Curdistão: Desdobramentos
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Curdistão: Desdobramentos
Terça-feira, 8 de setembro de 2009, 19:58
Rebeldes curdos matam seis soldados turcos no sudeste da Turquia
REUTERS
DIYARBAKIR, TURQUIA - Rebeldes curdos mataram seis soldados turcos em dois ataques nesta terça-feira na região predominantemente curda do sudeste da Turquia, afirmaram fontes de segurança.
Os ataques acontecem no momento em que o governo prepara uma série de reformas para atender antigas queixas curdas de discriminação, esperando com isso minar o apoio aos rebeldes separatistas e combater a violência e a pobreza no sudeste do país.
Partidos de oposição criticaram as medidas, particularmente devido à continuidade das mortes de soldados na região.
"As balas que ameaçam nossas forças de segurança e nossos soldados nunca atingirão a unidade de nosso país de 72 milhões (de habitantes) e não atrapalharão o processo de paz", disse o primeiro-ministro turco, Tayyip Erdogan, de acordo com a mídia local.
"O processo de paz e o processo de democratização continuarão com a mesma determinação", ele disse.
Quase 40 mil pessoas foram assassinadas durante o conflito de 25 anos entre o separatista Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) e o Exército turco.
(Reportagem de Alexandra Hudson)
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 1488,0.htm
Rebeldes curdos matam seis soldados turcos no sudeste da Turquia
REUTERS
DIYARBAKIR, TURQUIA - Rebeldes curdos mataram seis soldados turcos em dois ataques nesta terça-feira na região predominantemente curda do sudeste da Turquia, afirmaram fontes de segurança.
Os ataques acontecem no momento em que o governo prepara uma série de reformas para atender antigas queixas curdas de discriminação, esperando com isso minar o apoio aos rebeldes separatistas e combater a violência e a pobreza no sudeste do país.
Partidos de oposição criticaram as medidas, particularmente devido à continuidade das mortes de soldados na região.
"As balas que ameaçam nossas forças de segurança e nossos soldados nunca atingirão a unidade de nosso país de 72 milhões (de habitantes) e não atrapalharão o processo de paz", disse o primeiro-ministro turco, Tayyip Erdogan, de acordo com a mídia local.
"O processo de paz e o processo de democratização continuarão com a mesma determinação", ele disse.
Quase 40 mil pessoas foram assassinadas durante o conflito de 25 anos entre o separatista Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) e o Exército turco.
(Reportagem de Alexandra Hudson)
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 1488,0.htm
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Re: Curdistão: Desdobramentos
Quinta-feira, 10 de dezembro de 2009, 14:59
Protestos curdos aumentam tensão étnica na Turquia
AE-AP - Agencia Estado
ANCARA - Rebeldes curdos reivindicaram hoje a responsabilidade pelo assassinato de sete soldados turcos, segundo informou a agência de notícias curda "Firat". O ataque provocou revolta no país e foi visto como um revés para os esforços do governo em se reconciliar com as minorias curdas. Jovens curdos têm realizado protestos violentos nas últimas semanas para denunciar as condições da nova prisão em que está o chefe dos rebeldes curdos, Abdullah Ocalan.
A agência, citando o grupo rebelde curdo Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), afirmou que uma unidade que agia por conta própria realizou o ataque na segunda-feira, na cidade de Tokat, centro do país. Três soldados também ficaram feridos na emboscada rebelde, em um veículo militar.
Hoje, centenas de partidários dos rebeldes curdos realizaram um violento protesto, confrontando a polícia na cidade de Van, no oeste turco, perto da fronteira com o Irã, segundo a agência estatal "Anatólia". A polícia prendeu 25 pessoas. Quatro policiais e dois manifestantes ficaram levemente feridos, segundo a agência.
Os protestos se intensificaram após a Suprema Corte turca começar as deliberações nesta semana sobre um caso que pode resultar no fechamento do Partido Sociedade Democrática, favorável aos curdos, sob a acusação de vínculos com o proscrito PKK. O veredicto pode sair amanhã.
O PKK é considerado terrorista por Estados Unidos e União Europeia. O partido investigado, porém, pediu que o governo negocie com os rebeldes e conceda uma anistia para os líderes guerrilheiros.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 9957,0.htm
Protestos curdos aumentam tensão étnica na Turquia
AE-AP - Agencia Estado
ANCARA - Rebeldes curdos reivindicaram hoje a responsabilidade pelo assassinato de sete soldados turcos, segundo informou a agência de notícias curda "Firat". O ataque provocou revolta no país e foi visto como um revés para os esforços do governo em se reconciliar com as minorias curdas. Jovens curdos têm realizado protestos violentos nas últimas semanas para denunciar as condições da nova prisão em que está o chefe dos rebeldes curdos, Abdullah Ocalan.
A agência, citando o grupo rebelde curdo Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), afirmou que uma unidade que agia por conta própria realizou o ataque na segunda-feira, na cidade de Tokat, centro do país. Três soldados também ficaram feridos na emboscada rebelde, em um veículo militar.
Hoje, centenas de partidários dos rebeldes curdos realizaram um violento protesto, confrontando a polícia na cidade de Van, no oeste turco, perto da fronteira com o Irã, segundo a agência estatal "Anatólia". A polícia prendeu 25 pessoas. Quatro policiais e dois manifestantes ficaram levemente feridos, segundo a agência.
Os protestos se intensificaram após a Suprema Corte turca começar as deliberações nesta semana sobre um caso que pode resultar no fechamento do Partido Sociedade Democrática, favorável aos curdos, sob a acusação de vínculos com o proscrito PKK. O veredicto pode sair amanhã.
O PKK é considerado terrorista por Estados Unidos e União Europeia. O partido investigado, porém, pediu que o governo negocie com os rebeldes e conceda uma anistia para os líderes guerrilheiros.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 9957,0.htm
- suntsé
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Re: Curdistão: Desdobramentos
Esta é uma das minorias etnicas, em situação mais dificil no mundo.
Eu não tenho perspectivas de que algum dia havera um estado Curdo.
Eles estão em situação mais complicada do que os Palestinos na minha opinião.
Eu não tenho perspectivas de que algum dia havera um estado Curdo.
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Re: Curdistão: Desdobramentos
É o maior povo sem Estado do mundo. Realmente a situação é complicadíssima, sobretudo porque envolve 4 Estados.
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Re: Curdistão: Desdobramentos
O engraçado é que no norte do Iraque é impossível ver uma bandeira iraquiana. Inclusive no Exército, usam a do Curdistão.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: Curdistão: Desdobramentos
É, mas não foi por acaso q chegaram a esse nível de autonomia. Logo após a primeira Guerra do Golfo foi feita aquela Zona de Exclusão Aérea no norte do Iraque; supostamente para "proteger" os curdos iraquianos de Saddam (os mesmos q viraram cobaias das armas químicas do regime durante os nos 1980, enquanto as potências ocidentais não faziam qualquer ressalva já q apoiavam a guerra de invasão do Irã). Buenas, muito "por acaso" o Curdistão iraquiano, região de Kirkuk, tem uma das maiores reservas petrolíferas do país. Quem explora essas reservas? E qual o seu destino? Adivinhe...
Re: Curdistão: Desdobramentos
Enlil escreveu:É o maior povo sem Estado do mundo. Realmente a situação é complicadíssima, sobretudo porque envolve 4 Estados.
Desde a queda de Ecbátana em 549 a.C., pelas mãos de Ciro, o Grande, que eles não possuem território independente.
Re: Curdistão: Desdobramentos
De fato, pois os países nos quais habitam os curdos tem suprimido esse povo.suntsé escreveu:Esta é uma das minorias etnicas, em situação mais dificil no mundo.
Eu não tenho perspectivas de que algum dia havera um estado Curdo.
Eles estão em situação mais complicada do que os Palestinos na minha opinião.
Como no Irã em 9 de julho de 2005, após a morte do ativista opositor curdo Shivan Qaderi e de dois outros homens curdos pelas forças de segurança iranianas em Mahabad, seis semanas de tumultos e protestos ocorreram nas cidades e vilas curdas por todo o Curdistão Oriental. Uma grande quantidade de pessoas foi morta ou ferida, e outros tantos foram presos sem acusação. As autoridades iranianas também fecharam vários dos principais jornais curdos e prenderam editores e repórteres. Entre estes estava Roya Toloui, uma ativista feminista e chefe do jornal Rasan ("Despertar") em Sanandaj. Ela foi torturada por dois meses por suposto envolvimento na organização de protestos pacíficos por toda a província do Curdistão.
No então, ao invés de embates armados ou esperança na "ONU"(que atualmente tem oprimido povos de menor influencia economica), a solução para o povo curdo pode estar associada ao seu indíce de natalidade que na região da Turquia é superior em 50% ao indíce de natalidade turco. Portanto no futuro é possível que vejamos na Turquia a consolidação de um estado "geneticamente" curdo.
Re: Curdistão: Desdobramentos
Bem, no Iraque, a região dos curdos é uma das mais calmas e eles são bem pragmáticos para fazer negócio, soldado americano estacionado lá deve sentir um tédio bom.
NÃO À DROGA! NÃO AO CRIME LEGALIZADO! HOJE ÁLCOOL, AMANHÃ COGUMELO, DEPOIS NECROFILIA! QUANDO E ONDE IREMOS PARAR?
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Re: Curdistão: Desdobramentos
Ataque curdo contra base naval turca mata 7 soldados
31 de maio de 2010 | 17h 06
AE - Agência Estado
Rebeldes curdos dispararam foguetes contra uma base naval turca nesta segunda-feira, matando sete soldados. Foi o ataque mais sangrento dos últimos meses, depois que o líder do grupo - que está preso - ter sinalizado com o encerramento dos esforços de paz.
O ataque realizado pelos rebeldes do Partido dos Trabalhadores do Curdistão, ou PKK, teve como alvo um veículo militar que levava soldados que estariam em serviço na cidade de Iskenderun, sul do país, informou o vice-primeiro-ministro Bulent Arinc. Sete soldados também ficaram feridos no ataque, sendo três em estado grave.
"Nós condenamos a organização separatista terrorista que está por trás de ataque desumano", diss Arinc, usando o jargão oficial para se referir ao PKK, que há 25 anos lidera a insurgência contra o governo turco. Tropas adicionais foram enviadas para a área de Iskenderun e uma operação de segurança estava sendo realizada para capturar os atacantes.
O PKK não assumiu imediatamente a responsabilidade pelo ataque. O líder do grupo separatista proscrito, Abdullah Ocalan, decidiu abandonar os esforços para buscar um diálogo com o governo turco.
Cinco integrantes das forças de segurança turcas foram mortos no sábado numa série de ataques, um forte sinal de que os acordos de paz entre o governo turco e os rebeldes estão se deteriorando. As informações são da Dow Jones
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 9560,0.htm
31 de maio de 2010 | 17h 06
AE - Agência Estado
Rebeldes curdos dispararam foguetes contra uma base naval turca nesta segunda-feira, matando sete soldados. Foi o ataque mais sangrento dos últimos meses, depois que o líder do grupo - que está preso - ter sinalizado com o encerramento dos esforços de paz.
O ataque realizado pelos rebeldes do Partido dos Trabalhadores do Curdistão, ou PKK, teve como alvo um veículo militar que levava soldados que estariam em serviço na cidade de Iskenderun, sul do país, informou o vice-primeiro-ministro Bulent Arinc. Sete soldados também ficaram feridos no ataque, sendo três em estado grave.
"Nós condenamos a organização separatista terrorista que está por trás de ataque desumano", diss Arinc, usando o jargão oficial para se referir ao PKK, que há 25 anos lidera a insurgência contra o governo turco. Tropas adicionais foram enviadas para a área de Iskenderun e uma operação de segurança estava sendo realizada para capturar os atacantes.
O PKK não assumiu imediatamente a responsabilidade pelo ataque. O líder do grupo separatista proscrito, Abdullah Ocalan, decidiu abandonar os esforços para buscar um diálogo com o governo turco.
Cinco integrantes das forças de segurança turcas foram mortos no sábado numa série de ataques, um forte sinal de que os acordos de paz entre o governo turco e os rebeldes estão se deteriorando. As informações são da Dow Jones
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 9560,0.htm
- Túlio
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Re: Curdistão: Desdobramentos
O mundo tem muito mais disso do que apenas o Curdistão: há aquela região do Marrocos, posta em evidência por nosso amigo Argelino aqui do DB e de que eu nunca havia ouvido falar; há os Bascos na França e Espanha, a ponto de chamarem suas regiões de País Basco do Norte (na França) e do Sul (na Espanha); tem os nosso índios lá na Amazônia e garanto que é kôza que vai dar muita, mas MUITA dor de cabeça em breve e por aí vai...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Curdistão: Desdobramentos
É mais uma "ponta" em evidência. No entanto, o curdos têm o triste título de maior povo sem pátria do mundo. Quiçá se tivessem descoberto petróleo no Curdistão iraquiano no início do século passado as coisas fossem diferentes, ou não...
- EDSON
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Re: Curdistão: Desdobramentos
O mundo vai dar voltas e estou ansioso para ver se o PKK vai virar um baluarte de defesa do mundo livre.
Pratido dos Trabalhadores do Kurdistão.
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- marcelo l.
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Re: Curdistão: Desdobramentos
Civilian toll of Iranian raids in northern Iraq enrages Kurds
By Yasseen Taha and Hannah Allam | McClatchy Newspapers
SULEIMANIYAH, Iraq — Outrage is growing in Iraq's northern Kurdish territories over renewed Iranian air and artillery strikes against Kurdish rebels in the remote Qandil Mountains, officials and residents said.
Last week, Iran even sent ground forces about a mile into Iraqi territory, a brief incursion that Kurdish officials said elicited not a word of protest from the Iran-friendly administration of Iraqi Prime Minister Nouri al Maliki, who like Iran's rulers is a Shiite Muslim. Most Iraqi Kurds are Sunni Muslims.
"The breach of the Iranian troops on the borders of the Kurdistan region is a violation of the sovereignty of Iraq and international agreements," Kawa Mahmoud, a spokesman for the Kurdistan Regional Government, said in a statement. "We call upon the federal government to resolve the case through diplomatic means."
The latest Iranian strikes on the Iraqi mountainside redoubts of the Iranian Kurdish group known as the Free Life Party of Kurdistan put Kurdish officials in a bind.
In March 2009, the U.S. Treasury designated the Free Life Party of Kurdistan, which has carried out bombings and assassinations in Iran in pursuit of an autonomous Iranian Kurdish region similar to Iraqi Kurdistan, a terrorist organization.
Many Kurds, however, consider the group's members "freedom fighters," and while Kurdish officials don't want to attack fellow Kurds or jeopardize their own close ties to Iran, they also must answer to their people for the rising civilian toll that Iran's attacks are taking.
Kurdish anger boiled over with the death a week ago of 14-year-old Basoz Agha, a schoolgirl who was using her summer vacation to visit relatives in the mountain town of Raniya. An Iranian rocket exploded near her as she was making tea at the family's farm, relatives said. The local press has used her story to illustrate the inaction of the regional and central governments in dealing with Iran.
"I cannot forget my daughter, whom the bombardment stole from my hands in the blink of an eye," said Basoz's father, Jabbar Agha. "We, the innocent and unarmed people, are the ones who are most damaged by the shelling, and the authorities don't pay attention to anything but filling their pockets while we burn."
Many displaced families and dissident politicians complain that Kurdish leaders have done nothing but blame the Baghdad government for failing to protect the border in the mostly autonomous region, even though doing so strains Arab-Kurd relations at a time of negotiations over forming the next Iraqi government.
"The regional government could have organized a demonstration or sponsored some activities in order to pressure Iran to stop the bombardment. Instead, they are leaning on the constitutional paragraph of leaving sovereignty issues to the government in Baghdad," said Bayazid Hassan, who won a seat in the Iraqi parliament with Gorran, an opposition party that's challenging the two main Kurdish political factions.
"The regional government is negligent in its duties toward the displaced victims of the Iranian bombardment," Hassan said.
More than 300 families have fled since shelling began again last month, thousands of acres of farmland have been destroyed and this year's honey supply is expected to be a bust because so many of the area's storied beekeepers have fled, Kurdish community leaders and city officials said. The Red Crescent and other relief agencies are providing some food, tents and medical care to displaced families.
"The refugees come from villages on the slopes of the Qandil Mountains, and they're suffering all sorts of hardships and tragedies," said Jaafar Ali, a member of the Kurdish regional parliament who was part of a delegation to inspect the damage. "They're living in the open with no water, no toilets and no health care."
For years, neighboring Turkey also has conducted sporadic military operations in the area, in pursuit of a related Kurdish militant group, the Kurdistan Workers' Party, which seeks an autonomous Kurdish region in southeastern Turkey and which the U.S. Treasury also has designated a terrorist organization.
Fighters from both groups aren't allowed into Kurdish cities, and they mainly stick to their mountain hideouts. Kurdish militiamen will confiscate their weapons if they catch them, locals say, but mostly the authorities turn a blind eye to the activities of the two groups. Top Kurdish politicians call them "fighters" rather than "terrorists," and the locals largely view them as defending Kurds from persecution in Iran and Turkey.
"If Iran intends to destroy our fighters by bombing Kurdish villages, then (we say) we are stronger and tougher than to surrender to artillery shelling," said Ahmed Deniz, a spokesman for the Free Life Party of Kurdistan.
Maliki's government, which is closely allied with Iran and Turkey, has summoned the top envoys of both nations and expressed "deep concern about the air and artillery attacks on the border areas in the Kurdistan region," according to a statement released by the Iraqi Foreign Ministry. The statement went on to say that the bombings were inflicting a dangerous level of human and material losses, and that the powers should work in concert with Iraq to rout militants from the area.
Kurdish officials say the statement wasn't strong enough, adding that the Iranian and Turkish forays are attacks on Iraqi sovereignty. Civil society groups gathered for a demonstration outside the Iranian consulate in the Kurdish regional capital of Irbil.
"The people find it odd that the federal government in Baghdad didn't issue any official condemnation against this bombardment, despite the fact that the region is part of Iraq," said Tariq Jawhar, a spokesman for Kurdistan's parliament.
Kurdish clerics released a joint statement reminding Iran that Kurds were its close allies in the years of struggle against the late dictator Saddam Hussein, and they demanded an end to the shelling out of respect for fellow "brothers, Muslims and neighbors."
(Taha is a McClatchy special correspondent. Allam reported from Baghdad.
http://www.mcclatchydc.com/2010/06/07/9 ... z0qNgAQoKf
By Yasseen Taha and Hannah Allam | McClatchy Newspapers
SULEIMANIYAH, Iraq — Outrage is growing in Iraq's northern Kurdish territories over renewed Iranian air and artillery strikes against Kurdish rebels in the remote Qandil Mountains, officials and residents said.
Last week, Iran even sent ground forces about a mile into Iraqi territory, a brief incursion that Kurdish officials said elicited not a word of protest from the Iran-friendly administration of Iraqi Prime Minister Nouri al Maliki, who like Iran's rulers is a Shiite Muslim. Most Iraqi Kurds are Sunni Muslims.
"The breach of the Iranian troops on the borders of the Kurdistan region is a violation of the sovereignty of Iraq and international agreements," Kawa Mahmoud, a spokesman for the Kurdistan Regional Government, said in a statement. "We call upon the federal government to resolve the case through diplomatic means."
The latest Iranian strikes on the Iraqi mountainside redoubts of the Iranian Kurdish group known as the Free Life Party of Kurdistan put Kurdish officials in a bind.
In March 2009, the U.S. Treasury designated the Free Life Party of Kurdistan, which has carried out bombings and assassinations in Iran in pursuit of an autonomous Iranian Kurdish region similar to Iraqi Kurdistan, a terrorist organization.
Many Kurds, however, consider the group's members "freedom fighters," and while Kurdish officials don't want to attack fellow Kurds or jeopardize their own close ties to Iran, they also must answer to their people for the rising civilian toll that Iran's attacks are taking.
Kurdish anger boiled over with the death a week ago of 14-year-old Basoz Agha, a schoolgirl who was using her summer vacation to visit relatives in the mountain town of Raniya. An Iranian rocket exploded near her as she was making tea at the family's farm, relatives said. The local press has used her story to illustrate the inaction of the regional and central governments in dealing with Iran.
"I cannot forget my daughter, whom the bombardment stole from my hands in the blink of an eye," said Basoz's father, Jabbar Agha. "We, the innocent and unarmed people, are the ones who are most damaged by the shelling, and the authorities don't pay attention to anything but filling their pockets while we burn."
Many displaced families and dissident politicians complain that Kurdish leaders have done nothing but blame the Baghdad government for failing to protect the border in the mostly autonomous region, even though doing so strains Arab-Kurd relations at a time of negotiations over forming the next Iraqi government.
"The regional government could have organized a demonstration or sponsored some activities in order to pressure Iran to stop the bombardment. Instead, they are leaning on the constitutional paragraph of leaving sovereignty issues to the government in Baghdad," said Bayazid Hassan, who won a seat in the Iraqi parliament with Gorran, an opposition party that's challenging the two main Kurdish political factions.
"The regional government is negligent in its duties toward the displaced victims of the Iranian bombardment," Hassan said.
More than 300 families have fled since shelling began again last month, thousands of acres of farmland have been destroyed and this year's honey supply is expected to be a bust because so many of the area's storied beekeepers have fled, Kurdish community leaders and city officials said. The Red Crescent and other relief agencies are providing some food, tents and medical care to displaced families.
"The refugees come from villages on the slopes of the Qandil Mountains, and they're suffering all sorts of hardships and tragedies," said Jaafar Ali, a member of the Kurdish regional parliament who was part of a delegation to inspect the damage. "They're living in the open with no water, no toilets and no health care."
For years, neighboring Turkey also has conducted sporadic military operations in the area, in pursuit of a related Kurdish militant group, the Kurdistan Workers' Party, which seeks an autonomous Kurdish region in southeastern Turkey and which the U.S. Treasury also has designated a terrorist organization.
Fighters from both groups aren't allowed into Kurdish cities, and they mainly stick to their mountain hideouts. Kurdish militiamen will confiscate their weapons if they catch them, locals say, but mostly the authorities turn a blind eye to the activities of the two groups. Top Kurdish politicians call them "fighters" rather than "terrorists," and the locals largely view them as defending Kurds from persecution in Iran and Turkey.
"If Iran intends to destroy our fighters by bombing Kurdish villages, then (we say) we are stronger and tougher than to surrender to artillery shelling," said Ahmed Deniz, a spokesman for the Free Life Party of Kurdistan.
Maliki's government, which is closely allied with Iran and Turkey, has summoned the top envoys of both nations and expressed "deep concern about the air and artillery attacks on the border areas in the Kurdistan region," according to a statement released by the Iraqi Foreign Ministry. The statement went on to say that the bombings were inflicting a dangerous level of human and material losses, and that the powers should work in concert with Iraq to rout militants from the area.
Kurdish officials say the statement wasn't strong enough, adding that the Iranian and Turkish forays are attacks on Iraqi sovereignty. Civil society groups gathered for a demonstration outside the Iranian consulate in the Kurdish regional capital of Irbil.
"The people find it odd that the federal government in Baghdad didn't issue any official condemnation against this bombardment, despite the fact that the region is part of Iraq," said Tariq Jawhar, a spokesman for Kurdistan's parliament.
Kurdish clerics released a joint statement reminding Iran that Kurds were its close allies in the years of struggle against the late dictator Saddam Hussein, and they demanded an end to the shelling out of respect for fellow "brothers, Muslims and neighbors."
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"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
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