NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
A "única" coisa nuclear navegando que a Alemanha fez foi um navio de oceanográfico, que quase foi vendido ao Brasil nos anos 70.
Por "baixo d'água" nem piroga nuclear fez.
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Que por acaso nem era um navio oceanográfico, mas um cargueiro de carga a granel, o Otto Hans. Quem fez um oceanográfico foi o japão, e era o Mutsu.A "única" coisa nuclear navegando que a Alemanha fez foi um navio de oceanográfico, que quase foi vendido ao Brasil nos anos 70.
Por "baixo d'água" nem piroga nuclear fez.
Aqui: http://en.wikipedia.org/wiki/Category:N ... hant_ships
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Luis Filipe Silva
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- Edu Lopes
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Jobim defende compra de submarinos franceses
BRASÍLIA - Em audiência na noite desta quarta-feira na Câmara, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, defendeu a compra dos submarinos franceses pelo Brasil. Segundo Jobim, serão necessários 6,9 bilhões de euros para que o Brasil se torne autônomo na construção de submarinos e o governo financiará esse valor em cerca de 20 anos. Esse é o tempo necessário para que o primeiro submarino fique pronto, disse o ministro.
Jobim disse que o presidente Lula enviou nesta quarta duas mensagens ao Senado, uma delas pedindo autorização para o financiamento dos submarinos. A outra mensagem pede autorização para o financiamento de 1,847 bilhão de euros para a construção de 50 helicópteros de transporte, que serão fabricados no Brasil, com tecnologia transferida pela França, como no caso dos submarinos. O financiamento dos helicópteros será pago até 2017.
Jobim disse que gostaria de assinar o contrato com a França no dia 7 de setembro, quando o presidente francês, Nicolas Sarkozy, estará no Brasil. Ele disse que a França foi o único país que se dispôs a transferir tecnologia. E explicou por que não optou pela proposta da Alemanha:
- Os franceses foram os únicos que se dispuseram a isso, a transferir tecnologia. E os alemães não têm experiência na construção de submarinos de propulsão nuclear.
No entanto, em proposta enviada ao Comando da Marinha e a Jobim - e que tem preço mais baixo do que a feita pela França - a firma alemã deixa claro que não há restrição alguma.
Fonte: http://oglobo.globo.com/pais/mat/2009/0 ... 340363.asp
BRASÍLIA - Em audiência na noite desta quarta-feira na Câmara, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, defendeu a compra dos submarinos franceses pelo Brasil. Segundo Jobim, serão necessários 6,9 bilhões de euros para que o Brasil se torne autônomo na construção de submarinos e o governo financiará esse valor em cerca de 20 anos. Esse é o tempo necessário para que o primeiro submarino fique pronto, disse o ministro.
Jobim disse que o presidente Lula enviou nesta quarta duas mensagens ao Senado, uma delas pedindo autorização para o financiamento dos submarinos. A outra mensagem pede autorização para o financiamento de 1,847 bilhão de euros para a construção de 50 helicópteros de transporte, que serão fabricados no Brasil, com tecnologia transferida pela França, como no caso dos submarinos. O financiamento dos helicópteros será pago até 2017.
Jobim disse que gostaria de assinar o contrato com a França no dia 7 de setembro, quando o presidente francês, Nicolas Sarkozy, estará no Brasil. Ele disse que a França foi o único país que se dispôs a transferir tecnologia. E explicou por que não optou pela proposta da Alemanha:
- Os franceses foram os únicos que se dispuseram a isso, a transferir tecnologia. E os alemães não têm experiência na construção de submarinos de propulsão nuclear.
No entanto, em proposta enviada ao Comando da Marinha e a Jobim - e que tem preço mais baixo do que a feita pela França - a firma alemã deixa claro que não há restrição alguma.
Fonte: http://oglobo.globo.com/pais/mat/2009/0 ... 340363.asp
- LeandroGCard
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Vinte anos para o primeiro sub? O jornalista não entendeu o que ouviu e se confundiu com datas e prazos.Jobim defende compra de submarinos franceses
BRASÍLIA - Em audiência na noite desta quarta-feira na Câmara, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, defendeu a compra dos submarinos franceses pelo Brasil. Segundo Jobim, serão necessários 6,9 bilhões de euros para que o Brasil se torne autônomo na construção de submarinos e o governo financiará esse valor em cerca de 20 anos. Esse é o tempo necessário para que o primeiro submarino fique pronto, disse o ministro.
Ele Gostaria?!?! Xiii, acho que o contrato subiu no telhado...Jobim disse que gostaria de assinar o contrato com a França no dia 7 de setembro, quando o presidente francês, Nicolas Sarkozy, estará no Brasil. Ele disse que a França foi o único país que se dispôs a transferir tecnologia.
Leandro G. Card
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Valor, 27/08
Submarino francês é alvo de críticas
Daniel Rittner, de Brasília
O submarino de propulsão diesel-elétrica Scorpène, que faz parte de um pacote de € 6,8 bilhões fechado pelo governo brasileiro com a estatal francesa DCNS, tem um retrospecto de atrasos e falhas técnicas na Índia e no Chile, dois dos únicos três países no mundo que operam esse equipamento militar - o outro é a Malásia, onde o contrato com a empresa esteve na origem de escândalos políticos.
O presidente da França, Nicolas Sarkozy, deverá assinar o contrato com o Brasil, negociado em 2008, durante a visita oficial que fará ao país, na primeira semana de setembro. A programação de Sarkozy em Brasília inclui até mesmo sua presença no desfile militar do Dia da Independência.
As maiores evidências de problemas com o modelo francês estão na Índia, que fechou um contrato em 2005 para a compra de seis submarinos convencionais da França, por US$ 3,9 bilhões. O contrato com a Índia previa a entrega de um submarino por ano, a partir de 2012. No entanto, o programa acumula dois anos de atraso e seus custos subiram pelo menos 10%. De acordo com o governo indiano, a construção dos equipamentos deveria ter atingido 27% do total em dezembro passado, mas só houve progresso efetivo em 9% das atividades. O relato foi feito pelo ministro da Defesa local, em 20 de julho, ao Parlamento da Índia.
Numa audiência com congressistas, o ministro reclamou de problemas com a transferência de tecnologia prometida pelos franceses e advertiu que os atrasos "provavelmente terão impacto" na capacidade das forças marítimas indianas. Da frota de 16 submarinos convencionais, incluindo russos e alemães, sete deverão sair de operação até 2012. Isso preocupa as autoridades do país, no contexto de uma região com forte tensão geopolítica - Paquistão e China estão aumentando rapidamente as forças de combate marítimas.
O contrato da Índia com a França prevê a construção dos submarinos a diesel, com transferência de tecnologia, em um estaleiro indiano localizado em Mumbai. Também em julho, o escritório indiano de Auditoria e Controladoria Geral (CGA) apontou a existência de "vantagens financeiras indevidas" à França. "Foram feitas (aos franceses) grandes concessões em termos de garantias, desempenho das garantias bancárias, arbitragem e liquidação de prejuízos", concluiu a auditoria.
A MARINHA do Chile, que encomendou dois aparelhos Scorpène em 1997 e foi uma das primeiras parceiras da França no projeto, admitiu ter enfrentado algumas complicações. Pouco após a entrega da primeira unidade, em dezembro de 2005, o SS-1 O"Higgins, o então comandante da MARINHA, almirante Rodolfo Codina, declarou que um dos motores apresentava "problemas pontuais": uma infiltração de água pelo sistema de resfriamento, que trazia riscos de oxidação de partes do aparelho.
Dentro do contrato de € 6, 8 bilhões com a França, o Brasil gastará € 1,660 bilhão com quatro submarinos de propulsão diesel-elétrica, que custarão € 415 milhões por unidade. A construção, no Rio de Janeiro, do casco do primeiro submarino nuclear brasileiro custará mais € 2 bilhões. Vale ressaltar que a França participará apenas com a parte não nuclear do projeto, já que a MARINHA do Brasil está desenvolvendo integralmente o reator atômico do futuro submarino, cujo protótipo os almirantes dizem que ficará pronto em 2014.
Do restante do investimento,
€ 1,8 bilhão será aplicado em um novo estaleiro (para a construção dos equipamentos) e de uma nova base naval, capaz de abrigar o novo submarino nuclear. Também será investido € 1,240 bilhão na compra de armamentos, como torpedos, no processo de transferência de tecnologia e no apoio logístico integrado. De acordo com a MARINHA, mais de 30 empresas brasileiras serão beneficiadas com compensações oriundas do acordo.
A compra dos submarinos franceses foi acertada em dezembro do ano passado, durante visita de Sarkozy ao Rio de Janeiro, como parte do acordo de parceria estratégica entre o Brasil e a França. Agora, em setembro, será firmado o contrato de financiamento, com a definição das fontes de empréstimos e dos valores de juros praticados.
No dia 12 de agosto, a Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex) autorizou a "preparação comercial" de um empréstimo de € 4,3 bilhões, por um consórcio de bancos liderado pelo BNP Paribas, e contrapartida brasileira de € 598 milhões. A soma não contempla o valor total do pacote, porque os recursos para a construção do estaleiro e da nova base naval serão desembolsados pelo Tesouro.
A MARINHA analisou três projetos para aumentar sua frota de submarinos: o russo AMUR 1650, o alemão IKL 214 e o francês Scorpène. Segundo o comando militar, os estudos apontaram que o Scorpène atendia melhor às necessidades brasileiras, por ser "mais moderno" e ter "maior intervalo entre manutenções". Com restrições orçamentárias, no entanto, decidiu-se construir apenas mais um submarino. O programa nuclear, prioridade número um da MARINHA, vinha sendo mantido em estado quase vegetativo desde 1996.
Nesse cenário, optou-se pela construção de um novo IKL 214, tendo em vista a existência de cinco submarinos alemães na frota atual. Em notas explicativas, a MARINHA afirmou que buscava "manter a mesma linha logística" e "evitar que a escolha de projeto diferente, para a construção de uma única unidade, pudesse ensejar retaliações dos alemães, mediante o boicote de sobressalentes para os submarinos existentes".
O cenário mudou radicalmente no início de 2007, quando o presidente Lula conheceu o Centro Tecnológico da MARINHA e o programa nuclear dos militares. Lula prometeu aplicar R$ 130 milhões por ano no desenvolvimento de um reator atômico. Faltava à MARINHA a capacidade de desenvolver projetos de submarinos nucleares capazes de abrigar o futuro motor atômico.
Diante do novo quadro, a Força passou a buscar "parcerias estratégicas" com detentores dessa tecnologia e dispostos a transferi-la. A Alemanha não constrói submarinos de propulsão nuclear e a HDW, fabricante do IKL 214, acabou perdendo um contrato praticamente certo.
Dos três países com quem inicialmente havia feito contatos, a MARINHA diz só ter encontrado disposição dos franceses em transferir tecnologia. "Depois de longo e acurado processo de escolha, a França foi o país selecionado, porquanto seu único concorrente, a Rússia, não desejava transferir tecnologia, mas, tão-somente, vender submarinos, o que não correspondia aos interesses do Brasil", afirma uma nota recente da MARINHA. A promessa da Força é ter o protótipo do reator pronto em 2014 e o submarino nuclear, em 2021. Como exige espaço maior, as obras para a construção do casco não poderiam ser realizadas no Arsenal da MARINHA do Rio de Janeiro, no centro da cidade, e decidiu-se então por erguer um novo estaleiro e uma nova base naval para abrigá-lo no futuro.
A reportagem enviou ontem perguntas à MARINHA sobre o retrospecto comercial dos Scorpène e sua assessoria de comunicação informou não haver tempo hábil para o envio das respostas até o fechamento da edição. O diretor da DCNS responsável pelo Brasil, Éric Bertholot, foi localizado ontem à tarde. Ele concordou em dar entrevista à noite, mas não atendeu mais as ligações.
Submarino francês é alvo de críticas
Daniel Rittner, de Brasília
O submarino de propulsão diesel-elétrica Scorpène, que faz parte de um pacote de € 6,8 bilhões fechado pelo governo brasileiro com a estatal francesa DCNS, tem um retrospecto de atrasos e falhas técnicas na Índia e no Chile, dois dos únicos três países no mundo que operam esse equipamento militar - o outro é a Malásia, onde o contrato com a empresa esteve na origem de escândalos políticos.
O presidente da França, Nicolas Sarkozy, deverá assinar o contrato com o Brasil, negociado em 2008, durante a visita oficial que fará ao país, na primeira semana de setembro. A programação de Sarkozy em Brasília inclui até mesmo sua presença no desfile militar do Dia da Independência.
As maiores evidências de problemas com o modelo francês estão na Índia, que fechou um contrato em 2005 para a compra de seis submarinos convencionais da França, por US$ 3,9 bilhões. O contrato com a Índia previa a entrega de um submarino por ano, a partir de 2012. No entanto, o programa acumula dois anos de atraso e seus custos subiram pelo menos 10%. De acordo com o governo indiano, a construção dos equipamentos deveria ter atingido 27% do total em dezembro passado, mas só houve progresso efetivo em 9% das atividades. O relato foi feito pelo ministro da Defesa local, em 20 de julho, ao Parlamento da Índia.
Numa audiência com congressistas, o ministro reclamou de problemas com a transferência de tecnologia prometida pelos franceses e advertiu que os atrasos "provavelmente terão impacto" na capacidade das forças marítimas indianas. Da frota de 16 submarinos convencionais, incluindo russos e alemães, sete deverão sair de operação até 2012. Isso preocupa as autoridades do país, no contexto de uma região com forte tensão geopolítica - Paquistão e China estão aumentando rapidamente as forças de combate marítimas.
O contrato da Índia com a França prevê a construção dos submarinos a diesel, com transferência de tecnologia, em um estaleiro indiano localizado em Mumbai. Também em julho, o escritório indiano de Auditoria e Controladoria Geral (CGA) apontou a existência de "vantagens financeiras indevidas" à França. "Foram feitas (aos franceses) grandes concessões em termos de garantias, desempenho das garantias bancárias, arbitragem e liquidação de prejuízos", concluiu a auditoria.
A MARINHA do Chile, que encomendou dois aparelhos Scorpène em 1997 e foi uma das primeiras parceiras da França no projeto, admitiu ter enfrentado algumas complicações. Pouco após a entrega da primeira unidade, em dezembro de 2005, o SS-1 O"Higgins, o então comandante da MARINHA, almirante Rodolfo Codina, declarou que um dos motores apresentava "problemas pontuais": uma infiltração de água pelo sistema de resfriamento, que trazia riscos de oxidação de partes do aparelho.
Dentro do contrato de € 6, 8 bilhões com a França, o Brasil gastará € 1,660 bilhão com quatro submarinos de propulsão diesel-elétrica, que custarão € 415 milhões por unidade. A construção, no Rio de Janeiro, do casco do primeiro submarino nuclear brasileiro custará mais € 2 bilhões. Vale ressaltar que a França participará apenas com a parte não nuclear do projeto, já que a MARINHA do Brasil está desenvolvendo integralmente o reator atômico do futuro submarino, cujo protótipo os almirantes dizem que ficará pronto em 2014.
Do restante do investimento,
€ 1,8 bilhão será aplicado em um novo estaleiro (para a construção dos equipamentos) e de uma nova base naval, capaz de abrigar o novo submarino nuclear. Também será investido € 1,240 bilhão na compra de armamentos, como torpedos, no processo de transferência de tecnologia e no apoio logístico integrado. De acordo com a MARINHA, mais de 30 empresas brasileiras serão beneficiadas com compensações oriundas do acordo.
A compra dos submarinos franceses foi acertada em dezembro do ano passado, durante visita de Sarkozy ao Rio de Janeiro, como parte do acordo de parceria estratégica entre o Brasil e a França. Agora, em setembro, será firmado o contrato de financiamento, com a definição das fontes de empréstimos e dos valores de juros praticados.
No dia 12 de agosto, a Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex) autorizou a "preparação comercial" de um empréstimo de € 4,3 bilhões, por um consórcio de bancos liderado pelo BNP Paribas, e contrapartida brasileira de € 598 milhões. A soma não contempla o valor total do pacote, porque os recursos para a construção do estaleiro e da nova base naval serão desembolsados pelo Tesouro.
A MARINHA analisou três projetos para aumentar sua frota de submarinos: o russo AMUR 1650, o alemão IKL 214 e o francês Scorpène. Segundo o comando militar, os estudos apontaram que o Scorpène atendia melhor às necessidades brasileiras, por ser "mais moderno" e ter "maior intervalo entre manutenções". Com restrições orçamentárias, no entanto, decidiu-se construir apenas mais um submarino. O programa nuclear, prioridade número um da MARINHA, vinha sendo mantido em estado quase vegetativo desde 1996.
Nesse cenário, optou-se pela construção de um novo IKL 214, tendo em vista a existência de cinco submarinos alemães na frota atual. Em notas explicativas, a MARINHA afirmou que buscava "manter a mesma linha logística" e "evitar que a escolha de projeto diferente, para a construção de uma única unidade, pudesse ensejar retaliações dos alemães, mediante o boicote de sobressalentes para os submarinos existentes".
O cenário mudou radicalmente no início de 2007, quando o presidente Lula conheceu o Centro Tecnológico da MARINHA e o programa nuclear dos militares. Lula prometeu aplicar R$ 130 milhões por ano no desenvolvimento de um reator atômico. Faltava à MARINHA a capacidade de desenvolver projetos de submarinos nucleares capazes de abrigar o futuro motor atômico.
Diante do novo quadro, a Força passou a buscar "parcerias estratégicas" com detentores dessa tecnologia e dispostos a transferi-la. A Alemanha não constrói submarinos de propulsão nuclear e a HDW, fabricante do IKL 214, acabou perdendo um contrato praticamente certo.
Dos três países com quem inicialmente havia feito contatos, a MARINHA diz só ter encontrado disposição dos franceses em transferir tecnologia. "Depois de longo e acurado processo de escolha, a França foi o país selecionado, porquanto seu único concorrente, a Rússia, não desejava transferir tecnologia, mas, tão-somente, vender submarinos, o que não correspondia aos interesses do Brasil", afirma uma nota recente da MARINHA. A promessa da Força é ter o protótipo do reator pronto em 2014 e o submarino nuclear, em 2021. Como exige espaço maior, as obras para a construção do casco não poderiam ser realizadas no Arsenal da MARINHA do Rio de Janeiro, no centro da cidade, e decidiu-se então por erguer um novo estaleiro e uma nova base naval para abrigá-lo no futuro.
A reportagem enviou ontem perguntas à MARINHA sobre o retrospecto comercial dos Scorpène e sua assessoria de comunicação informou não haver tempo hábil para o envio das respostas até o fechamento da edição. O diretor da DCNS responsável pelo Brasil, Éric Bertholot, foi localizado ontem à tarde. Ele concordou em dar entrevista à noite, mas não atendeu mais as ligações.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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- Edu Lopes
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Vinte anos é o prazo para a conclusão do sub nuclear. Segue trecho da notícia no JB:
(...)SÃO PAULO - O ministro da Defesa, Nelson Jobim, defendeu nesta quarta-feira, em debate na Câmara, o acordo entre o Brasil e a França para a construção de submarinos convencionais e de propulsão nuclear para a Marinha brasileira. Jobim disse que os navios não terão armas nucleares, mas apenas propulsão com essa tecnologia. O primeiro submarino do país com reator nuclear deverá ficar pronto em 2025.(...)
Fonte: http://jbonline.terra.com.br/pextra/200 ... 825479.asp
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Não acredito, mesmo com a mídia atuando de forma intensa contra o projeto, o NJ é bem experiente no campo da política e com certeza saiu-se bem nesta audiência. E de fato é isto que interessa. O único problema a ser cuidado será a oposição sistemática de alguns partidos políticos brasileiros.LeandroGCard escreveu:Vinte anos para o primeiro sub? O jornalista não entendeu o que ouviu e se confundiu com datas e prazos.Jobim defende compra de submarinos franceses
BRASÍLIA - Em audiência na noite desta quarta-feira na Câmara, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, defendeu a compra dos submarinos franceses pelo Brasil. Segundo Jobim, serão necessários 6,9 bilhões de euros para que o Brasil se torne autônomo na construção de submarinos e o governo financiará esse valor em cerca de 20 anos. Esse é o tempo necessário para que o primeiro submarino fique pronto, disse o ministro.
Ele Gostaria?!?! Xiii, acho que o contrato subiu no telhado...Jobim disse que gostaria de assinar o contrato com a França no dia 7 de setembro, quando o presidente francês, Nicolas Sarkozy, estará no Brasil. Ele disse que a França foi o único país que se dispôs a transferir tecnologia.
Leandro G. Card
Um fraternal abraço,
.'.
"... E, obviamente, esses meios de comunicação estão fazendo de fato a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada. ... "
Maria Judith Brito, Presidente da ANJ (Associação Nacional de Jornais).
"... E, obviamente, esses meios de comunicação estão fazendo de fato a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada. ... "
Maria Judith Brito, Presidente da ANJ (Associação Nacional de Jornais).
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
luis F. Silva escreveu:Que por acaso nem era um navio oceanográfico, mas um cargueiro de carga a granel, o Otto Hans. Quem fez um oceanográfico foi o japão, e era o Mutsu.A "única" coisa nuclear navegando que a Alemanha fez foi um navio de oceanográfico, que quase foi vendido ao Brasil nos anos 70.
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Obrigado pela correção, LF
- Marino
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
A previsão da MB é que esteja pronto em 2021.Edu Lopes escreveu:Vinte anos é o prazo para a conclusão do sub nuclear. Segue trecho da notícia no JB:
(...)SÃO PAULO - O ministro da Defesa, Nelson Jobim, defendeu nesta quarta-feira, em debate na Câmara, o acordo entre o Brasil e a França para a construção de submarinos convencionais e de propulsão nuclear para a Marinha brasileira. Jobim disse que os navios não terão armas nucleares, mas apenas propulsão com essa tecnologia. O primeiro submarino do país com reator nuclear deverá ficar pronto em 2025.(...)
Fonte: http://jbonline.terra.com.br/pextra/200 ... 825479.asp
Cuidado, 2021 não são 20 anos, estamos em 2009 (quase 2010).
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Depende de autorização do Senado o Brasil contrair o empréstimo externo.Flávio Rocha Vieira escreveu:Não acredito, mesmo com a mídia atuando de forma intensa contra o projeto, o NJ é bem experiente no campo da política e com certeza saiu-se bem nesta audiência. E de fato é isto que interessa. O único problema a ser cuidado será a oposição sistemática de alguns partidos políticos brasileiros.LeandroGCard escreveu:Vinte anos para o primeiro sub? O jornalista não entendeu o que ouviu e se confundiu com datas e prazos.
Ele Gostaria?!?! Xiii, acho que o contrato subiu no telhado...
Leandro G. Card
Um fraternal abraço,
Creio que com as audiências do NJ ontem, e hoje, a questão se resolve.
A audiência de ontem foi fechada, a de hoje será aberta (televisionada?).
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- Marino
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
NJ na TV Senado, AGORA.
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
quem quiser assistir:
streaming ao vivo:
mms://karazhan.senado.gov.br/wmtencoder/tv2.wmv
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Não tem apenas em aúdio não???Grifon escreveu:quem quiser assistir:
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
O duro é o quanto eles enrolam e desviam do assunto. Não é a toa que produzem tão pouco.... rsrsrsrsrsrs
Achei que o NJ precisa treinar mais apresentação, ele se confundiu várias vezes, repetiu muito, e enrolava a lingua todas as vezes que ia falar de reatores nucleares... Se eu fosse o "comprador" da idéia, não teria ficado muito bem impressionado com o trabalho do vendedor... Eu teria feito diferente.
Allan
Achei que o NJ precisa treinar mais apresentação, ele se confundiu várias vezes, repetiu muito, e enrolava a lingua todas as vezes que ia falar de reatores nucleares... Se eu fosse o "comprador" da idéia, não teria ficado muito bem impressionado com o trabalho do vendedor... Eu teria feito diferente.
Allan