho.

A parte mais visível desse negócio estratosférico revelou-se segunda-feira, com a visita nada desinteressada do presidente francês, Nicolas Sarkozy, durante os festejos do 7 de Setembro, em Brasília. Sarkozy deixou a primeira-dama, Carla Bruni, em casa para oferecer ao colega Luiz Inácio Lula da Silva uma outra sorte de avião: os caças Rafale, da empresa francesa Dassault.
Embora mais caros, menos testados e preteridos em concorrências similares, os Rafales voaram rapidamente ao topo da preferência presidencial. E, quando Lula precipitou-se ao sinalizar que a compra já estava acertada, uma nota do Ministério da Defesa correu para retificar o fato - antes que ações legais dos demais concorrentes, os EUA, com seu caça Super Hornet, e a Suécia, com o Gripen NG, melassem o acordo bilionário.

Para Salvador Raza, diretor do Centro de Tecnologia, Relações Internacionais e Segurança (Cetris), a opção pelo Rafale é um “mau negócio” que só se justifica por razões literalmente profundas: a transferência de tecnologia francesa para a construção de um submarino nuclear brasileiro.

“O que dará dimensão estratégica ao Brasil será o submarino, não os aviões”, sustenta esse paulista de Ibitinga, de 53 anos, capitão de mar e guerra da reserva da Marinha, que divide seu tempo entre o Cetris, seu think tank em Campinas, e a cadeira de professor da National Defense University, o braço acadêmico do Pentágono em Washington.

Em um contexto de animosidades crescentes na América do Sul, Raza defende a necessidade de um acordo que não só recupere a capacidade de operação das Forças Armadas brasileiras, mas garanta acesso à tecnologia para que o País marche adiante com suas próprias pernas.

Faz sentido para o Brasil, com tantas outras carências, gastar R$ 32,5 bilhões em um acordo de compra de equipamento militar?

Sim. O que esse dinheiro vai comprar não é aço, avião ou pedaços de um submarino. Vamos adquirir status de potência regional de fato. O acordo faz com que o Brasil mude de patamar em seu entorno estratégico. Esse valor, diluído ao longo de 20 anos, é perfeitamente custeável. E o dinheiro voltará multiplicado em forma de investimentos em infraestrutura, energia, etc. Estamos comprando também capacidade dissuasória. Para que, no raciocínio de um potencial agressor estrangeiro, os custos possíveis não compensem os ganhos prováveis.

A defesa da Amazônia e da riqueza do pré-sal tem sido evocada para justificar a compra, mas a ideia de reaparelhamento é de 1994, não?

De antes, até. Os primeiros planos de reaparelhamento no Brasil são da década de 70. O que aconteceu agora foi que demos um salto, alicerçado pela Estratégia Nacional de Defesa. Essa estratégia está cheia de furos, mas tem um mérito: alavancou esse salto.
Uma interpretação das razões da suposta preferência brasileira por um acordo com a França diz o seguinte: diante da dependência de Colômbia e Peru em relação aos EUA e dos acordos da Venezuela com Rússia e Irã, o Brasil procura equilibrar o jogo na América do Sul ao se aproximar de uma terceira potência ocidental. É isso? Bobagem, não é assim que funciona. Esses alinhamentos não são pautados dentro de uma lógica política pensada. São muito mais tempestivos. A relação da Colômbia e do Peru com os EUA é motivada por interesses comuns. Mas a da Venezuela com a Rússia, não - representa, antes, um desejo de potência específico do governo Chávez. Acho que o presidente venezuelano foi muito inflado, sobrevalorizado. O que estamos vendo hoje na América Latina não são polarizações reais, mas uma multiplicidade de arranjos dinâmicos. Um país se alinha hoje com os EUA, amanhã com a China,volta aos EUA, e assim vai.

Quem tem as melhores Forças Armadas na América do Sul hoje?

A força mais bem estruturada é a colombiana. A chilena vem em seguida. Outras que tinham certa pujança, como a Argentina, caíram violentamente. O Brasil deixou sucatear seus meios, mas tem diferencial por ser um país grande. Mas precisa se atualizar. O problema é que ainda não temos um bom projeto de força.

O ministro Nelson Jobim tem dito que a compra de armamento ocorre no contexto de um projeto de reformulação das Forças Armadas. Ocorre que esse projeto não foi bem desenhado. Ele é um arremedo, tem deficiências metodológicas e processuais enormes. Mas pelo menos mandou uma mensagem e alavancou as compras para essa potencialização do País. Uma reforma de fato tem que começar pela introdução de uma visão de defesa mais moderna em nossas escolas militares.

No afã de evitar a supremacia americana, o Brasil corre o risco de acabar dependente da França?

Não. Os próprios americanos, quando montam seus navios modernos, usam sistema de direção australiano, peças canadenses… Há contribuições de vários países. A relação com a França obviamente cria um alinhamento tecnológico. Mas o Brasil é maduro o suficiente para evitar a dependência. Isso desde que haja um prazo mínimo de troca de tecnologia de dez anos. Se for menor estamos roubados, pois não teremos tempo de aprendê-la.

Terça-feira, Christian de Boissieu, membro do Conselho Econômico de Defesa francês, disse à revista ‘Le Point’ o seguinte: mesmo que o Brasil construa seu Rafale um dia, quando isso ocorrer a França já ‘terá passado ao avião do futuro’. Ele está errado. Boissieu não conhece o Brasil suficientemente, nem sabe que já estamos desenhando o avião after next. Já começamos a projetar o pós-Rafale. O assunto é confidencial, mas participei de estudos para essa próxima geração de jatos. Já se pensa até no modelo de empresa que eventualmente vai suceder a Embraer. Somos hoje mais sofisticados do que à época em que De Gaulle disse que o Brasil não era sério. Mas, para que isso se concretize, é preciso acelerar nossa maturação tecnológica. Aí entra o papel das nossas agências de fomento, Faperj, Fapesp, CNPq, Capes, Finep, que devem incentivar a pesquisa e formar cérebros.

Um ponto obscuro do acordo militar diz respeito à participação da empreiteira Odebrecht, sem licitação. Isso se justifica?

É muito inusual. A não ser que a Odebrecht tivesse uma competência exclusiva para a tarefa, o que não é o caso. Cabe ao TCU (Tribunal de Contas da União) avaliar se houve alguma interferência política.

O presidente Lula se precipitou ao anunciar o acordo com a França?

Foi uma precipitação, que causou um constrangimento na Força Aérea. Eles estavam se preparando para liberar a informação mais adiante. E a versão agora é: o presidente Lula não disse que íamos comprar, mas que as negociações continuavam, com ênfase no Rafale. A declaração do Ministério da Defesa foi oportuna, necessária e emergencial, para evitar ações legais por parte dos prejudicados.

Do ponto de vista técnico, quais as vantagens e desvantagens dos caças oferecidos pelos EUA, pela Suécia e pela França?

O Hornet, americano, é um avião testado em combate que tem tecnologia madura, com integração de sistemas em nível bem elevado. É o caça dos sonhos dos pilotos, o herdeiro do mitológico F-15. Problema: depende muito de sistemas de terra, que chamamos de C4, que o Brasil ainda não tem - embora a estratégia nacional de defesa diga que teremos. O Gripen, da Suécia, cumpre bem as missões, tem bom desempenho, mas terá dificuldade de integração com sistemas de controle de terra não convencionais. É o mais barato dos três. Já o Rafale, da França, fica no meio do caminho. O ambiente de combate para o qual foi desenhado não tem a dimensão continental do Brasil. Impressiona pelo poder de fogo. Entretanto, é o mais caro.

Por que a preferência pelo Rafale, que além de mais caro é tido como um fracasso de venda no mercado mundial?

A opção Rafale é ruim do ponto de vista técnico, operacional e tático. É um mau negócio, em minha opinião. E a melhor alternativa seria o caça americano, desde que o pacote de transferência de tecnologia fosse bem negociado. Se não, o Gripen. O Rafale ficaria em terceiro. Mas, para além do marketing político forte que a França fez, com sucesso, a verdade é que tudo - preço, modelo - é menos importante que a cereja do bolo do acordo: o submarino nuclear.

Como assim?

O grau de dificuldade de se construir um submarino nuclear é muito superior ao da incorporação de tecnologia dos caças. E o que dará dimensão estratégica ao Brasil será o submarino, não os aviões. Toda prioridade será dada a isso.
Mas a França já avisou que não vai transferir tecnologia nuclear, só o casco do submarino.
Sim, mas o Brasil já possui um reator nuclear pronto, em Iperó (cidade do interior paulista onde se localiza o Centro Experimental de Aramar, da Marinha brasileira). Será preciso apenas executar adaptações e encaixá-lo ali, como se fosse uma peça de lego. Além disso, teríamos acesso à tecnologia de construção da cabeça de proa do submarino, com os torpedos, que é sofisticadíssima e os franceses também se mostraram dispostos a transferir.

Na quarta-feira, os EUA disseram que vão incluir a transferência de tecnologia na proposta de venda dos Hornets, não podem fazer o mesmo com o submarino?

Os americanos não dariam a (tecnologia) nuclear para a gente. E, mesmo que dessem, o custo do modelo deles é tão alto, e ele está tão acima das nossas necessidades, que não se justifica. Apesar dos processos de compra do submarino e dos caças terem sido conduzidos de maneira independente pela Marinha e pela FAB, a ideia de ser tudo francês de certa forma facilita um acordo futuro. Quer dizer, estamos fazendo errado, mas lá na ponta o erro será minimizado.

Ainda que a transferência de tecnologia dos EUA se restrinja aos caças, há dúvidas por conta da complicada legislação americana - que, entre outras coisas, oferece o ‘necessário’, um conceito vago - enquanto a França fala em ‘transferência ilimitada’. Como garantir que não sejamos logrados?

Eu diria que ambos os pacotes são bons e os riscos são pequenos. As garantias que os EUA estão dando agora são até mais assertivas, porque os critérios já estão definidos pelo Congresso americano: o Brasil diz o que precisa e eles liberam de acordo com a necessidade. No caso da França, ao contrário, a “transferência ilimitada” é ainda uma carta de intenções. De toda forma, o processo está em aberto. A precipitação do presidente tirou a vantagem da França. E abriu brecha para os americanos e os suecos. Agora, caberá ao Congresso decidir. O perigo maior é o Brasil não saber o que quer.

FONTE: Estadão




Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
Avatar do usuário
Penguin
Sênior
Sênior
Mensagens: 18983
Registrado em: Seg Mai 19, 2003 10:07 pm
Agradeceu: 5 vezes
Agradeceram: 374 vezes

Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#18295 Mensagem por Penguin » Ter Set 15, 2009 2:28 pm

Enfim...respostas sem teorias conspiratórias 8-]




Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
Bender

Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#18296 Mensagem por Bender » Ter Set 15, 2009 3:05 pm

Sim,mas sempre puxando a sardinha pra brasa de Washington,desqualificando o Rafale constantemente por entre linhas :wink:

Mas numa coisa,que eu sempre achei :wink: eu concordo totalmente com ele:A cerêja do Bolo :mrgreen:

Sds.




PRick

Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#18297 Mensagem por PRick » Ter Set 15, 2009 3:51 pm

GDA_Fear escreveu:

Algoritmo PRick de Avaliação de Artigos

Fala bem do Rafale/Dassault = artigo interessante
Fala mal do Rafale/Dassault = especulação, porcaria, lixo, panfleto, irrelevante, comprado, ...

[]s,
Douglas Bader
Pimba comentário muito pertinente e verdadeiro, é por isso que ele não é levado a sério.
Acho que para variar você passou dos limites, você tem que ler muito, aprender muito, e se educar muito para poder escrever e passar conhecimento aos outros, suas opiniões são formadas com pouco conhecimento, e pouca experiência de vida.

O primeiro comentário já tinha sido infeliz, porque ignora a realidade, o artigo é interessante, porque deixa claro a realidade, foi a Dassault que comprou ações da Embraer, não a SAAB, foi a Dassault que já tentou, de fato, tal parceria, não as promessas da SAAB, que nem quando tinha tudo nas mãos quis colocar recursos de risco no negócio, e olha que era para o Gripen C, um caça já pronto. Já com os EUA, a Embraer cansou de oferecer parcerias, e nada, nada veio do outro lado, a não ser negativas. Portanto, quando vocês dois comeram uns 500 kgs de arroz c/ feijão, vou perder meu tempo em debater com vocês, por hora, seus argumentos e textos colados cheiram a adolecentes entusiastas de aviação, nada mais. :evil: :evil:

[]´s




ninjanki
Avançado
Avançado
Mensagens: 612
Registrado em: Sex Dez 19, 2008 6:31 pm
Agradeceram: 7 vezes

Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#18298 Mensagem por ninjanki » Ter Set 15, 2009 4:08 pm

Oque eu não gostei dessa entrevista foi justamente isso. Ele desqualificou o Rafale em todas as oportunidades, sem apresentar nem um exemplo do porque. Aliás, se forem ver a maioria das críticas ao Rafale em todas as matérias publicadas, falam que a FAB preferia o NG ou o SH, que o relatório técnico é favorável ao NG, que o SH é o sonho de consumo, que o Rafale é o terceiro em tudo. Mas na hora de pontuar, de dizer em que ele é inferior, dizem: É caro, a hora de voo é cara... Oras, isso não é um problema técnico, isso é um problema comercial!!! De fato, se formos coerentes com as fontes oficiais, oque o Saito apresentou para o Lula como principal problema do Rafale foram preço e custo de horas de vôo. Ele não foi reclamar do alcance, do radar, das contra-medidas, da transferência de tecnologia, dos mísseis, ou de qualquer outro sistema. Não disse que a performance é inferior em nenhum aspecto. Disse apenas que o preço era o grande problema. E foi baixando o preço/custo que o Sarkozy convenceu o Lula a embarcar no bonde.

De fato, o Gripen NG não tem como provar performance em nada, é um caça teórico. Até a vantagem de preço dele é teórica, e ainda que venha a se confirmar como mais barato, certamente será mais caro doque parece.(Aviões em fase de projeto sempre são mais baratos que o produto final, isso é quase um axioma) Já o SH pode provar performance, e com ele o Rafale pode ser comparado "tecnicamente", mas essa comparação só quem pode fazer é a FAB, e ninguém que a tenha feito ousou falar nada sobre o assunto. Suponho que não tenham falado porque jogariam contra o SH, que é o queridinho da imprensa e da oposição.

Allan

ps. Alguém aqui acha que, como avião e plataforma, o Rafale é inferior ao Gripen NG ou ao SH????




PRick

Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#18299 Mensagem por PRick » Ter Set 15, 2009 4:57 pm

Santiago escreveu:Caça ao tesouro - Razões profundas explicam por que o Rafale saiu na frente na guerra pelos bilhões do Brasil

Vamos jogar essa matéria e esse "especialista" no lixo, não quis perder meu tempo, agora, mas como insistem em recolocar essa "artigo" aqui...

Em um bater de continência, o Ministério da Defesa anunciou que o Brasil vai gastar R$ 32,5 bilhões na compra de 36 caças, 4 submarinos, 51 helicópteros e tecnologia para se construir uma base, um estaleiro e um submarino de propulsão nuclear. É um dos maiores contratos do gênero no mundo, tudo para reaparelhar as Forças Armadas de um Brasil que se pretende grande - não apenas em tamanho.Nosso querido jornalista não sabe que esses processos de compram já estão sendo negociados há mais de ano, alguns, com mais de 02 anos. Só foi tomado pela surpresa, quem não entende e não acompanha nada em matéria de defesa, a FAB andar plenjando comprar novos caças desde 1998, é claro ninguém avisou o nosso jornalista!!! E como essa coisa vem falar em um bater de continência, como se fosse algo precipitado e poudo pensado ou planejado. :evil: :evil: :evil:

A parte mais visível desse negócio estratosférico revelou-se segunda-feira, com a visita nada desinteressada do presidente francês, Nicolas Sarkozy, durante os festejos do 7 de Setembro, em Brasília. Sarkozy deixou a primeira-dama, Carla Bruni, em casa para oferecer ao colega Luiz Inácio Lula da Silva uma outra sorte de avião: os caças Rafale, da empresa francesa Dassault.
Embora mais caros, menos testados e preteridos em concorrências similares, os Rafales voaram rapidamente ao topo da preferência presidencial. E, quando Lula precipitou-se ao sinalizar que a compra já estava acertada, uma nota do Ministério da Defesa correu para retificar o fato - antes que ações legais dos demais concorrentes, os EUA, com seu caça Super Hornet, e a Suécia, com o Gripen NG, melassem o acordo bilionário.MENTIRAS, o negócio começou em 2005, ainda com o Presidente Lula indo para a França e comprando M-2000 e ainda fazendo um série de Acordos, depois, celebramos o Tratado SOFA, em dezembro de 2008 o Presidente Sarkozy fez a visita mais importante, a atual, é consequência, e os motantes dos negócios já estavam claros em 2008. Depois, MAIS MENTIRAS, um dos caças não existe, portanto, o Gripen é o caça menos testado, o F-18E não é mais barato de operar que o Rafale. Depois mais mentiras, o Rafale saiu vencedor da parte técnica na Coréia, por sinal, chegou na Final derrotando Typhoon entre outros. Perdeu na parte política. No Marrocos não existiu uma concorrência, sequer uma avaliação técnica foi feita, assim esse jornalista não entende nada do que está falando! Depois não sabe que nenhuma ação judicial pode melar, porque não existe concorrência!!! A besta não tem a menor idéia do que seja a LEI 8666!!

Para Salvador Raza, diretor do Centro de Tecnologia, Relações Internacionais e Segurança (Cetris), a opção pelo Rafale é um “mau negócio” que só se justifica por razões literalmente profundas: a transferência de tecnologia francesa para a construção de um submarino nuclear brasileiro.Como não conhece nada de caças, não sabe nada de FX-2, e dos processos de compras, vem falar asneiras, era melhor não falar nada, que falar coisa tão idiotas. Agora, temos 02 ignorantes, um fazendo as perguntas e o outro respondendo.

“O que dará dimensão estratégica ao Brasil será o submarino, não os aviões”, sustenta esse paulista de Ibitinga, de 53 anos, capitão de mar e guerra da reserva da Marinha, que divide seu tempo entre o Cetris, seu think tank em Campinas, e a cadeira de professor da National Defense University, o braço acadêmico do Pentágono em Washington.Nada como um especialista para fazer tão singela declaração, pelo menos ele aprendeu a diferenciar armas táticas, das estratégicas. Por isso mesmo, desde o início o Governo deu total prioridade aos Subs.

Em um contexto de animosidades crescentes na América do Sul, Raza defende a necessidade de um acordo que não só recupere a capacidade de operação das Forças Armadas brasileiras, mas garanta acesso à tecnologia para que o País marche adiante com suas próprias pernas.

Faz sentido para o Brasil, com tantas outras carências, gastar R$ 32,5 bilhões em um acordo de compra de equipamento militar?

Sim. O que esse dinheiro vai comprar não é aço, avião ou pedaços de um submarino. Vamos adquirir status de potência regional de fato. O acordo faz com que o Brasil mude de patamar em seu entorno estratégico. Esse valor, diluído ao longo de 20 anos, é perfeitamente custeável. E o dinheiro voltará multiplicado em forma de investimentos em infraestrutura, energia, etc. Estamos comprando também capacidade dissuasória. Para que, no raciocínio de um potencial agressor estrangeiro, os custos possíveis não compensem os ganhos prováveis.Novemante, o especialista em repetir o que já foi dito mil vezes pelo NJ. Que nem sabe nada da área.

A defesa da Amazônia e da riqueza do pré-sal tem sido evocada para justificar a compra, mas a ideia de reaparelhamento é de 1994, não?

De antes, até. Os primeiros planos de reaparelhamento no Brasil são da década de 70. O que aconteceu agora foi que demos um salto, alicerçado pela Estratégia Nacional de Defesa. Essa estratégia está cheia de furos, mas tem um mérito: alavancou esse salto.
Uma interpretação das razões da suposta preferência brasileira por um acordo com a França diz o seguinte: diante da dependência de Colômbia e Peru em relação aos EUA e dos acordos da Venezuela com Rússia e Irã, o Brasil procura equilibrar o jogo na América do Sul ao se aproximar de uma terceira potência ocidental. É isso? Bobagem, não é assim que funciona. Esses alinhamentos não são pautados dentro de uma lógica política pensada. São muito mais tempestivos. A relação da Colômbia e do Peru com os EUA é motivada por interesses comuns. Mas a da Venezuela com a Rússia, não - representa, antes, um desejo de potência específico do governo Chávez. Acho que o presidente venezuelano foi muito inflado, sobrevalorizado. O que estamos vendo hoje na América Latina não são polarizações reais, mas uma multiplicidade de arranjos dinâmicos. Um país se alinha hoje com os EUA, amanhã com a China,volta aos EUA, e assim vai.Os motivos pela escolha da França já foi debatido no DB muitas vezes,todos os caminhos levam a França, é o momento histórico, mas nosso especialista, não consegue ver um elefante rosa em sua frente.

Quem tem as melhores Forças Armadas na América do Sul hoje?

A força mais bem estruturada é a colombiana. A chilena vem em seguida. Outras que tinham certa pujança, como a Argentina, caíram violentamente. O Brasil deixou sucatear seus meios, mas tem diferencial por ser um país grande. Mas precisa se atualizar. O problema é que ainda não temos um bom projeto de força.Essa resposta não pode ser dada de maneira tão simples, estão falando de quê? Exército, Força Aérea, Marinha? O especialista deve estar se referindo ao Exército, porém, não se pode falar apenas na estrutura, tem que se levar em consideração o nível de nacionalização e capacitação de operação e manutenção.

O ministro Nelson Jobim tem dito que a compra de armamento ocorre no contexto de um projeto de reformulação das Forças Armadas. Ocorre que esse projeto não foi bem desenhado. Ele é um arremedo, tem deficiências metodológicas e processuais enormes. Mas pelo menos mandou uma mensagem e alavancou as compras para essa potencialização do País. Uma reforma de fato tem que começar pela introdução de uma visão de defesa mais moderna em nossas escolas militares.O especialista poderia ter apontado onde estão as falhas, ou colocar os seu projeto, porque se está criticando e porque deve ter algo melhor nas mãos. 8-] 8-]

No afã de evitar a supremacia americana, o Brasil corre o risco de acabar dependente da França?

Não. Os próprios americanos, quando montam seus navios modernos, usam sistema de direção australiano, peças canadenses… Há contribuições de vários países. A relação com a França obviamente cria um alinhamento tecnológico. Mas o Brasil é maduro o suficiente para evitar a dependência. Isso desde que haja um prazo mínimo de troca de tecnologia de dez anos. Se for menor estamos roubados, pois não teremos tempo de aprendê-la.

Terça-feira, Christian de Boissieu, membro do Conselho Econômico de Defesa francês, disse à revista ‘Le Point’ o seguinte: mesmo que o Brasil construa seu Rafale um dia, quando isso ocorrer a França já ‘terá passado ao avião do futuro’. Ele está errado. Boissieu não conhece o Brasil suficientemente, nem sabe que já estamos desenhando o avião after next. Já começamos a projetar o pós-Rafale. O assunto é confidencial, mas participei de estudos para essa próxima geração de jatos. Já se pensa até no modelo de empresa que eventualmente vai suceder a Embraer. Somos hoje mais sofisticados do que à época em que De Gaulle disse que o Brasil não era sério. Mas, para que isso se concretize, é preciso acelerar nossa maturação tecnológica. Aí entra o papel das nossas agências de fomento, Faperj, Fapesp, CNPq, Capes, Finep, que devem incentivar a pesquisa e formar cérebros.Existe uma enorme diferença entre fazer planos, desenhos e ter capacidade para tirar isso do papel, dominar as tecnologias dos sistemas do caça, algo ainda não temos, mas o especialista gosta de papel.

Um ponto obscuro do acordo militar diz respeito à participação da empreiteira Odebrecht, sem licitação. Isso se justifica?

É muito inusual. A não ser que a Odebrecht tivesse uma competência exclusiva para a tarefa, o que não é o caso. Cabe ao TCU (Tribunal de Contas da União) avaliar se houve alguma interferência política.Mais besteiras, todas as compras estão sendo DIRETAS, sem LICITAÇÃO, baseadas no Decreto que postei aqui no DB. O incrível é o tal espcialista não conhecer a legislação do setor.

O presidente Lula se precipitou ao anunciar o acordo com a França?

Foi uma precipitação, que causou um constrangimento na Força Aérea. Eles estavam se preparando para liberar a informação mais adiante. E a versão agora é: o presidente Lula não disse que íamos comprar, mas que as negociações continuavam, com ênfase no Rafale. A declaração do Ministério da Defesa foi oportuna, necessária e emergencial, para evitar ações legais por parte dos prejudicados.Não é versão, é a realidade, como ficou claro na entrevista, agora, como o especialista mora nos EUA, perdeu contato com o nosso idioma. Não existe qualquer possibilidade de ações legais, porque não existe LICITAÇÃO.

Do ponto de vista técnico, quais as vantagens e desvantagens dos caças oferecidos pelos EUA, pela Suécia e pela França?

O Hornet, americano, é um avião testado em combate que tem tecnologia madura, com integração de sistemas em nível bem elevado. É o caça dos sonhos dos pilotos, o herdeiro do mitológico F-15. Problema: depende muito de sistemas de terra, que chamamos de C4, que o Brasil ainda não tem - embora a estratégia nacional de defesa diga que teremos. O Gripen, da Suécia, cumpre bem as missões, tem bom desempenho, mas terá dificuldade de integração com sistemas de controle de terra não convencionais. É o mais barato dos três. Já o Rafale, da França, fica no meio do caminho. O ambiente de combate para o qual foi desenhado não tem a dimensão continental do Brasil. Impressiona pelo poder de fogo. Entretanto, é o mais caro.Quanta besteira junta, como o cara que se diz especialista, pode falar que o F-18E é herdeiro do F-15!!! Sendo um avião inferior em quase tudo, além de ser o pior caça em termos de desempenho, usado somente pela US Navy nos EUA. Depois faz a declaração mais inteligente até agora, o Gripen é o caça mais barato!!! Que gênio!!! Que coisa brilhante, após tal declaração, vou me ausentar para ir ao banheiro!! :lol: :lol: :lol: :lol:

Por que a preferência pelo Rafale, que além de mais caro é tido como um fracasso de venda no mercado mundial?

A opção Rafale é ruim do ponto de vista técnico, operacional e tático. É um mau negócio, em minha opinião. E a melhor alternativa seria o caça americano, desde que o pacote de transferência de tecnologia fosse bem negociado. Se não, o Gripen. O Rafale ficaria em terceiro. Mas, para além do marketing político forte que a França fez, com sucesso, a verdade é que tudo - preço, modelo - é menos importante que a cereja do bolo do acordo: o submarino nuclear.Aí lá vem o asno de novo, o Rafale é superior nos 03 itens quando comparado aos 02 concorrentes. O resto é papo de quem não tem a menor idéia do que está falando. O Gripen NG sequer foi produzido, quanto mais vendido, e o F-18E tem uma venda externa. Esses são os sucessos. 8-] 8-]

Como assim?

O grau de dificuldade de se construir um submarino nuclear é muito superior ao da incorporação de tecnologia dos caças. E o que dará dimensão estratégica ao Brasil será o submarino, não os aviões. Toda prioridade será dada a isso.
Mas a França já avisou que não vai transferir tecnologia nuclear, só o casco do submarino.
Sim, mas o Brasil já possui um reator nuclear pronto, em Iperó (cidade do interior paulista onde se localiza o Centro Experimental de Aramar, da Marinha brasileira). Será preciso apenas executar adaptações e encaixá-lo ali, como se fosse uma peça de lego. Além disso, teríamos acesso à tecnologia de construção da cabeça de proa do submarino, com os torpedos, que é sofisticadíssima e os franceses também se mostraram dispostos a transferir.Mais besteiras, a França irá transferir a tecnologia de projeto, construção e de sistemas de submarinos convencionais e nucleares, apenas, não irá repassar ao Brasil o reator e sua sala. Isso é encargo do Brasil, por ser vedado por tratado internacional.

Na quarta-feira, os EUA disseram que vão incluir a transferência de tecnologia na proposta de venda dos Hornets, não podem fazer o mesmo com o submarino?

Os americanos não dariam a (tecnologia) nuclear para a gente. E, mesmo que dessem, o custo do modelo deles é tão alto, e ele está tão acima das nossas necessidades, que não se justifica. Apesar dos processos de compra do submarino e dos caças terem sido conduzidos de maneira independente pela Marinha e pela FAB, a ideia de ser tudo francês de certa forma facilita um acordo futuro. Quer dizer, estamos fazendo errado, mas lá na ponta o erro será minimizado.A muito contra gosto teve que admitir a realidade, que os EUA não repassam tecnologia. Vai chover!!!!

Ainda que a transferência de tecnologia dos EUA se restrinja aos caças, há dúvidas por conta da complicada legislação americana - que, entre outras coisas, oferece o ‘necessário’, um conceito vago - enquanto a França fala em ‘transferência ilimitada’. Como garantir que não sejamos logrados?

Eu diria que ambos os pacotes são bons e os riscos são pequenos. As garantias que os EUA estão dando agora são até mais assertivas, porque os critérios já estão definidos pelo Congresso americano: o Brasil diz o que precisa e eles liberam de acordo com a necessidade. No caso da França, ao contrário, a “transferência ilimitada” é ainda uma carta de intenções. De toda forma, o processo está em aberto. A precipitação do presidente tirou a vantagem da França. E abriu brecha para os americanos e os suecos. Agora, caberá ao Congresso decidir. O perigo maior é o Brasil não saber o que quer.Mais mentiras, as garantias dos EUA dadas foram genéricas. Além disso, as leis dos EUA se sobrepõe aos contratos já assinados. Portanto, de fato temos garantias dadas pela França, Presidenciais, que não precisam do aval do Congresso Francês. Depois diz mais besteiras, o processo sempre esteve "em aberto", e assim será até a assinatura do contrato. Eu adoro esses "especialistas"!!! :twisted: :twisted: :twisted:

[]´s


FONTE: Estadão




Avatar do usuário
GDA_Fear
Sênior
Sênior
Mensagens: 2088
Registrado em: Dom Out 26, 2008 6:55 pm
Localização: Florianópolis, SC
Agradeceram: 1 vez

Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#18300 Mensagem por GDA_Fear » Ter Set 15, 2009 5:35 pm

PRick escreveu:
GDA_Fear escreveu: Pimba comentário muito pertinente e verdadeiro, é por isso que ele não é levado a sério.
Acho que para variar você passou dos limites, você tem que ler muito, aprender muito, e se educar muito para poder escrever e passar conhecimento aos outros, suas opiniões são formadas com pouco conhecimento, e pouca experiência de vida.

O primeiro comentário já tinha sido infeliz, porque ignora a realidade, o artigo é interessante, porque deixa claro a realidade, foi a Dassault que comprou ações da Embraer, não a SAAB, foi a Dassault que já tentou, de fato, tal parceria, não as promessas da SAAB, que nem quando tinha tudo nas mãos quis colocar recursos de risco no negócio, e olha que era para o Gripen C, um caça já pronto. Já com os EUA, a Embraer cansou de oferecer parcerias, e nada, nada veio do outro lado, a não ser negativas. Portanto, quando vocês dois comeram uns 500 kgs de arroz c/ feijão, vou perder meu tempo em debater com vocês, por hora, seus argumentos e textos colados cheiram a adolecentes entusiastas de aviação, nada mais. :evil: :evil:

[]´s
PRick você tem bastante conhecimento sobre assuntos aeronáuticos porém você é muito parcial seus post sempre tentão puxar sardinha pro lado que você torce nesse caso o Rafale, desqualifica os outros para fazer o seu parecer melhor.
Você já chegou a dizer que F-18 não era caça :shock: :shock:
E o que o amigo ali em cima falou é verdade é só pegar os seus posts sempre desqualificando tudo e todos com excessão de Rafale e Dassault, se você fosse parcial nos seus posts seria muito bom debater com você.




Responder