TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Voltei de minhas férias, estranhei o fato do vencedor do FX-2 não ter sido bem explorado por estas bandas... Deve ser algum novo "pacto" DBista...
Bem, voltei de viagem, as férias ainda continuam, então... Melhor ficar no meu mundinho mesmo...
Meu Saravá a todos!
Orestes
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
orestespf escreveu:Voltei de minhas férias, estranhei o fato do vencedor do FX-2 não ter sido bem explorado por estas bandas... Deve ser algum novo "pacto" DBista...
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Segundo os insiders, o vencedor será bimotor e terá canards...
[]s
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Carlo M. Cipolla
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Estava sentido sua falta amado mestre ...... espero que tenhas aproveitado bem...... e....... Cham....... SH na cabeça ..... vão anunciar daqui a 14 dias.... ...... belo caça......
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Salve, amigo Jacques!!!!Santiago escreveu:orestespf escreveu:Voltei de minhas férias, estranhei o fato do vencedor do FX-2 não ter sido bem explorado por estas bandas... Deve ser algum novo "pacto" DBista...
Bem, voltei de viagem, as férias ainda continuam, então... Melhor ficar no meu mundinho mesmo...
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Sabe que "prefiro" o dito cujo, mas tenho minhas dúvidas sobre a "martelada"...
Forte abraço,
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Putz, amigo Brisa!!!! Pra mim é assim: xô Satanás!brisa escreveu:Estava sentido sua falta amado mestre ...... espero que tenhas aproveitado bem...... e....... Cham....... SH na cabeça ..... vão anunciar daqui a 14 dias.... ...... belo caça......
Brincadeirinha, atualmente, pra mim, qualquer um dos três será muito bem-vindo, e "defendido" por mim (entre aspas porque minha "defesa" vale menos do que nada. )
Mas se me permite a "janela de oportunidade" ouso dizer (insistindo pela n-ésima vez) que a decisão ("escolha" ou não) será política, seja da FAB ou do MD/Governo. É bom que se diga também que tal "decisão política" será "unânime" entre a FAB e Governo, será "sábia" (no melhor dos sentidos) e que nada será empurrado goela abaixo, porém insisto (novamente), que tudo isso não passa de minha opinião e não de fato consumado, até porque é tão óbvio que não faz sentido "solicitar furo" sobre o tema.
Estou convencido (sem trocadilhos, sem apologias) que a FAB está cada vez mais sábia (não que não tenha sido no passado) e que o ápice do FX-2 foi realmente a short list, o gol da FAB foi lá trás e foi de placa, o que vier será mais do que lucro, será revolucionário, independentemente de torcidas pessoais, inclusive as minhas.
Forte abraço,
Orestes
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Isso aí que o Brisa falou é sério, faltam 14 dias(eu é que não consigo acreditar depois de 11 anos...!!!!!! )orestespf escreveu:Putz, amigo Brisa!!!! Pra mim é assim: xô Satanás!brisa escreveu:Estava sentido sua falta amado mestre ...... espero que tenhas aproveitado bem...... e....... Cham....... SH na cabeça ..... vão anunciar daqui a 14 dias.... ...... belo caça......
Brincadeirinha, atualmente, pra mim, qualquer um dos três será muito bem-vindo, e "defendido" por mim (entre aspas porque minha "defesa" vale menos do que nada. )
Mas se me permite a "janela de oportunidade" ouso dizer (insistindo pela n-ésima vez) que a decisão ("escolha" ou não) será política, seja da FAB ou do MD/Governo. É bom que se diga também que tal "decisão política" será "unânime" entre a FAB e Governo, será "sábia" (no melhor dos sentidos) e que nada será empurrado goela abaixo, porém insisto (novamente), que tudo isso não passa de minha opinião e não de fato consumado, até porque é tão óbvio que não faz sentido "solicitar furo" sobre o tema.
Estou convencido (sem trocadilhos, sem apologias) que a FAB está cada vez mais sábia (não que não tenha sido no passado) e que o ápice do FX-2 foi realmente a short list, o gol da FAB foi lá trás e foi de placa, o que vier será mais do que lucro, será revolucionário, independentemente de torcidas pessoais, inclusive as minhas.
Forte abraço,
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Bom retorno mestre. Tava no ES a praia da mineirada.
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Mestre..... se me permite,..... a decisão sera alcoólica...... ainda mais depois daquela cervejinha do Obamis....
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Walter, véio amigo, faltam 14 dias sim, mas para a divulgação e não para saber o vencedor, oras!!!Walterciclone escreveu:
Isso aí que o Brisa falou é sério, faltam 14 dias(eu é que não consigo acreditar depois de 11 anos...!!!!!! )
Bom retorno mestre. Tava no ES a praia da mineirada.
Forte abraço, e parabéns (atrasado) pela neta!!!!
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Brisa véio, pra quem encara o "vôo" 51, cevada é coisa pequena, não rola.brisa escreveu:Mestre..... se me permite,..... a decisão sera alcoólica...... ainda mais depois daquela cervejinha do Obamis....
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
FSP, 02/08/2009
FAB apresenta a Jobim avaliação de caças
Ministro da Defesa recebe nesta semana relatório sobre aviões que disputam concorrência que pode custar entre R$ 4 bi e R$ 8 bi Nenhum dos 3 competidores deve ser reprovado; Força aérea apresentará prós e contras e, talvez, faça uma classificação por pontos
IGOR GIELOW
SECRETÁRIO DE REDAÇÃO DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O ministro Nelson Jobim (Defesa) recebe nesta semana o relatório da Força aérea sobre a seleção do novo avião de caça que o Brasil deverá operar nas próximas décadas.
O negócio, que pode custar entre R$ 4 bilhões e mais que o dobro disso, é um dos mais vistosos no programa de reequipamento militar do país -estimado em mais de R$ 30 bilhões a serem financiados por cerca de dez anos. Em termos comparativos, as propaladas compras do venezuelano Hugo Chávez na Rússia não passaram ainda dos R$ 8 bilhões.
Se o quesito da decisão for apenas preço, o favorito de Jobim na disputa, o francês Dassault Rafale, terá problemas. Segundo a Folha apurou, a oferta francesa foi significativamente reduzida nas discussões finais, mas o avião manteve sua fama de caro -custando mais do que o dobro do que o sueco Gripen NG (da Saab).
Preços são difíceis de estabelecer na aviação militar. Tudo depende do pacote de armamentos, logística e suporte por ao menos cinco anos. A estimativa de envolvidos no processo é que o Rafale tenha saído unitariamente por algo em torno de R$ 263 milhões. O Gripen, cerca de R$ 132 milhões, e americano F-18 Super Hornet (Boeing), R$ 188 milhões.
Como são 36 aviões para entrega a partir de 2014, o custo superaria os R$ 10 bilhões no caso do Rafale. Mas não é só dinheiro que está em jogo.
A Defesa preconiza a ideia de parceria estratégica. Elegeu a França para tal, tendo costurado um acordo militar polêmico de cerca de R$ 23 bilhões para a compra de submarinos convencionais, desenvolvimento de um modelo nuclear e helicópteros de transporte.
Os defensores dessa parceria acreditam que a confiança mútua aumentaria a sinergia na hora de transferir tecnologia, ponto central da concorrência F-X2, como a compra dos aviões é chamada. A FAB exigiu uma contrapartida de transferência de tecnologia e compensações comerciais equivalente ao valor do contrato.
Contra a parceria, pesam duas coisas. Primeiro, o país se torna dependente do outro. Segundo, os franceses não têm boa fama na hora de transferir tecnologia: a experiência francesa como acionista da Embraer, no início da década, é considerada um fracasso, e a Índia reclama do processo de integração dos submarinos que comprou da França.
Contra o Gripen, pesa o fato de ele ser um avião mais leve, monomotor, e de ser um modelo inexistente -o NG é uma variante de demonstração sobre duas gerações anteriores do caça. Ter uma turbina o faz mais barato de operar, contudo, e os motores atuais são potentes o suficiente para as necessidades dos militares.
Mas piloto de caça gosta de avião maior e mais potente. Assim, além do também biturbina Rafale, o F-18 americano entra como produto tentador para a FAB. O preço ofertado, devido à grande escala industrial do avião (há mais de 350 voando), o tornou uma surpresa na competição. Só que pesa contra ele seu país de origem: os militares brasileiros temem o risco de vetos futuros à transferência de tecnologia e consideram o F-18 um produto fechado, do qual aprenderiam pouco.
A FAB não deverá reprovar liminarmente nenhum dos competidores. Irá apresentar em seu relatório os pontos pró e contra de cada um deles e, talvez, fazer uma classificação por pontos. Mas não deverá forçar uma solução, segundo a Folha ouviu de militares e de pessoas envolvidas no processo nas últimas semanas.
Rumo à aposentadoria, o comandante Juniti Saito quer pôr fim à novela que começou em 2001, quando o F-X foi lançado, para ser suspenso em 2003 e cancelado em 2005.
Vetar o Rafale, hipoteticamente, colocaria Jobim numa situação difícil e estimularia mais protelação na disputa. Se entrar em 2010, o negócio não sai no governo Lula. Isso significa que os franceses já ganharam? Não, uma vez que tudo dependerá das colocações da FAB em seu relatório.
FAB apresenta a Jobim avaliação de caças
Ministro da Defesa recebe nesta semana relatório sobre aviões que disputam concorrência que pode custar entre R$ 4 bi e R$ 8 bi Nenhum dos 3 competidores deve ser reprovado; Força aérea apresentará prós e contras e, talvez, faça uma classificação por pontos
IGOR GIELOW
SECRETÁRIO DE REDAÇÃO DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O ministro Nelson Jobim (Defesa) recebe nesta semana o relatório da Força aérea sobre a seleção do novo avião de caça que o Brasil deverá operar nas próximas décadas.
O negócio, que pode custar entre R$ 4 bilhões e mais que o dobro disso, é um dos mais vistosos no programa de reequipamento militar do país -estimado em mais de R$ 30 bilhões a serem financiados por cerca de dez anos. Em termos comparativos, as propaladas compras do venezuelano Hugo Chávez na Rússia não passaram ainda dos R$ 8 bilhões.
Se o quesito da decisão for apenas preço, o favorito de Jobim na disputa, o francês Dassault Rafale, terá problemas. Segundo a Folha apurou, a oferta francesa foi significativamente reduzida nas discussões finais, mas o avião manteve sua fama de caro -custando mais do que o dobro do que o sueco Gripen NG (da Saab).
Preços são difíceis de estabelecer na aviação militar. Tudo depende do pacote de armamentos, logística e suporte por ao menos cinco anos. A estimativa de envolvidos no processo é que o Rafale tenha saído unitariamente por algo em torno de R$ 263 milhões. O Gripen, cerca de R$ 132 milhões, e americano F-18 Super Hornet (Boeing), R$ 188 milhões.
Como são 36 aviões para entrega a partir de 2014, o custo superaria os R$ 10 bilhões no caso do Rafale. Mas não é só dinheiro que está em jogo.
A Defesa preconiza a ideia de parceria estratégica. Elegeu a França para tal, tendo costurado um acordo militar polêmico de cerca de R$ 23 bilhões para a compra de submarinos convencionais, desenvolvimento de um modelo nuclear e helicópteros de transporte.
Os defensores dessa parceria acreditam que a confiança mútua aumentaria a sinergia na hora de transferir tecnologia, ponto central da concorrência F-X2, como a compra dos aviões é chamada. A FAB exigiu uma contrapartida de transferência de tecnologia e compensações comerciais equivalente ao valor do contrato.
Contra a parceria, pesam duas coisas. Primeiro, o país se torna dependente do outro. Segundo, os franceses não têm boa fama na hora de transferir tecnologia: a experiência francesa como acionista da Embraer, no início da década, é considerada um fracasso, e a Índia reclama do processo de integração dos submarinos que comprou da França.
Contra o Gripen, pesa o fato de ele ser um avião mais leve, monomotor, e de ser um modelo inexistente -o NG é uma variante de demonstração sobre duas gerações anteriores do caça. Ter uma turbina o faz mais barato de operar, contudo, e os motores atuais são potentes o suficiente para as necessidades dos militares.
Mas piloto de caça gosta de avião maior e mais potente. Assim, além do também biturbina Rafale, o F-18 americano entra como produto tentador para a FAB. O preço ofertado, devido à grande escala industrial do avião (há mais de 350 voando), o tornou uma surpresa na competição. Só que pesa contra ele seu país de origem: os militares brasileiros temem o risco de vetos futuros à transferência de tecnologia e consideram o F-18 um produto fechado, do qual aprenderiam pouco.
A FAB não deverá reprovar liminarmente nenhum dos competidores. Irá apresentar em seu relatório os pontos pró e contra de cada um deles e, talvez, fazer uma classificação por pontos. Mas não deverá forçar uma solução, segundo a Folha ouviu de militares e de pessoas envolvidas no processo nas últimas semanas.
Rumo à aposentadoria, o comandante Juniti Saito quer pôr fim à novela que começou em 2001, quando o F-X foi lançado, para ser suspenso em 2003 e cancelado em 2005.
Vetar o Rafale, hipoteticamente, colocaria Jobim numa situação difícil e estimularia mais protelação na disputa. Se entrar em 2010, o negócio não sai no governo Lula. Isso significa que os franceses já ganharam? Não, uma vez que tudo dependerá das colocações da FAB em seu relatório.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
FSP, 02/08/2009
Com acordos, Brasil é visto como mercado militar atrativo
Motivo é volume total de compras, de quase R$ 30 bi
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Se tudo correr como o governo prevê, os acordos para compras de submarinos, helicópteros e caças colocam o Brasil em uma posição de destaque no bazar mundial de armas. As compras podem chegar a quase R$ 30 bilhões a serem financiados em até dez anos. Há poucos negócios deste tamanho sendo fechados ao mesmo tempo.
Assim, o Brasil segue o que alguns vizinhos vêm fazendo. A Venezuela é o caso mais notório, tendo comprado mais de US$ 4 bilhões de material russo nos últimos anos, mas o país com a política mais compreensiva de rearmamento é o Chile. A Colômbia também reforçou as compras, facilitadas pela "relação carnal" com Washington.
O Brasil ainda vê com desconfiança os EUA como fornecedores militares. As vendas estão sujeitas a revisões do Congresso ou da Presidência.
No caso dos caças, cada candidato a fornecedor enfrenta um problema, tornando o contrato com o Brasil um prêmio.
A americana Boeing, que oferta o F-18 Super Hornet, está num dilema. Em 2008, perdeu a disputa de fornecimento de aviões-tanque aos EUA. Além disso, ela sabe que o F-18 deve perder mercado.
Entre os europeus, o Rafale perdeu as sete concorrências que disputou no exterior. O Gripen sueco conseguiu uma entrada no Leste Europeu, mas está sendo derrotado pelo F-35 em disputas importantes.
No caso dos 51 helicópteros, há a promessa de transferência tecnológica, e o fato de que os aparelhos serão montados numa subsidiária da francesa Eurocopter em Minas Gerais.
Por fim, os submarinos. O pacote francês inclui uma base nova que poderia ficar para o futuro. O acerto encerra mais de 25 anos de colaboração entre Brasil e Alemanha. A Marinha diz que a França vai vender também tecnologia para construção do casco e sistemas do modelo nuclear, o que os alemães não oferecem.
Com acordos, Brasil é visto como mercado militar atrativo
Motivo é volume total de compras, de quase R$ 30 bi
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Se tudo correr como o governo prevê, os acordos para compras de submarinos, helicópteros e caças colocam o Brasil em uma posição de destaque no bazar mundial de armas. As compras podem chegar a quase R$ 30 bilhões a serem financiados em até dez anos. Há poucos negócios deste tamanho sendo fechados ao mesmo tempo.
Assim, o Brasil segue o que alguns vizinhos vêm fazendo. A Venezuela é o caso mais notório, tendo comprado mais de US$ 4 bilhões de material russo nos últimos anos, mas o país com a política mais compreensiva de rearmamento é o Chile. A Colômbia também reforçou as compras, facilitadas pela "relação carnal" com Washington.
O Brasil ainda vê com desconfiança os EUA como fornecedores militares. As vendas estão sujeitas a revisões do Congresso ou da Presidência.
No caso dos caças, cada candidato a fornecedor enfrenta um problema, tornando o contrato com o Brasil um prêmio.
A americana Boeing, que oferta o F-18 Super Hornet, está num dilema. Em 2008, perdeu a disputa de fornecimento de aviões-tanque aos EUA. Além disso, ela sabe que o F-18 deve perder mercado.
Entre os europeus, o Rafale perdeu as sete concorrências que disputou no exterior. O Gripen sueco conseguiu uma entrada no Leste Europeu, mas está sendo derrotado pelo F-35 em disputas importantes.
No caso dos 51 helicópteros, há a promessa de transferência tecnológica, e o fato de que os aparelhos serão montados numa subsidiária da francesa Eurocopter em Minas Gerais.
Por fim, os submarinos. O pacote francês inclui uma base nova que poderia ficar para o futuro. O acerto encerra mais de 25 anos de colaboração entre Brasil e Alemanha. A Marinha diz que a França vai vender também tecnologia para construção do casco e sistemas do modelo nuclear, o que os alemães não oferecem.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Mais um monte de chutes, está claro que a tática de última hora é tentar enganar com os preços do caças, é evidente que o Gripen NG deveria ser mais barato, mas não custará a metade do Rafale, nem o F-18 é mais barato que o Rafale, os preços se equivalem.Santiago escreveu:FSP, 02/08/2009
FAB apresenta a Jobim avaliação de caças
Ministro da Defesa recebe nesta semana relatório sobre aviões que disputam concorrência que pode custar entre R$ 4 bi e R$ 8 bi Nenhum dos 3 competidores deve ser reprovado; Força aérea apresentará prós e contras e, talvez, faça uma classificação por pontos
IGOR GIELOW
SECRETÁRIO DE REDAÇÃO DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O ministro Nelson Jobim (Defesa) recebe nesta semana o relatório da Força aérea sobre a seleção do novo avião de caça que o Brasil deverá operar nas próximas décadas.
O negócio, que pode custar entre R$ 4 bilhões e mais que o dobro disso, é um dos mais vistosos no programa de reequipamento militar do país -estimado em mais de R$ 30 bilhões a serem financiados por cerca de dez anos. Em termos comparativos, as propaladas compras do venezuelano Hugo Chávez na Rússia não passaram ainda dos R$ 8 bilhões.
Se o quesito da decisão for apenas preço, o favorito de Jobim na disputa, o francês Dassault Rafale, terá problemas. Segundo a Folha apurou, a oferta francesa foi significativamente reduzida nas discussões finais, mas o avião manteve sua fama de caro -custando mais do que o dobro do que o sueco Gripen NG (da Saab).
Preços são difíceis de estabelecer na aviação militar. Tudo depende do pacote de armamentos, logística e suporte por ao menos cinco anos. A estimativa de envolvidos no processo é que o Rafale tenha saído unitariamente por algo em torno de R$ 263 milhões. O Gripen, cerca de R$ 132 milhões, e americano F-18 Super Hornet (Boeing), R$ 188 milhões.
Como são 36 aviões para entrega a partir de 2014, o custo superaria os R$ 10 bilhões no caso do Rafale. Mas não é só dinheiro que está em jogo.
A Defesa preconiza a ideia de parceria estratégica. Elegeu a França para tal, tendo costurado um acordo militar polêmico de cerca de R$ 23 bilhões para a compra de submarinos convencionais, desenvolvimento de um modelo nuclear e helicópteros de transporte.
Os defensores dessa parceria acreditam que a confiança mútua aumentaria a sinergia na hora de transferir tecnologia, ponto central da concorrência F-X2, como a compra dos aviões é chamada. A FAB exigiu uma contrapartida de transferência de tecnologia e compensações comerciais equivalente ao valor do contrato.
Contra a parceria, pesam duas coisas. Primeiro, o país se torna dependente do outro. Segundo, os franceses não têm boa fama na hora de transferir tecnologia: a experiência francesa como acionista da Embraer, no início da década, é considerada um fracasso, e a Índia reclama do processo de integração dos submarinos que comprou da França.
Contra o Gripen, pesa o fato de ele ser um avião mais leve, monomotor, e de ser um modelo inexistente -o NG é uma variante de demonstração sobre duas gerações anteriores do caça. Ter uma turbina o faz mais barato de operar, contudo, e os motores atuais são potentes o suficiente para as necessidades dos militares.
Mas piloto de caça gosta de avião maior e mais potente. Assim, além do também biturbina Rafale, o F-18 americano entra como produto tentador para a FAB. O preço ofertado, devido à grande escala industrial do avião (há mais de 350 voando), o tornou uma surpresa na competição. Só que pesa contra ele seu país de origem: os militares brasileiros temem o risco de vetos futuros à transferência de tecnologia e consideram o F-18 um produto fechado, do qual aprenderiam pouco.
A FAB não deverá reprovar liminarmente nenhum dos competidores. Irá apresentar em seu relatório os pontos pró e contra de cada um deles e, talvez, fazer uma classificação por pontos. Mas não deverá forçar uma solução, segundo a Folha ouviu de militares e de pessoas envolvidas no processo nas últimas semanas.
Rumo à aposentadoria, o comandante Juniti Saito quer pôr fim à novela que começou em 2001, quando o F-X foi lançado, para ser suspenso em 2003 e cancelado em 2005.
Vetar o Rafale, hipoteticamente, colocaria Jobim numa situação difícil e estimularia mais protelação na disputa. Se entrar em 2010, o negócio não sai no governo Lula. Isso significa que os franceses já ganharam? Não, uma vez que tudo dependerá das colocações da FAB em seu relatório.
Depois continua a desinformação hipotetica que o Saito poderia vetar o Rafale, o melhor caça da disputa, acho que esse tipo de lobie não tem fim na Folha.
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Estado de Minas:
Oportunidade supersônica :: Marcelo Gonçalves
Projeto F-X2 terá custo superior a US$ 2 bilhões
Encontra-se na reta final a concorrência para a aquisição, pelo governo brasileiro, de 36 aviões de combate supersônicos, que serão incorporados pela Força Aérea Brasileira (FAB). As três empresas que seguem na disputa pela fabricação dos caças militares do chamado Projeto F-X2 (a norte-americana Boeing, com o F-18 Super Hornet; a francesa Dassault, com o Rafale; e a sueca SAAB, com o Gripen NG) já entregaram suas ofertas finais e definiram suas condições de fornecimento.
Com a aquisição das aeronaves, a FAB pretende renovar sua frota de combate e ampliar a capacidade de defesa aérea sobre o território nacional. A Força Aérea, que é responsável pela análise das três propostas finais, encaminhará as informações apuradas ao Ministério da Defesa e à Presidência da República. A última avaliação sobre qual empresa será escolhida como vencedora da concorrência é feita pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, e pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, com base nos dados reunidos pela Aeronáutica. A concordância final sobre o projeto vencedor cabe ao Conselho de Defesa Nacional.
As estimativas do mercado indicam que o custo do Projeto F-X2 para o governo brasileiro pode ultrapassar os US$ 2 bilhões, ou algo em torno de R$ 4 bilhões. A grande vantagem para o país é que a concorrência leva em consideração duas importantes exigências apresentadas aos futuros fornecedores: a transferência de tecnologia e a possível fabricação das aeronaves no Brasil. Todas as três concorrentes teriam se comprometido a produzir pelo menos parcialmente os aviões no país. Essa é uma grande notícia para a indústria de defesa brasileira, que, além de passar a ter acesso às tecnologias de ponta envolvidas no projeto do caça vencedor, poderá gerar inúmeros (possivelmente milhares) empregos. As três empresas estrangeiras já promoveram contatos, sondagens, avaliações e análises de diversas companhias nacionais dos setores de defesa, tecnologia e Aeronáutica que poderão se tornar parceiras na empreitada. Algumas das potenciais sócias já teriam inclusive firmado compromissos que dependem apenas do desfecho da concorrência para serem fechados.
O Vale do Paraíba (SP) está entre as regiões de vanguarda nas discussões sobre a formação de possíveis parceiras no Projeto F-X2. Afinal, a região abriga o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), centros de pesquisas tecnológicas de ponta e algumas das maiores e mais importantes empresas de Aeronáutica, defesa e tecnologia do país. A produção dos futuros caças da FAB deve envolver empresas e pessoas daquela região. Nessa linha, é provável que as oportunidades também cheguem a outros polos de excelência do Brasil, contribuindo para a evolução de nossa tecnologia de ponta e indústria, o que representará mais um importante fator de estímulo ao desenvolvimento brasileiro.
Oportunidade supersônica :: Marcelo Gonçalves
Projeto F-X2 terá custo superior a US$ 2 bilhões
Encontra-se na reta final a concorrência para a aquisição, pelo governo brasileiro, de 36 aviões de combate supersônicos, que serão incorporados pela Força Aérea Brasileira (FAB). As três empresas que seguem na disputa pela fabricação dos caças militares do chamado Projeto F-X2 (a norte-americana Boeing, com o F-18 Super Hornet; a francesa Dassault, com o Rafale; e a sueca SAAB, com o Gripen NG) já entregaram suas ofertas finais e definiram suas condições de fornecimento.
Com a aquisição das aeronaves, a FAB pretende renovar sua frota de combate e ampliar a capacidade de defesa aérea sobre o território nacional. A Força Aérea, que é responsável pela análise das três propostas finais, encaminhará as informações apuradas ao Ministério da Defesa e à Presidência da República. A última avaliação sobre qual empresa será escolhida como vencedora da concorrência é feita pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, e pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, com base nos dados reunidos pela Aeronáutica. A concordância final sobre o projeto vencedor cabe ao Conselho de Defesa Nacional.
As estimativas do mercado indicam que o custo do Projeto F-X2 para o governo brasileiro pode ultrapassar os US$ 2 bilhões, ou algo em torno de R$ 4 bilhões. A grande vantagem para o país é que a concorrência leva em consideração duas importantes exigências apresentadas aos futuros fornecedores: a transferência de tecnologia e a possível fabricação das aeronaves no Brasil. Todas as três concorrentes teriam se comprometido a produzir pelo menos parcialmente os aviões no país. Essa é uma grande notícia para a indústria de defesa brasileira, que, além de passar a ter acesso às tecnologias de ponta envolvidas no projeto do caça vencedor, poderá gerar inúmeros (possivelmente milhares) empregos. As três empresas estrangeiras já promoveram contatos, sondagens, avaliações e análises de diversas companhias nacionais dos setores de defesa, tecnologia e Aeronáutica que poderão se tornar parceiras na empreitada. Algumas das potenciais sócias já teriam inclusive firmado compromissos que dependem apenas do desfecho da concorrência para serem fechados.
O Vale do Paraíba (SP) está entre as regiões de vanguarda nas discussões sobre a formação de possíveis parceiras no Projeto F-X2. Afinal, a região abriga o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), centros de pesquisas tecnológicas de ponta e algumas das maiores e mais importantes empresas de Aeronáutica, defesa e tecnologia do país. A produção dos futuros caças da FAB deve envolver empresas e pessoas daquela região. Nessa linha, é provável que as oportunidades também cheguem a outros polos de excelência do Brasil, contribuindo para a evolução de nossa tecnologia de ponta e indústria, o que representará mais um importante fator de estímulo ao desenvolvimento brasileiro.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
A Época desta semana cita o Gov Americano, que diz que os componentes americanos no Rafale foram liberados pela United States of America
E agora, José?
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Bota a revista para forrar a gaiola do passarinho.
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