Aviação de Reconhecimento

[Carcará]

Obrigado, Comandante!

Tentarei atualizar este tópico com notícias, matérias, estudos, doutrinas, fotos, etc..

Mas também gostaria que os demais participantes do fórum pudessem ajudar, principalmente os estrangeiros (espanhóis, tugas, chilenos, peruanos, colombianos, etc) com informações de suas unidades REC, plataformas, experiências (principalmente os colombianos com sua guerra interna), etc.

Tenho também como objetivo futuro escrever um artigo sobre o tema, e o que os amigos puderem contribuir ficarei muito grato.

Grande abraço!

"Carcará" Mascarenhas

Muito bom Carcará, até parece que você é integrante do 1º/6º GAV.

Mas, se me permite, o C-98 do 2º/6º foi distribuído para outra OM da FAB e o HSS foi instalado no R-95 de Recife.

Obrigado, estou sabendo! É que quando postei a mensagem no Base Militar ainda não tinho ocorrido.

As missões desempenhadas pelas plataformas são bastante diferentes, seja pelo perfil do vôo, pelo sensor utilizado, aplicação do produto e treinamento das equipagens.

Exatamente. Como eu afirmei no post acima respondendo ao Hammer, copiado do Base Militar.

A doutrina dos tripulantes desses esquadrões abrange treinamentos de percepção visual de objetivos (PVO), bem como treinamento de reconhecimento visual, o qual possibilita descrever objetivos com técnicas especiais.
A cada 2 anos os Esquadrões competem no TAREC, com provas aéreas, confecção de REMIR, planejamentos, PVO, etc... no último sagrou-se campeão o 2º/6º GAV.

Três perguntas Thor:

1. Os tripulantes do Guardião também estão treinando a PVO?
2. Diferentemente da TAC em que o 14 com os "Mike" foram campeões, e que os sistemas embarcado fizeram muita diferença, você acredita que os sistemas do R-99 "Bravo" fez esta diferença?
3. Qual a sua opnião quanto o uso de UAVs na missão do 1º/6º GAV? Substituir ou complementar?

Abraços

Grande abraço!

"Carcará" Mascarenhas

[Pablo Maica]

Uma duvida que tenho até hoje... quem faz reconhecimento eletrônico na FAB?

E sobre os UAVs... um das maiores vantagem destes vetores é que poderiamos criar mais uma ou duas unidades de REC TAT com custos menores, ja que hoje Só os RA-1 e os R-99B cumprem essa função.


Um abraço e t+

[Thor]

Três perguntas Thor:

1. Os tripulantes do Guardião também estão treinando a PVO?
2. Diferentemente da TAC em que o 14 com os "Mike" foram campeões, e que os sistemas embarcado fizeram muita diferença, você acredita que os sistemas do R-99 "Bravo" fez esta diferença?
3. Qual a sua opnião quanto o uso de UAVs na missão do 1º/6º GAV? Substituir ou complementar?

1. Imagino que sim, se é um Esquadrão de reconhecimento, logo...
2. Na TAREC não importa muito o sensor e sim o planejamento, execução no HSO previsto, a execução do reconhecimento dos alvos, a confecção dos relatórios no prazo e com as informações necessárias conforme o previsto, além da prova de PVO que independe qual a aeronave que se voa... Se fosse para dizer se o R-99B fez a diferença para o TAREC, eu ousaria dizer que sim, mas para pior, devido à complexidade da aeronave e seu planejamento e a resolução dos sensores ser pior que a das demais aeronaves.
3. Nem uma, nem outra. Acho que deveríamos criar um outro núcleo de desenvolvimento desta doutrina, pois é algo completamente desconhecido para a FAB e que envolve regras de tráfego aéreo (inexistentes), coordenação num TO, etc...

[Thor]

Uma duvida que tenho até hoje... quem faz reconhecimento eletrônico na FAB?

E sobre os UAVs... um das maiores vantagem destes vetores é que poderiamos criar mais uma ou duas unidades de REC TAT com custos menores, ja que hoje Só os RA-1 e os R-99B cumprem essa função.


Um abraço e t+

Reconhecimento Eletrônico é mais uma das missões desempenhadas pela FAB, e podem ser cumpridas por aeronaves que possuem capacidade de exploração do espectro eletromagnético. Acho que os R-99A,R-99B e P-95... não sei ao certo se o R-35 recebeu DR-3000 e se já estão utilizando nos R-35.
Embora não seja considerada missão de reconhecimento eletrônico, toda vez que uma aeronave com RWR recebe emissões de interesse, essas podem alimentar a biblioteca de emissores, porém com menor qualidade dos dados obtidos, pois não se pode comparar um missão de MAGE, com receptores super-heteródinos, definição de PRI, PW, Frequência, FRP, localização de emissor, etc..., com recepção por RWR de cristal vídeo ou mesmo canalizado.
Abraços

[Carcará]

Esquadrão Carcará receberá aeronaves Learjet 35 e novo equipamento para guerra eletrônica

O Esquadrão Carcará (1º/6º GAV), localizado na Base Aérea do Recife, está na iminência de receber o equipamento DR-3000 para o cumprimento de missões de guerra eletrônica.

O novo equipamento dotará as novas aeronaves Learjet 35, oriundas do Grupo de Transporte Especial (GTE), que, brevemente, passarão a fazer parte da dotação do Esquadrão Carcará.

Em função da alta perfomance dessas aeronaves, rebatizadas como R-35AM, a Força Aérea Brasileira aumentará a sua capacidade de realizar o reconhecimento eletrônico em todo o território nacional.



Fonte: 1°/6°GAV

[Carcará]

Campeão do Torneio de Reconhecimento, Esquadrão Carcará, é recebido com festa em Recife


O Esquadrão Carcará (1º/6º GAV), sediado na Base Aérea de Recife, foi recebido (29 de agosto) com festa depois de vencer o Torneio da Aviação de Reconhecimento (TAREC).
O Torneio da Aviação de Reconhecimento é uma atividade operacional, realizada a cada dois anos, que tem por objetivos, dentre outros: consolidar e aprimorar a doutrina de reconhecimento; permitir o intercâmbio de experiências e conhecimentos entre os Esquadrões participantes; validar os padrões mínimos de eficiência das Unidades Aéreas (UAE); e, por fim, permitir à Terceira Força Aérea (III FAE) avaliar o emprego das UAE de Reconhecimento.
Para o Comandante do 1º/6º GAV, o Tenente Coronel Aviador Adriano Beraldo Andrade, “é uma honra participar de um evento tão importante para a Força Aérea Brasileira. Parabenizo todos os esquadrões de reconhecimento, particularmente os integrantes do Esquadrão Carcará, pelo respeito, pela garra, pela vibração, pela camaradagem, pela amizade e espírito de corpo demonstrados.”
A competição operacional foi realizada de 23 a 28 de agosto de 2009, em Fortaleza, com a participação do 1º/6º GAV, o Esquadrão Carcará, o 2º/6º GAV, o Esquadrão Guardião e o 1º/10º GAV, o Esquadrão Poker.
Na edição deste ano, noventa homens dos esquadrões de reconhecimento disputaram as provas operacionais e esportivas, durante cinco dias, na Base Aérea de Fortaleza. Foram cumpridas missões de reconhecimento aéreo, utilizando-se os diversos sensores e meios disponíveis dos esquadrões participantes, em meio a um cenário fictício de conflito bélico, bem como foram realizadas competições de Percepção Visual de Objetivos (PVO), corrida de orientação, tiro com armas portáteis, vôlei, cabo de guerra e natação.



Fonte: 1°/6°GAV

[Carcará]

2º/6º GAv - Esquadrão Guardião







O 2° Esquadrão do 6° Grupo de Aviação, Esquadrão Guardião, foi criado pela Portaria Ministerial 010/GM3, de 18 de janeiro de 1999. O Núcleo do 2°/6° Grupo de Aviação permaneceu, inicialmente, sediado junto às instalações do Comando Geral do Ar, em Brasília, onde foram traçadas as primeiras diretrizes para a implantação da mais nova unidade da Força Aérea Brasileira. Incorporado a Base Aérea de Anápolis em 18 de janeiro de 2000, o 2º/6º GAv é a ponta de lança do Programa SIVAM, constituindo-se num dos mais importantes elos na tarefa de vigiar e proteger a Amazônia, a mais estratégica região do nosso País.

O SIVAM é o maior e mais sofisticado projeto ambiental do planeta, cujo objetivo é promover o desenvolvimento sustentável da Amazônia nos âmbitos social, ecológico e econômico, utilizando como ferramentas os recursos tecnológicos mais modernos a disposição. Desta forma, o Brasil estará assegurando as demais nações sua capacidade em conhecer as potencialidades e limitações da região, preservando o meio ambiente, sem, contudo, abrir mão da utilização racional de seus recursos disponíveis.

A coleta de dados e o processamento de informações por parte do SIPAM / SIVAM contam, basicamente, com os seguintes recursos: satélites de vigilância e de sensoriamento, aeronaves de vigilância e de sensoriamento remoto, estações meteorológicas terrenas, satélites meteorológicos, radares meteorológicos, plataformas de coletas de dados, radares fixos e aerotransportáveis, usuários remotos, estações de recepção terrenas, estações meteorológicas de altitude, sensores de monitorização de comunicação e Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo.

As informações e dados coletados pelo Sistema estão à disposição dos Órgãos Governamentais e Organizações não-governamentais no sentido de auxiliar a tomada de decisões. Dentre eles, podem ser citados os seguintes Ministérios: da Ciência e Tecnologia, do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal, da Integração Regional, das Minas e Energia, da Saúde, da Agricultura, da Defesa e da Justiça, além dos demais órgãos como o IBAMA, IBGE, FUNAI, Universidades, institutos e órgãos de pesquisa, Defesa Civil, Polícia Federal, Secretarias Estaduais e Municipais e outros organismos governamentais.

Composto por duas esquadrilhas e operando cinco aeronaves R-99A de Alerta Aéreo Antecipado e Controle, três R-99B de Sensoriamento Remoto e um Cessna C-98A Grand Caravan equipado com HSS (Hyper-Spectral Scanner), o 2º/6º GAv é o responsável por vasculhar o território brasileiro, coletando dados e informações que propiciam aos usuários do SIVAM a tomada de medidas corretivas, visando ao desenvolvimento sustentável da região e a proteção ao meio ambiente. Em 2008, a designação do R-99A foi alterada para E-99 e os R-99B passaram a ser apenas R-99.

Fonte: SPOTTER / CECOMSAER

[Carcará]

Prezados,

Estou meio enferrujado, então relevem alguns enganos. Penso em retornar (se o tempo e a paciência assim permitirem).

Começo desenterrando (aqui ainda chamam de coveiro rsrsrs) um tópico que criei da aviação que me criou.

Grande abraço!

“Carcará” Mascarenhas

[Carcará]

1º/10º GAv - Esquadrão Poker







O Primeiro Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (1º/10º GAv), o Esquadrão Poker, foi criado no dia 24 de março de 1947 e ativado no dia 1º de abril do mesmo ano, operando inicialmente na Base Aérea de Cumbica, em São Paulo, através da Portaria 199/GM3. Em dezembro de 1978 a Unidade foi transferida para a Base Aérea de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, onde está até hoje.

Subordinado operacionalmente à Terceira Força Aérea, o Esquadrão Poker é a única Unidade da Força Aérea Brasileira que tem por missão principal o reconhecimento tático. No início de suas atividades foram utilizados os jatos de treinamento e ataque Embraer AT-26 Xavante, numa versão de reconhecimento equipada com casulos contendo câmeras fotográficas Vinten e metralhadoras de médio calibre. Em aproximadamente 23 anos de uso, os Xavantes voaram mais de 60.000 horas com o Esquadrão Poker.

Em 1999 o Esquadrão Poker começou a utilizar as aeronaves A-1 (extra-oficialmente chamados de RA-1), fabricadas pela Embraer em parceria com as empresas italianas Alenia e Aermacchi no final dos anos 70. Sem nunca ter recebido um nome oficial, as aeronaves A-1 (versão monoposto, depois modificadas para a versão A-1A) e A-1B (versão biposto) são conhecidas popularmente no Brasil como AMX.

Além das missões de reconhecimento tático, o Esquadrão Poker realiza missões de reconhecimento visual, fotográfico, meteorológico e estratégico, além de missões de ataque ao solo, superioridade aérea e interdição, utilizando diversos armamentos e equipamentos. Devido ao seu código-rádio Poker, as esquadrilhas que compõem o 1º/10º GAv são identificadas pelos nomes dos quatro naipes do baralho.

Seu lema é: "Da Pátria, os olhos. Na guerra e na paz, Poker!"

Fonte: SPOTTER / CECOMSAER[/quote]

[Carcará]

1º/12º GAv - Esquadrão Hórus








O Esquadrão Hórus, localizado na Base Aérea de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, é a única unidade da Força Aérea Brasileira a operar a ARP. O RQ-450 é fabricado por uma empresa de Israel e, além dos fins militares, também pode ser empregado na área de segurança pública, no controle de desmatamento e em operações de defesa civil.

A aeronave possui 450 Kg de peso de decolagem e pode embarcar vários sensores simultaneamente. Ela mede 6 metros de comprimento por 8 metros de envergadura (da ponta de uma asa a outra). Voa a 110 km/h, pode atingir cerca de 5 mil metros de altitude e permanecer em voo por mais de 15 horas.

Fonte: DEFESANET
Fotos: http://www.aereo.jor.br , http://www.fab.mil.br,

[Carcará]

Equipamento utilizado pelo R-35

CÂMARA AEROFOTOGRAMÉTRICA DIGITAL – LEICA ADS-80

O modelo adquirido é inédito no Brasil e coloca a Aeroimagem na vanguarda da inovação tecnológica em mapeamento, com aplicações em setores que necessitem precisão cartográfica e confiabilidade da informação espacializada.

A ADS80 é uma câmara de imageamento aéreo digital de alta resolução, com características fotogramétricas, que gera imagens contínuas ao longo das faixas de vôo. Possui sete sensores lineares multiespectrais que geram visadas simultâneas, sendo a visada 1 com inclinação avante com um sensor pancromático (P&B), a visada 2, vertical, com três sensores coloridos (RGB), mais um sensor pancromático (P&B) e um sensor infravermelho próximo. A visada 3 tem inclinação à ré com um sensor pancromático (P&B).

A ADS80 opera integrada ao Leica IPAS20 - Sistema Avançado de Posicionamento Inercial & Atitude, que possibilita o georreferenciamento direto das imagens, reduzindo a necessidade de pontos de controle de campo e o tempo de produção.

As imagens digitais resultantes têm resolução de 5 cm no terreno, dependendo da configuração usada na coleta das imagens, superando em muito as imagens de satélite disponíveis dos principais sensores orbitais comerciais do mercado, com a vantagem de não depender de programações e órbitas espaciais.

Profissionais de áreas como meio ambiente, obras de engenharia, petróleo e gás,mineração, energia elétrica, gestão de cidades, florestal, transportes, recursos hídricos, têm agora maior nível de detalhamento de informação. Seus sistemas de informação geográfica agora podem ser abastecidos com plantas planialtimétricas digitais, ortofotocartas, modelos tridimensionais de terreno e superfície, curvas de nível, com muito mais agilidade e precisão.




Fonte: Aeroimagem S/A

[Carcará]

Relendo os posts dá para ver que muitas coisas mudaram. Por exemplo o R-95 não faz mais parte do acervo do 1º/6º. Hoje o esquadrão possui somente o R-35.

[Carcará]

Avião de vigilância é nicho em expansão

O segmento de aeronaves de ISR (Inteligência, Vigilância e Reconhecimento) é outro nicho que a Embraer aposta que pode fechar negócios. Esse segmento tem potencial de demanda de 232 aeronaves nos próximos anos, mercado estimado em US$ 26,6 bilhões. A família dessas aeronaves disponibilizada pela Embraer ao mercado é derivada da plataforma do jato ERJ 145.



Esta notícia é parte da reportagem com título original: Supertucano e KC-390 são apostas de lucro

Fonte: Fonte: O Vale / Foto: Embraer

[Carcará]

Institucional do 1º/6º GAV



Fonte: Youtube - Celso Muniz Gomes

[FCarvalho]

Carcará, existe alguma previsão ou planejamento na FAB para a substituição dos R-35 no médio/longo prazo?

abs