Anderson TR escreveu:Se alguém já colocou essa matéria me perdoem!!!....
Mas, são essas mesmas as Tec(s) fechadas pelo Brasil com a FRança???
Programa F-X2 – A proposta da Rafale
Escrito por T&D
http://www.tecnodefesa.com.br/index.php ... &Itemid=54
A redação de Tecnologia & Defesa recebeu, da Dassault International, na data de hoje, os seguintes esclarecimentos a respeito da proposta do caça Rafale para a Força Aérea Brasileira.
DESTAQUES DA COOPERAÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA
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TECNOLOGIAS ESSENCIAIS OFERECIDAS AO BRASIL
Integração aeromecânica de armas e casulos;
Engenharia da estrutura do avião;
Módulos de RF críticos para utilização em radares AESA;
Tecnologias de sistemas digitais de controle de voo (DFCS) / DFCS avançados;
Integração de motor;
Gestão de testes de solo e voo;
Manutenção e suporte integrados (bancada de testes, treinador de pilotos, planejamento de missão);
Micro sistemas eletromecânicos (MEMS);
Otimização multidisciplinar;
Nanotecnologias;
Inserção de operações de rede centralizada, interoperabilidade;
Desenvolvimento/melhoria de sistema de missão de bordo;
Optrônica;
Aplicativos de pirotecnia espacial;
Software de radar e de sistema de planejamento de missão;
Desenvolvimento de software de simulação;
Tecnologias de baixa detectabilidade; e
Tecnologias de projeto de redes de sistemas de veículos aéreos não tripulados.
NOVAS TECNOLOGIAS E PERSPECTIVAS DE MERCADO
Graças ao equilíbrio do mix de transferência de tecnologias de fabricação aeronáutica para materiais e processos avançados e às oportunidades de participação em programas aeronáuticos nas áreas civil e militar, os pacotes de fabricação propostos contribuirão de modo eficiente para a melhoria das capacidade, produtividade e autonomia da indústria aeronáutica brasileira.
As tecnologias de fabricação propostas para transferência cobrem as seguintes áreas:
Processos compostos: moldagem por transferência de resina, colocação de fibras;
Elaboração de superligas de grau aeroespacial (Inconel 718);
Fundição de peças de alta precisão;
Outros processos metalúrgicos: usinagem de 5 eixos com controle numérico, usinagem de alta velocidade, estiramento, técnicas de soldagem e modelagem, corte e perfuração a laser, revestimento com plasma;
Processos de montagem: montagem sem gabarito e robótica, soldagem com feixe de elétrons, soldagem TIG robótica;
Processos de inspeção: testagem automática não destrutiva;
Simulações de processos de fabricação;
Fabricação de módulos de RF para antena de radar (AESA).
As tecnologias propostas para transferência ao Brasil estão associadas a pacotes de trabalho relacionados ao mercado mundial para o Rafale e outros programas aeronáuticos, como os jatos comerciais Falcon, motores comerciais e militares.
UM PROGRAMA DE COOPERAÇÃO QUE BENEFICIA MUITOS
A Embraer é a principal empresa do Programa de Cooperação Rafale, juntamente com o COMAER/CTA. Além disso, várias pequenas e médias empresas brasileiras estão envolvidas em projetos de transferência de tecnologia de ponta e/ou processos de fabricação, associados a treinamento e coprodução, configurando assim uma parceria de longo prazo, além do Programa F-X2. A FIESP, AIAB, ABIMDE e CECOMPI deram respostas positivas às propostas de cooperação.
FOCO NO COMAER/CTA
Com o propósito de garantir a aquisição pelo Brasil das tecnologias essenciais para o domínio de futuros desenvolvimentos de aeronaves de caça, o COMAER/CTA será – além da indústria brasileira – o receptor de todas as referidas tecnologias.
Com o propósito de reforçar o papel dedicado ao CTA e outras instituições do COMAER, juntamente com a FAB, as seguintes tecnologias estarão sujeitas a acordos de cooperação específicos:
Engenharia de estrutura do avião;
Integração de oficina aeromecânica;
Desenvolvimento/melhoria do sistema de missão;
Tecnologia de baixa detectabilidade e sobrevivência;
Integração de motor;
Optrônica;
Ambiente de pilotagem: planejamento de missões e treinador de pilotos.
Aproveitando a experiência adquirida pela equipe Rafale em outras áreas aeroespaciais e aeronáuticas, o CTA também tem a proposta de projetos de cooperação específicos em tecnologias sensíveis e promissoras como:
Programa do veículo lançador de satélites VLS-1 (Pirotecnia Espacial);
Tecnologias de veículos aéreos não tripulados Battlelab;
Sistemas Micro Eletro-Mecânicos (MEMS);
Nanotecnologias;
Cooperação para o desenvolvimento de um motor turbojet para um veículo aéreo não tripulado.
FOCO NA EMBRAER
De acordo com sua posição de fabricante aeronáutica e integradora de sistemas, a Embraer terá total expertise e autonomia para liderar e realizar – em cooperação com a indústria aeronáutica brasileira – adaptações e aperfeiçoamentos futuros na aeronave Rafale e seus sistemas. Isso levará a Embraer a adquirir capacidades e conhecimento—aprimorando o que já havia ganho no programa AMX – para realizar, de modo autônomo no futuro, o projeto da próxima geração de caças brasileiros.
A Embraer tem a proposta de, também, desempenhar um papel chave na transferência da fabricação do Rafale para o Brasil, a partir de peças estruturais essenciais da aeronave (exemplo, as asas) até chegar a uma linha de montagem local para o Rafale, iniciando o primeiro lote de aeronaves F-X2.
A parceria estratégica firmada entre a equipe Rafale e a Embraer se estenderá a outros programas aeronáuticos, incluindo, por exemplo, a transferência de tecnologia no campo do domínio chave e altamente sensível dos Sistemas Digitais de Controle Voo (DFCS). É importante destacar que as tecnologias DFCS são dominadas por pouquíssimas empresas no mundo e desejadas por muitas.
FOCO EM PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
As principais tecnologias aeronáuticas também serão transferidas para outras empresas brasileiras, permitindo, em cooperação com a Embraer, o desenvolvimento local de funcionalidades operacionais para maiores adaptações e aperfeiçoamento da aeronave Rafale ao longo de sua vida. Entre as empresas candidatas estão a Aeroeletrônica, Atech, Mectron e Omnisys.
A indústria aeronáutica brasileira ganhará capacidades para fornecer suporte local à FAB em assistência técnica, inclusive na manutenção de elementos essenciais de sistemas e equipamentos da aeronave Rafale: motor, aviônica, sensores, estrutura do avião. As empresas candidatas incluem Aeroeletrônica, Focal, Mectron e Omnisys.
Haverá aprimoramento da capacidade de fabricação aeronáutica do Brasil. Graças à transferência de tecnologia envolvendo processos tecnológicos de ponta, a indústria aeronáutica brasileira aumentará sua capacidade e competitividade para participar de grandes programas aeronáuticos do mercado mundial. Entre as empresas beneficiadas encontram-se a Açotécnica, Lateccoére do Brasil, Grupo Empresarial HTA, Friuli, Multialloy, Omnisys, Sobraer e Villares Metals.
Dentro e além do Programa F-X2, as novas tecnologias adquiridas proporcionarão a suas beneficiárias a chance de entrar em novos mercados e negócios, assim aumentando ou mantendo sua receita em larga escala.
FOCO NA COOPERAÇÃO COM UNIVERSIDADES
A equipe Rafale atualmente coopera com mais de 100 universidades e centros de P&D no mundo todo. Ela fortalecerá seus elos com as universidades brasileiras e particularmente:
A cooperação com o ITA em áreas como nanotecnologia e MEMS com a participação de alunos de pós-doutorado;
A cooperação com o ITA para o desenvolvimento de motores turbojet para veículos aéreos não tripulados;
A pesquisa cooperativa com a Universidade Federal do Rio de Janeiro focando principalmente otimização não linear.
INDÚSTRIAS BRASILEIRAS PARTICIPANTES DO PROGRAMA DE COOPERAÇÃO Rafale
AÇOTÉCNICA - AERNNOVA - AEROELETRÔNICA - ALLTEC - AMBRA SOLUTIONS - ASTRA - ATECH - AUTOMATA - AL-COMPOENDE - CECOMPI - CONDOR S/A - CTA - EMBRAER - FIRST WAVE - FOCAL - FRIULI - GIOVANNI - GLOBO - GME AEROSPACE - GOODRICH DO BRASIL - GRANA - INBRA INDÚSTRIA QUÍMICA - ITA - LANMAR - LATECOERE DO BRASIL - MECTRON - MULTIALLOY - OMNISYS - POLARIS - SERCO - SOBRAER - STATUS USINAGEM - THYSSENKRUPP - TOYO MATIC - VEM - VILLARES METAL - WINNSTAL