+4 UH-60L para a FAB
Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação
- Bolovo
- Sênior
- Mensagens: 28560
- Registrado em: Ter Jul 12, 2005 11:31 pm
- Agradeceu: 547 vezes
- Agradeceram: 442 vezes
Re: +4 UH-60L para a FAB
23mm é meio exagerado, porém o BH foi pensado desde o começo para ser blindado, pelo menos contra as armas leves. Por experiência própria ou alguém aqui conhece alguém que perdeu mais de 3 mil helis, como foi o caso dos americanos no Vietnã? O que não faltava no sudeste asiático era tiro de AK47 que varava o UH-1 e matava a tripulação toda. Foi tentando melhorar a sobrevivência da tripulação que o Blackhawk foi desenvolvido.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
- Penguin
- Sênior
- Mensagens: 18983
- Registrado em: Seg Mai 19, 2003 10:07 pm
- Agradeceu: 5 vezes
- Agradeceram: 374 vezes
Re: +4 UH-60L para a FAB
Following appalling losses of UH-1 and AH-1 helicopters during the Vietnam
conflict, the US Army defined tough survivability requirements for the
UH-60 Black Hawk and AH-64 Apache. The ballistic tolerance and crashworthiness
requirements for the UH-60 have become the defacto benchmark
followed by most modern military helicopter designs. (Sikorsky)
(...) This raises the issue of helicopter vulnerability and techniques
for hardening them against hits, usually bundled
under the term ‘ballistic tolerance’. After the Vietnam experience
where thousands of UH-1/AH-1 family helicopters
were lost to a combination of AK-47/AKM rifles, ZPU, ZU-23
and ZSU-23-4P guns and MANPADS, the US embarked on a
major rethink of helicopter design. Much effort was invested
to define new ballistic tolerance and crashworthiness specifications
for the new UH-60 Black Hawk and AH-64 Apache
helicopters. The ballistic tolerance and crashworthiness
standard defined for the UH-60 has become effectively the
benchmark for all modern utility/assault helicopters.
Achieving high ballistic tolerance in a helicopter is not a
simple task. An example are the measures adopted for the
AH-64 series.
The AH-64 has grease filled gearboxes designed for ballistic
tolerance to 14.5mm and 23mm hits. Dual redundancy
is used in the critical flight control channels and the 3000psi
hydraulic system. Twin GE T700 engines are used with sufficient
reserve power to limp home on one powerplant. The
tailshaft is designed to absorb hits and if cut by fire, not to
chop the tail off - a problem frequently observed in the UH-1
Iroquois/AH-1 Cobra series (Early model UH-1s and AH-1
shared the same engines, tails and dynamics components).
The AH-64 also makes extensive use of composite armour to
absorb low calibre fire, shrapnel and spall from weapon hits.
Seat shock absorbers were used and structural design was
developed to absorb extremely high sink rates.
The difference in the cost of the basic AH-64 airframe
against the basic AH-1 airframe, as is the case with the
UH-60 to the UH-1, owes much to the ballistic tolerance and
crashworthiness measures in the basic airframe and system
design. As always, adding ballistic tolerance will also add to
the empty weight of the design, at the expense of fuel and
useful payload.
Photographs of AH-64s severely damaged or lost during
the Iraq campaign are illustrative. Most of these helicopters
were able to get home, those that did not often managed to
limp clear of the battlefield before making forced landings.
There is little doubt that the significant ballistic tolerance
to 7.62mm and 23mm weapons designed into the UH-60/
AH-64 and subsequent helicopter designs has had a large
impact on fleet survivability and saved many lives. However,
it is also the reason why we have observed more frequent attacks
on helicopters using MANPADS and especially RPGs.
Exploring publicly available data indicates that a good
fraction of losses were due to RPGs, as the typical armour
piercing shaped charge warheads were able to inflict much
heavier damage than 7.62mm, 14.5mm and 23mm weapons.
The damage effects which are most likely to cause the loss
of a helicopter, preventing it from limping away a safe distance,
involve primarily damage to the flight critical systems
and airframe components. Heavy damage to engines, gearboxes,
rotor heads and blades, flight controls and hydraulics
are most prominent.(...)
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
Carlo M. Cipolla
- Penguin
- Sênior
- Mensagens: 18983
- Registrado em: Seg Mai 19, 2003 10:07 pm
- Agradeceu: 5 vezes
- Agradeceram: 374 vezes
Re: +4 UH-60L para a FAB
Muito interessante:
Military Helicopter
handbook 2008
The concise global industry guide
http://www.aerospace-index.com/images/2 ... /MHH08.pdf
Military Helicopter
handbook 2008
The concise global industry guide
http://www.aerospace-index.com/images/2 ... /MHH08.pdf
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
Carlo M. Cipolla
-
- Sênior
- Mensagens: 1521
- Registrado em: Sáb Jun 17, 2006 3:27 pm
Re: +4 UH-60L para a FAB
Então compra um livro sobre a história do Blackhawk e do Apache e estuda um pouco que você vai entender como eles foram projetados... Pode ser até aqueles Salamander genéricos mesmo.rcolistete escreveu:Caro A.K. for T-7,A.K. for T-7 escreveu: Quanto a isto , não adianta espernear nem arrazoar, por que é claro e cristalino que o Blackhawk, concebido desde sua origem como máquina militar de combate apta a voar num teatro europeu infestado de AAAé ZSU-23, é muito mais guerreiro que qualquer Puma, Super Puma ou Hiper Puma enxertado de equipamentos militares...
Não conheço nenhum helicóptero que sobreviveria a rajadas de ZSU-23... nem AH-64 Apache, nem Mil Mi-28, etc... muito menos helicóptero de transporte militar como UH-60 BlackHawk, Merlin, NH-90, etc.
Pergunto ao Pfiffer : você gostaria de voar UH-60L em teatro de operações infestado de ZSU-23 ?
Abraços, Roberto
Se chiar resolvesse, Sonrisal não morria afogado.
Re: +4 UH-60L para a FAB
Tô falando.
Relax que hoje é sexta e o bléquiróqui guenta até um 88mm alemão na fuça.
Relax que hoje é sexta e o bléquiróqui guenta até um 88mm alemão na fuça.
- Penguin
- Sênior
- Mensagens: 18983
- Registrado em: Seg Mai 19, 2003 10:07 pm
- Agradeceu: 5 vezes
- Agradeceram: 374 vezes
Re: +4 UH-60L para a FAB
UH-60
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
Carlo M. Cipolla
- Penguin
- Sênior
- Mensagens: 18983
- Registrado em: Seg Mai 19, 2003 10:07 pm
- Agradeceu: 5 vezes
- Agradeceram: 374 vezes
Re: +4 UH-60L para a FAB
Bolovo,Bolovo escreveu:23mm é meio exagerado, porém o BH foi pensado desde o começo para ser blindado, pelo menos contra as armas leves. Por experiência própria ou alguém aqui conhece alguém que perdeu mais de 3 mil helis, como foi o caso dos americanos no Vietnã? O que não faltava no sudeste asiático era tiro de AK47 que varava o UH-1 e matava a tripulação toda. Foi tentando melhorar a sobrevivência da tripulação que o Blackhawk foi desenvolvido.
Até a FAB entrou na onda...
[]s
Fonte: http://www.fab.mil.br/portal/aeronaves/index.htm
H-60 Black Hawk
(...)
No Exército, destacou-se o Bell UH-1 Iroquois, mais conhecido como Huey, seguramente o helicóptero mais versátil a participar das ações no Vietnã. A experiência nesse conflito levou a sucessivos desenvolvimentos do Huey e também permitiu a criação do aparelho que é considerado seu legítimo sucessor, o Sikorsky UH-60 Black Hawk. Como é freqüente no caso de aviões e helicópteros militares americanos, o projeto do Hawk (e suas variantes) passou por um longo período de amadurecimento. A idéia inicial data de outubro de 1965, quando o Exército norte-americano começou a sentir necessidade de um novo helicóptero de combate. Naquele tempo, as especificações eram um tanto vagas, e vários anos se passaram antes de que aquilo que ficaria conhecido como UTTAS (Sistema utilitário de transporte aerotático/Utility Tactical Transport Aircraft System) finalmente progredisse da fase conceitual para a de construção. O Black Hawk, destinado a substituir o UH-1, é propulsionado por duas motores turboeixo General Electric T700-GE-700.
Por causa do grande número de Iroquois perdidos em combate, os Hawks incorporam várias medidas de segurança. Entre elas estão maiores áreas de proteção blindadas, pás dos rotores muito mais resistentes (podem receber projéteis de 23mm sem se romperem) e tanques principais de combustível à prova de fogo, capazes de absorver impactos de 12.7mm. Além disso, os Hawks têm várias medidas de redundância dos sistemas hidráulicos e elétricos, duplicados e bem separados para reduzir ao mínimo as possibilidades de danos graves em combate. O primeiro Hawk, o UH-60A Black Hawk entrou em serviço na 101a Divisão aerotransportada em Fort Campbell, em meados de 1979. Seu batismo de fogo ocorreu em outubro de 1983, quando alguns UH-60A da 82a Divisão Aerotransportada tomaram parte na invasão de Granada. Os H-60s muitas vezes é obrigado a deslocar-se para áreas onde não há qualquer equipamento especial de apoio. Por isso, uma das exigências do Exército para o aparelho foi um mínimo de manutenção especializada. O resultado foi um helicóptero que necessita apenas um quarto do apoio de manutenção requerido por aparelhos anteriores.
(...)
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
Carlo M. Cipolla
Re: +4 UH-60L para a FAB
Gente boa, tanto faz se o BH aguenta um chumaço de 23mm nas pás, 30 mm não sei onde ou 105 mm no rotor. A questão é: há sobreposição de tarefas dos helis no EB e na FAB? O Brasil ganhou alguma coisa com o projeto EC-Helibrás? Uma discussão técnica e objetiva seria bem interessante... Tudo vira Fla-Flu por aqui?
Re: +4 UH-60L para a FAB
Respostas.Hader escreveu:Gente boa, tanto faz se o BH aguenta um chumaço de 23mm nas pás, 30 mm não sei onde ou 105 mm no rotor. A questão é: há sobreposição de tarefas dos helis no EB e na FAB? O Brasil ganhou alguma coisa com o projeto EC-Helibrás? Uma discussão técnica e objetiva seria bem interessante... Tudo vira Fla-Flu por aqui?
há sobreposição de tarefas dos helis no EB e na FAB?
Não, as missões serão diferentes.
O Brasil ganhou alguma coisa com o projeto EC-Helibrás?
Com certeza, emprego e renda a trabalhadores brasileiros já seria uma grande coisa, porém, o principal disso tudo é que este desenvolvimento abre oportunidades inimágináveis, tanto no mercado civíl quanto no mercado militar, para empresas nacionais.
Lógicamente, oportunidades vem e vão, resta saber se teremos empresas aptas a aproveita-las ao máximo, eu espero que sim.
Aonde estão as Ogivas Nucleares do Brasil???
Re: +4 UH-60L para a FAB
E o bléquiróqui, que benefícios trouxe prá nós em termos de ToTs, empregos ou afins?
- Penguin
- Sênior
- Mensagens: 18983
- Registrado em: Seg Mai 19, 2003 10:07 pm
- Agradeceu: 5 vezes
- Agradeceram: 374 vezes
Re: +4 UH-60L para a FAB
Os mesmo do Mi-24.Carlos Mathias escreveu:E o bléquiróqui, que benefícios trouxe prá nós em termos de ToTs, empregos ou afins?
[]s
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
Carlo M. Cipolla
Re: +4 UH-60L para a FAB
Olha Santiago que eu vou procurar, hien!?
E estamos falando de EC-725 e bléquiróqui, o heli a prova de tudo.
E estamos falando de EC-725 e bléquiróqui, o heli a prova de tudo.
Re: +4 UH-60L para a FAB
Nem precisei ir muito longe.
TOMA! TOMA! TOMA!!!!!
Rússia transfere tecnologia para o Brasil
Virgínia Silveira
A russa Rosoboronexport, contratada pela aeronáutica para fornecer 12 helicópteros de combate MI-35M, no valor de US$ 364 milhões, vai transferir tecnologia para o Brasil nas áreas de software do simulador das aeronaves e de manutenção dos itens críticos, como o motor.
A proposta de compensação tecnológica para o contrato dos helicópteros, segundo o Centro de Comunicação Social da aeronáutica (Cecomsaer), será apresentada em junho. O contrato, assinado em outubro, já inclui a garantia de dois anos para o fornecimento de peças de consumo rápido e mais cinco anos de fornecimento de peças irreparáveis, além do treinamento completo das tripulações.
A empresa fornecerá, dentro do valor do contrato, o simulador do helicóptero e todo o ferramental e bancada para atendimento das necessidades de manutenção das aeronaves em nível básico. Um dos critérios que definiram a escolha da russa, de acordo com o Cecomsaer, foi a sua capacidade de entrega em curto prazo e emprego imediato dos helicópteros. A compensação está sendo negociada à parte, fora do contrato principal.
A proposta de contrapartida russa, de acordo com o Cecomsaer, contempla quatro áreas principais: a estrutura das aeronaves, motor, caixa de engrenagem do motor e o rotor principal e de cauda. "Esta será a primeira vez que nossos engenheiros irão trabalhar em uma fábrica russa durante o processo de produção de um equipamento de defesa", comentou o diretor do Centro Logístico da aeronáutica (Celog), brigadeiro Edgard de Oliveira Júnior.
Os técnicos da FAB, segundo o brigadeiro, terão acesso aos processos de certificação e homologação de produtos aeronáuticos russos, uma oportunidade considerada inédita, tendo em vista que a Rússia não tem o costume de abrir informações em áreas estratégicas. "O contrato explorou ao máximo todas as oportunidades de intercâmbio de informações e tecnologias que no futuro permitirão ao Brasil montar, desmontar, consertar e alterar os helicópteros quando necessário", informou o Cecomsaer.
TOMA! TOMA! TOMA!!!!!
- Carlos Lima
- Sênior
- Mensagens: 18932
- Registrado em: Qui Mai 12, 2005 6:58 am
- Agradeceu: 1275 vezes
- Agradeceram: 631 vezes
Re: +4 UH-60L para a FAB
CM,
Assim... eu sei que voce est'a todo empolgado e contente, mas isso faz parte da manutencao cara. Na boa, se eles nao permitem nem isso, teriamos que mandar esses pedacos la para a Russia para a manutencao.
Sim, 'e bom comemorar, mas ... nao existe nada a'i que a FAB ja nao faz normalmente em outras aeronaves.
Excelente, mas... normal.
[]s
CB_Lima
Assim... eu sei que voce est'a todo empolgado e contente, mas isso faz parte da manutencao cara. Na boa, se eles nao permitem nem isso, teriamos que mandar esses pedacos la para a Russia para a manutencao.
Sim, 'e bom comemorar, mas ... nao existe nada a'i que a FAB ja nao faz normalmente em outras aeronaves.
Excelente, mas... normal.
[]s
CB_Lima
CB_Lima = Carlos Lima