CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
terra.com.br
Abbas diz que "resistência" é opção em disputa com Israel
São Paulo
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O presidente palestino, Mahmoud Abbas, abriu nesta terça-feira o congresso do seu partido Fatah conclamando os palestinos a buscarem a paz com Israel, mas mantendo a "resistência" como opção.
"Embora a paz seja a nossa escolha, reservamo-nos o direito à resistência, legítima sob o direito internacional", disse Abbas, que tem apoio do Ocidente, usando um termo que inclui tanto a luta armada quanto protestos não-violentos.
Fontes partidárias dizem que o novo programa do Fatah, a ser debatido no congresso, defende novas formas de resistência, como a desobediência civil contra a expansão dos assentamentos judaicos e contra a barreira que Israel está construindo dentro da Cisjordânia.
De modo ainda mais crucial, o texto deixa em aberto a opção da "luta armada" caso as negociações com Israel fracassem, e não descarta uma declaração unilateral da criação do Estado palestino se o processo de paz permanecer paralisado.
O governo israelense disse que não comentaria o discurso de Abbas.
Este é o primeiro congresso do Fatah em 20 anos. O grupo islâmico rival Hamas, que governa a Faixa de Gaza, proibiu a viagem dos cerca de 400 delegados partidários da Faixa de Gaza para Belém.
Nem a ameaça do Fatah de prender membros do Hamas na Cisjordânia demoveu os governantes da Faixa de Gaza, onde em 2007 houve um violento confronto entre as duas principais facções palestinas, com a vitória do grupo islâmico.
No discurso, Abbas disse que nem o Hamas nem qualquer outra facção têm o direito de "decidir sozinho" como será a resistência.
"Ninguém pode levar a pátria para a catástrofe. Ninguém pode tomar a decisão e nos levar aonde não queremos estar", disse ele. No passado, Abbas já havia declarado que atentados suicidas do Hamas prejudicavam a causa palestina como um todo.
Mas ele também alertou os palestinos a não abrirem mão do seu direito de responder à violência com mais violência. "Não ficaremos parados sem saber o que fazer diante das incursões israelenses."
Abbas diz que "resistência" é opção em disputa com Israel
São Paulo
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O presidente palestino, Mahmoud Abbas, abriu nesta terça-feira o congresso do seu partido Fatah conclamando os palestinos a buscarem a paz com Israel, mas mantendo a "resistência" como opção.
"Embora a paz seja a nossa escolha, reservamo-nos o direito à resistência, legítima sob o direito internacional", disse Abbas, que tem apoio do Ocidente, usando um termo que inclui tanto a luta armada quanto protestos não-violentos.
Fontes partidárias dizem que o novo programa do Fatah, a ser debatido no congresso, defende novas formas de resistência, como a desobediência civil contra a expansão dos assentamentos judaicos e contra a barreira que Israel está construindo dentro da Cisjordânia.
De modo ainda mais crucial, o texto deixa em aberto a opção da "luta armada" caso as negociações com Israel fracassem, e não descarta uma declaração unilateral da criação do Estado palestino se o processo de paz permanecer paralisado.
O governo israelense disse que não comentaria o discurso de Abbas.
Este é o primeiro congresso do Fatah em 20 anos. O grupo islâmico rival Hamas, que governa a Faixa de Gaza, proibiu a viagem dos cerca de 400 delegados partidários da Faixa de Gaza para Belém.
Nem a ameaça do Fatah de prender membros do Hamas na Cisjordânia demoveu os governantes da Faixa de Gaza, onde em 2007 houve um violento confronto entre as duas principais facções palestinas, com a vitória do grupo islâmico.
No discurso, Abbas disse que nem o Hamas nem qualquer outra facção têm o direito de "decidir sozinho" como será a resistência.
"Ninguém pode levar a pátria para a catástrofe. Ninguém pode tomar a decisão e nos levar aonde não queremos estar", disse ele. No passado, Abbas já havia declarado que atentados suicidas do Hamas prejudicavam a causa palestina como um todo.
Mas ele também alertou os palestinos a não abrirem mão do seu direito de responder à violência com mais violência. "Não ficaremos parados sem saber o que fazer diante das incursões israelenses."
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
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Para Israel, conferência do Fatah é declaração de guerra
O ministro de Informação israelense, Yuli Edelstein, considera a sexta conferência do Fatah, iniciada hoje na cidade cisjordaniana de Belém, uma "declaração de guerra" a seu país, porque deixa aberta a opção da luta armada.
"Não devemos atuar como se não tivéssemos ouvido. Devemos abandonar o círculo de ilusões de que estes (Fatah) são moderados que querem a paz. Dizem explicitamente que apoiam continuar com a luta armada", disse Edelstein ao site de notícias Ynet.
O ministro se referia às palavras do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP) e líder do Fatah, Mahmoud Abbas, na abertura da conferência: "embora nossa escolha seja a paz, nos reservamos o direito à resistência, legítima, segundo o direito internacional".
"São estes os líderes moderados com os quais o mundo quer que iniciemos negociações? Tenho a sensação de que não estamos interessados em ouvir as vozes que chamam à luta armada, ao direito de retorno (dos refugiados palestinos) e ao estabelecimento de uma capital para eles (os palestinos) em Jerusalém", acrescentou Edelstein.
O titular de Informação - que pertence ao Likud, o partido direitista liderado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu - chegou a afirmar que "o assentamento mais violento e extremista prejudicial à paz é o Estado palestino", em referência à demanda palestina de que Israel freie a expansão das colônias judaicas em seu território.
Ontem à noite, Avi Dichter, deputado do Kadima e anterior responsável dos serviços secretos internos (Shin Bet), disse que as declarações da liderança do Fatah prévias ao evento estavam "preparando o caminho para o que poderia ser uma terceira intifada".
A conferência, de três dias de duração, é a primeira realizada no território palestino e em duas décadas. No encontro, será definida uma declaração e serão escolhidos 120 membros do Conselho Revolucionário e 21 do Comitê Central da formação.
A liderança do Fatah decidiu ontem adiar para outubro a escolha de seus representantes em Gaza, após o Hamas proibi-los de sair desse território para assistir à conferência.
Para Israel, conferência do Fatah é declaração de guerra
O ministro de Informação israelense, Yuli Edelstein, considera a sexta conferência do Fatah, iniciada hoje na cidade cisjordaniana de Belém, uma "declaração de guerra" a seu país, porque deixa aberta a opção da luta armada.
"Não devemos atuar como se não tivéssemos ouvido. Devemos abandonar o círculo de ilusões de que estes (Fatah) são moderados que querem a paz. Dizem explicitamente que apoiam continuar com a luta armada", disse Edelstein ao site de notícias Ynet.
O ministro se referia às palavras do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP) e líder do Fatah, Mahmoud Abbas, na abertura da conferência: "embora nossa escolha seja a paz, nos reservamos o direito à resistência, legítima, segundo o direito internacional".
"São estes os líderes moderados com os quais o mundo quer que iniciemos negociações? Tenho a sensação de que não estamos interessados em ouvir as vozes que chamam à luta armada, ao direito de retorno (dos refugiados palestinos) e ao estabelecimento de uma capital para eles (os palestinos) em Jerusalém", acrescentou Edelstein.
O titular de Informação - que pertence ao Likud, o partido direitista liderado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu - chegou a afirmar que "o assentamento mais violento e extremista prejudicial à paz é o Estado palestino", em referência à demanda palestina de que Israel freie a expansão das colônias judaicas em seu território.
Ontem à noite, Avi Dichter, deputado do Kadima e anterior responsável dos serviços secretos internos (Shin Bet), disse que as declarações da liderança do Fatah prévias ao evento estavam "preparando o caminho para o que poderia ser uma terceira intifada".
A conferência, de três dias de duração, é a primeira realizada no território palestino e em duas décadas. No encontro, será definida uma declaração e serão escolhidos 120 membros do Conselho Revolucionário e 21 do Comitê Central da formação.
A liderança do Fatah decidiu ontem adiar para outubro a escolha de seus representantes em Gaza, após o Hamas proibi-los de sair desse território para assistir à conferência.
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Foi uma declaração incendiária.
Claro que para um povo com territórios ocupados, coisa inaceitável em qualquer parte do mundo, excepto ali, a luta armada é sempre uma opção, mas dizer isto nesta fase, é dar luz branca para que os mais radicais, de parte a parte se lancem ao ataque, e tudo regresse de novo a um potencial banho de sangue, e já sabemos de que parte desse sangue vai jorrar.
Agora o impasse presente, esta paz podre que se vive há mais tempo do que é aceitável tem que mudar.
Ou seria um teste ao novo poder americano, para que as coisas se definam melhor?
É que da parte desta nova administração, não se viu ainda um sinal claro e objecttivo sobre este eterno conflito.
Claro que para um povo com territórios ocupados, coisa inaceitável em qualquer parte do mundo, excepto ali, a luta armada é sempre uma opção, mas dizer isto nesta fase, é dar luz branca para que os mais radicais, de parte a parte se lancem ao ataque, e tudo regresse de novo a um potencial banho de sangue, e já sabemos de que parte desse sangue vai jorrar.
Agora o impasse presente, esta paz podre que se vive há mais tempo do que é aceitável tem que mudar.
Ou seria um teste ao novo poder americano, para que as coisas se definam melhor?
É que da parte desta nova administração, não se viu ainda um sinal claro e objecttivo sobre este eterno conflito.
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
A única diferença entre republicanos e democratas é q os primeiros não "maquiam" a q vieram...
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
X 2.Nukualofa77 escreveu:A única diferença entre republicanos e democratas é q os primeiros não "maquiam" a q vieram...
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
El lanzamiento de cohetes de Hamás contra Israel equivale a un crimen de guerra, dice HRW
La organización de derechos humanos insta al grupo islamista a repudiar los ataques contra civiles israelíes
EL PAÍS - Madrid - 06/08/2009
El lanzamiento de cohetes por parte de Hamás contra territorio de Israel equivale a crímenes de guerra, ha advertido Human Rigths Watch. En un informe difundido este miércoles, la organización de derechos humanos insta a los dirigentes de la milicia islamista palestina a condenar los ataques contra la población israelí y a procesar a sus responsables.
Hamas y otros grupos armados palestinos han lanzado miles de cohetes contra localidades israelíes, especialmente durante la ofensiva de tres semanas de Israel contra Gaza en diciembre de 2008 y enero de 2009. HRW recuerda que en septiembre una comisión de la ONU tendrá listo un informe sobre las graves violaciones de las leyes de guerra perpetradas por ambos lados.
El informe, de 31 páginas, documenta ataques de Hamás y otros grupos palestinos desde noviembre de 2008, que acabaron con la vida de tres civiles (entre ellas dos niñas), hirieron a docenas de personas, dañaron propiedades y obligaron a los habitantes a abandonar sus viviendas. Los cohetes alcanzaron áreas pobladas hasta 40 kilómetros dentro de Israel, poniendo a cerca de 800.000 civiles en peligro. Los grupos armados palestinos también lanzaron proyectiles desde áreas densamente pobladas, dejando a los civiles a expensas de los contraataques israelíes.
"Los cohetes de Hamás contra civiles israelíes son ilegales e injustificables, y equivalen a crímenes de guerra", asegura Iain Levine, director de programa de HRW. "Como autoridad gobernante en Gaza, Hamás debería renunciar públicamente a los cohetes contra poblaciones israelíes y castigar a los responsables, incluidos los miembros de su propio brazo armado".
http://www.elpais.com/articulo/internac ... uint_9/Tes
La organización de derechos humanos insta al grupo islamista a repudiar los ataques contra civiles israelíes
EL PAÍS - Madrid - 06/08/2009
El lanzamiento de cohetes por parte de Hamás contra territorio de Israel equivale a crímenes de guerra, ha advertido Human Rigths Watch. En un informe difundido este miércoles, la organización de derechos humanos insta a los dirigentes de la milicia islamista palestina a condenar los ataques contra la población israelí y a procesar a sus responsables.
Hamas y otros grupos armados palestinos han lanzado miles de cohetes contra localidades israelíes, especialmente durante la ofensiva de tres semanas de Israel contra Gaza en diciembre de 2008 y enero de 2009. HRW recuerda que en septiembre una comisión de la ONU tendrá listo un informe sobre las graves violaciones de las leyes de guerra perpetradas por ambos lados.
El informe, de 31 páginas, documenta ataques de Hamás y otros grupos palestinos desde noviembre de 2008, que acabaron con la vida de tres civiles (entre ellas dos niñas), hirieron a docenas de personas, dañaron propiedades y obligaron a los habitantes a abandonar sus viviendas. Los cohetes alcanzaron áreas pobladas hasta 40 kilómetros dentro de Israel, poniendo a cerca de 800.000 civiles en peligro. Los grupos armados palestinos también lanzaron proyectiles desde áreas densamente pobladas, dejando a los civiles a expensas de los contraataques israelíes.
"Los cohetes de Hamás contra civiles israelíes son ilegales e injustificables, y equivalen a crímenes de guerra", asegura Iain Levine, director de programa de HRW. "Como autoridad gobernante en Gaza, Hamás debería renunciar públicamente a los cohetes contra poblaciones israelíes y castigar a los responsables, incluidos los miembros de su propio brazo armado".
http://www.elpais.com/articulo/internac ... uint_9/Tes
A morte do homem começa no instante em que ele desiste de aprender. (Albino Teixeira)
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
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Enviar para amigos Comentar Estudo adverte que extremismo israelense criará radicalismo contra o país
Um prestigioso centro de estudos dos Emirados Árabes Unidos advertiu, em um relatório publicado hoje, que as políticas extremistas adotadas recentemente pelo Governo israelense podem gerar uma onda de radicalismo contra o país.
O Centro dos Emirados para Estudos Estratégicos, com sede em Abu Dhabi, considera que a "radicalização" do discurso israelense e as "medidas provocativas" adotadas pelo Estado judeu são a maior ameaça ao processo de paz e convivência pacífica na região, sobretudo entre palestinos e israelenses.
Segundo o estudo, este radicalismo pode gerar um extremismo contra o país e colocar em perigo a linha moderada na região.
Entre as medidas provocativas do Governo israelense de Benjamin Netanyahu citadas no estudo, estão a de tirar nomes árabes de algumas cidades palestinas e expulsar várias famílias de suas casas na parte árabe de Jerusalém Oriental.
No estudo, o centro pede à comunidade internacional que adote uma postura firme diante das "políticas extremistas israelenses" para obrigar seu Governo a aceitar as condições do processo de paz.
Enviar para amigos Comentar Estudo adverte que extremismo israelense criará radicalismo contra o país
Um prestigioso centro de estudos dos Emirados Árabes Unidos advertiu, em um relatório publicado hoje, que as políticas extremistas adotadas recentemente pelo Governo israelense podem gerar uma onda de radicalismo contra o país.
O Centro dos Emirados para Estudos Estratégicos, com sede em Abu Dhabi, considera que a "radicalização" do discurso israelense e as "medidas provocativas" adotadas pelo Estado judeu são a maior ameaça ao processo de paz e convivência pacífica na região, sobretudo entre palestinos e israelenses.
Segundo o estudo, este radicalismo pode gerar um extremismo contra o país e colocar em perigo a linha moderada na região.
Entre as medidas provocativas do Governo israelense de Benjamin Netanyahu citadas no estudo, estão a de tirar nomes árabes de algumas cidades palestinas e expulsar várias famílias de suas casas na parte árabe de Jerusalém Oriental.
No estudo, o centro pede à comunidade internacional que adote uma postura firme diante das "políticas extremistas israelenses" para obrigar seu Governo a aceitar as condições do processo de paz.
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
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Exército israelense matou 11 civis palestinos com bandeiras brancas, diz HRW
A organização Human Rights Watch (HRW) denunciou hoje que soldados israelenses mataram 11 civis palestinos enquanto estavam em grupos com bandeiras brancas durante a ofensiva israelense na Faixa de Gaza iniciada no final do ano passado.
Todos, entre eles quatro crianças e cinco mulheres, foram abatidos "quando eram claramente visíveis e aparentemente não representavam risco para a segurança" dos militares israelenses, afirma o documento, de 63 páginas.
"Em cada um dos incidentes, as provas indicam claramente que, pelo menos, os soldados israelenses não tomaram todas as precauções a seu alcance para distinguir entre civis e combatentes antes de abrir fogo, como requerem as leis de guerra", denuncia a ONG.
A HRW afirma que, "no pior dos casos, atiraram deliberadamente contra pessoas que sabiam que eram civis". No segundo caso, seriam crimes de guerra.
A Human Rights Watch não encontrou nenhuma prova de que os civis atacados estivessem presos em um tiroteio ou fossem usados como "escudos humanos" por milicianos palestinos, um dos frequentes argumentos de Israel sobre sua ofensiva em Gaza ocorrida em dezembro e janeiro passados, que deixou mais de 1,4 mil palestinos mortos, na maioria civis.
O relatório baseia suas conclusões na investigação no terreno de sete incidentes, a partir de provas balísticas encontradas no local, nos históricos médicos das vítimas e entrevistas com pelo menos três testemunhas por incidente.
A ONG afirma que os comandantes militares israelenses "recusaram repetidamente" seus pedidos de manter um encontro para falar sobre os casos e deixaram sem resposta as perguntas que lhes transmitiu por escrito.
"O Exército israelense se enrosca frente às provas de que seus soldados mataram civis enquanto agitavam bandeiras brancas, em áreas que controlava e onde não havia combatentes palestinos", afirma o vice-diretor do Oriente Médio da Human Rights Watch, Joe Stork, em comunicado.
Por isso, a ONG pede "investigações minuciosas e independentes" que ajudem a "deter a cultura da impunidade que prevalece atualmente" na cúpula militar do país.
O Exército israelense respondeu às acusações com uma nota à imprensa na qual ressalta que "o mero desdobramento de uma bandeira branca não garante automaticamente a imunidade".
"Em casos em que se suspeita que uma pessoa que está com uma bandeira branca está colocando em perigo as forças de segurança, estas estão autorizadas a tomar as medidas de precaução necessárias e, de acordo com as regras de combate, verificar e neutralizar a ameaça", defende.
O Exército insiste em que milicianos do Hamas "utilizaram pessoas que estavam com bandeiras brancas como cobertura para suas ações beligerantes e para se proteger da resposta".
Exército israelense matou 11 civis palestinos com bandeiras brancas, diz HRW
A organização Human Rights Watch (HRW) denunciou hoje que soldados israelenses mataram 11 civis palestinos enquanto estavam em grupos com bandeiras brancas durante a ofensiva israelense na Faixa de Gaza iniciada no final do ano passado.
Todos, entre eles quatro crianças e cinco mulheres, foram abatidos "quando eram claramente visíveis e aparentemente não representavam risco para a segurança" dos militares israelenses, afirma o documento, de 63 páginas.
"Em cada um dos incidentes, as provas indicam claramente que, pelo menos, os soldados israelenses não tomaram todas as precauções a seu alcance para distinguir entre civis e combatentes antes de abrir fogo, como requerem as leis de guerra", denuncia a ONG.
A HRW afirma que, "no pior dos casos, atiraram deliberadamente contra pessoas que sabiam que eram civis". No segundo caso, seriam crimes de guerra.
A Human Rights Watch não encontrou nenhuma prova de que os civis atacados estivessem presos em um tiroteio ou fossem usados como "escudos humanos" por milicianos palestinos, um dos frequentes argumentos de Israel sobre sua ofensiva em Gaza ocorrida em dezembro e janeiro passados, que deixou mais de 1,4 mil palestinos mortos, na maioria civis.
O relatório baseia suas conclusões na investigação no terreno de sete incidentes, a partir de provas balísticas encontradas no local, nos históricos médicos das vítimas e entrevistas com pelo menos três testemunhas por incidente.
A ONG afirma que os comandantes militares israelenses "recusaram repetidamente" seus pedidos de manter um encontro para falar sobre os casos e deixaram sem resposta as perguntas que lhes transmitiu por escrito.
"O Exército israelense se enrosca frente às provas de que seus soldados mataram civis enquanto agitavam bandeiras brancas, em áreas que controlava e onde não havia combatentes palestinos", afirma o vice-diretor do Oriente Médio da Human Rights Watch, Joe Stork, em comunicado.
Por isso, a ONG pede "investigações minuciosas e independentes" que ajudem a "deter a cultura da impunidade que prevalece atualmente" na cúpula militar do país.
O Exército israelense respondeu às acusações com uma nota à imprensa na qual ressalta que "o mero desdobramento de uma bandeira branca não garante automaticamente a imunidade".
"Em casos em que se suspeita que uma pessoa que está com uma bandeira branca está colocando em perigo as forças de segurança, estas estão autorizadas a tomar as medidas de precaução necessárias e, de acordo com as regras de combate, verificar e neutralizar a ameaça", defende.
O Exército insiste em que milicianos do Hamas "utilizaram pessoas que estavam com bandeiras brancas como cobertura para suas ações beligerantes e para se proteger da resposta".
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Choques entre Hamas e seguidores de clérigo 'matam 13' em Gaza
Clérigo radical havia proclamado
criação de emirado em Gaza
Pelo menos 13 pessoas foram mortas e mais de 60 ficaram feridas nesta sexta-feira durante confrontos entre integrantes das forças de segurança do grupo palestino Hamas e seguidores de um clérigo radical islâmico na Faixa de Gaza, segundo informações dos serviços de emergência.
Segundo testemunhas, centenas de policiais do Hamas e outros militantes teriam cercado e atacado com foguetes uma mesquita em Rafah, perto da fronteira com o Egito, onde os seguidores do clérigo Abdel-Latif Moussa se concentravam.
Acredita-se que pelo menos 100 militantes estivessem refugiados na mesquita.
A maioria dos mortos foi de simpatizantes do clérigo, mas há registro de que um integrante do Hamas e uma criança também morreram. As redondezas da mesquita estão isoladas e há relatos de que a batalha prossegue.
Extremismo
Horas antes, Moussa havia feito um sermão onde proclamava a criação de emirado islâmico em Gaza.
Segundo algumas fontes, o grupo liderado pelo clérigo, o Jund Ansar Allah (Guerreiros de Alá, em tradução livre) teria ligações com a rede extremista Al-Qaeda.
De acordo com a correspondente da BBC no Oriente Médio Katya Adler, o clérigo e seus seguidores haviam prometido lutar até a morte para não entregarem o controle da mesquita ao Hamas.
O grupo Jund Ansar Allah ficou conhecido há dois meses quando tentou realizar um ataque contra soldados israelenses em Gaza. Acredita-se que a organização seja bastante crítica ao Hamas, que controla a Faixa de Gaza, acusando o grupo de não adotar posturas que sigam de maneira estrita a lei islâmica.
O chefe do governo do Hamas em Gaza, Ismail Haniyeh, negou que existissem militantes estrangeiros armados no território. Israel alega que veteranos dos conflitos no Afeganistão e Iraque buscam agora levar a ideologia da al-Qaeda para terras palestinas.
"Grupos assim não existem na Faixa de Gaza... não há guerrilheiros em Gaza, exceto palestinos", disse ele.
Ele disse que o que chamou de "propaganda sionista" teria como objetivo colocar a opinião pública contra o Hamas.
Outras fontes do Hamas declararam que o clérigo seria "louco".
O Hamas já desbaratou outros grupos inspirados na rede Al-Qaeda no passado, mas o grupo teme que outros militantes extremistas se dirijam à região, o que fez com que a entrada de pessoas armadas que não pertençam ao Hamas tenha sido proibida em Gaza.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... a_rc.shtml
Clérigo radical havia proclamado
criação de emirado em Gaza
Pelo menos 13 pessoas foram mortas e mais de 60 ficaram feridas nesta sexta-feira durante confrontos entre integrantes das forças de segurança do grupo palestino Hamas e seguidores de um clérigo radical islâmico na Faixa de Gaza, segundo informações dos serviços de emergência.
Segundo testemunhas, centenas de policiais do Hamas e outros militantes teriam cercado e atacado com foguetes uma mesquita em Rafah, perto da fronteira com o Egito, onde os seguidores do clérigo Abdel-Latif Moussa se concentravam.
Acredita-se que pelo menos 100 militantes estivessem refugiados na mesquita.
A maioria dos mortos foi de simpatizantes do clérigo, mas há registro de que um integrante do Hamas e uma criança também morreram. As redondezas da mesquita estão isoladas e há relatos de que a batalha prossegue.
Extremismo
Horas antes, Moussa havia feito um sermão onde proclamava a criação de emirado islâmico em Gaza.
Segundo algumas fontes, o grupo liderado pelo clérigo, o Jund Ansar Allah (Guerreiros de Alá, em tradução livre) teria ligações com a rede extremista Al-Qaeda.
De acordo com a correspondente da BBC no Oriente Médio Katya Adler, o clérigo e seus seguidores haviam prometido lutar até a morte para não entregarem o controle da mesquita ao Hamas.
O grupo Jund Ansar Allah ficou conhecido há dois meses quando tentou realizar um ataque contra soldados israelenses em Gaza. Acredita-se que a organização seja bastante crítica ao Hamas, que controla a Faixa de Gaza, acusando o grupo de não adotar posturas que sigam de maneira estrita a lei islâmica.
O chefe do governo do Hamas em Gaza, Ismail Haniyeh, negou que existissem militantes estrangeiros armados no território. Israel alega que veteranos dos conflitos no Afeganistão e Iraque buscam agora levar a ideologia da al-Qaeda para terras palestinas.
"Grupos assim não existem na Faixa de Gaza... não há guerrilheiros em Gaza, exceto palestinos", disse ele.
Ele disse que o que chamou de "propaganda sionista" teria como objetivo colocar a opinião pública contra o Hamas.
Outras fontes do Hamas declararam que o clérigo seria "louco".
O Hamas já desbaratou outros grupos inspirados na rede Al-Qaeda no passado, mas o grupo teme que outros militantes extremistas se dirijam à região, o que fez com que a entrada de pessoas armadas que não pertençam ao Hamas tenha sido proibida em Gaza.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... a_rc.shtml
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
A q ponto chegam as coisas: o Hamas combatendo radicais islâmicos em Gaza! Seria como se o Estado de Israel combatesse os ortodoxos armados... Quem sabe eles aproveitassem o contexto para fazer uma aliança anti-radicalismo doméstico...
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
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Chefe do Hezbollah diz que bombardeará Israel se for atacado
O chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, disse nesta sexta-feira que o grupo está pronto para um confronto com Israel. "Nós não queremos guerra, mas não temos medo e dizemos para vocês: se atacarem Beirute ou os arredores, nós bombardearemos Tel Aviv", afirmou, em dircurso transmitido pela televisão libanesa. As informações da AFP.
Nasrallah fez a declaração no dia em que marca o aniversário de 3 anos do fim da guerra entre Israel e Hezbollah, em 2006, que matou mais de 1,2 mil civis libaneses e cerca de 160 soldados israelenses. O conflito destruiu boa parte da infraestrutura do Líbano e terminou com um cessar-fogo mediado pela ONU
Chefe do Hezbollah diz que bombardeará Israel se for atacado
O chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, disse nesta sexta-feira que o grupo está pronto para um confronto com Israel. "Nós não queremos guerra, mas não temos medo e dizemos para vocês: se atacarem Beirute ou os arredores, nós bombardearemos Tel Aviv", afirmou, em dircurso transmitido pela televisão libanesa. As informações da AFP.
Nasrallah fez a declaração no dia em que marca o aniversário de 3 anos do fim da guerra entre Israel e Hezbollah, em 2006, que matou mais de 1,2 mil civis libaneses e cerca de 160 soldados israelenses. O conflito destruiu boa parte da infraestrutura do Líbano e terminou com um cessar-fogo mediado pela ONU
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Primeiro filme financiado pelo Hamas estreia em Gaza
Sebastian Usher
Da BBC News
Ofensiva israelense em Gaza matou
quatro atores do filme
O primeiro filme financiado pelo grupo palestino Hamas estreou na Faixa de Gaza, depois de meses de dificuldades nas filmagens no território palestino.
Imad Aqel, que teve sua première no sábado, custou US$ 120 mil e foi escrito por um dos principais líderes do Hamas.
O filme foi rodado ao longo do ano passado e quatro de seus atores morreram na ofensiva israelense contra Gaza, em janeiro.
O diretor do filme disse ter esperança de inscrevê-lo no Festival de Cinema de Cannes deste ano.
Aplausos
A produção conta a história de Imad Aqel, militante da organização visto como herói pelos palestinos e como terrorista por Israel.
Militante do Hamas, ele esteve envolvido em vários ataques contra alvos israelenses no início dos anos 90.
Israel o acusa de ser culpado pela morte de 13 soldados e colonos judeus.
Depois de uma longa operação de busca, seu esconderijo em Gaza foi cercado por forças israelenses em 1993 e ele foi morto aos 22 anos.
Segundo jornais da Faixa de Gaza, a cena que mais provocou aplausos e gritos do público foi quando um dos personagens diz: "Matar soldados israelenses é adorar a Deus".
O Hamas é dono de uma formidável rede de comunicação, tendo sob seu controle uma emissora de televisão, uma rede de rádio e vários jornais.
No que descreve de "cultura da resistência", a organização também patrocina festivais de arte, peças de teatro e livros de poesia - a maioria sobre as condições de vida em Gaza.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/cultura ... ilme.shtml
Sebastian Usher
Da BBC News
Ofensiva israelense em Gaza matou
quatro atores do filme
O primeiro filme financiado pelo grupo palestino Hamas estreou na Faixa de Gaza, depois de meses de dificuldades nas filmagens no território palestino.
Imad Aqel, que teve sua première no sábado, custou US$ 120 mil e foi escrito por um dos principais líderes do Hamas.
O filme foi rodado ao longo do ano passado e quatro de seus atores morreram na ofensiva israelense contra Gaza, em janeiro.
O diretor do filme disse ter esperança de inscrevê-lo no Festival de Cinema de Cannes deste ano.
Aplausos
A produção conta a história de Imad Aqel, militante da organização visto como herói pelos palestinos e como terrorista por Israel.
Militante do Hamas, ele esteve envolvido em vários ataques contra alvos israelenses no início dos anos 90.
Israel o acusa de ser culpado pela morte de 13 soldados e colonos judeus.
Depois de uma longa operação de busca, seu esconderijo em Gaza foi cercado por forças israelenses em 1993 e ele foi morto aos 22 anos.
Segundo jornais da Faixa de Gaza, a cena que mais provocou aplausos e gritos do público foi quando um dos personagens diz: "Matar soldados israelenses é adorar a Deus".
O Hamas é dono de uma formidável rede de comunicação, tendo sob seu controle uma emissora de televisão, uma rede de rádio e vários jornais.
No que descreve de "cultura da resistência", a organização também patrocina festivais de arte, peças de teatro e livros de poesia - a maioria sobre as condições de vida em Gaza.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/cultura ... ilme.shtml
A morte do homem começa no instante em que ele desiste de aprender. (Albino Teixeira)
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
terra.com.br
EUA qualificam de 'inaceitável' restrições de viagens de Israel
As restrições impostas por Israel a visitas de estrangeiros a seu território e à Cisjordânia foram qualificadas nesta quarta-feira de "inaceitáveis" pelo departamento americano de Estado.
"Comunicamos ao governo israelense (...) que consideramos que todos os cidadãos americanos devem ser tratados da mesma maneira, não importa sua origem", disse o porta-voz Ian Kelly, referindo-se aos americanos de origem palestina afetados pela medida.
Quando chegam ao aeroporto Ben Gourion de Tel-Aviv ou à ponte de Allenby (controlada por Israel), entre Jordânia e Cisjordânia, alguns viajantes recebem o seguinte carimbo em seu passaporte: "apenas Autoridade Palestina".
"Não podemos aceitar este tipo de prática", afirmou Kelly.
Segundo a associação Right to Enter, "dezenas" de viajantes têm sofrido este tipo de restrição, especialmente os estrangeiros de origem palestina que desejam chegar aos Territórios Autônomos passando por Israel.
--------------------------------------------------------------------------------
Os dirigentes Israelenses/Judeus não conseguem mesmo conviver em paz com seus vizinhos, são medidas como essa que causam repulsa na sociedade civilizada, seja Norte Americana, Russa ou Árabe... Sofreram essa discriminação quando tinham que usar uma faixa no braço nos campos de concentração, mas mesmo assim promovem atos como estes!
EUA qualificam de 'inaceitável' restrições de viagens de Israel
As restrições impostas por Israel a visitas de estrangeiros a seu território e à Cisjordânia foram qualificadas nesta quarta-feira de "inaceitáveis" pelo departamento americano de Estado.
"Comunicamos ao governo israelense (...) que consideramos que todos os cidadãos americanos devem ser tratados da mesma maneira, não importa sua origem", disse o porta-voz Ian Kelly, referindo-se aos americanos de origem palestina afetados pela medida.
Quando chegam ao aeroporto Ben Gourion de Tel-Aviv ou à ponte de Allenby (controlada por Israel), entre Jordânia e Cisjordânia, alguns viajantes recebem o seguinte carimbo em seu passaporte: "apenas Autoridade Palestina".
"Não podemos aceitar este tipo de prática", afirmou Kelly.
Segundo a associação Right to Enter, "dezenas" de viajantes têm sofrido este tipo de restrição, especialmente os estrangeiros de origem palestina que desejam chegar aos Territórios Autônomos passando por Israel.
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Os dirigentes Israelenses/Judeus não conseguem mesmo conviver em paz com seus vizinhos, são medidas como essa que causam repulsa na sociedade civilizada, seja Norte Americana, Russa ou Árabe... Sofreram essa discriminação quando tinham que usar uma faixa no braço nos campos de concentração, mas mesmo assim promovem atos como estes!
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
19.08.09
Hosni Mubarak, o faraó dos tempos modernos, vira múmia no poder do Egito
por Gustavo Chacra, Seção: Geral 10:53:01.
Hosni Mubarak, sempre ele, no poder desde 1981, sem nenhuma realização relevante, visitou ontem Barack Obama na Casa Branca. Deu conselhos a israelenses, árabes e americanos para conseguir a paz. O Egito, afinal, mantém o status de ser um dos únicos dois países árabes com acesso a todos os lados no conflito - o outro é a Jordânia.
Obama saudou o homem que não conseguiu colocar até hoje sinais de trânsito nos principais cruzamentos do Cairo, tornando impossível caminhar na beira do Nilo sem correr o risco de ser atropelado na tentativa de atravessar uma das marginais. Note que o Nilo não é como o Tietê e o Pinheiros. O Nilo é o coração da capital egípcia, onde, como já escrevi, as pessoas namoram, passeiam de barco, comem em restaurantes e fazem esportes. Este “presidente” do Egito, que aos 81 anos passa o tempo jogando squash em Sharm el Sheikh, consegue, mesmo com todo o Exército e o serviço de inteligência, ser criticado por qualquer egípcio disposto a conversar na rua. Todos sabem que ele manipula a política, prende opositores e permite que seus aliados façam “bons negócios na economia”. Mesmo seus aliados já o consideram carta fora do baralho, esperando apenas ele morrer para saber se o chefe da inteligência, Omar Suleiman, ou o filhinho de Mubarak, Gamal, assumirá o poder.
No mundo árabe, Mubarak conseguiu se tornar tão odiado quanto líderes israelenses. Israel é inimigo dos palestinos, na visão dos árabes. Logo, seria normal os israelenses fecharem a fronteira em Gaza e mesmo atacar os palestinos. O que ninguém consegue entender é o por que de o senhor Mubarak ter encarcerado os palestinos em Gaza durante a guerra de janeiro, certamente contribuindo para que eles morressem. Em parte, claro, ele teme a influência do Hamas no Sinai, onde o governo do Egito não consegue controlar pequenas organizações terroristas ligadas à Al Qaeda e também os beduínos. Mesmo assim, esta teoria não cola. O Hamas é inimigo assumido da Al Qaeda e de Bin Laden. Os palestinos consideram esta organização terrorista prejudicial aos seus interesses. O Hamas é um grupo nacionalista de cunho islâmico, não uma organização radical islâmica sem um ideal claro, como a Al Qaeda.
Óbvio, Mubarak não aceitou a entrada dos palestinos porque não os queria dentro de seu território. Não quer herdar Gaza de Israel. Os palestinos são bem recebidos na Jordânia, onde são cidadãos, e na Síria, onde possuem todos os direitos. No Kuwait, foram expulsos depois da imbecilidade de Yasser Arafat ao apoiar Saddam Hussein na Guerra do Golfo, em 1991. No Líbano, são cidadãos de segunda classe. Já o Egito, ou o regime de Mubarak, quer distância deles.
Os israelenses tampouco admiram Mubarak. Nasser pelo menos era corajoso, ainda que inimigo. Sadat nasceu como adversário, mas evoluiu para a paz. Mubarak não fez absolutamente nada para desenvolver esta relação. Sequer conseguiu utilizá-la para desenvolver a economia. A ajuda militar dos Estados Unidos, segunda maior do mundo depois de Israel, não serve para nada a não ser fortalecer o regime.
E o Obama o recebeu na Casa Branca, não disse nada dos direitos humanos, nem da democracia. Os Estados Unidos parecem ter medo do Egito. Os árabes e os israelenses assistem a tudo na TV, comentam nos blogs, no Facebook, no Twitter.
Há, porém, uma nota importante no encontro de ontem na Casa Branca. Aparentemente, Avigdor Lieberman é ignorado como chanceler de Israel. Os israelenses o colocaram no ostracismo, tudo indica. Isso ficou claro em uma frase de Mubarak, ao dizer que mantém contato com o premiê de Israel (Benjamin Netanyahu), o chefe de Estado (Shimon Peres) e o ministro da Defesa (Ehud Barak). Liberman, que já o mandou ao inferno antes de ser ministro, ficou de fora.
Antes que me esqueça, o Egito tem importância para o diálogo entre o Hamas e o Fatah. Mas estas negociações, assim como a troca de prisioneiros dos palestinos com os israelenses, está nas mãos de Omar Suleiman, o chefe da inteligência. Ele esteve em Washington. Certamente, foi nele, e não no jogador de squash, que a Casa Branca, o Pentágono, o Departamento de Estado e CIA prestaram atenção. Afinal, Mubarak pode ter o poder de um faraó. Mas com seu cabelo tingido, parece uma múmia que insiste em atrasar o Egito.
http://blog.estadao.com.br/blog/chacra/ ... &tb=1&pb=1
Hosni Mubarak, o faraó dos tempos modernos, vira múmia no poder do Egito
por Gustavo Chacra, Seção: Geral 10:53:01.
Hosni Mubarak, sempre ele, no poder desde 1981, sem nenhuma realização relevante, visitou ontem Barack Obama na Casa Branca. Deu conselhos a israelenses, árabes e americanos para conseguir a paz. O Egito, afinal, mantém o status de ser um dos únicos dois países árabes com acesso a todos os lados no conflito - o outro é a Jordânia.
Obama saudou o homem que não conseguiu colocar até hoje sinais de trânsito nos principais cruzamentos do Cairo, tornando impossível caminhar na beira do Nilo sem correr o risco de ser atropelado na tentativa de atravessar uma das marginais. Note que o Nilo não é como o Tietê e o Pinheiros. O Nilo é o coração da capital egípcia, onde, como já escrevi, as pessoas namoram, passeiam de barco, comem em restaurantes e fazem esportes. Este “presidente” do Egito, que aos 81 anos passa o tempo jogando squash em Sharm el Sheikh, consegue, mesmo com todo o Exército e o serviço de inteligência, ser criticado por qualquer egípcio disposto a conversar na rua. Todos sabem que ele manipula a política, prende opositores e permite que seus aliados façam “bons negócios na economia”. Mesmo seus aliados já o consideram carta fora do baralho, esperando apenas ele morrer para saber se o chefe da inteligência, Omar Suleiman, ou o filhinho de Mubarak, Gamal, assumirá o poder.
No mundo árabe, Mubarak conseguiu se tornar tão odiado quanto líderes israelenses. Israel é inimigo dos palestinos, na visão dos árabes. Logo, seria normal os israelenses fecharem a fronteira em Gaza e mesmo atacar os palestinos. O que ninguém consegue entender é o por que de o senhor Mubarak ter encarcerado os palestinos em Gaza durante a guerra de janeiro, certamente contribuindo para que eles morressem. Em parte, claro, ele teme a influência do Hamas no Sinai, onde o governo do Egito não consegue controlar pequenas organizações terroristas ligadas à Al Qaeda e também os beduínos. Mesmo assim, esta teoria não cola. O Hamas é inimigo assumido da Al Qaeda e de Bin Laden. Os palestinos consideram esta organização terrorista prejudicial aos seus interesses. O Hamas é um grupo nacionalista de cunho islâmico, não uma organização radical islâmica sem um ideal claro, como a Al Qaeda.
Óbvio, Mubarak não aceitou a entrada dos palestinos porque não os queria dentro de seu território. Não quer herdar Gaza de Israel. Os palestinos são bem recebidos na Jordânia, onde são cidadãos, e na Síria, onde possuem todos os direitos. No Kuwait, foram expulsos depois da imbecilidade de Yasser Arafat ao apoiar Saddam Hussein na Guerra do Golfo, em 1991. No Líbano, são cidadãos de segunda classe. Já o Egito, ou o regime de Mubarak, quer distância deles.
Os israelenses tampouco admiram Mubarak. Nasser pelo menos era corajoso, ainda que inimigo. Sadat nasceu como adversário, mas evoluiu para a paz. Mubarak não fez absolutamente nada para desenvolver esta relação. Sequer conseguiu utilizá-la para desenvolver a economia. A ajuda militar dos Estados Unidos, segunda maior do mundo depois de Israel, não serve para nada a não ser fortalecer o regime.
E o Obama o recebeu na Casa Branca, não disse nada dos direitos humanos, nem da democracia. Os Estados Unidos parecem ter medo do Egito. Os árabes e os israelenses assistem a tudo na TV, comentam nos blogs, no Facebook, no Twitter.
Há, porém, uma nota importante no encontro de ontem na Casa Branca. Aparentemente, Avigdor Lieberman é ignorado como chanceler de Israel. Os israelenses o colocaram no ostracismo, tudo indica. Isso ficou claro em uma frase de Mubarak, ao dizer que mantém contato com o premiê de Israel (Benjamin Netanyahu), o chefe de Estado (Shimon Peres) e o ministro da Defesa (Ehud Barak). Liberman, que já o mandou ao inferno antes de ser ministro, ficou de fora.
Antes que me esqueça, o Egito tem importância para o diálogo entre o Hamas e o Fatah. Mas estas negociações, assim como a troca de prisioneiros dos palestinos com os israelenses, está nas mãos de Omar Suleiman, o chefe da inteligência. Ele esteve em Washington. Certamente, foi nele, e não no jogador de squash, que a Casa Branca, o Pentágono, o Departamento de Estado e CIA prestaram atenção. Afinal, Mubarak pode ter o poder de um faraó. Mas com seu cabelo tingido, parece uma múmia que insiste em atrasar o Egito.
http://blog.estadao.com.br/blog/chacra/ ... &tb=1&pb=1
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
01/09/2009 - 13h17
Polícia egípcia encontra duas toneladas de explosivos na fronteira com Gaza
da Reuters, em Ismailia (Egito)
A polícia egípcia descobriu duas toneladas de explosivos escondidas perto da fronteira com Gaza, afirmaram fontes na segurança nesta terça-feira.
A descoberta foi a segunda do tipo nos últimos três dias em Rafah, cidade perto da fronteira do Egito com Gaza.
Uma fonte, que preferiu não ser identificada, afirmou que a polícia encontrou entradas para quatro túneis na segunda-feira, e frustrou no domingo uma tentativa de contrabando de 500 quilos de explosivos para Gaza.
"A polícia egípcia recebeu informação sobre alguns contrabandistas guardando esses explosivos na área de Sarsuriyah, perto da fronteira entre Egito e Gaza", apontou outra fonte.
Cerca de 400 entradas de túneis foram descobertas pelos egípcios neste ano. Geralmente elas são bloqueadas ou explodidas, mas há dúvidas se depois das ações os túneis ficam realmente inutilizáveis.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 7860.shtml
Polícia egípcia encontra duas toneladas de explosivos na fronteira com Gaza
da Reuters, em Ismailia (Egito)
A polícia egípcia descobriu duas toneladas de explosivos escondidas perto da fronteira com Gaza, afirmaram fontes na segurança nesta terça-feira.
A descoberta foi a segunda do tipo nos últimos três dias em Rafah, cidade perto da fronteira do Egito com Gaza.
Uma fonte, que preferiu não ser identificada, afirmou que a polícia encontrou entradas para quatro túneis na segunda-feira, e frustrou no domingo uma tentativa de contrabando de 500 quilos de explosivos para Gaza.
"A polícia egípcia recebeu informação sobre alguns contrabandistas guardando esses explosivos na área de Sarsuriyah, perto da fronteira entre Egito e Gaza", apontou outra fonte.
Cerca de 400 entradas de túneis foram descobertas pelos egípcios neste ano. Geralmente elas são bloqueadas ou explodidas, mas há dúvidas se depois das ações os túneis ficam realmente inutilizáveis.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 7860.shtml
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa