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De resto, toca o barco, o importante é conservarmos os AMIGOS...
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Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação
CM tu ainda não ouviu falar do Cel Bender?Cel yanke!Yes!Carlos Mathias escreveu:Tá aonde isso?
Tô até com medo do que sobrou (se sobrou) prá mim, na outra eu era maluquinho da silva.![]()
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Túlio escreveu:Tri, retiro o FEIO mas mantenho o ERRO: não havia, como poderia parecer, defesa da imprensa, havia sim, ATAQUE a erros grosseiros de comunicação dentro do próprio governo, um descompasso numa hora crucial. Isto foi o que vi e, confesso, demorei a entender. Deves ter visto que postei e estava pensando o mesmo que todo mundo, 'o Pepper enveredou pelo corporativismo', daí uns colegas começaram a mandar MPs e me mostrar que não era bem por aí, um falou (não estou autorizado a dizer quem) "leia com atenção e você verá que não é o que parece" e me deu uns toques, daí foi barbada de entender o que estou te explicando...![]()
De resto, toca o barco, o importante é conservarmos os AMIGOS...![]()
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Sim, depois de muita conversa, consertaram o problema. Na verdade, os EUA já haviam fornecido mais de 60 equipamentos, quando o DoE resolveu que não podia, que devia ser um modelo inferior. Depois, voltaram atrás.Sterrius escreveu:Jobim lembra o caso recente de equipamentos de GPS para os Super-Tucano da FAB que foram entregues "degradados", com precisão de 150 metros, em vez de um metro, como no contrato.
Conseguiram concertar esse problema?
X2, Vinicius.Vinicius Pimenta escreveu:O que já ficou claro para mim há algum tempo é que os únicos motivos (talvez não únicos, mas ao menos os principais) para a permanência dos EUA na concorrência até hoje são dois: 1- pressionar os franceses a melhorarem a proposta e; 2- não desagradar logo de cara um país que, gostemos ou não, ainda tem muito peso (positivo e negativo) aqui dentro.Edu Lopes escreveu:Jobim diz que EUA precisam esclarecer proposta para venda de caças ao Brasil
A opção 1 se deve porque os EUA eram os únicos que poderiam cobrir ou até vaporizar a proposta francesa, se realmente quisessem, especialmente na questão de preços e financiamento. Por outro lado, sabia-se de antemão que teriam dificuldades (não impossibilidade, mas dificuldades) na questão de transferência de tecnologia pelas políticas internas deles. Porém, os franceses não poderiam pagar para ver, senão aconteceria o mesmo que ocorreu no Marrocos, onde eram os favoritos mas não venceram porque não se acertaram, isso segundo o próprio presidente da Dassault em entrevista (tem lá no DB, se alguém ainda não leu). Então a permanência dos EUA forçou (e força) os franceses a continuarem se esforçando pela melhor proposta.
Sob esse aspecto é que eu questiono o fato de autoridades políticas declararem abertamente preferência pessoal por um lado. Dando mais autoconfiança para um concorrente, ele pode se esforçar menos. Parece ter sido o caso dos franceses, não fosse a providencial ajuda (ordem) do Sarkozy. Tanto é que, pelas notícias tidas aqui como mais bem fundamentas (as do Sergio Leo), os franceses ainda precisam melhorar a questão do preço, pelo menos para igualar aos praticados para as Forças Armadas francesas.
A opção 2 acho que é bem lógica. Não acho que valesse a pena deixá-los logo de fora, a menos que tivéssemos dúvida de sermos capazes de resistir a eles no final, o que não parece ser o caso. Fica bem claro pelo fato do Rafale ter ganho por antecipação (segundo, creio, todo mundo já entendeu), que o Brasil não parece ter mais dificuldades de dizer não aos EUA. Então, considerando isso tudo, e a importância que eles tinham para a opção 1, me parece a explicação para eles permanecerem até hoje na concorrência.
Do contrário, não há lógica um concorrente ser finalista em um processo no qual o comprador afirma publicamente que não confia em suas garantias.
Claro que não. Do mesmo modo, negociar com franceses é arriscado. Você já deve ter lido as declarações do presidente da Dassault, né? Nada bate com o que o Sarkô acertou com o Lula. Vamos ver. Espero, por puro patriotismo, que as coisas não saiam (muito) erradas.Carlos Mathias escreveu:Confia-se num "parceiro" assim?
Se os americanos quisessem um pouco de confiança, eles voltariam a fornecer as unidades INS para os aviões no mesmo nível em que foram contratados pela FAB(STs e C-105A)Carlos Mathias escreveu:Confia-se num "parceiro" assim?