Caro Benke, todos vemos o que quis dizer em seus posts. Porém discordo de sua afirmação sobre a India. O Gripen NG (caso ganhe a concorrencia), apesar de poder ser tecnologicamente mais avançado que outros caças na IAF, seria parceiro com os Su-30MKI. Se não me engano serão mais de 140 Su-30 na IAF. Ninguém compraria tantos, alias produziria (pelo menos em parte) com a Hindustan Aeronautics Limited, se não quisesse operar essas aeronaves por muitos anos.Benke escreveu:Sinto dizer, mas voces não entenderam ainda que o mundo mudou.
Caças bimotores estão com os dias contados.
Caros pra comprar, ainda mais caros pra operar.
O mundo está buscando caças que não sejam um buraco sem fundo para operar.
Até a India já entendeu isso.
O Gripen é a melhor opção porque permite ao Brasil entrar para o restrito clube de fabricante de caças supersônico.
O Rafale e o F18, para o Brasil, são aeronaves que, por já estarem prontas, não oferecem NENHUMA oportunidade nova.
A verdade é que, as especificações iniciais da IAF para o MMRCA (F-X2 Indiano) pediam por um caça monoturbina, exatamente para a "parceria" com o Su-30MKI e pelos motivos por você citados. Mas, dos 6 caças presentes na MMRCA apenas 2 cumprem essa exigencia, F-16 e Gripen NG. Isso me faz pensar que essa "exigencia" já está sendo ignorada, ou eles estão "jogando verde" para tirar o máximo dos concorrentes.
É verdade que a confiabilidade dos componentes aeronauticos aumentou muitissimo, mas acredito que não superam, ainda as vantagens de 2 motores, especialmente se estes possuirem tecnologia equivalente.
Abraço