Artilharia de Costa
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Artilharia de Costa
Não encontrei nenhum tópico sobre artilharia de costa.
Nossos últimos grupos (6º GACost e 8º GACost) foram extintos/transformados no atual 6º GLMF em Formosa-GO. Ou seja, no centro do País, bem longe de nosso litoral.
O que vocês acham, o conceito artilharia de costa está ultrapassado? Não cabe mais unidades específicas para essa função?
Como é nos EUA e na Europa? Alguém sabe dizer.
Robson
Nossos últimos grupos (6º GACost e 8º GACost) foram extintos/transformados no atual 6º GLMF em Formosa-GO. Ou seja, no centro do País, bem longe de nosso litoral.
O que vocês acham, o conceito artilharia de costa está ultrapassado? Não cabe mais unidades específicas para essa função?
Como é nos EUA e na Europa? Alguém sabe dizer.
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Re: Artilharia de Costa
A meu ver, num litoral amplo (quase 8000 km) e aberto como o nosso é pouco viável manter unidades de artilharia como as dos antigos 152mm, capazes de duelar com as próprias belonaves-escoltas dos navios de desembarque. Subs e Aviação cumprem esta missão, os primeiros gerando incerteza e insegurança com sua extrema discrição, a aviação gerando o mesmo efeito pela sua velocidade e capacidade de atacar em e de qualquer ponto. Ambos podem causar efeitos devastadores sobre uma frota inimiga em um mínimo de tempo e com um mínimo de baixas, ao contrário dos longos e custosos duelos terra-mar à 2GM, com seus milhares de mortos e feridos ao longo de dias de 'vai bala, vem bala'. Além do que, deve ser brabo achar artilharia capaz de segurar uma chuva de Tomahawks, exceto a AAAe...
Tá, mas e barcaças de desembarque e blindados anfíbios, dá para usar sub ou caça para isso? Bueno, o quê vai mais rápido, mais longe e chega primeiro? Um Batalhão de Artilharia Autopropulsada com alguns outros de Infantaria Blindada/Cavalaria Mecanizada junto ou uns helis com mísseis ATGW?
Eu optaria pelo primeiro combate com helis, deixando o que sobrasse e conseguisse desembarcar por conta das forças de terra, e estas ainda contando com o apoio de helis e Aviação de Ataque Leve (STs)...
Minha opinião.
Tá, mas e barcaças de desembarque e blindados anfíbios, dá para usar sub ou caça para isso? Bueno, o quê vai mais rápido, mais longe e chega primeiro? Um Batalhão de Artilharia Autopropulsada com alguns outros de Infantaria Blindada/Cavalaria Mecanizada junto ou uns helis com mísseis ATGW?
Eu optaria pelo primeiro combate com helis, deixando o que sobrasse e conseguisse desembarcar por conta das forças de terra, e estas ainda contando com o apoio de helis e Aviação de Ataque Leve (STs)...
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Re: Artilharia de Costa
Mas e quanto os mísseis anti-navios lançados por terra?
Foi com um Exocet lançado por terra (na verdade foi retirado de um navio argentino, ARA Guerrico, e colocado num caminhão!) que os argentinos tiraram o HMS Glamorgan de combate. O míssil não explodiu, pegou fogo, e o navio continuou inteiro, mas saiu de combate. Só alguns anos depois é que voltou a ativa. Temos previsão de ter algo do tipo por aqui? De quem é essa responsabilidade, do EB, da MB???
Foi com um Exocet lançado por terra (na verdade foi retirado de um navio argentino, ARA Guerrico, e colocado num caminhão!) que os argentinos tiraram o HMS Glamorgan de combate. O míssil não explodiu, pegou fogo, e o navio continuou inteiro, mas saiu de combate. Só alguns anos depois é que voltou a ativa. Temos previsão de ter algo do tipo por aqui? De quem é essa responsabilidade, do EB, da MB???
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Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: Artilharia de Costa
Legal aquele lançador de Harpoon... Quantos dias ele levaria, junto com suas unidades de apoio, para se deslocar até um ponto de desembarque? E quem seria doido de ficar perto de uma costa defendida por armas assim (aliás, quantas unidades precisaríamos para defender 8000 km de litoral)? Não seria mais negócio mandar uns Tomahawks em nós? Vou ser franco, eu não raciocino em termos de bolivarianos desembarcando FN aqui sob cobertura de fragatas y misileras, ao alcance de um M-109 ou um sistema desses aí (há também Exocet, etc)...
Penso em termos de GENTE GRANDE, forte, bem equipada. Para isso postulo CAÇAS, e modernos, claro, e em quantidade. A Aviação de Ataque e os subs cuidariam da frota, enquanto os caças dariam cobertura. A MB poderia caçar os subs inimigos e hostilizar seus caças (alguém tem notícia de algum combate entre unidades de superfície desde o advento dos mísseis AN, com exceção do caso do Eilat?) com AAAe e ECM...
Aliás, este tópico não deveria estar nas "Navaes"?
Penso em termos de GENTE GRANDE, forte, bem equipada. Para isso postulo CAÇAS, e modernos, claro, e em quantidade. A Aviação de Ataque e os subs cuidariam da frota, enquanto os caças dariam cobertura. A MB poderia caçar os subs inimigos e hostilizar seus caças (alguém tem notícia de algum combate entre unidades de superfície desde o advento dos mísseis AN, com exceção do caso do Eilat?) com AAAe e ECM...
Aliás, este tópico não deveria estar nas "Navaes"?
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Re: Artilharia de Costa
No Brasil, a responsabilidade pela defesa de costa é do EB.Bolovo escreveu:Mas e quanto os mísseis anti-navios lançados por terra?
Foi com um Exocet lançado por terra (na verdade foi retirado de um navio argentino, ARA Guerrico, e colocado num caminhão!) que os argentinos tiraram o HMS Glamorgan de combate. O míssil não explodiu, pegou fogo, e o navio continuou inteiro, mas saiu de combate. Só alguns anos depois é que voltou a ativa. Temos previsão de ter algo do tipo por aqui? De quem é essa responsabilidade, do EB, da MB???
Em outros países, como a Argentina, é da Marinha.
Creio que a nossa solução é melhor, pois o EB possue mais condições, tanto de pessoal como de material terrestre, para exercer esta tarefa.
Desta maneira Tulio, o tópico está correto aqui nas terrestres.
O MAN terá uma versão lançada de terra, dos lançadores da Avibrás. Será, para MIM, a reconstrução deste ramo da Artilharia.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: Artilharia de Costa
Não obstante, creio que a maior agilidade dos meios seria a melhor solução, como indicado no meu primeiro post neste tópico. Imaginem um baita caminhão carregado de mísseis AN, com outros com recargas, radares, pessoal de apoio e segurança, cozinheiros, almoxarifes e o escambau se deslocando pela costa do Brasil. Para atacar o quê? Um Tomahawk ou similar é lançado a uma distância muito maior que um MAN e fragata alguma vai chegar perto de uma costa onde há MANs, primeiro se os destrói, com Aviação e mísseis. Depois sim, vêm os navios de desembarque e os de apoio de fogo, ao menos que eu saiba...
E repito, falo de GENTE GRANDE, não de uns bolivarianos meia-boca, cujas belonaves poderiam ser facilmente afundadas por uma combinação de A-1M e ST...
Artilharia de Costa, para mim, e dentro destes parâmetros, seriam apenas uns jipes com MSS 1.2 para as barcaças e anfíbios; o que passasse seria problema dos helis, STs e Forças Mecanizadas/Blindadas...
E repito, falo de GENTE GRANDE, não de uns bolivarianos meia-boca, cujas belonaves poderiam ser facilmente afundadas por uma combinação de A-1M e ST...
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Re: Artilharia de Costa
Como o Túlio falou são 8000 de litoral, porém, o EB deveria ter uma bateria de astros nas principais cidades costeiras do país, como Rio, Santos e Recife. Teríamos um poder de fogo muito interessante para saturar um GT ou o desembarque de uma força agressora.
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Re: Artilharia de Costa
Considero a perspectiva de reativarmos a artilharia de costa o resgate de uma divida histórica com essas unidades que prontamente ao longo da história do Brasil deram o seu quinhão de sacrifício para a continuidade de nosso país como nação.
Mas o problema é o seguinte: além do MAN que o marino citou, que perpesquiva de doutrina temos/teremos posto que há muito não operamos essa vertente da artilharia, e os desafios de hoje são outros - mobilidade e intregração são a bola da vez - como o tulio colocou. Ademais, mesmo que venhamos a contar com os Astros versão AN, estes por si só não farão o trabalho sozinhos, já que caracterizam-se por ser uma defesa passiva. Vai fazer o que? ter uma ou duas unidades e depois ficar "jogando" elas pra cima e pra baixo de acordo com as conveniências?
Uma unidade como esta, se baseada em uma bateria, com seis lançadores, cobriria no máximo uns 240km de litoral, se admitirmos um alcance nominal de 40km do MAN, uma vez baseado no Exocet. Tá, e os demais 7800km?
Sempre advoguei, nesse sentido, que uma vez resstituidas as unidades de artilharia de costa no Brasil, estas deveriam compor-se, até em função dos múltiplos alvos e vertentes do combate moderno, serem unidades capazes de fazer tanto o trabalho anti-navio como a cobertura aérea de área. Assim, poderíamos desenvolver convenientemente, uma família de lançadores a partir do veiculo do ASTROS III com capacidade de usar como "munição" além dos foguetes de praxe, a versão terrestre do MAN, e um míssil capaz de fazer defesa aérea de longo alcance a partir de invólucros internos própios. Poderíamos dispor em uma única OM, de capacidades que, creio, devem ser complementares e interpostas. Maior facilidade para a logistica e menor trabalho para os operadores do sistema. Ganhariamos em em alcance horizontal e vertical.
Aqui uma opinião particular: se for pra ressussitar a ArtCost e só ficarmos em 2/3 unidades pra "defender" o liroral, só pra dizer que nós temos, é melhor deixar como está e continuarmos a quebrar o galho nessa função com o 6o GMLF. Até porque, faz parte do treinamento dessa unidade a defesa de costa.
abraços
Mas o problema é o seguinte: além do MAN que o marino citou, que perpesquiva de doutrina temos/teremos posto que há muito não operamos essa vertente da artilharia, e os desafios de hoje são outros - mobilidade e intregração são a bola da vez - como o tulio colocou. Ademais, mesmo que venhamos a contar com os Astros versão AN, estes por si só não farão o trabalho sozinhos, já que caracterizam-se por ser uma defesa passiva. Vai fazer o que? ter uma ou duas unidades e depois ficar "jogando" elas pra cima e pra baixo de acordo com as conveniências?
Uma unidade como esta, se baseada em uma bateria, com seis lançadores, cobriria no máximo uns 240km de litoral, se admitirmos um alcance nominal de 40km do MAN, uma vez baseado no Exocet. Tá, e os demais 7800km?
Sempre advoguei, nesse sentido, que uma vez resstituidas as unidades de artilharia de costa no Brasil, estas deveriam compor-se, até em função dos múltiplos alvos e vertentes do combate moderno, serem unidades capazes de fazer tanto o trabalho anti-navio como a cobertura aérea de área. Assim, poderíamos desenvolver convenientemente, uma família de lançadores a partir do veiculo do ASTROS III com capacidade de usar como "munição" além dos foguetes de praxe, a versão terrestre do MAN, e um míssil capaz de fazer defesa aérea de longo alcance a partir de invólucros internos própios. Poderíamos dispor em uma única OM, de capacidades que, creio, devem ser complementares e interpostas. Maior facilidade para a logistica e menor trabalho para os operadores do sistema. Ganhariamos em em alcance horizontal e vertical.
Aqui uma opinião particular: se for pra ressussitar a ArtCost e só ficarmos em 2/3 unidades pra "defender" o liroral, só pra dizer que nós temos, é melhor deixar como está e continuarmos a quebrar o galho nessa função com o 6o GMLF. Até porque, faz parte do treinamento dessa unidade a defesa de costa.
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Re: Artilharia de Costa
Só para esclarecer uma coisa para o pessoal (de alguém que a muito tempo atrás estudou um pouco, muito pouco mesmo, de artilharia de costa no curso de artilharia do CPOR), acontece o seguinte que quando se pensa em artilharia de costa não se pode pensar nos 8.000 km da nossa costa, mas sim em pontos estratégicos do nosso litoral como a entrada de Portos importantes e de outros pontos sensíveis como a entrada da bahia de Guanabara ou do litoral de Angra dos Reis ou algum terminal petrolifero, etc. Até por que se pensarmo dessa forma, fazendo uma relação direta entre a dimensão territorial do Brasil e as nossas FFAA, então sequer poderíamos pensar em termos FFAA, haja vista a impossibilidade de manter tropas de forma uniforme por todo o território, sobretudo unidades especiais como Artilharia de Costa ou Anti-Aérea. Alias esse caso é muito semelhante ao que acontece com a Artilharia Anti-aérea em termos de disposição no território, não por acaso encontram-se agrupadas sobre o mesmo comando. Quatno ao futuro desse ramo da Artilharia, penso igual ao Marino, no futuro com uma versão lançada de terra do MAN-1 poderemos restablecer este importante ramo da Arma de Artilharia.
Deve, pois, um príncipe não ter outro objetivo nem outro pensamento, nem tomar qualquer outra coisa por fazer, senão a guerra e a sua organização e disciplina, pois que é essa a única arte que compete a quem comanda. (Machiavelli)
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Re: Artilharia de Costa
A propósito imagino, na minha humilde opinião que no futuro se restabelecermos os Grupos de Artilharia de Costa. estes deveriam ser compostos de 3 Bias de Misseis MAN-1 a 4 pç e uma Bia de Defesa Aérea equipada com 8 lançadores Igla e radar SABER 60 para auto defesa, além da Bia Cmdo e Controle e de uma Bia de Serviço.
E como sonhar não custa nada, penso que deveríamos contar com um camando específico para esse ramo da artilharia a nível de Brigada de Artilharia de Costa formada por 6 Grupos (3 na região SUDESTE, um na região NORTE, um na região NORDESTE e um na região SUL) penso que assim estaria de bom tamanho.
E como sonhar não custa nada, penso que deveríamos contar com um camando específico para esse ramo da artilharia a nível de Brigada de Artilharia de Costa formada por 6 Grupos (3 na região SUDESTE, um na região NORTE, um na região NORDESTE e um na região SUL) penso que assim estaria de bom tamanho.
Deve, pois, um príncipe não ter outro objetivo nem outro pensamento, nem tomar qualquer outra coisa por fazer, senão a guerra e a sua organização e disciplina, pois que é essa a única arte que compete a quem comanda. (Machiavelli)
- Túlio
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Re: Artilharia de Costa
Sabem como EU invadiria o Brasil por mar? Bueno, primeiro eu teria de ter um OBJETIVO: o quê precisamente estou querendo? Tomar um porto? Uma refinaria? Uma cidade? Ou estabelecer uma cabeça-se-praia para desembarcar forças poderosas (Infantaria, Cavalaria, Artilharia, Engenharia) ir levando tudo de roldão, até as bandeiras brancas começarem a aparecer? O meu seria este último...
Eu iria atacar aonde? Fazer uma cabeça de praia na Baía da Guanabara? O mesmo que fizeram Ingleses e Franceses nos tempos do Brasil-colônia? NÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOO........
Eu seguiria o exemplo dos Holandeses, atacaria nas vastas extensões do Nordeste, com menor densidade populacional e amplos espaços para acantonamento e avanço de grandes unidades, estas protegidas por densa flak até o aproveitamento de trechos de estrada para conversão em aeródromos. Daí sim, com Aviação baseada em terra e, portanto, logística razoavelmente garantida e um poderoso guarda-chuva contra a FAB (caças + flak), partiria para capturar um porto, ainda no NE. Então sim, a logística estaria a pleno e eu poderia me voltar para onde quisesse, e adivinhem para que lado eu iria: apostem no verde...
DETALHE: até as baterias costeiras, sejam mísseis, sejam canhões, chegarem até uma distância razoável para poderem atacar meus navios, teriam de passar por minhas unidades blindadas/mecanizadas, Aviação e helis...
DETALHE 2: como citei os Holandeses, podem vir me falar dos Guararapes, onde realmente nasceram juntos o EB e o sentimento de Brasilidade. Bueno, lembro aos colegas que aqueles Heróis eram, em grande maioria, gente do Povo, um Povo acostumado a portar e usar na prática ARMAS que eram as mais modernas da época, pronto, por conseguinte, a se reunir e enfrentar um Exército inimigo no campo de batalha. Temos este mesmo Povo hoje? Até a nossa tchurma pegar a prática daqueles, minhas tropas já estariam tomando mate aqui no Parque Osório, se eu quisesse (mas claro que não iria querer, já falei: VERDE!)...
Eu iria atacar aonde? Fazer uma cabeça de praia na Baía da Guanabara? O mesmo que fizeram Ingleses e Franceses nos tempos do Brasil-colônia? NÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOO........
Eu seguiria o exemplo dos Holandeses, atacaria nas vastas extensões do Nordeste, com menor densidade populacional e amplos espaços para acantonamento e avanço de grandes unidades, estas protegidas por densa flak até o aproveitamento de trechos de estrada para conversão em aeródromos. Daí sim, com Aviação baseada em terra e, portanto, logística razoavelmente garantida e um poderoso guarda-chuva contra a FAB (caças + flak), partiria para capturar um porto, ainda no NE. Então sim, a logística estaria a pleno e eu poderia me voltar para onde quisesse, e adivinhem para que lado eu iria: apostem no verde...
DETALHE: até as baterias costeiras, sejam mísseis, sejam canhões, chegarem até uma distância razoável para poderem atacar meus navios, teriam de passar por minhas unidades blindadas/mecanizadas, Aviação e helis...
DETALHE 2: como citei os Holandeses, podem vir me falar dos Guararapes, onde realmente nasceram juntos o EB e o sentimento de Brasilidade. Bueno, lembro aos colegas que aqueles Heróis eram, em grande maioria, gente do Povo, um Povo acostumado a portar e usar na prática ARMAS que eram as mais modernas da época, pronto, por conseguinte, a se reunir e enfrentar um Exército inimigo no campo de batalha. Temos este mesmo Povo hoje? Até a nossa tchurma pegar a prática daqueles, minhas tropas já estariam tomando mate aqui no Parque Osório, se eu quisesse (mas claro que não iria querer, já falei: VERDE!)...
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Re: Artilharia de Costa
Tulio, de quantas pontes e pontões tu irias precisar até chegar no verde?
E facto: de quanto tempo?
A propósito, nosso povo hoje tem como armas rpincipais, o levantamento de copo automático, a trepação intermitente estratégica e o reconhecimento tático campo adversário (principalmente com 1X0 depois dos 45 min do 2o... )
abraços
E facto: de quanto tempo?
A propósito, nosso povo hoje tem como armas rpincipais, o levantamento de copo automático, a trepação intermitente estratégica e o reconhecimento tático campo adversário (principalmente com 1X0 depois dos 45 min do 2o... )
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Re: Artilharia de Costa
Talvez este seja exatamente o ponto, uns poucos caminhões equipados com rampas para mísseis como o MAN-1 já obrigariam a execução de ataques para eliminar esta ameaça às forças de desembarque, e aí uma das maiores vantagens do desembarque naval que é a surpresa já foi para o saco. Se o inimigo (qualquer que seja ele) quiser colocar tropas em terra, terá que deixar claro quais são os pontos que deverão ser atacados, e aí fica muito mais fácil montar as tropas de terra para bloquear a tentativa. Mesmo no caso brasileiro, com o enorme litoral que temos, os pontos de desembarque são limitados, pois de que adiantaria a um eventual invasor colocar tropas a centenas de quilômetros de algum objetivo importante? Vistos desta forma os mísseis anti-navio lançados da costa não parecem uma idéia assim tão ruim. Já distribuir a infantaria com mísseis portáteis ou artilharia de campanha próximo às praias seria bem mais complicado.Túlio escreveu:Não obstante, creio que a maior agilidade dos meios seria a melhor solução, como indicado no meu primeiro post neste tópico. Imaginem um baita caminhão carregado de mísseis AN, com outros com recargas, radares, pessoal de apoio e segurança, cozinheiros, almoxarifes e o escambau se deslocando pela costa do Brasil. Para atacar o quê? Um Tomahawk ou similar é lançado a uma distância muito maior que um MAN e fragata alguma vai chegar perto de uma costa onde há MANs, primeiro se os destrói, com Aviação e mísseis. Depois sim, vêm os navios de desembarque e os de apoio de fogo, ao menos que eu saiba...
Um outro ponto é o que acontece depois do desembarque efetuado. Os FN na praia não podem ser simplesmente abandonados lá, tem que haver apoio permanente por parte de navios de suprimentos, e mesmo um míssil anti-navio de menor performance como o MAN-1 poderia atingi-los desde 30 ou 40 km de distância. Um avião poderia ser detectado e atacado por sistemas anti-aéreos mais poderosos (SAM-3, Aster-30, etc...) além deste alcance, mas como detectar especificamente os caminhões com mísseis no meio do tráfego militar e civil normal?
Somando tudo, acho que a existência de mísseis lançáveis por caminhão acaba sendo um excelente fator de dissuasão contra uma tentativa de desembarque em qualquer litoral, curto ou extenso, por um custo que não é tão grande assim.
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Re: Artilharia de Costa
Vou dar o meu pitaco.
Primeiro: Hoje em dia, eu vejo dois tipos de defesa de costa, aquela em países pequenos, que dependem exclusivamente do mar para sobreviver (A Suécia seria o melhor exemplo), e aquela existente em países grandes, que ou gastam mais dinheiro para lacrar a defesa, ou gastam de maneira a distribuir melhor um menor número de sistemas, e deixar corredores para que o exército segure a entrada de outros.
Segundo: Pensem no tamanho da nossa costa: 8 mil km, correto? Qual o alcance do RBS-15 Mk3, por exemplo? 250km. Imaginando uma linha reta de 8 mil km, de maneira simplista, precisaríamos de 32 lançadores para cobrir o litoral , sendo que haveria sobreposição de alcances. (eles atiram 250km para um lado, e 250 para outro!!!!!!!!!!!!)
Primeiro: Hoje em dia, eu vejo dois tipos de defesa de costa, aquela em países pequenos, que dependem exclusivamente do mar para sobreviver (A Suécia seria o melhor exemplo), e aquela existente em países grandes, que ou gastam mais dinheiro para lacrar a defesa, ou gastam de maneira a distribuir melhor um menor número de sistemas, e deixar corredores para que o exército segure a entrada de outros.
Segundo: Pensem no tamanho da nossa costa: 8 mil km, correto? Qual o alcance do RBS-15 Mk3, por exemplo? 250km. Imaginando uma linha reta de 8 mil km, de maneira simplista, precisaríamos de 32 lançadores para cobrir o litoral , sendo que haveria sobreposição de alcances. (eles atiram 250km para um lado, e 250 para outro!!!!!!!!!!!!)
http://www.tireoide.org.br/tireoidite-de-hashimoto/
Cuidado com os sintomas.
Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
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- RobsonBCruz
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Re: Artilharia de Costa
Há tempo tenho dúvidas sobre a validade de unidades específicas para a defesa da costa.
Achei que predominaria o argumento de que ela está ultrapassada.
Estou até surpreso pela acolhida do tópico. Muito boa a discussão.
Mas alguém sabe dizer se paises como EUA, Inglaterra, França, Espanha, etc, tem unidades
específicas de artilharia/defesa da costa?
Um abraço a todos,
Robson
Achei que predominaria o argumento de que ela está ultrapassada.
Estou até surpreso pela acolhida do tópico. Muito boa a discussão.
Mas alguém sabe dizer se paises como EUA, Inglaterra, França, Espanha, etc, tem unidades
específicas de artilharia/defesa da costa?
Um abraço a todos,
Robson