Noticias de Portugal

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28 economistas pedem a Sócrates reavaliação dos investimentos

Signatários propõem recurso a um painel consultivo de economistas, gestores e engenheiros, nacionais e estrangeiros, de reconhecido mérito.
Ana Sofia Santos
16:35 Sexta-feira, 19 de Jun de 2009

É um grupo eclético que partilha a mesma convicção: é um absurdo insistir em investimentos públicos de "baixa ou nula rentabilidade e com fraca criação de emprego em Portugal". Entre os 28 economistas que subscrevem o apelo ao Governo de José Sócrates estão oito ex-ministros das Finanças com diferentes ideologias. São eles Eduardo Catroga, Henrique Medina Carreira, João Salgueiro, José Silva Lopes , Luís Campos e Cunha, Miguel Beleza, Manuel Jacinto Nunes e Miguel Cadilhe.

O alerta é justificado com o sobreendividamento da nossa economia e com o empobrecimento do país. TGV , novas auto-estradas e futuro aeroporto de Lisboa vão aumentar a dívida pública, o que os torna projectos "de alto risco para os contribuintes e para a sustentabilidade financeira do Estado".

Pode um país sobreendividado e empobrecido dar-se a luxos?

Vivemos dias de grande aperto e o 'bode expiatório' não pode ser a crise. Os nossos problemas vêm de longe e a actual conjuntura de forte contracção da actividade apenas pôs mais a nu a situação periclitante da economia nacional. "Na última década tivemos o pior desempenho relativo de há oitenta anos", diz o documento.

Há problemas estruturais que se agravaram substancialmente o que torna questionável "a insistência em investimentos públicos de baixa ou nula rentabilidade e com fraca criação de emprego em Portugal", consideram. As prioridades deviam ser a reforma do sistema de justiça e das administrações públicas, a melhoria do sistema educativo, o fomento da inovação e mais qualidade na utilização de fundos europeus.

O Expresso falou com três dos intervenientes nesta chamada de atenção "aos políticos e decisores". Medina Carreira faz questão de focar que só "razões muito sérias" juntariam este grupo ecléctico "onde estão a maioria dos ex-ministros das Finanças do pós 25 de Abril". Em primeiro lugar, Medina Carreira foca o problema das contas públicas "que foram consertadas com o acréscimo dos impostos e a redução da despesa de capitais, dois instrumentos que já não vamos puder utilizar no futuro".

Porém, esta é uma realidade com a qual não se compadece a despesa pública, refém que está de salários, pensões e subsídios. "Há uma bomba ao retardador, o que exige muito cuidado na criação de despesas futuras", alerta. Além disso, o país está brutalmente endividado no exterior - "a um ritmo de 22 milhões por hora" - e há outro entrave: "agora é mais difícil e mais caro obter financiamento". Para Medina Carreira "vamos sair da crise com um problema grave de dívida pública".

Projecto do TGV é "um desastre"

Por sua vez, João Duque, professor catedrático no Instituto Superior de Economia e Gestão, frisa que "não é a construção de infra-estruturas que vai resolver o nosso problema, a não ser que a ideia seja construir uma ponte que nos ligue aos EUA...". O professor é muito crítico em relação ao TGV, que diz ser "economicamente um luxo". João Duque tem empenhado grande parte do seu tempo a ler a documentação que a RAVE (Rede Ferroviária de Alta Velocidade) tem disponível na Internet e considera que o projecto "é um desastre".

Já José Silva Lopes admite que a alta velocidade pode "justificar-se a prazo, daqui a quatro ou cinco anos, caso se registe um aumento da procura". Neste momento, aponta o antigo governante, "a prioridade absoluta são investimentos que criem muito emprego e o TGV não iria criar postos de trabalho cá, mas sim em Espanha e em França" - note-se que esta semana o Governo anunciou que este projecto ia passar para depois das eleições.

Silva Lopes considera que a prioridade do Governo deve ser desenvolver as iniciativas relacionadas com a energia, a recuperação de escolas e de equipamentos sociais. "Isso sim criaria emprego".

No documento assinado pelos economistas é defendido o adiamento do aumento da capacidade aeroportuária da região de Lisboa já que isso permitiria ter o tempo necessário para elaborar um "projecto de maior rigor, incluindo as conexões ferroviárias, e para garantir o autofinanciamento total sem recurso ao Estado".

Quanto às auto-estradas a opinião é de que "Portugal tem hoje uma rede viária eficiente e competitiva". Outro ponto contra é o facto de se verificar um decréscimo "nos rendimentos marginais deste tipo de investimento público".

http://aeiou.expresso.pt/28-economistas ... os=f521746

[P44]

Empresas
Pioneer quer sair de Portugal

Económico
23/06/09 17:20



A Pioneer quer fechar a fábrica do Seixal e despedir 127 trabalhadores, uma consequência da "redução drástica" do mercado europeu de auto-rádios.

A intenção da empresa foi hoje anunciada. A Pioneer garantiu que foram analisadas "sem resultados significativos" todas as alternativas que evitassem o encerramento da fábrica.

"Foram analisadas outras alternativas que se mostraram inviáveis face à crise económica mundial que atravessa todos os mercados", pode ler-se num comunicado citado pela Lusa.

A Pioneer diz que, após o anúncio feito aos trabalhadores, segue-se "um período de consultas e de conversações com os representantes dos trabalhadores que irão decorrer de acordo com todos os procedimentos legais, regulamentação e condições padrão em vigor no nosso país".

"A empresa tem vindo a enfrentar uma degradação permanente da sua situação económica e financeira com um decréscimo constante da sua produção, agravada com a crise mundial que entretanto se fez sentir, em particular no sector automóvel", justifica a Pioneer.

http://economico.sapo.pt/noticias/pione ... 13525.html


update:

Pioneer encerra fábrica no Seixal
A redução drástica do mercado europeu de auto-rádios, agravada pela crise mundial no sector automóvel, forçou a Pioneer a encerrar a sua fábrica do Seixal.
Alexandre Coutinho
17:06 Terça-feira, 23 de Jun de 2009

Última actualização há 51 minutos



A Pioneer Technology Portugal anunciou a intenção de encerrar as actividades de produção na sua fábrica no Seixal, durante um encontro que teve lugar, esta tarde, com os trabalhadores. "A empresa tem vindo a enfrentar uma degradação permanente da sua situação económica e financeira com um decréscimo constante da sua produção, agravada com a crise mundial que entretanto se fez sentir, em particular no sector automóvel", pode ler-se no comunicado enviado à Imprensa.

A Pioneer Technology Portugal emprega actualmente 136 trabalhadores efectivos, quatro a prazo, três expatriados japoneses e, neste momento, recorre ainda a cerca de 30 colaboradores de empresas de trabalho temporário. Dos efectivos, 67% são mulheres, sendo a média etária global de 36 anos, com a grande maioria abaixo dos 40 anos. O encerramento hoje anunciado deverá afectar 127 efectivos a trabalhar no fabrico de auto-rádios na fábrica do Seixal, ficando de fora a equipa de Automotive Electronics Division (AED) e alguns efectivos da área da qualidade que garantem a continuação do negócio de mecanismos de CD para os outros fabricantes de auto-rádios em Portugal.

Fundada em 1995, a Pioneer Technology Portugal (PEP) é uma subsidiária da japonesa Pioneer Corporation e dedica-se à produção de auto-rádios de marca própria e de linha branca para os fabricantes de automóveis, todos destinados ao mercado da União Europeia, que tem assistido nos últimos anos a uma degradação desta actividade. "O preço médio dos auto-rádios vendidos no espaço na União baixou dos €143, em Janeiro de 2005, para €97 no final de 2008, registando uma quebra de 32%. Por sua vez, o volume de negócios do mercado de auto-rádios na União Europeia registou no mesmo período uma quebra de cerca de 40%, baixando dos €1.089 milhões, em 2005, para €657 milhões em 2008", adianta a empresa.

Esta rápida degradação tanto dos preços como do volume de negócios foi ainda mais acelerada com a crise mundial que está afectar o sector automóvel na sua generalidade, estimando-se que desde o final de 2008 o volume de vendas possa ter sofrido uma erosão superior a 25%. De igual modo, "a rentabilidade consolidada da produção da Pioneer Technology Portugal a nível europeu tem vindo a sofrer uma erosão acentuada. Com efeito, esses resultados passaram ao negativo em 2006/2007, com prejuízos da ordem dos 600 mil euros, tendo atingido os €3,4 milhões de prejuízo em 2008/2009", frisam os responsáveis da Pioneer.

http://aeiou.expresso.pt/pioneer-encerr ... al=f522369

[tgcastilho]

O Metro do Porto bate mais um recorde absoluto
S. João com enchente no Metro: mais 278 mil clientes e novo máximo histórico de procura
O Metro do Porto acaba de bater mais um recorde absoluto procura, com 278.365 validações registadas no dia de S. João. A operação especial montada pelo Metro do Porto para a noite de 23 para 24 de Junho mereceu uma adesão massiva por parte da população da Área Metropolitana. Apesar do forte reforço do serviço, as composições circularam praticamente lotadas ao longo de toda a noite, madrugada e inicio da manhã de S. João.

As mais de 278 mil validações registadas entre as 8H00 de dia 23 e as 8H00 de dia 24 de Junho representam uma nova marca histórica na operação do sistema, demonstrando a sua capacidade para responder eficazmente a eventos especiais e a elevados picos de procura. Um exemplo: apenas no período compreendido entre as 0H00 e as 8H00, mais de 75 mil pessoas utilizaram o Metro. No conjunto dos dois dias de festividades, o número global de clientes ascendeu a cerca de 350 mil. Sublinhe-se que esta operação especial S. João decorreu sem qualquer tipo de incidente ou problema de segurança.

Este novo máximo de procura superior supera largamente o anterior recorde fixado pelo Metro do Porto (265 mil clientes a 5 de Maio de 2009, dia do cortejo académico da Queima das Fitas). Comparativamente ao ano anterior, refira-se o elevado crescimento absoluto e percentual agora obtido: as 278.365 validações de 2009 superam em 26,6% as registadas em 2008 (219.758, na altura).
Na noite de S. João e mesmo não podendo efectuar um aumento da capacidade, também o Funicular dos Guindais correspondeu assim ao acréscimo geral de procura: 6.311 clientes utilizaram esta ligação entre a Ribeira e a Batalha nos dias 23 e 24 de Junho.

[P44]

reconversão do Terreiro do Paço em Lisboa (Projecto):








após alguma polémica parece que o tom (cor) do chão foi esbatido, o corredor central eliminado bem como a plantaforma da estátua:

antes:


depois:

[cabeça de martelo]

Aquilo vai ficar deserto, não há lojas, nem bares, nem...nada, só ministérios.

[P44]

devias gostar mais de quando era um gigantesco parque de estacionamento


e não disseram que iam tirar de lá os ministérios e fazer lojas e cafés? ou fui eu que delirei?

[cabeça de martelo]

Dizer, eles disseram, vamos ver é o que eles vão fazer...

[Guerra]

Imprensão minha ou tem uma escada embaixo d`agua?

[cabeça de martelo]

Tem, não te esqueças que há as marés, por isso o nível da água desce e sobe.

[tgcastilho]

Granada de mão encontrada numa casa
12h58m

A Equipa de Inactivação de Engenhos Explosivos da GNR desactivou o engenho, encontrado pelos pedreiros a trabalhar na habitação em obras.

A Guarda Nacional Republicana (GNR) inactivou esta manhã uma granada de mão, encontrada durante as obras de recuperação de uma casa de habitação em Arganil, distrito de Coimbra, disse à Lusa fonte daquela força de segurança.

A Equipa de Inactivação de Engenhos Explosivos da GNR foi chamada à Rua Direita da aldeia de Digueifel, entre Arganil e Oliveira do Hospital, após os pedreiros terem encontrado a granada numa das dependências da casa.

De acordo com as autoridades, o engenho explosivo encontrado é da altura da Guerra Colonial e que, por descuido ou esquecimento, foi guardada inadvertidamente no interior daquela habitação.

Enfim...

[P44]

Imprensão minha ou tem uma escada embaixo d`agua?

sim, é o "Cais das colunas"

[manuel.liste]

Aquilo vai ficar deserto, não há lojas, nem bares, nem...nada, só ministérios.

¿Lojas y bares en esos edificios históricos?

[cabeça de martelo]

É melhor do que estar às moscas, mas se encontrarem outra solução para dar vida a esta zona, por mim tudo bem.

Lembro-me de encontrar os meus camaradas no Campo Grande ir de metro até à baixa para apanhar o comboio a Santa Apolónia. Era curioso chegar aquela zona de Lisboa e encontrar menos pessoas do que na minha vila. Ok, deviam estar todas no Bairro Alto...Lisboetas...

[P44]

Manuel, a "baixa" de Lisboa é uma zona unicamente de serviços, praticamente ninguém lá vive e ao cair da noite torna-se numa zona bastante insegura para quem lá passa...

a Baixa abarca toda a zona entre o Rossio e o Terreiro do Paço, digamos assim:

[soultrain]

Em todas as cidades da Europa que conheço, este tipo de praças monumentais tem cafés, esplanadas e outros equipamentos para "servir turistas", lembro-me assim de repente da Plaza Mayor de Madrid ou a Piazza S. Marcos em Veneza.

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