Se embaixador for agredido agirei militarmente, diz Chávez
28 de junho de 2009 • 14h23 • atualizado às 21h45
Presidente da Venezuela sugere intervenção militar em Honduras
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, alertou neste domingo que responderá "inclusive militarmente" caso haja novas agressões ao embaixador venezuelano em Tegucigalpa e ressaltou que fará "tudo o que tiver que fazer" para que o chefe de Estado hondurenho, Manuel Zelaya, seja reconduzido a seu posto.
"Se nossa embaixada, se nosso embaixador for sequestrado ou atropelado, essa junta militar entraria em estado de guerra de fato.
Teríamos que atuar, inclusive, militarmente", disse Chávez em um discurso televisionado a partir do palácio de Miraflores, sua residência oficial.
O presidente venezuelano disse que o embaixador de seu país em Honduras, Armando Laguna, foi agredido fisicamente por "gorilas" e anunciou que pôs às Forças Armadas da Venezuela em alerta por esse motivo. "Não podemos ceder", declarou Chávez, reunido na sede do Governo junto com seu gabinete ministerial e os embaixadores de Honduras, Cuba e Bolívia em Caracas.
O embaixador Laguna denunciou que ele e seus colegas de Nicarágua e Cuba foram "agredidos por militares encapuzados" quando visitavam a ministra das Relações Exteriores de Honduras, Patricia Rodas, para expressar-lhe solidariedade e apoio pelo ocorrido hoje no país. Manuel Zelaya foi detido por militares e levado contra sua vontade para a Costa Rica, onde se encontra em qualidade de "hóspede".
Em declarações ao canal de televisão Telesur, Laguna disse que o grupo de "militares encapuzados" levou a ministra Rodas à força até uma base aérea da capital hondurenha, retransmitidas simultaneamente pela emissora estatal venezuelana VTV.
O Parlamento hondurenho elegeu o presidente da casa, Roberto Micheletti, como novo presidente. Chávez afirmou que, caso isso ocorra, seu governo tornará a vida de Micheletti "impossível".
Fonte: Agencia EFE
Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Estava demorando pro SapoBoi de Boina Vermelha se meter...
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Posições ideologicas a parte, espero fielmente que a Constituição do país seja cumprida, e novas eleições sejam realizadas em novembro.
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
E vice-versa. Na verdade, quando leio posições ideológicas sempre me parece ouvir "o sujo falando do mal lavado". Se você trocar sua mensagem por:Nukualofa77 escreveu:Impressionante... Quando um governo de esquerda democraticamente eleito é derrubado por um golpe militar é aplaudido por muitos... No entanto, quando um governo de esquerda tem tendências ditatoriais é um ultraje a "democracia"...
Contradição e parcialidade pura...
Impressionante... Quando um governo de direita democraticamente eleito é derrubado por um golpe militar é aplaudido por muitos... No entanto, quando um governo de direita tem tendências ditatoriais é um ultraje a "democracia"...
Dá no mesmo. É o mesmo discurso que poderia ser ouvido do outro lado.
A verdade é que sempre há quem considere bacana e correto o que Che Guevara e Fidel Castro fizeram ou que Chávez tenta fazer e ao mesmo tempo tenha horror a Pinochet. Assim como há quem quem considere bacana e correto o que o Pinochet fez e ao mesmo tempo tenha horror a Che Guevara, Fidel Castro e Hugo Chávez.
No fundo ninguém tem moral para falar muita coisa. Trata-se de valores e, definitivamente, esses valores não são universais.
Não me parece que haja subsídios o suficiente para que façamos um juízo sobre a situação em Honduras. Vamos cair na ideologice.
Porque o que se sabe é que o Presidente deposto estava desrespeitando as leis do país e decisões da Suprema Corte. Foi deposto por militares que não tomaram o poder e sim o deram ao Congresso que elegeu um presidente civil e já convocou eleições.
É muito fácil cair na velha verborragia de que "ohhh, o Congresso representa as oligarquias que exploram o país há dééécadas enquanto o Presidente eleito democraticamente luta pelo seu pooovo oprimidoo e foi expulso pelos poderosos".
Tenham dó. Não tem santo nessa conversa. Este é um assunto interno de Honduras. Cabe aos hondurenhos resolverem isso sem interferência de ninguém, muito menos do papagaio de pirata Hugo Chávez, cujo pupilo tentava seguir os passos em Honduras, e que não tem gabarito para impor lição de democracia em ninguém.
Cabe aos demais países cobrar que as leis de Honduras sejam seguidas. Cabe ficar atento para eventuais escaladas de violência que possam levar a uma guerra civil. O que não cabe a ninguém é se intrometer em política interna de outro país.
Vinicius Pimenta
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Vinicius Pimenta escreveu:E vice-versa. Na verdade, quando leio posições ideológicas sempre me parece ouvir "o sujo falando do mal lavado". Se você trocar sua mensagem por:Nukualofa77 escreveu:Impressionante... Quando um governo de esquerda democraticamente eleito é derrubado por um golpe militar é aplaudido por muitos... No entanto, quando um governo de esquerda tem tendências ditatoriais é um ultraje a "democracia"...
Contradição e parcialidade pura...
Impressionante... Quando um governo de direita democraticamente eleito é derrubado por um golpe militar é aplaudido por muitos... No entanto, quando um governo de direita tem tendências ditatoriais é um ultraje a "democracia"...
Dá no mesmo. É o mesmo discurso que poderia ser ouvido do outro lado.
A verdade é que sempre há quem considere bacana e correto o que Che Guevara e Fidel Castro fizeram ou que Chávez tenta fazer e ao mesmo tempo tenha horror a Pinochet. Assim como há quem quem considere bacana e correto o que o Pinochet fez e ao mesmo tempo tenha horror a Che Guevara, Fidel Castro e Hugo Chávez.
No fundo ninguém tem moral para falar muita coisa. Trata-se de valores e, definitivamente, esses valores não são universais.
Não me parece que haja subsídios o suficiente para que façamos um juízo sobre a situação em Honduras. Vamos cair na ideologice.
Porque o que se sabe é que o Presidente deposto estava desrespeitando as leis do país e decisões da Suprema Corte. Foi deposto por militares que não tomaram o poder e sim o deram ao Congresso que elegeu um presidente civil e já convocou eleições.
É muito fácil cair na velha verborragia de que "ohhh, o Congresso representa as oligarquias que exploram o país há dééécadas enquanto o Presidente eleito democraticamente luta pelo seu pooovo oprimidoo e foi expulso pelos poderosos".
Tenham dó. Não tem santo nessa conversa. Este é um assunto interno de Honduras. Cabe aos hondurenhos resolverem isso sem interferência de ninguém, muito menos do papagaio de pirata Hugo Chávez, cujo pupilo tentava seguir os passos em Honduras, e que não tem gabarito para impor lição de democracia em ninguém.
Cabe aos demais países cobrar que as leis de Honduras sejam seguidas. Cabe ficar atento para eventuais escaladas de violência que possam levar a uma guerra civil. O que não cabe a ninguém é se intrometer em política interna de outro país.
perfeito
era isso que queria dizer
"A religião católica contém a Verdade total revelada por Deus e não dizemos isso com arrogância nem para desafiar ninguém. Não podemos diminuir esta afirmação" Dom Hector Aguer
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Era exatamente disso q eu estava falando. Golpe é golpe, ditadura é ditadura, não adianta chamar de "revolução" ou "defesa de artigos de uma Carta Magna" enquanto se comete várias outras ilegalidades... Quanto as oligarquias, não há dúvida q o presidente deposto, mesmo q hipócrita e convenientemente, mexeu com interesses "conservadores" do judiciário, do lesgislativo e do comando das FA's hondurenhas...Vinicius Pimenta escreveu:E vice-versa. Na verdade, quando leio posições ideológicas sempre me parece ouvir "o sujo falando do mal lavado". Se você trocar sua mensagem por:Nukualofa77 escreveu:Impressionante... Quando um governo de esquerda democraticamente eleito é derrubado por um golpe militar é aplaudido por muitos... No entanto, quando um governo de esquerda tem tendências ditatoriais é um ultraje a "democracia"...
Contradição e parcialidade pura...
Impressionante... Quando um governo de direita democraticamente eleito é derrubado por um golpe militar é aplaudido por muitos... No entanto, quando um governo de direita tem tendências ditatoriais é um ultraje a "democracia"...
Dá no mesmo. É o mesmo discurso que poderia ser ouvido do outro lado.
A verdade é que sempre há quem considere bacana e correto o que Che Guevara e Fidel Castro fizeram ou que Chávez tenta fazer e ao mesmo tempo tenha horror a Pinochet. Assim como há quem quem considere bacana e correto o que o Pinochet fez e ao mesmo tempo tenha horror a Che Guevara, Fidel Castro e Hugo Chávez.
No fundo ninguém tem moral para falar muita coisa. Trata-se de valores e, definitivamente, esses valores não são universais.
Não me parece que haja subsídios o suficiente para que façamos um juízo sobre a situação em Honduras. Vamos cair na ideologice.
Porque o que se sabe é que o Presidente deposto estava desrespeitando as leis do país e decisões da Suprema Corte. Foi deposto por militares que não tomaram o poder e sim o deram ao Congresso que elegeu um presidente civil e já convocou eleições.
É muito fácil cair na velha verborragia de que "ohhh, o Congresso representa as oligarquias que exploram o país há dééécadas enquanto o Presidente eleito democraticamente luta pelo seu pooovo oprimidoo e foi expulso pelos poderosos".
Tenham dó. Não tem santo nessa conversa. Este é um assunto interno de Honduras. Cabe aos hondurenhos resolverem isso sem interferência de ninguém, muito menos do papagaio de pirata Hugo Chávez, cujo pupilo tentava seguir os passos em Honduras, e que não tem gabarito para impor lição de democracia em ninguém.
Cabe aos demais países cobrar que as leis de Honduras sejam seguidas. Cabe ficar atento para eventuais escaladas de violência que possam levar a uma guerra civil. O que não cabe a ninguém é se intrometer em política interna de outro país.
Enfim, como eu já havia dito, provavelmente não há flôr q se cheire nesse episódio e os hondurenhos trocaram 6 por meia-dúzia, uma ilegalidade por outra....
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Nukualofa77 escreveu:Era exatamente disso q eu estava falando. Golpe é golpe, ditadura é ditadura, não adianta chamar de "revolução" ou "defesa de artigos de uma Carta Magna" enquanto se comete várias outras ilegalidades... Quanto as oligarquias, não há dúvida q o presidente deposto, mesmo q hipócrita e convenientemente, mexeu com interesses "conservadores" do judiciário, do lesgislativo e do comando das FA's hondurenhas...Vinicius Pimenta escreveu: E vice-versa. Na verdade, quando leio posições ideológicas sempre me parece ouvir "o sujo falando do mal lavado". Se você trocar sua mensagem por:
Impressionante... Quando um governo de direita democraticamente eleito é derrubado por um golpe militar é aplaudido por muitos... No entanto, quando um governo de direita tem tendências ditatoriais é um ultraje a "democracia"...
Dá no mesmo. É o mesmo discurso que poderia ser ouvido do outro lado.
A verdade é que sempre há quem considere bacana e correto o que Che Guevara e Fidel Castro fizeram ou que Chávez tenta fazer e ao mesmo tempo tenha horror a Pinochet. Assim como há quem quem considere bacana e correto o que o Pinochet fez e ao mesmo tempo tenha horror a Che Guevara, Fidel Castro e Hugo Chávez.
No fundo ninguém tem moral para falar muita coisa. Trata-se de valores e, definitivamente, esses valores não são universais.
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Porque o que se sabe é que o Presidente deposto estava desrespeitando as leis do país e decisões da Suprema Corte. Foi deposto por militares que não tomaram o poder e sim o deram ao Congresso que elegeu um presidente civil e já convocou eleições.
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Enfim, como eu já havia dito, provavelmente não há flôr q se cheire nesse episódio e os hondurenhos trocaram 6 por meia-dúzia, uma ilegalidade por outra....
então estamos em um consenso, por que tambem acho isso, porem, me responda, o que fazer no caso?
bom
penso eu, impeachment via congresso?
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Sem dúvida seria muito mais legítimo... A Carta Magna hondurenha diz q assume o Presidente do Congresso na "ausência" do Presidente do Executivo e na impossibilidade do Vice assumir. O Vice caiu fora do governo ano passado e o Presidente, como sabemos, não se ausentou, foi "ausentado" no exterior...
Acho q teremos q esperar as eleições de novembro (se ocorrerem e em q condições) para ter uma idéia do q pode vai acontecer...
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
sim, mas eu fico pensando por que apelariam pra um golpe se poderiam usar disso
sera que os militares resolveiram ir por conta?
sera que os militares resolveiram ir por conta?
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Tenho impressão q a oposição só estava esperando um subterfúgio, certamente isso não foi decidido da noite para o dia... É uma hipótese q talvez se confirme ou não a partir de informações futuras...
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
pode ser, bom, talvez foi necessario, talvez não
esperar pelos pareceres, mas que é sempre melhor uma saida democratica, isso é
esperar pelos pareceres, mas que é sempre melhor uma saida democratica, isso é
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Até onde eu vejo, não há(apesar do que o novo presidente de fato hodurenho diz) nada de legal nessa ação. Se o presidente está realizando atos ilegais, que ferem a constituição, deve-se puní-lo dentro da lei. Com um processo de impeachment, por exemplo, seguindo todos os trâmites legais previstos.
Ninguém achou ilegal ou ditatorial quando o Collor sofreu impeachment e foi derrubado, por exemplo. O presidente saiu dentro dos mecanismos previstos.
Em Honduras não ocorreu nada do tipo. Não houve processo de impechment nem nada, ele simplesmente foi derrubado e substituído, num golpe clássico. Sendo assim, este novo governo não tem legitimidade democrática. Antes de mais nada o Estado democrático deve respeitar suas leis, coisa que não foi feita nesse caso.
Essa é minha opinião, independentemente da orientação ideológica do governante derrubado.
Abraços
César
Ninguém achou ilegal ou ditatorial quando o Collor sofreu impeachment e foi derrubado, por exemplo. O presidente saiu dentro dos mecanismos previstos.
Em Honduras não ocorreu nada do tipo. Não houve processo de impechment nem nada, ele simplesmente foi derrubado e substituído, num golpe clássico. Sendo assim, este novo governo não tem legitimidade democrática. Antes de mais nada o Estado democrático deve respeitar suas leis, coisa que não foi feita nesse caso.
Essa é minha opinião, independentemente da orientação ideológica do governante derrubado.
Abraços
César
"- Tú julgarás a ti mesmo- respondeu-lhe o rei - É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio."
Antoine de Saint-Exupéry
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
OEA aprova resolução contra golpe militar em Honduras
Manuel Zelaya foi destituído do comando do país à força por militares e foi expulso para a Costa Rica
NAÇÕES UNIDAS - A OEA repudiou o golpe militar que destituiu, neste domingo, 28, o presidente de Honduras, Manuel Zelaya. O organismo internacional convocou uma sessão de emergência dos chanceleres americanos para determinar as ações que a instituição adotará contra os golpistas e o governo instalado em Tegucigalpa.
A resolução, que demorou cinco horas para ser redigida, foi aprovada por aclamação pelos embaixadores dos 34 Estados membros, que convocaram uma reunião de emergência logo após a expulsão e destituição do presidente hondurenho. Os ministros de Relações Exteriores se reunião em Washington na segunda-feira a partir das 16 horas.
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) expressou seu "firme apoio às instituições democráticas de Honduras e pediu a restituição a seus cargos, dos representantes democraticamente eleitos, dentre eles o presidente. Ban Ki-Moon disse que está "profundamente preocupado" com os acontecimentos recentes no país centro-americano e condena a prisão de Zelaya e seus colaboradores.
Em comunicado emitido por seu escritório, Ban Ki-Moon pediu a "restituição dos representantes democraticamente eleitos do país e o respeito total dos direitos humanos, incluindo salvaguardas para a segurança do presidente Zelaya, membros de sua família e de seu governo".
Ele pediu aos hondurenhos que "comprometam-se pacificamente e com o espírito de reconciliação para resolver suas diferenças" e disse que a ONU está pronta para ajudar Honduras a superar a crise.
A afirmação de Ban ocorreu pouco depois do pronunciamento do presidente da Assembleia Geral da organização, Miguel d'Escoto Brockmann, que condenou de maneira "firme e categórica" o golpe militar.
As informações são da Associated Press.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 4548,0.htm
Manuel Zelaya foi destituído do comando do país à força por militares e foi expulso para a Costa Rica
NAÇÕES UNIDAS - A OEA repudiou o golpe militar que destituiu, neste domingo, 28, o presidente de Honduras, Manuel Zelaya. O organismo internacional convocou uma sessão de emergência dos chanceleres americanos para determinar as ações que a instituição adotará contra os golpistas e o governo instalado em Tegucigalpa.
A resolução, que demorou cinco horas para ser redigida, foi aprovada por aclamação pelos embaixadores dos 34 Estados membros, que convocaram uma reunião de emergência logo após a expulsão e destituição do presidente hondurenho. Os ministros de Relações Exteriores se reunião em Washington na segunda-feira a partir das 16 horas.
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) expressou seu "firme apoio às instituições democráticas de Honduras e pediu a restituição a seus cargos, dos representantes democraticamente eleitos, dentre eles o presidente. Ban Ki-Moon disse que está "profundamente preocupado" com os acontecimentos recentes no país centro-americano e condena a prisão de Zelaya e seus colaboradores.
Em comunicado emitido por seu escritório, Ban Ki-Moon pediu a "restituição dos representantes democraticamente eleitos do país e o respeito total dos direitos humanos, incluindo salvaguardas para a segurança do presidente Zelaya, membros de sua família e de seu governo".
Ele pediu aos hondurenhos que "comprometam-se pacificamente e com o espírito de reconciliação para resolver suas diferenças" e disse que a ONU está pronta para ajudar Honduras a superar a crise.
A afirmação de Ban ocorreu pouco depois do pronunciamento do presidente da Assembleia Geral da organização, Miguel d'Escoto Brockmann, que condenou de maneira "firme e categórica" o golpe militar.
As informações são da Associated Press.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 4548,0.htm
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
29/06/2009 - 02h20
Presidente de Honduras chega à Nicarágua após ser expulso do seu país
da Folha Online
da Efe, em Manágua
O presidente de Honduras, Manuel Zelaya, levado à força para a Costa Rica e destituído pelo Parlamento, chegou à Nicarágua para participar da reunião extraordinária da Alba (Aliança Bolivariana para as Américas). O grupo foi convocado para discutir a crise institucional no país.
Zelaya, que chegou em um avião enviado pelo governo venezuelano, foi recebido com aplausos, vivas e abraços pelos presidentes Hugo Chávez (Venezuela), Rafael Correa (Equador) e o anfitrião Daniel Ortega (Nicarágua). O grupo (formado por Antígua e Barbuda, Bolívia, Cuba, Dominica, Equador, Honduras, Nicarágua, São Vicente e Granadinas, e Venezuela) deve se reunir a partir de hoje.
Acusado de violar a Constituição ao planejar realizar uma consulta popular sobre a reeleição presidencial, Zelaya afirmou que foi obrigado a sair do país em um "sequestro brutal" arquitetado por uma parte do corpo militar e agora está na Costa Rica.
O presidente do Congresso de Honduras, Roberto Micheletti, assumiu o lugar de Zelaya, decretou toque de recolher em meio à ocupação militar das ruas. Carros blindados e tanques saíram neste domingo à capital hondurenha, Tegucigalpa, enquanto aviões militares sobrevoam a cidade horas depois de o presidente Zelaya ter sido detido pelas Forças Armadas.
Esquerdista eleito em 2005, Zelaya bateu de frente contra outros segmentos do governo e líderes militares sobre a questão do referendo. Ele queria apoio popular para instalação da chamada "quarta urna" nas eleições de 29 de novembro, simultaneamente presidencial, legislativa e municipal. Seria uma consulta sobre a reeleição de cargos executivos, entre eles a Presidência.
A consulta, declarada ilegal pelo Congresso, pela Promotoria e pela Justiça, sofreu forte oposição das Forças Armadas, da Igreja Católica e até de parte do governista Partido Liberal.
A ministra das Relações Exteriores hondurenha, Patrícia Rodas, afirmou que os responsáveis pelos fatos são "o grupo econômico que domina a imprensa, o presidente do Congresso" e grupos que pretendem "vencer a vontade" do povo. Ela também foi forçada a deixar o país e está desaparecida.
Reação mundial
A ação militar contra Zelaya foi alvo de severas críticas da opinião internacional neste domingo. O presidente da Assembleia Geral das ONU (Organização das Nações Unidas), o nicaraguense Miguel D'Decoto, convocou para esta segunda-feira uma sessão plenária com seus 192 membros para abordar a situação de crise vivida em Honduras.
D'Decoto condenou "a categórica ação criminosa do Exército golpista de Honduras" e reivindicou "solidariedade com o presidente constitucional de Honduras".
O secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos), José Miguel Insulza, convocou uma reunião urgente do Conselho Permanente do organismo para analisar a crise em Honduras e pediu que a comunidade internacional se una contra esta "grave alteração do processo democrático do continente".
O presidente dos EUA, Barack Obama, afirmou que as disputas internas desse país devem ser resolvidas de forma pacífica, enquanto o líder venezuelano, Hugo Chávez, já anunciou que vai fazer "tudo o que tenha que fazer" para restituir Zelaya ao cargo. E governo brasileiro, por meio do Ministério das Relações Exteriores, condenou "de forma veemente" o episódio.
"Quaisquer tensões e disputas existentes devem ser resolvidas pacificamente e através do diálogo, livre de qualquer interferência externa", declarou o líder americano Obama. A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, apelou para que todos os partidos em Honduras respeitem as Constituições e as leis desse país.
O embaixador americano em Tegucigalpa, Hugo Llorens, afirmou que "o único presidente que os Estados Unidos reconhecem em Honduras é o presidente Manuel Zelaya".
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 7779.shtml
Presidente de Honduras chega à Nicarágua após ser expulso do seu país
da Folha Online
da Efe, em Manágua
O presidente de Honduras, Manuel Zelaya, levado à força para a Costa Rica e destituído pelo Parlamento, chegou à Nicarágua para participar da reunião extraordinária da Alba (Aliança Bolivariana para as Américas). O grupo foi convocado para discutir a crise institucional no país.
Zelaya, que chegou em um avião enviado pelo governo venezuelano, foi recebido com aplausos, vivas e abraços pelos presidentes Hugo Chávez (Venezuela), Rafael Correa (Equador) e o anfitrião Daniel Ortega (Nicarágua). O grupo (formado por Antígua e Barbuda, Bolívia, Cuba, Dominica, Equador, Honduras, Nicarágua, São Vicente e Granadinas, e Venezuela) deve se reunir a partir de hoje.
Acusado de violar a Constituição ao planejar realizar uma consulta popular sobre a reeleição presidencial, Zelaya afirmou que foi obrigado a sair do país em um "sequestro brutal" arquitetado por uma parte do corpo militar e agora está na Costa Rica.
O presidente do Congresso de Honduras, Roberto Micheletti, assumiu o lugar de Zelaya, decretou toque de recolher em meio à ocupação militar das ruas. Carros blindados e tanques saíram neste domingo à capital hondurenha, Tegucigalpa, enquanto aviões militares sobrevoam a cidade horas depois de o presidente Zelaya ter sido detido pelas Forças Armadas.
Esquerdista eleito em 2005, Zelaya bateu de frente contra outros segmentos do governo e líderes militares sobre a questão do referendo. Ele queria apoio popular para instalação da chamada "quarta urna" nas eleições de 29 de novembro, simultaneamente presidencial, legislativa e municipal. Seria uma consulta sobre a reeleição de cargos executivos, entre eles a Presidência.
A consulta, declarada ilegal pelo Congresso, pela Promotoria e pela Justiça, sofreu forte oposição das Forças Armadas, da Igreja Católica e até de parte do governista Partido Liberal.
A ministra das Relações Exteriores hondurenha, Patrícia Rodas, afirmou que os responsáveis pelos fatos são "o grupo econômico que domina a imprensa, o presidente do Congresso" e grupos que pretendem "vencer a vontade" do povo. Ela também foi forçada a deixar o país e está desaparecida.
Reação mundial
A ação militar contra Zelaya foi alvo de severas críticas da opinião internacional neste domingo. O presidente da Assembleia Geral das ONU (Organização das Nações Unidas), o nicaraguense Miguel D'Decoto, convocou para esta segunda-feira uma sessão plenária com seus 192 membros para abordar a situação de crise vivida em Honduras.
D'Decoto condenou "a categórica ação criminosa do Exército golpista de Honduras" e reivindicou "solidariedade com o presidente constitucional de Honduras".
O secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos), José Miguel Insulza, convocou uma reunião urgente do Conselho Permanente do organismo para analisar a crise em Honduras e pediu que a comunidade internacional se una contra esta "grave alteração do processo democrático do continente".
O presidente dos EUA, Barack Obama, afirmou que as disputas internas desse país devem ser resolvidas de forma pacífica, enquanto o líder venezuelano, Hugo Chávez, já anunciou que vai fazer "tudo o que tenha que fazer" para restituir Zelaya ao cargo. E governo brasileiro, por meio do Ministério das Relações Exteriores, condenou "de forma veemente" o episódio.
"Quaisquer tensões e disputas existentes devem ser resolvidas pacificamente e através do diálogo, livre de qualquer interferência externa", declarou o líder americano Obama. A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, apelou para que todos os partidos em Honduras respeitem as Constituições e as leis desse país.
O embaixador americano em Tegucigalpa, Hugo Llorens, afirmou que "o único presidente que os Estados Unidos reconhecem em Honduras é o presidente Manuel Zelaya".
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Honduras : Crescem apoios internacionais a Zelaya - nenhum Estado reconhece novo Presidente
Manágua, 29 Jun (Lusa) - O Presidente deposto das Honduras, Manuel Zelaya, foi calorosamente recebido na noite de domingo no aeroporto internacional de Manágua pelos Presidentes Daniel Ortega, da Nicarágua, Hugo Chávez, da Venezuela e Rafael Correa, do Equador.
Manágua, 29 Jun (Lusa) - O Presidente deposto das Honduras, Manuel Zelaya, foi calorosamente recebido na noite de domingo no aeroporto internacional de Manágua pelos Presidentes Daniel Ortega, da Nicarágua, Hugo Chávez, da Venezuela e Rafael Correa, do Equador.
Em Manágua, onde participará na reunião urgente convocada pela ALBA (Alternativa Bolivariana para as Américas) com o objectivo de exigir a restituição do poder a Zelaya, encontra-se também o ministro dos Negócios Estrangeiros de Cuba, Bruno Rodríguez, em representação do Presidente Raúl Castro.
Honduras continua assim num impasse, após os militares terem sequestrado e deportado o Presidente Zelaya e o Congresso o haver substituído por Roberto Micheletti, uma vez que nenhum Governo ou organização internacional reconheceu a nova liderança de Tegucigalpa.
A primeira medida de Micheletti foi decretar o recolher obrigatório durante dois dias e Zelaya comentou que o seu substituto se suicidou politicamente ao aceitar o lugar.
Micheletti insiste em dizer que não se tratou de derrube de um presidente através de um golpe de Estado mas apenas do cumprimento de um preceito constitucional perante um "flagrante delito".
Zelaya tinha marcado para domingo uma consulta popular no sentido de legitimar uma alteração constitucional que lhe permitisse um segundo mandato presidencial, iniciativa que o Tribunal Constitucional e o Parlamento consideraram contrária à lei fundamental do país.
Representantes dos sectores sociais e dos sindicatos convocaram uma greve geral para esta segunda-feira, exigindo o regresso de Zelaya.
O presidente do Comité para a Defesa dos Direitos Humanos nas Honduras (CODEH), Andrés Pavón, informou a agência EFE que a partir de hoje os trabalhadores do sector público e os membros da Central Geral dos Trabalhadores, entre outras organizações, entrarão em greve por todo o país.
Altos funcionários da Casa Branca consideraram que é difícil tomar a sério uma suposta carta de renúncia assinada por Zelaya e a que o próprio também negou veracidade.
Sem se referirem expressamente a Micheletti, esses altos funcionários do Governo de Barack Obama disseram que os Estados Unidos só reconhecem Manuel Zelaya como único Presidente constitucional das Honduras.
No mesmo sentido se pronunciaram o Grupo do Rio, a União das Nações Sul-americanas (UNASUR), a ALBA, o Sistema de Integração Centro-americana (SICA), o Mercosul e vários presidentes da região, que disseram desconhecer qualquer outra autoridade e repudiaram o que a maior considerou "golpe de Estado".
Hugo Chávez diz que a Venezuela fará "o que for preciso fazer" para restituir a Presidência das Honduras a Zelaya. "Não vamos permitir mais gorilas neste continente", garantiu.
A Organização dos Estados Americanos aprovou por aclamação, em Washington, um documento de sete pontos em que condena "energicamente" o "golpe" contra Zelaya e convocou a sua Assembleia Geral para terça-feira.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, emitiu uma declaração escrita em que reclama "a restituição dos representantes democraticamente eleitos do país e o pleno respeito pelos direitos humanos, incluindo salvaguardas de segurança para o Presidente Zelaya, a sua família e o Governo".
OM.
Lusa/fim
Manágua, 29 Jun (Lusa) - O Presidente deposto das Honduras, Manuel Zelaya, foi calorosamente recebido na noite de domingo no aeroporto internacional de Manágua pelos Presidentes Daniel Ortega, da Nicarágua, Hugo Chávez, da Venezuela e Rafael Correa, do Equador.
Manágua, 29 Jun (Lusa) - O Presidente deposto das Honduras, Manuel Zelaya, foi calorosamente recebido na noite de domingo no aeroporto internacional de Manágua pelos Presidentes Daniel Ortega, da Nicarágua, Hugo Chávez, da Venezuela e Rafael Correa, do Equador.
Em Manágua, onde participará na reunião urgente convocada pela ALBA (Alternativa Bolivariana para as Américas) com o objectivo de exigir a restituição do poder a Zelaya, encontra-se também o ministro dos Negócios Estrangeiros de Cuba, Bruno Rodríguez, em representação do Presidente Raúl Castro.
Honduras continua assim num impasse, após os militares terem sequestrado e deportado o Presidente Zelaya e o Congresso o haver substituído por Roberto Micheletti, uma vez que nenhum Governo ou organização internacional reconheceu a nova liderança de Tegucigalpa.
A primeira medida de Micheletti foi decretar o recolher obrigatório durante dois dias e Zelaya comentou que o seu substituto se suicidou politicamente ao aceitar o lugar.
Micheletti insiste em dizer que não se tratou de derrube de um presidente através de um golpe de Estado mas apenas do cumprimento de um preceito constitucional perante um "flagrante delito".
Zelaya tinha marcado para domingo uma consulta popular no sentido de legitimar uma alteração constitucional que lhe permitisse um segundo mandato presidencial, iniciativa que o Tribunal Constitucional e o Parlamento consideraram contrária à lei fundamental do país.
Representantes dos sectores sociais e dos sindicatos convocaram uma greve geral para esta segunda-feira, exigindo o regresso de Zelaya.
O presidente do Comité para a Defesa dos Direitos Humanos nas Honduras (CODEH), Andrés Pavón, informou a agência EFE que a partir de hoje os trabalhadores do sector público e os membros da Central Geral dos Trabalhadores, entre outras organizações, entrarão em greve por todo o país.
Altos funcionários da Casa Branca consideraram que é difícil tomar a sério uma suposta carta de renúncia assinada por Zelaya e a que o próprio também negou veracidade.
Sem se referirem expressamente a Micheletti, esses altos funcionários do Governo de Barack Obama disseram que os Estados Unidos só reconhecem Manuel Zelaya como único Presidente constitucional das Honduras.
No mesmo sentido se pronunciaram o Grupo do Rio, a União das Nações Sul-americanas (UNASUR), a ALBA, o Sistema de Integração Centro-americana (SICA), o Mercosul e vários presidentes da região, que disseram desconhecer qualquer outra autoridade e repudiaram o que a maior considerou "golpe de Estado".
Hugo Chávez diz que a Venezuela fará "o que for preciso fazer" para restituir a Presidência das Honduras a Zelaya. "Não vamos permitir mais gorilas neste continente", garantiu.
A Organização dos Estados Americanos aprovou por aclamação, em Washington, um documento de sete pontos em que condena "energicamente" o "golpe" contra Zelaya e convocou a sua Assembleia Geral para terça-feira.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, emitiu uma declaração escrita em que reclama "a restituição dos representantes democraticamente eleitos do país e o pleno respeito pelos direitos humanos, incluindo salvaguardas de segurança para o Presidente Zelaya, a sua família e o Governo".
OM.
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Triste sina ter nascido português
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Será que veremos os Su-30 x F-5? Penso que Chaves não vai perder a oportunidade, haja vista que, a Comunidade Internacional não reconhece o novo Governo, o que não quer dizer que apoiaria a ação Venezuelana!
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.