VENEZUELA
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Re: CHAVEZ: de novo.
Russia, Venezuela sign package of oil deals
MOSCOW, September 10 (RIA Novosti) - Russia and Venezuela signed on Thursday a package of deals, including one to develop the Latin American country's Orinoco oil belt, with estimated reserves of 235 billion barrels of heavy oil.
Venezuela's PdVSA state oil firm and a consortium of major Russian producers signed a memorandum of understanding on cooperation in Orinoco, and a separate memo on establishing a joint venture to develop the Junin-6 field.
PdVSA also signed agreements with Russia's pipeline monopoly Transneft to build infrastructure in the Orinoco belt and another deal with oil giant Rosneft.
The documents were signed during President Hugo Chavez's two-day visit to Russia.
The consortium of Russian producers to work with Venezuela's PDVSA state oil firm includes TNK-BP, Rosneft, LUKoil, Gazprom Neft and Surgutneftegaz.
http://www.en.rian.ru/business/20090910/156085548.html
MOSCOW, September 10 (RIA Novosti) - Russia and Venezuela signed on Thursday a package of deals, including one to develop the Latin American country's Orinoco oil belt, with estimated reserves of 235 billion barrels of heavy oil.
Venezuela's PdVSA state oil firm and a consortium of major Russian producers signed a memorandum of understanding on cooperation in Orinoco, and a separate memo on establishing a joint venture to develop the Junin-6 field.
PdVSA also signed agreements with Russia's pipeline monopoly Transneft to build infrastructure in the Orinoco belt and another deal with oil giant Rosneft.
The documents were signed during President Hugo Chavez's two-day visit to Russia.
The consortium of Russian producers to work with Venezuela's PDVSA state oil firm includes TNK-BP, Rosneft, LUKoil, Gazprom Neft and Surgutneftegaz.
http://www.en.rian.ru/business/20090910/156085548.html
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Re: CHAVEZ: de novo.
Mas aí é barbada: começam a trabalhar, tudo direitinho, o guito começa a entrar, daí passam-se os meses, os Russos vão reclamar que não recebem há tempos e 'ele' faz o quê? ESTATIZA TUDO EN EL NOMBRE DEL PUEBLO BOLIVARIANO!!!
Só que pode dar errado e os Tu-160 podem voltar, desta vez não exatamente a passeio...
Seria gozado 'ele' pedindo socorro aos EUA...
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Re: CHAVEZ: de novo.
Mas eu pagaria com um rim para ver o Chavez querer dar o golpe "propriedade do povo " nos russos.
Os russos colocariam fogo na cabeça dele e apagariam com tiro de 30 mm
Os russos colocariam fogo na cabeça dele e apagariam com tiro de 30 mm
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
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Re: CHAVEZ: de novo.
Bobeia pra ver, doido o suficiente para isso ele parece ser...
Pensando bem, NÃO!
Por quê estatizou as kôzaz dos Argentinos mas deixou as nossas em paz?
Um véio deitado Gaudério arresponde: "O diabo sabe para quem pode fazer careta..."
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Re: CHAVEZ: de novo.
Gostei da "saída" do georgiano .
Rússia mantém fornecimento de armas à Venezuela e propõe banco comum
da Ansa, em Moscou (Rússia)
da Folha Online
O presidente russo, Dmitri Medvedev, anunciou nesta quinta-feira que o país continuará fornecendo armamentos à Venezuela e que, ainda neste ano, deverá criar um banco comum. O anúncio foi feito após encontro com o colega venezuelano, Hugo Chávez, que faz visita ao país --e que já causou tensão regional ao reconhecer a independência de duas Províncias separatistas georgianas.
"A cooperação técnico-militar com a Venezuela constitui um elemento importante das nossas relações e não escondemos isso", disse Medvedev, segundo informou a agência Itar-Tass.
Dmitry Astakhov/Reuters
Presidente russo, Dmitri Medvedev (dir.), cumprimenta colega venezuelano, Hugo Chavez que faz visita ao país por acordo militar
Medvedev também anunciou a criação de um banco conjunto, que terá um capital de US$ 4 bilhões. O organismo atuará em Caracas, Moscou e também em outros países.
Por sua vez, Chávez anunciou, durante a reunião, que seu país passa a reconhecer como Estados independentes as duas regiões separatistas da Geórgia, Ossétia do Sul e Abkházia.
"Ainda não falei sobre isso, mas quero anunciar que a Venezuela decidiu reconhecer a independência da Abkházia e da Ossétia do Sul", disse Chávez no início do encontro. Ele acrescentou que "em breve serão iniciadas as ações necessárias para estabelecer as relações diplomáticas com estes países".
Medvedev agradeceu Chávez pelo reconhecimento. "Obrigado. O senhor fez uma série de importantes declarações, agora falaremos disso", disse o chefe do Kremlin.
Medvedev afirmou que "o reconhecimento é um assunto soberano de cada Estado". "Mas para nós, claro, não nos é indiferente o destino destes Estados e gostaria de agradecer que o senhor tenha tomado esta decisão".
A Rússia reconheceu a independência de ambas as regiões no final de agosto do ano passado, após uma guerra de cinco dias com a Geórgia pelo controle da Ossétia do Sul.
Além de Moscou, a independência dessas duas entidades separatistas foi reconhecida também no ano passado pelo presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, mas o país centro-americano não estabeleceu relações diplomáticas com os governos de ambas as regiões.
Reação
Arte/Folha Online
A Geórgia rejeitou o reconhecimento por parte do presidente venezuelano e afirmou que esta decisão não terá nenhuma consequência política importante.
"Quando políticos tão marginais como Chávez e [o presidente da Nicarágua Daniel] Ortega tomam tais decisões, isto mostra que estamos diante de uma anomalia política", afirmou o vice-premiê georgiano, Temur Yakovasvili, à agência de notícias France Presse.
"Não acredito que isto terá nenhuma consequência política importante".
Tour
Chávez viajou a Moscou ontem com o objetivo de discutir acordos energéticos, industriais e militares com Medvedev e com o premiê russo, Vladimir Putin.
O venezuelano realiza desde a última semana um giro pela Europa, Magreb e Oriente Médio. Antes da Rússia, ele passou por Líbia, Síria, Argélia, Irã, Turcomenistão e viajou a Veneza, na Itália, para assistir a projeção do documentário "South of the Border", de Oliver Stone, que narra sua trajetória.
Nesta sexta-feira, Chávez é esperado na Espanha, onde deverá discutir as relações entre América Latina e União Europeia (UE) em reunião com o chefe de governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero.
unanimidade só existe no cemitério
Re: CHAVEZ: de novo.
Mas eu pagaria com um rim para ver o Chavez querer dar o golpe "propriedade do povo " nos russos.
Os russos colocariam fogo na cabeça dele e apagariam com tiro de 30 mm
Re: CHAVEZ: de novo.
Criar banco conjunto com o estado venezuelano? Moderação na vodca, por favor!
NÃO À DROGA! NÃO AO CRIME LEGALIZADO! HOJE ÁLCOOL, AMANHÃ COGUMELO, DEPOIS NECROFILIA! QUANDO E ONDE IREMOS PARAR?
- Pablo Maica
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Re: CHAVEZ: de novo.
Mas o Chavez tah que tah, é filminho em Veneza, sendo lambido pela Russia... só falta tomar um tiro pra virar o novo Cheguevara!!
Ps: Não estou sugerindo nada hehehehe!!!
Um abraço e t+
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- Izaias Maia
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Re: CHAVEZ: de novo.
Chávez llega a España para 'hablar desde posiciones alejadas del colonialismo'
Agencias | Madrid | Carcas
Actualizado viernes 11/09/2009
El presidente de Venezuela, Hugo Chávez, aseguró poco después de aterrizar en Madrid esta madrugada que llega a España para consolidar los lazos bilaterales entre ambos países y para dialogar en una posición alejada de "clichés colonialistas" y basada en la "igualdad".
En este sentido, apuntó en declaraciones a la prensa que "hace 10 años el mundo estaba muerto y la esperanza también". En cambio, añadió a su llegada al hotel, "hoy se ha levantado de nuevo como una etapa antes del mundo multipolar".
El presidente venezolano advirtió de que hay que borrar de la cultura general la concepción de que España es la "puerta" de Iberoamérica a Europa. "Nosotros no necesitamos de esas puertas, no debemos seguir repitiendo clichés colonialistas. Andamos en condiciones de igualdad", subrayó Chávez.
Dirigiéndose especialmente a los jóvenes españoles, el líder bolivariano calificó como "importante" que sepan "lo que pasa en este mundo", según declaraciones recogidas por la estatal 'Venezolana de Televisión'. Denunció que hay una "gran campaña mediática" que trata de pintar "el mundo al revés". "A los que luchamos por la democracia verdadera nos llaman tiranos, y a los tiramos los llaman demócratas", agregó.
A su juicio, los gobiernos europeos utilizan mentiras y tergiversaciones de la derecha internacional para perjudicar a América Latina. "El Estado español es igual a los demás", denunció, pero al tiempo apostó por favorecer el entendimiento. "Somos almas que nos necesitamos pero, eso sí, en condiciones de igualdad, no con partes superiores".
Se entrevistará con Zapatero y con el Rey
Según fuentes gubernamentales, el encuentro con su homólogo español se produciría a petición del mandatario venezolano, aunque en Moncloa explican que Zapatero siempre ve con "interés" sus encuentros con dirigentes iberoamericanos, puesto que España presta especial atención a sus relaciones con Iberoamérica.
Según Moncloa, al presidente del Gobierno también le interesa conocer la opinión de Chávez respecto a Oriente Próximo, dado que ha visitado esta semana algunos países de la región, así como en Iberoamérica, en particular en relación con la polémica suscitada por las bases estadounidenses en Colombia.
Asimismo, desea conocer la postura del presidente venezolano en materia de cambio climático de cara a la cumbre convocada por el secretario general de la ONU, Ban Ki Moon, para el próximo 22 de septiembre en Nueva York, y a la crucial conferencia en Copenhague en diciembre.
La visita de Chávez será la décima que realiza a España desde que llegó al poder en 1999. La última se produjo en julio de 2008. En aquella ocasión el presidente venezolano hizo escala en Palma de Mallorca para entrevistarse con el Rey Don Juan Carlos y zanjar así la polémica surgida en la Cumbre Iberoamericana del otoño de 2007 en Santiago, y posteriormente se trasladó a Madrid para ver a Zapatero.
http://www.elmundo.es/elmundo/2009/09/1 ... 39306.html
Agencias | Madrid | Carcas
Actualizado viernes 11/09/2009
El presidente de Venezuela, Hugo Chávez, aseguró poco después de aterrizar en Madrid esta madrugada que llega a España para consolidar los lazos bilaterales entre ambos países y para dialogar en una posición alejada de "clichés colonialistas" y basada en la "igualdad".
En este sentido, apuntó en declaraciones a la prensa que "hace 10 años el mundo estaba muerto y la esperanza también". En cambio, añadió a su llegada al hotel, "hoy se ha levantado de nuevo como una etapa antes del mundo multipolar".
El presidente venezolano advirtió de que hay que borrar de la cultura general la concepción de que España es la "puerta" de Iberoamérica a Europa. "Nosotros no necesitamos de esas puertas, no debemos seguir repitiendo clichés colonialistas. Andamos en condiciones de igualdad", subrayó Chávez.
Dirigiéndose especialmente a los jóvenes españoles, el líder bolivariano calificó como "importante" que sepan "lo que pasa en este mundo", según declaraciones recogidas por la estatal 'Venezolana de Televisión'. Denunció que hay una "gran campaña mediática" que trata de pintar "el mundo al revés". "A los que luchamos por la democracia verdadera nos llaman tiranos, y a los tiramos los llaman demócratas", agregó.
A su juicio, los gobiernos europeos utilizan mentiras y tergiversaciones de la derecha internacional para perjudicar a América Latina. "El Estado español es igual a los demás", denunció, pero al tiempo apostó por favorecer el entendimiento. "Somos almas que nos necesitamos pero, eso sí, en condiciones de igualdad, no con partes superiores".
Se entrevistará con Zapatero y con el Rey
Según fuentes gubernamentales, el encuentro con su homólogo español se produciría a petición del mandatario venezolano, aunque en Moncloa explican que Zapatero siempre ve con "interés" sus encuentros con dirigentes iberoamericanos, puesto que España presta especial atención a sus relaciones con Iberoamérica.
Según Moncloa, al presidente del Gobierno también le interesa conocer la opinión de Chávez respecto a Oriente Próximo, dado que ha visitado esta semana algunos países de la región, así como en Iberoamérica, en particular en relación con la polémica suscitada por las bases estadounidenses en Colombia.
Asimismo, desea conocer la postura del presidente venezolano en materia de cambio climático de cara a la cumbre convocada por el secretario general de la ONU, Ban Ki Moon, para el próximo 22 de septiembre en Nueva York, y a la crucial conferencia en Copenhague en diciembre.
La visita de Chávez será la décima que realiza a España desde que llegó al poder en 1999. La última se produjo en julio de 2008. En aquella ocasión el presidente venezolano hizo escala en Palma de Mallorca para entrevistarse con el Rey Don Juan Carlos y zanjar así la polémica surgida en la Cumbre Iberoamericana del otoño de 2007 en Santiago, y posteriormente se trasladó a Madrid para ver a Zapatero.
http://www.elmundo.es/elmundo/2009/09/1 ... 39306.html
A morte do homem começa no instante em que ele desiste de aprender. (Albino Teixeira)
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Re: CHAVEZ: de novo.
Ess foi boa ...SGT GUERRA escreveu:Mas eu pagaria com um rim para ver o Chavez querer dar o golpe "propriedade do povo " nos russos.
Os russos colocariam fogo na cabeça dele e apagariam com tiro de 30 mm
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Re: CHAVEZ: de novo.
O "comedor de gravatas" poderia se incluir no "panteão de bestas" da política mundial contemporânea... Tão besta q depois de ter tomado uma tunda anda cutucando urso com vara curta novamente...cvn73 escreveu:
"Quando políticos tão marginais como Chávez e [o presidente da Nicarágua Daniel] Ortega tomam tais decisões, isto mostra que estamos diante de uma anomalia política", afirmou o vice-premiê georgiano, Temur Yakovasvili, à agência de notícias France Presse.
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Re: CHAVEZ: de novo.
os fantoches dos americanos realmente têm-se em grande conta^^^^^^
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Re: CHAVEZ: de novo.
VOSMEÇÊS deveriam querer é o Chávez - TINHA que ser o Chávez - no comando aí em Portugal e não o Lula; se acham o Sócrates ruim, lembrem que aí tem bastante comida, já na AS tem um certo País que estava acostumado à Democracia (sim, aqui no Brasil tínhamos um Regime Militar, junto com o resto do continente, e a Venezuela era citada como A ÚNICA Democracia da região) e à prosperidade, vai ver como está hoje...
Repito: levem ele pra Portugal e depois conversamos, Prepe véio...
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Re: CHAVEZ: de novo.
É,.... o Chavez deve ter recebido consultoria de um Tal de Mikhail Saakashvili, sobre como se relacionar com os russos.SGT GUERRA escreveu:Mas eu pagaria com um rim para ver o Chavez querer dar o golpe "propriedade do povo " nos russos.
Os russos colocariam fogo na cabeça dele e apagariam com tiro de 30 mm
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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Re: CHAVEZ: de novo.
da FSP:
Rússia vai fornecer tanques à Venezuela
Em visita a Moscou, Chávez recebe "garantia" de armamentos e reconhece independência de aliados russos
DA REDAÇÃO
O presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, disse ontem, ao receber em Moscou o par Hugo Chávez, que fornecerá tanques à Venezuela se o aliado assim desejar e deu garantias de fornecimento de armas, estreitando ainda mais laços bilaterais.
Em troca, Chávez reconheceu a independência dos territórios separatistas da Geórgia que estiveram na origem da guerra-relâmpago travada entre Moscou e Tbilisi em 2008.
Os novos compromissos assumidos consolidam a aliança entre Caracas e Moscou no momento em que o principal rival da Venezuela, a Colômbia, negocia os termos finais do novo pacto militar com os EUA -no episódio que desatou a mais recente crise regional e bilateral.
Não foram dados detalhes sobre o acordo assinado entre Chávez e Medvedev. Mas, segundo um oficial russo ouvido pela agência local RIA Novosti, foi acertada a compra pelo venezuelano de cem tanques russos por até US$ 500 milhões.
"Forneceremos à Venezuela as armas que a Venezuela desejar. Por que não tanques? Sem dúvida, temos bons tanques. E se nossos amigos quiserem tanques, nós os forneceremos", disse Medvedev.
Desde que a Venezuela elegeu a Rússia como aliada para contrapor a presença americana na vizinha Colômbia -atualmente alvo de polêmica regional por um acordo que permitirá o uso de bases militares colombianas por tropas americanas-, estima-se que tenham sido gastos cerca de US$ 4,4 bilhões na compra de 24 caças Sukhoi, helicópteros militares e 100 mil fuzis.
O venezuelano, porém, disse que as compras não significam uma "corrida armamentista". "Dizem que a Venezuela tem um plano expansionista e que a Rússia apoia esse plano nos vendendo armas. Nós só estamos incrementando nossa capacidade defensiva, não é nenhuma corrida armamentista, são planos estratégicos que respondem a um cerco que tentaram nos impor dos EUA, inclusive descumprindo contratos assinados anos atrás, para nos deixar desarmados", afirmou.
Na visita, a oitava de Chávez à Rússia, foi reiterada a intenção da criação de um banco binacional com capital de US$ 4 bilhões para financiar projetos conjuntos. E na área energética foi anunciado acordo para investimentos de US$ 30 bilhões para exploração de petróleo em um bloco na faixa do Orinoco.
O "megaprojeto", que deverá envolver a estatal venezuelana PDVSA e um consórcio russo, "tem importância difícil de superestimar", disse Chávez.
A aliança entre Caracas e Moscou preocupa não apenas Bogotá, mas também Washington, que observa a ex-rival da Guerra Fria ganhar terreno na sua antiga esfera de influência.
Ossétia do Sul e Abkházia
No front diplomático, o venezuelano agradou o aliado reconhecendo a independência das regiões separatistas georgianas, pivôs da guerra entre Rússia e Geórgia no ano passado.
A Venezuela é o segundo país a seguir o aliado -o primeiro fora a bolivariana Nicarágua.
"Obrigado, Hugo, você tem dado uma série de declarações sérias e importantes", afirmou Medvedev. Já o ex-presidente russo e atual premiê, Vladimir Putin, quem Chávez também encontrou, afirmou que a decisão "reforça a independência da política externa" do aliado.
O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, P.J. Crowley, afirmou que o reconhecimento é "isolado" e reiterou a "integridade" da aliada Geórgia. O governo georgiano disse que a decisão de Chávez, a quem qualificou de "ditador venezuelano", não condiz com a vontade do povo da Venezuela.
Com agências internacionais
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Essa FSP, não sei não.
ANÁLISE
Chávez dá mais um passo na corrida pelas armas
MARCO CHIARETTI
DA EQUIPE DE ARTICULISTAS
Há anos a América do Sul não via uma corrida armamentista típica, dessas que se leem em livros de história. Estamos no meio de uma. O novo anúncio de compras de armas russas pela Venezuela, se se confirmar, é mais um ponto na corrida, que teve na assinatura dos acordos entre Brasil e França seu momento mais visível.
Hugo Chávez anunciara há cerca de um mês o interesse na compra de um pacote de blindados, tanques, sistemas de defesa aérea e helicópteros, entre outras armas. Disse isso quando a Colômbia confirmou o acordo de bases com os EUA. O presidente russo, Dmitri Medvedev, reafirmou esse interesse ontem, lembrando que, afinal, a Rússia produzia "bons tanques". É verdade.
Chávez já vem se armando há tempos. Comprou vários Su-35 Flanker, o que deixou sua Força Aérea na posse de um avião com poucos rivais na região. Comprou helicópteros, fuzis, navios. Enfim, armou-se, quase sempre na Rússia.
Agora, a ida ao bazar de armamentos russo incluiria a compra de tanques T-72 ou de sua versão mais moderna, os T-90, carros blindados de apoio BMP-3 e sistemas complexos de defesa aérea, os TOR-M1.
Todas são armas de uso padrão do Exército russo. Não são armas obsoletas e, embora inferiores a equipamentos americanos, franceses, israelenses e alemães, não o são, por exemplo, em relação aos Leopard 1 utilizados pelos Exércitos do Chile e do Brasil.
Os sistemas TOR-M1 são basicamente instrumentos de defesa e servem para tentar neutralizar ataques aéreos, voos de reconhecimento ou mesmo ataques com mísseis de cruzeiro. São sistemas completos, com radares, mísseis, carro de comando e tudo o que é preciso para abater aviões de combate.
Os T-72 são tanques médios, de 42 toneladas, armados com canhões de 125 mm, considerados inferiores a outros canhões que equipam tanques ocidentais. Foram produzidos aos milhares. Armavam o Exército do Iraque nas guerras na região, com resultados conhecidos.
Por outro lado, a versão incrementada do T-72, chamado T-90, embora esteja com seus dias contados na Rússia, é uma arma mais moderna e sofisticada, mais pesada (46 toneladas), melhor defendida e com canhões bem mais efetivos, mais precisos e de maior alcance.
A propósito, tais tanques funcionam mal em floresta ou terrenos úmidos e cheios de rios e igarapés, como na fronteira entre Brasil e Venezuela.
Rússia vai fornecer tanques à Venezuela
Em visita a Moscou, Chávez recebe "garantia" de armamentos e reconhece independência de aliados russos
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O presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, disse ontem, ao receber em Moscou o par Hugo Chávez, que fornecerá tanques à Venezuela se o aliado assim desejar e deu garantias de fornecimento de armas, estreitando ainda mais laços bilaterais.
Em troca, Chávez reconheceu a independência dos territórios separatistas da Geórgia que estiveram na origem da guerra-relâmpago travada entre Moscou e Tbilisi em 2008.
Os novos compromissos assumidos consolidam a aliança entre Caracas e Moscou no momento em que o principal rival da Venezuela, a Colômbia, negocia os termos finais do novo pacto militar com os EUA -no episódio que desatou a mais recente crise regional e bilateral.
Não foram dados detalhes sobre o acordo assinado entre Chávez e Medvedev. Mas, segundo um oficial russo ouvido pela agência local RIA Novosti, foi acertada a compra pelo venezuelano de cem tanques russos por até US$ 500 milhões.
"Forneceremos à Venezuela as armas que a Venezuela desejar. Por que não tanques? Sem dúvida, temos bons tanques. E se nossos amigos quiserem tanques, nós os forneceremos", disse Medvedev.
Desde que a Venezuela elegeu a Rússia como aliada para contrapor a presença americana na vizinha Colômbia -atualmente alvo de polêmica regional por um acordo que permitirá o uso de bases militares colombianas por tropas americanas-, estima-se que tenham sido gastos cerca de US$ 4,4 bilhões na compra de 24 caças Sukhoi, helicópteros militares e 100 mil fuzis.
O venezuelano, porém, disse que as compras não significam uma "corrida armamentista". "Dizem que a Venezuela tem um plano expansionista e que a Rússia apoia esse plano nos vendendo armas. Nós só estamos incrementando nossa capacidade defensiva, não é nenhuma corrida armamentista, são planos estratégicos que respondem a um cerco que tentaram nos impor dos EUA, inclusive descumprindo contratos assinados anos atrás, para nos deixar desarmados", afirmou.
Na visita, a oitava de Chávez à Rússia, foi reiterada a intenção da criação de um banco binacional com capital de US$ 4 bilhões para financiar projetos conjuntos. E na área energética foi anunciado acordo para investimentos de US$ 30 bilhões para exploração de petróleo em um bloco na faixa do Orinoco.
O "megaprojeto", que deverá envolver a estatal venezuelana PDVSA e um consórcio russo, "tem importância difícil de superestimar", disse Chávez.
A aliança entre Caracas e Moscou preocupa não apenas Bogotá, mas também Washington, que observa a ex-rival da Guerra Fria ganhar terreno na sua antiga esfera de influência.
Ossétia do Sul e Abkházia
No front diplomático, o venezuelano agradou o aliado reconhecendo a independência das regiões separatistas georgianas, pivôs da guerra entre Rússia e Geórgia no ano passado.
A Venezuela é o segundo país a seguir o aliado -o primeiro fora a bolivariana Nicarágua.
"Obrigado, Hugo, você tem dado uma série de declarações sérias e importantes", afirmou Medvedev. Já o ex-presidente russo e atual premiê, Vladimir Putin, quem Chávez também encontrou, afirmou que a decisão "reforça a independência da política externa" do aliado.
O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, P.J. Crowley, afirmou que o reconhecimento é "isolado" e reiterou a "integridade" da aliada Geórgia. O governo georgiano disse que a decisão de Chávez, a quem qualificou de "ditador venezuelano", não condiz com a vontade do povo da Venezuela.
Com agências internacionais
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Chávez dá mais um passo na corrida pelas armas
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Há anos a América do Sul não via uma corrida armamentista típica, dessas que se leem em livros de história. Estamos no meio de uma. O novo anúncio de compras de armas russas pela Venezuela, se se confirmar, é mais um ponto na corrida, que teve na assinatura dos acordos entre Brasil e França seu momento mais visível.
Hugo Chávez anunciara há cerca de um mês o interesse na compra de um pacote de blindados, tanques, sistemas de defesa aérea e helicópteros, entre outras armas. Disse isso quando a Colômbia confirmou o acordo de bases com os EUA. O presidente russo, Dmitri Medvedev, reafirmou esse interesse ontem, lembrando que, afinal, a Rússia produzia "bons tanques". É verdade.
Chávez já vem se armando há tempos. Comprou vários Su-35 Flanker, o que deixou sua Força Aérea na posse de um avião com poucos rivais na região. Comprou helicópteros, fuzis, navios. Enfim, armou-se, quase sempre na Rússia.
Agora, a ida ao bazar de armamentos russo incluiria a compra de tanques T-72 ou de sua versão mais moderna, os T-90, carros blindados de apoio BMP-3 e sistemas complexos de defesa aérea, os TOR-M1.
Todas são armas de uso padrão do Exército russo. Não são armas obsoletas e, embora inferiores a equipamentos americanos, franceses, israelenses e alemães, não o são, por exemplo, em relação aos Leopard 1 utilizados pelos Exércitos do Chile e do Brasil.
Os sistemas TOR-M1 são basicamente instrumentos de defesa e servem para tentar neutralizar ataques aéreos, voos de reconhecimento ou mesmo ataques com mísseis de cruzeiro. São sistemas completos, com radares, mísseis, carro de comando e tudo o que é preciso para abater aviões de combate.
Os T-72 são tanques médios, de 42 toneladas, armados com canhões de 125 mm, considerados inferiores a outros canhões que equipam tanques ocidentais. Foram produzidos aos milhares. Armavam o Exército do Iraque nas guerras na região, com resultados conhecidos.
Por outro lado, a versão incrementada do T-72, chamado T-90, embora esteja com seus dias contados na Rússia, é uma arma mais moderna e sofisticada, mais pesada (46 toneladas), melhor defendida e com canhões bem mais efetivos, mais precisos e de maior alcance.
A propósito, tais tanques funcionam mal em floresta ou terrenos úmidos e cheios de rios e igarapés, como na fronteira entre Brasil e Venezuela.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Barão do Rio Branco