DBader escreveu:PRick escreveu:
Isso não existe, a FAB não é uma pessoa, não tem opinião. A FAB é o órgão técnico, que quer ter o poder de decidir, porém, esse poder não é dela numa democracia. Esse é o problema, briga por perda de espaço. Quando a Secretaria de compras do Ministério da Defesa começar a funcionar, terá uma vida difícil.
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Acho que você entendeu o que eu quis dizer. É claro que a decisão não é dela, mas do Presidente da República que, quando sensato e acima de tudo isento, faz prevalecer esta decisão.
Quanto a sua torcida pela Secretaria de Compras do MD, você deve saber como serão feitas essas compras quando o negócio estiver centralizado lá. Vai ser como essa compra de helicópteros franceses: ninguém pediu, não foi feito nenhuma análise técnica, compramos 50 helicópteros, pagamos mais de 50 milhões de dólares por cada um, tudo isso à velocidade da luz e ninguém questionou.
Pelo que pude perceber, você quer que o mesmo aconteça com o F-X2, certo?
É o que acontece com tudo, tudo é compra direta, e o que acontece nos países desenvolvidos, em todos eles existe um órgão no Ministério da Defesa, é ele que centraliza tudo. As Forças singulares tem representantes e técnicos nesse órgão e pronto, não precisamos ficar assistindo novela. Isso é o sensato.
Não é necessário fazer "análise técnica", isso é fantasia, todos conhecem os produtos ofertados, são mundialmente conhecidos, os fabricantes idem, por sinal, é a mesma meia dúzia de 03 ou 04. É como fazer análise técnica de aviões da Embraer, não é necessário.
E análise de custos sem operar o produto é fantasia, eu sei que os técnicos gostam de brincar de aviãozim
, mas nenhum deles tem condições de fazer uma decisão técnica objetiva de pacotes de produtos tão complexos e diferentes entre si.
Não é possível comparar ojetivamente, Gripen NG(não existe), com qualquer outro produto. Ou comparar caças de classes diferentes, com uma e duas turbinas. Só existe comparação objetiva quando os produtos são iguais, caso contrário nada feito.
A Lei 8666(Licitação) trata de produtos com as mesmas características técnicas, a partir disso, ela compara preços. Sem esses pressupostos, não existe concorrência.
O que se pode fazer é a comparação do que é ofertado, e o que o produto oferece, ver se as promessas do vendedor podem ser cumpridas, se estão colocadas no papel, se o contrato é igual ao prometido, é o papel que cabe a FAB. Dizer quais os produtos não servem para ela ou não cumpriram o que prometeram ou nós pedimos, e isso já foi feito, que redundou na Short List.
Assim, não aceito a fantasia da decisão política travestida de técnica, a decisão é política, fazer ela politicamente é o correto, o técnico. E não fazer ao contrário, dar roupagem técnica a decisão política, isso é muito bom para disfarçar ou repassar as responsabilidades.
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