TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

[nveras]

na prática a FAB desautorizou o Comandante-em-Chefe, então

Pzito, vou repetir o que já escrevi noutro tópico:

Na minha opinião, o pronunciamento do dia 07/09 foi previamente combinado entre o Lula, o NJ, o MRE e a FAB, para criar uma "blindagem" contra uma possível espionagem e chantagem visando mudar o resultado final do FX-2 (vide o ocorrido na concorrencia do SIVAM).

Desculpa a intromissão.Não entendi essa "blindagem".

[Beronha]

Bom, o Lula fez uma jogada, espero eu que de mestre...

- Certamente os franceses NÃO melhorarão muito sua proposta, pois, já dão como certa a vitória, e comercialmente falando, TUDO, qualquer produto, tem a margem minima de lucro, tanto que o governo francês não vai subsidiar os caças por capricho, ou ter outro operador, mesmo assim é certo qua a FAB não fara "beicinho" contra um caça superior a tudo que já tivemos.

- Os Americanos MELHORARÃO sua proposta, na parte do avião... já que sairá de linha em breve, mas não na eletronica embarcada e no sistema de armas, tanto que seria uma ótima para eles terem mão de obra barata para montagem de caças (a lata) que em breve serão totalmente substituidos.

- Os suecos darão o fiofó e pedirão desculpas por estarem de costas
proporão o Brasil como sócio de risco, e provavelmente se escolhido (improvavel) seremos o UNICO usuario do Gripão

[Beronha]

Pzito, vou repetir o que já escrevi noutro tópico:

Na minha opinião, o pronunciamento do dia 07/09 foi previamente combinado entre o Lula, o NJ, o MRE e a FAB, para criar uma "blindagem" contra uma possível espionagem e chantagem visando mudar o resultado final do FX-2 (vide o ocorrido na concorrencia do SIVAM).

Desculpa a intromissão.Não entendi essa "blindagem".

Concordo com o paisano, sem contar que até a raitheon ganhar, o tucanão era quase certo na USAF

[Paisano]

Pzito, vou repetir o que já escrevi noutro tópico:

Na minha opinião, o pronunciamento do dia 07/09 foi previamente combinado entre o Lula, o NJ, o MRE e a FAB, para criar uma "blindagem" contra uma possível espionagem e chantagem visando mudar o resultado final do FX-2 (vide o ocorrido na concorrencia do SIVAM).

Desculpa a intromissão.Não entendi essa "blindagem".

Entenda "blindagem" como sendo evitar que o Brasil adquira equipamentos made in USA apenas pelo simples fato de ter sofrido espionagem via CIA/NSA.

[Booz]

Lula afirma que decisão sobre caças para FAB é política

REUTERS

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou claro nesta sexta-feira que será política a decisão final sobre a escolha dos caças para reequipar a Força Aérea Brasileira.

- A FAB, ela tem o conhecimento tecnológico para fazer a avaliação, ela vai fazer e eu preciso que ela faça. Agora, a decisão é política e estratégica e essa é do presidente da República e de ninguém mais - disse Lula a jornalistas, em Pernambuco.

- Temos muito tempo para discutir porque eu não tenho obrigação de decidir amanhã, depois de amanhã, o ano que vem. Eu decido quando eu quiser - concluiu.

14:40 - 11/09/2009

[Paulo Pantanal]

cb_lima escreveu:
Estava pensando em algo...

Por um lado o Lula vem e fala... não interessa... quem manda sou eu e a decisão é política (o que todo mundo sabe)

Por outro lado a FAB publica uma nota dando mais prazo para todo mundo "melhorar as propostas"...

Bom... acho que quem quer melhorar as propostas vai se concentrar na parte que interessa ... "Política" porque no fim das contas... quem manda é o Lula...

É bem melhor do que prometer míssil e bomba a essa altura do campeonato!

[]s
CB_Lima



Bem dito......quem manda é o lula....pois, se ficar esta desisão para 2010 aí, foi FX2,3.......
seria muito interessante termos um caça de médio alcançe como o Grinpem, mas o mesmo ainda é protótipo, e nós, BRASIL, estamos precisando deste caças Hà 15 anos atrás, aí não dá para esperar....

Paulo

[proalves]

Insistir nos aviões com asa delta é problemático. Sabemos que os delta como Mirages III, 2000, apresentam o efeito Dutch roll, ou oscilação pendular. Para contornar estas e outras dificuldades da asa delta a Dalssaut criou o F-1 com asas convencionais em flecha. Não deu certo por outros motivos, como o armamento e eletronica TSF.
Vamos embrcar em asa delta ainda para acompanhar os seguidores desta aerodinamica?
, que só beneficia o fabricante (melhor estabilidae, mais combustivel, etc...). Veja a Argentina com seus Mirage e Daggers contra os Harriers. Tinham que dar voltas imensas para tentar enquadrar os ingleses que ficavam vetorando os hermanos e mandando misseis a vontade.

[hbfontes]

legal vamos ressucitar o maior concorrente da embraer...

[Beronha]

Insistir nos aviões com asa delta é problemático. Sabemos que os delta como Mirages III, 2000, apresentam o efeito Dutch roll, ou oscilação pendular. Para contornar estas e outras dificuldades da asa delta a Dalssaut criou o F-1 com asas convencionais em flecha. Não deu certo por outros motivos, como o armamento e eletronica TSF.
Vamos embrcar em asa delta ainda para acompanhar os seguidores desta aerodinamica?
, que só beneficia o fabricante (melhor estabilidae, mais combustivel, etc...). Veja a Argentina com seus Mirage e Daggers contra os Harriers. Tinham que dar voltas imensas para tentar enquadrar os ingleses que ficavam vetorando os hermanos e mandando misseis a vontade.

Olá proalves, bem vindo ao DB, o FBW (um sistema de controles de voo digital) e Canards móveis (aquelas asinhas na frente das entadas de ar) resolveram a parada de Dutch roll, os harriers só não levaram uma surra de doer por conta de pouco combustivel/treino dos argentinos, e os sidewinders foram (muito) efetivos por não terem os argentinos chaff/flares (aquelas bolotas de foguinho)

[orestespf]

Lula afirma que decisão sobre caças para FAB é política

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou claro nesta sexta-feira que será política a decisão final sobre a escolha dos caças para reequipar a Força Aérea Brasileira.

"A FAB, ela tem o conhecimento tecnológico para fazer a avaliação, ela vai fazer e eu preciso que ela faça. Agora, a decisão é política e estratégica e essa é do presidente da República e de ninguém mais", disse Lula a jornalistas, em Pernambuco.

"Temos muito tempo para discutir porque eu não tenho obrigação de decidir amanhã, depois de amanhã, o ano que vem. Eu decido quando eu quiser", concluiu.

Alguns dirão que, em mais um momento de ira ou impaciência, nosso presidente falou impensadamente, sem medir as consequências, etc. Entendo que análises assim se traduzem como precipitações ou forma de praticar política anti-governo.

Quando o presidente Lula deu aquela declaração juntamente com o presidente Sarkozy no domingo passado, o mesmo foi dito. Claro, a "necessidade" em informar impediu que as questões legais juntas ao processo do FX-2 fossem consideradas, realmente um erro. Porém a nota divulgada pelo MD no dia seguinte visava, de fato, repará-lo. A leitura foi outra, perdeu-se a essência dos acontecimentos e o principal recado dado pelo Presidente.

Este texto postado pelo Fábio e pelo Marino não representa novidade alguma. O Presidente disse absolutamente de forma clara que a decisão é política e que, quem decide e na hora que quiser, é justamente ele, o próprio Lula.

E por que não há novidade?

Não há novidade simplesmente porque foi exatamente isso que o presidente Lula disse, ao lado de seu colega Sarkozy, no último domingo. Aquele ato, aquela declaração, em linguagem política e com ar diplomático, diz exatamente o que ele precisou traduzir nesta última declaração.

E por que o Presidente precisou ser tão claro assim?

Simples, realmente simples. A imprensa afirmou com todas as letras que a nota do MD desmentia descaradamente as declarações do Presidente. Certos segmentos da imprensa chegaram a dizer que foi por pressão da própria FAB, insatisfeita com a possível escolha do Rafale, que tiveram que voltar atrás.

Pura ingenuidade...

Primeiro, que o Cmd. Saito estava reunido com o ministro NJ para analisar a proposta francesa; e isto foi divulgado aqui no DB, se não engano, através da matéria do Luís Nassif. Segundo porque dias depois o ministro NJ voltou a falar, no mesmo tom habitual, sobre os franceses e suas propostas, além de não desmentir as falas do Presidente fez questão de dizer a mesmíssima coisa, ou seja, novamente os discursos se afinaram. Terceiro, a entrevista do Cmd. Saito, postada aqui, também deixa claríssimo que ele sabia da negociação com os franceses (claro, estava lá!), não negou nada do que foi dito e terminou dizendo apenas não saber (se o Rafale realmente ganhou ou não). Estas falas do Saito são reveladoras, ele deixou claro que a decisão será política e ponto. Porém sugeriu algum descontentamento por isso --- "por isso" deve ser entendido por ser a decisão de natureza política, ou seja, perda de poder pela Força; --- nada sugere descontentamento pelo fato do caça não ser o desejado ou coisa semelhante, se fosse assim, a cabeça teria rolado).

Realmente o presidente Lula precisava dar tal declaração se ele já tinha dito a mesma coisa?

Claro que sim, quase uma obrigação. Não existe unanimidade sobre a escolha dos caças, muitos se sentiram feridos por isso, portanto abriu-se espaço para lobby e para os descontentes reclamarem. Vários disseram por aí, via imprensa, que os militares ficaram putos e ofendidos. Quais militares??? Realmente isso aconteceu e as coisas poderiam piorar e muito se não houvesse um enquadramento formal e público. Foi isso que o presidente Lula fez, demonstrou claramente que existe uma hierarquia a ser seguida e obedecida (acima de tudo); fez questão de dizer que a decisão será política e não técnica (para que não restassem dúvidas); enquadrou do soldado raso até o mais importante de seus ministros; deixou claríssimo que esta decisão é prerrogativa do presidente da República e que ele não abriria mão disso; deixou muito claro que o prazo para se anunciar o vencedor será escolhido por ele e ninguém mais (ou seja, as datas apregoadas por aí, que dizem ser da FAB, não fazem o menor sentido para o Presidente).

Tudo isso serve como resposta a principal pergunta feita pelo Túlio neste fórum: este País tem Presidente? A resposta veio de forma clara, parecendo que para responder ao Túlio e que foi um sonoro SIM!!! Botou-se ordem na casa. Aos descontentes restam duas opções: pedir o pijama ou mudar os discursos/comportamento. Um país que pretende ser, precisa antes de tudo ter um presidente; mostrou-se que existe um de fato e de direito, gostemos ou não disso.

Esta declaração deixa muito claro também que houve respostas formais e públicas àqueles que taxaram de palhaçada as atitudes do Presidente. Este foi o gesto mais singelo e sutil das falas do Presidente, ou seja, ele enquadrou mais gente do que seus subordinados diretos, houve um enquadramento geral, mas não autoritário. Não autoritário simplesmente porque isso é prerrogativa do presidente do País e prevista em Lei, ele não inventou isso, apenas fez uso que poucos tiveram coragem para fazer, visto preferir a média do que a exposição (FHC???).

Para encerrar, afirmou: não sou do Governo, não sou filiado a nenhum partido, não faço defesa ou lobby para lado algum, apenas sou um infeliz que insiste dizer o que pensa. Se por um lado o ministro NJ é o "primeiro" ministro da Defesa deste País, por outro pode-se dizer que o presidente Lula é o primeiro presidente a dar o mínimo valor e respeito à defesa e às FFAA. Reclamar dos dois é cair no ridículo (falo sobre o assunto em particular e nenhum outro mais), visto que nunca tivemos algo próximo do que se desenha; que as FFAA se lembrem eternamente desta fase para ter que se esquecer dos acontecidos (ou falta de) no governo FHC. Basta comparar e nada mais.


Saravá meu Pai Xangô (= Orixá da Justiça),


Orestes

[nveras]

Na minha humilde opinião, o Barbudo já tinha decidido comprar o rafale´e só aproveitou a presença do Sarkozy pra baixar o preço. Acho ainda que o nosso acordo com a França envolve mais do que sabemos e, só com o tempo saberemos. Isso em termos de tecnologia (nuclear) e outras cositas más.
Por último, acho que a Fab tá numa enrascada e digo que, se forem espertos, vão só indicar prós e contras, sob o risco de ficarem sem o caça. Não faria tanta diferença, já que, exceto pelo projeto Gripen, os outros dois se equivalem.

[orestespf]

Bom, o Lula fez uma jogada, espero eu que de mestre...

- Certamente os franceses NÃO melhorarão muito sua proposta, pois, já dão como certa a vitória, e comercialmente falando, TUDO, qualquer produto, tem a margem minima de lucro, tanto que o governo francês não vai subsidiar os caças por capricho, ou ter outro operador, mesmo assim é certo qua a FAB não fara "beicinho" contra um caça superior a tudo que já tivemos.

- Os Americanos MELHORARÃO sua proposta, na parte do avião... já que sairá de linha em breve, mas não na eletronica embarcada e no sistema de armas, tanto que seria uma ótima para eles terem mão de obra barata para montagem de caças (a lata) que em breve serão totalmente substituidos.

- Os suecos darão o fiofó e pedirão desculpas por estarem de costas
proporão o Brasil como sócio de risco, e provavelmente se escolhido (improvavel) seremos o UNICO usuario do Gripão

Beronha, leia as coisas assim: existe um forte namoro que tende rapidamente ao casamento entre Brasil e França. Assim sendo, o que se busca é comprar o Rafale e nada mais. O governo francês quer vender os Rafales nos moldes pedidos pelo governo brasileiro. Acertada as condições de custos e prazos, tudo resolvido. O Rafale só perde se a Dassault criar algum tipo de impedimento. Neste caso, pode-se dizer, sem medo de errar, que não houve outro vencedor, mas que foi o Rafale que perdeu.


Forte abraço,

Orestes

[Beronha]

Beronha, leia as coisas assim: existe um forte namoro que tende rapidamente ao casamento entre Brasil e França. Assim sendo, o que se busca é comprar o Rafale e nada mais. O governo francês quer vender os Rafales nos moldes pedidos pelo governo brasileiro. Acertada as condições de custos e prazos, tudo resolvido. O Rafale só perde se a Dassault criar algum tipo de impedimento. Neste caso, pode-se dizer, sem medo de errar, que não houve outro vencedor, mas que foi o Rafale que perdeu.


Forte abraço,

Orestes

[orestespf]

Insistir nos aviões com asa delta é problemático. Sabemos que os delta como Mirages III, 2000, apresentam o efeito Dutch roll, ou oscilação pendular. Para contornar estas e outras dificuldades da asa delta a Dalssaut criou o F-1 com asas convencionais em flecha. Não deu certo por outros motivos, como o armamento e eletronica TSF.
Vamos embrcar em asa delta ainda para acompanhar os seguidores desta aerodinamica?
, que só beneficia o fabricante (melhor estabilidae, mais combustivel, etc...). Veja a Argentina com seus Mirage e Daggers contra os Harriers. Tinham que dar voltas imensas para tentar enquadrar os ingleses que ficavam vetorando os hermanos e mandando misseis a vontade.

Olá ProAlves,

seja bem-vindo ao fórum DB!!!

Sobre suas falas, pergunto: a França faz caça em delta desde os anos 50/60, será que ela não sabe fazer caças? Outros países já fizeram caça em delta, também não sabem fazer? E entre os caças com asas em delta, qual país melhor domina esta tecnologia?

Não existe problema com os deltas, estes possuem melhor desempenho em altas velocidades, mas deixando a desejar em baixas velocidades. Porém o Rafale possui canard´s, que faz uma diferença brutal neste caça. Aqui no fórum já foi postado vários vídeos do You Tube mostrando o desempenho do Rafale em altas e baixas velocidades, este possui desempenho muito superior a vários caças com geometria convencional.

Sobre o "ficar nas mãos do fabricante"...

Sobre o combate na guerra das Malvinas, lembre-se do mais importante, o segredo estava nos mísseis AIM-9L fornecidos de última hora pelos americanos aos ingleses, que fez toda a diferença. Os Harriers não tinham como combater no mesmo nível dos M-III, obrigavam estes abaixarem e travar o combate da forma preferida por eles e como estavam melhores armados...

Em suma, não se preocupe com os deltas, são ótimos!



Grande abraço,

Orestes

[Booz]

Lula afirma que decisão sobre caças para FAB é política

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou claro nesta sexta-feira que será política a decisão final sobre a escolha dos caças para reequipar a Força Aérea Brasileira.

"A FAB, ela tem o conhecimento tecnológico para fazer a avaliação, ela vai fazer e eu preciso que ela faça. Agora, a decisão é política e estratégica e essa é do presidente da República e de ninguém mais", disse Lula a jornalistas, em Pernambuco.

"Temos muito tempo para discutir porque eu não tenho obrigação de decidir amanhã, depois de amanhã, o ano que vem. Eu decido quando eu quiser", concluiu.

Alguns dirão que, em mais um momento de ira ou impaciência, nosso presidente falou impensadamente, sem medir as consequências, etc. Entendo que análises assim se traduzem como precipitações ou forma de praticar política anti-governo.

Quando o presidente Lula deu aquela declaração juntamente com o presidente Sarkozy no domingo passado, o mesmo foi dito. Claro, a "necessidade" em informar impediu que as questões legais juntas ao processo do FX-2 fossem consideradas, realmente um erro. Porém a nota divulgada pelo MD no dia seguinte visava, de fato, repará-lo. A leitura foi outra, perdeu-se a essência dos acontecimentos e o principal recado dado pelo Presidente.

Este texto postado pelo Fábio e pelo Marino não representa novidade alguma. O Presidente disse absolutamente de forma clara que a decisão é política e que, quem decide e na hora que quiser, é justamente ele, o próprio Lula.

E por que não há novidade?

Não há novidade simplesmente porque foi exatamente isso que o presidente Lula disse, ao lado de seu colega Sarkozy, no último domingo. Aquele ato, aquela declaração, em linguagem política e com ar diplomático, diz exatamente o que ele precisou traduzir nesta última declaração.

E por que o Presidente precisou ser tão claro assim?

Simples, realmente simples. A imprensa afirmou com todas as letras que a nota do MD desmentia descaradamente as declarações do Presidente. Certos segmentos da imprensa chegaram a dizer que foi por pressão da própria FAB, insatisfeita com a possível escolha do Rafale, que tiveram que voltar atrás.

Pura ingenuidade...

Primeiro, que o Cmd. Saito estava reunido com o ministro NJ para analisar a proposta francesa; e isto foi divulgado aqui no DB, se não engano, através da matéria do Luís Nassif. Segundo porque dias depois o ministro NJ voltou a falar, no mesmo tom habitual, sobre os franceses e suas propostas, além de não desmentir as falas do Presidente fez questão de dizer a mesmíssima coisa, ou seja, novamente os discursos se afinaram. Terceiro, a entrevista do Cmd. Saito, postada aqui, também deixa claríssimo que ele sabia da negociação com os franceses (claro, estava lá!), não negou nada do que foi dito e terminou dizendo apenas não saber (se o Rafale realmente ganhou ou não). Estas falas do Saito são reveladoras, ele deixou claro que a decisão será política e ponto. Porém sugeriu algum descontentamento por isso --- "por isso" deve ser entendido por ser a decisão de natureza política, ou seja, perda de poder pela Força; --- nada sugere descontentamento pelo fato do caça não ser o desejado ou coisa semelhante, se fosse assim, a cabeça teria rolado).

Realmente o presidente Lula precisava dar tal declaração se ele já tinha dito a mesma coisa?

Claro que sim, quase uma obrigação. Não existe unanimidade sobre a escolha dos caças, muitos se sentiram feridos por isso, portanto abriu-se espaço para lobby e para os descontentes reclamarem. Vários disseram por aí, via imprensa, que os militares ficaram putos e ofendidos. Quais militares??? Realmente isso aconteceu e as coisas poderiam piorar e muito se não houvesse um enquadramento formal e público. Foi isso que o presidente Lula fez, demonstrou claramente que existe uma hierarquia a ser seguida e obedecida (acima de tudo); fez questão de dizer que a decisão será política e não técnica (para que não restassem dúvidas); enquadrou do soldado raso até o mais importante de seus ministros; deixou claríssimo que esta decisão é prerrogativa do presidente da República e que ele não abriria mão disso; deixou muito claro que o prazo para se anunciar o vencedor será escolhido por ele e ninguém mais (ou seja, as datas apregoadas por aí, que dizem ser da FAB, não fazem o menor sentido para o Presidente).

Tudo isso serve como resposta a principal pergunta feita pelo Túlio neste fórum: este País tem Presidente? A resposta veio de forma clara, parecendo que para responder ao Túlio e que foi um sonoro SIM!!! Botou-se ordem na casa. Aos descontentes restam duas opções: pedir o pijama ou mudar os discursos/comportamento. Um país que pretende ser, precisa antes de tudo ter um presidente; mostrou-se que existe um de fato e de direito, gostemos ou não disso.

Esta declaração deixa muito claro também que houve respostas formais e públicas àqueles que taxaram de palhaçada as atitudes do Presidente. Este foi o gesto mais singelo e sutil das falas do Presidente, ou seja, ele enquadrou mais gente do que seus subordinados diretos, houve um enquadramento geral, mas não autoritário. Não autoritário simplesmente porque isso é prerrogativa do presidente do País e prevista em Lei, ele não inventou isso, apenas fez uso que poucos tiveram coragem para fazer, visto preferir a média do que a exposição (FHC???).

Para encerrar, afirmou: não sou do Governo, não sou filiado a nenhum partido, não faço defesa ou lobby para lado algum, apenas sou um infeliz que insiste dizer o que pensa. Se por um lado o ministro NJ é o "primeiro" ministro da Defesa deste País, por outro pode-se dizer que o presidente Lula é o primeiro presidente a dar o mínimo valor e respeito à defesa e às FFAA. Reclamar dos dois é cair no ridículo (falo sobre o assunto em particular e nenhum outro mais), visto que nunca tivemos algo próximo do que se desenha; que as FFAA se lembrem eternamente desta fase para ter que se esquecer dos acontecidos (ou falta de) no governo FHC. Basta comparar e nada mais.


Saravá meu Pai Xangô (= Orixá da Justiça),


Orestes

Esta postura assumida do Lula em prol das FFAA, dentro da geometria da visão dada a ele, lembra aquele poema do velho bardo, onde em uma das falas cita que: "as vezes, quando você está no chão, você pensa que aquele que é seu inimigo, e prepara pra chutar-lhe, seja aquele que te dará às mãos para levantar-lhe.
Lembremo-nos do SIVAM, onde um perfumado e intelectual deixou um país de quatro, aberto à chantagem propiciada pela descarada espionagem interna e externa.
Não é só saber, tem que saber o que fazer com o saber. Frase feita mas faz um enfeite danado em rodas cultas de botequim
Professor, nosso guia tem no células de tropeiro mouro na 51, digo, no sangue que lhe corre às veias. Ele deu duras a torto e a direito, duas até no narigudo, Uma porque o cara não trouxe a gostosa, outra porque o caça é o Rafale e pronto, acabou ("Porra! Ô "Sarcuzi"! Baixa ai esse aviaozinhu!")
Quem duvida qual será o caça? Só se a Dassault resolver fabricar talheres.
Pax et Lux mano.