Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
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Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
Meu irmão recebeu as seguintes mensagens, sobre as mensagens enviadas pelo AF447. Vai aí a primeira:
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A segunda é o traceback das mensagens propriamente dito, com explicações e comentários:VSC X2, ,,,,,LAV CONF - Vertical Speed Cabin exceeded.
>>F/CTL RUD TRV LIM FAULT - o leme provavelmente partiu-se.
>>Tenham muito carinho com esse leme de compósito porque ele parece ser uma bosta (outro AA587?).
> Caraho que pergunta filha da puta, alguns dos itens até da para traduzir na boa, mas tem coisa ai que tem que explicar a estrutura de funcionamneto do fly by wire, ai fica complicado. Os mais faceis de explicar estão ai embaixo.
Beijunda.
HÁ ALGUM PILOTO DE A-320 OU A-330 A BORDO DA ÓRION?
NECESSITO, COM URGÊNCIA, SABER O QUE SIGNIFICAM OS SEGUINTES CÓDIGOS/SISTEMAS:
VSC X2, ,,,,,LAV CONF
AUTO FLT AP OFF - Parte de auto flight, voo automático, Auo Pilot off, piloto automático desligado.
F/CTL ALTN LAW
FLAG ON CAPT PFD
FLAG ON F/O PFD
AUTO FLT A/THR OFF- Parte de auto flight, voo automático, auto thrust off, controle de potência automática desligado
NAV TCAS FAULT- Navegaçâo, TCAS (trafic colision avoidance sistem) aviso antecipado de tráfego e colisão, desligado
FLAG ON CAPT PFD
FLAG ON F/O PFD
F/CTL RUD TRV LIM FAULT
EFCS2 1,EFCS1,AFS,,,,,P
EFCS1 X2,EFCS2X........FC
FLAG ON CAPT PFD
FLAG ON F/O PFD
NAV ADR DISAGREE
ISIS 1,,,,,,,ISIS(22FN
IR2 1EFCS1X,IR1,IR3,
F/ CTL PRIM 1 FAULT
F/ CTL SEC 1 FAULT
OS CÓDIGOS ESTÃO NA SEQÜÊNCIA.
EDIT: Tem também umas informações interessantes neste tópico: http://www.pprune.org/rumours-news/376433-af447-47.html> at 0210Z :
> - AUTO FLT AP OFF - Piloto automático Off (desligado automaticamente,
> por causa das falhas abaixo)
> -F/CTL ALTN LAW - Computadores pararam de limitar as manobras dos
> pilotos (Perderam as proteções ou entraram em Alternate Law), devido
> as falhas abaixo.
> - FLAG ON Capt PFD - Tela do comandante sem indicações de altitude,
> velocidade e atitude (veja arquivo em anexo, "pfd em flag"). Causa
> alegada: "airspeed limit"
> - FLAG ON F/O PFD - Mesmo que acima, mas para o co-piloto
> - AUTO FLT ATHR OFF - Controle automático de potência off (desligado
> automaticamente, por causa das falhas abaixo)
> - NAV TCAS FAULT - Falha no TCAS (Traffic Collision and Avoidance System)
>
> - F/CTL RUD TRV LIM FAULT - Falha no computador que gerencia os
> batentes de leme - como resultado da perda dos outros sistemas
>
> - EFCS2...1..EFCS1...AFS,,,,P - Falha em todos os sensores de pressão
> estática (Pitot-Static Failure - ,,,,P) - perda de informação sobre
> altitude e velocidade - o P é de (P)itot
>
> - EFCS1...X2..EFCS2X - Falha no Electronic Flight Control System
> Failure - como resultado da perda de informação proveniente do Pitot
> (troca para Alternate Law).
>
> at 0211Z :
> - FLAG ON CAPT PFD - alegadamente por causa da perda do "flight path vector"
> - FLAG ON F/O PFD - mesmo que acima
>
> at 0212z:
> - NAV ADR DISAGREE - Pode ser identificada essa pane caso tenha
> discrepâncias de velocidade entre os ADR 1, 2, 3 e os instrumentos
> standby, flutuação ou aumento ou redução inesperada da indicação de
> velocidade ou pressão, alertas de STALL ou OVERSPEED que contradizem
> com a situação atual do vôo, condições de operação do AP, A/THR e FD
> que não refletem a operação normal dos sistemas, inconsistência entre
> a leitura do RA e a pressão atmosférica ou até mesmo a impossibilidade
> da extensão do trem de pouso pelo sistema principal. Nesse caso deverá
> ser aplicado um dos MEMORY ITENS da AIRBUS chamado "UNRELIABLE SPEED
> INDICATION".
>
> - ISIS ....ISIS - Falha genérica de instrumentos backup
> - IR2...1,EFCS1X, IR1, IR3 - Falha de ADIRU (giroscópio) - Todos os
> três computadores que alimentam os outros sistemas com informações de
> atitude e velocidade falharam.
>
> at 0213Z :
> - F/CTL PRIM1 FAULT - Computador primário de controle de vôo falhou -
> possivelmente por causa da perda dos ADIRU´s
> - F/CTL SEC1 FAULT - Computador secundário de controle de vôo falhou -
> possivelmente por causa da perda dos ADIRU´s
> - AFS 1 FMGEC1 - Falha no Flight Management Guidance Computer (FMGEC)
>
> at 0214z:
> - MAINTENANCE STATUS - Entrou em RONMON
> - ADVISORY.../... - Falha não especificada no controle de pressurização
>
>
> Há histórico de perda de Pitot em outros incidentes:
>
> First incident: An Air France Airbus A340-300, registration F-GLZL
> performing flight AF-279 from Tokyo Narita (Japan) to Paris Charles de
> Gaulle (France), was enroute at FL310, when the airplane went through
> a line of thunderstorms. The captain's air speed indication suddenly
> dropped to 140 knots, the systems issued an alert regarding
> disagreeing speeds (NAV IAS DISCREPANCY), the navigation display
> showed a tail wind component of 250 knots. The captain released
> control of the airplane to the first officer and tried to switch his
> display from ADIRU1 to ADIRU3. 2 minutes later autopilot and
> autothrust disconnected and the fly by wire changed into alternate
> law. The crew noticed icing conditions (static air temperature [SAT]
> -29 degrees Centigrade) and switched anti ice including pitot heating
> systems from automatic to on. The speed indications became normal
> again and agreed again, the autoflight systems were reengaged and ATC
> informed of severe icing. ATC reported, that two flights had just
> passed the location without problems. When the crew attempted to reset
> and reengage ADIRU 1 two times, the system again brought the message
> "NAV IAS DISCREPANCY" on both attempts, although the speed data
> appeared consistent. The crew suspected polluted pitot tubes.
>
> Maintenance found, that the drainage holes of all three pitot tubes
> had been clogged, rendering it very likely that weather combined with
> the clogged drainage holes caused the incident. Maintenance had
> reported more clogged drainage holes on A330 and A340 aircraft in the
> past to Airbus Industries. Airbus Industries was aware of the
> problems, changes had already been introduced to the pitot tubes on
> the A320 family, where similiar problems had occured. A modification
> of the A330/A340 pitot tubes was already planned by AI.
>
> Second incident: An Air France Airbus A340-300, registration F-GLZN
> performing a flight from Paris Charles de Gaulle (France) to New York
> JFK,NY (USA), encountered brief turbulence while enroute. The
> autoflight systems dropped offline, "NAV IAS DISCREPANCY", "NAV PRED
> W/S DET FAULT" and stall alerts were repeatedly issued during the
> following two minutes. The airplane continued to JFK without further
> incident. A review of the policy of retrofitting pitot tubes was
> recommended and authorities informed.
>
> Pelas fotos dos destroços já recuperados (em anexo), ele se despedaçou
> sem fogo.
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- Izaias Maia
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Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
Mulher que perdeu vôo AF 447 morre em acidente na Áustria
Uma italiana que perdeu o vôo 447 da Air France, que desapareceu no oceano Atlântico no dia 1º de junho, morreu em um acidente de carro na Áustria. Johanna Ganthaler, uma pensionista da província Bolzano Bozen, passou férias no Brasil e, junto com seu marido, não conseguir embarcar no avião após chegar atrasada no Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim, no Rio de Janeiro. As informações são do jornal britânico The Times.
Ganthaler e seu marido, Kurt, embarcaram de volta à Europa no dia seguinte, segundo informações da Ansa citadas pela publicação.
Não há informações sobre a causa do acidente, nem o horário exato. Segundo o jornal da Grã-Bretanha, o carro em que os dois estavam entrou na pista contrária de uma rodovia em Kufstein, na Áustria, e bateu de frente em um caminhão. Kurt ficou seriamente ferido no acidente, informou o The Times.
Redação Terra
Uma italiana que perdeu o vôo 447 da Air France, que desapareceu no oceano Atlântico no dia 1º de junho, morreu em um acidente de carro na Áustria. Johanna Ganthaler, uma pensionista da província Bolzano Bozen, passou férias no Brasil e, junto com seu marido, não conseguir embarcar no avião após chegar atrasada no Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim, no Rio de Janeiro. As informações são do jornal britânico The Times.
Ganthaler e seu marido, Kurt, embarcaram de volta à Europa no dia seguinte, segundo informações da Ansa citadas pela publicação.
Não há informações sobre a causa do acidente, nem o horário exato. Segundo o jornal da Grã-Bretanha, o carro em que os dois estavam entrou na pista contrária de uma rodovia em Kufstein, na Áustria, e bateu de frente em um caminhão. Kurt ficou seriamente ferido no acidente, informou o The Times.
Redação Terra
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Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
Novas pistas sobre os instantes finais
Marcelo Ambrósio
Jornal do Brasil
RIO DE JANEIRO - A coleta dos corpos é uma parte dura da missão de resgate e que exige um preparo emocional e psicológico muito grande por parte dos militares envolvidos na busca pelos destroços do A330. Em acidentes aéreos graves, esse trabalho exige um esforço físico brutal e um autocontrole impressionante. Militares da FAB que atuaram nesse tipo de missão anteriormente admitem que torcem para que a busca por corpos nos destroços se dê em uma área carbonizada pela explosão da própria aeronave – o fogo higieniza o ambiente, eliminando os insetos e os odores da decomposição. Isso não ocorreu, por exemplo, com as vítimas do desastre com o Boeing da Gol no Mato Grosso, cujo drama final envolveu um mergulho em parafuso encerrado já perto do solo, quando a estrutura não aguentou a força G da curva e se partiu em vários pedaços grandes. E o trabalho do Salvaero ali foi um dos mais difíceis já realizados, completado com um resultado impressionante: todos os corpos foram recuperados após meses de árdua tarefa. E tempos depois, os peritos que precisavam avaliar os destroços ainda encontravam um ambiente impossível de atuar.
No acidente com o A330, a água substituiu o fogo nessa relativa preparação do ambiente para as equipes de resgate. Mas mesmo assim, segundo militares envolvidos, o recolhimento dos restos mortais de passageiros e tripulantes – o uso da palavra corpos é uma janela semântica para horrorizar menos quem precisa acompanhar o processo ou chora pela perda traumática – tem sido uma penosa sucessão de chocantes reproduções da violência da tragédia. Um dos militares com acesso às equipes de resgate contou que os corpos estão muito mutilados, vários se apresentam desmembrados e sem cabeça – restando apenas o tronco – e irreconhecíveis por características visuais. A definição da identidade se dará mesmo pelo DNA. Em alguns pouquíssimos cadáveres, mais preservados, os militares já encontraram a primeira e definitiva versão para os instantes finais do vôo AF447: corpos completamente nus confirmam que o Airbus se desintegrou no ar antes do choque com o mar. Se os cálculos da razão de descida – que em condições normais fariam o jato bater na água a 215 quilômetros do ponto inicial de alarme, e não a 70 quilômetros – mostravam um ângulo elevado de mergulho, a prova cabal e técnica está nessa descoberta.
De acordo com especialistas, um dos principais indicativos de uma despressurização violenta decorrente de ruptura estrutural é encontrar corpos sem qualquer peça de roupa. No acidente de Mato Grosso, alguns assim estavam presos em galhos de árvores. A explicação traduz bem a aterradora experiência: quando a cabine se rompe, a descompensação na pressão provoca uma enorme corrente de ar, que arrasta partes do interior da cabine mesmo que estejam firmemente presas ao chão. Cadeiras, forros de paredes, estruturas das janelas, painéis do teto, tudo é arrancado numa implosão. O repuxo ainda rasga e tritura todas as roupas das pessoas, mesmo que estejam firmemente amarradas nos assentos – que só resistem por pouco tempo. O consolo, se é que se pode dizer assim, é que a morte ocorre em poucos segundos. Pelo menos no caso desse corpo encontrado sem as roupas, a passagem para outra dimensão serviu para elucidar mais um capítulo dessa trágica etapa da história da aviação.
Marcelo Ambrósio
Jornal do Brasil
RIO DE JANEIRO - A coleta dos corpos é uma parte dura da missão de resgate e que exige um preparo emocional e psicológico muito grande por parte dos militares envolvidos na busca pelos destroços do A330. Em acidentes aéreos graves, esse trabalho exige um esforço físico brutal e um autocontrole impressionante. Militares da FAB que atuaram nesse tipo de missão anteriormente admitem que torcem para que a busca por corpos nos destroços se dê em uma área carbonizada pela explosão da própria aeronave – o fogo higieniza o ambiente, eliminando os insetos e os odores da decomposição. Isso não ocorreu, por exemplo, com as vítimas do desastre com o Boeing da Gol no Mato Grosso, cujo drama final envolveu um mergulho em parafuso encerrado já perto do solo, quando a estrutura não aguentou a força G da curva e se partiu em vários pedaços grandes. E o trabalho do Salvaero ali foi um dos mais difíceis já realizados, completado com um resultado impressionante: todos os corpos foram recuperados após meses de árdua tarefa. E tempos depois, os peritos que precisavam avaliar os destroços ainda encontravam um ambiente impossível de atuar.
No acidente com o A330, a água substituiu o fogo nessa relativa preparação do ambiente para as equipes de resgate. Mas mesmo assim, segundo militares envolvidos, o recolhimento dos restos mortais de passageiros e tripulantes – o uso da palavra corpos é uma janela semântica para horrorizar menos quem precisa acompanhar o processo ou chora pela perda traumática – tem sido uma penosa sucessão de chocantes reproduções da violência da tragédia. Um dos militares com acesso às equipes de resgate contou que os corpos estão muito mutilados, vários se apresentam desmembrados e sem cabeça – restando apenas o tronco – e irreconhecíveis por características visuais. A definição da identidade se dará mesmo pelo DNA. Em alguns pouquíssimos cadáveres, mais preservados, os militares já encontraram a primeira e definitiva versão para os instantes finais do vôo AF447: corpos completamente nus confirmam que o Airbus se desintegrou no ar antes do choque com o mar. Se os cálculos da razão de descida – que em condições normais fariam o jato bater na água a 215 quilômetros do ponto inicial de alarme, e não a 70 quilômetros – mostravam um ângulo elevado de mergulho, a prova cabal e técnica está nessa descoberta.
De acordo com especialistas, um dos principais indicativos de uma despressurização violenta decorrente de ruptura estrutural é encontrar corpos sem qualquer peça de roupa. No acidente de Mato Grosso, alguns assim estavam presos em galhos de árvores. A explicação traduz bem a aterradora experiência: quando a cabine se rompe, a descompensação na pressão provoca uma enorme corrente de ar, que arrasta partes do interior da cabine mesmo que estejam firmemente presas ao chão. Cadeiras, forros de paredes, estruturas das janelas, painéis do teto, tudo é arrancado numa implosão. O repuxo ainda rasga e tritura todas as roupas das pessoas, mesmo que estejam firmemente amarradas nos assentos – que só resistem por pouco tempo. O consolo, se é que se pode dizer assim, é que a morte ocorre em poucos segundos. Pelo menos no caso desse corpo encontrado sem as roupas, a passagem para outra dimensão serviu para elucidar mais um capítulo dessa trágica etapa da história da aviação.
- Bourne
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Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
Alguém pode me dizer por que está pipocando tantas notícias sobre problemas em aviões da AirBus. Até parece que depois do acidente do A330 os modelos da AirBus começaram a ter problemas sérios. Algo muito estranho que pode indicar que o pessoal estava minimizando os problemas ou é paranóia do pessoal envolvido e imprensa.
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Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
Olha, após um acidente aeronáutico ocorre um fenômeno que resulta em um aumento incrível da segurança de vôo. Isso é fácil de entender, por que todos os envolvidos nas operações aéreas redobram a atenção diminuindo muito as chances de novos acidentes nos meses seguintes, até as pessoas relaxarem novamente.
Agora, se mesmo assim, estão aparecendo falhas em aviões, e pior, da Airbus que é o nome mais falado na TV e jornais....
Sei não heim...
Agora, se mesmo assim, estão aparecendo falhas em aviões, e pior, da Airbus que é o nome mais falado na TV e jornais....
Sei não heim...
AD ASTRA PER ASPERA
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Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
Parece que sim!
Aliás parece que forte turbulência causa alguma coisa "a mais" nos Airbus!
Na época daquele Airbus que caiu em NY pouco depois do 11/09, muitos afirmaram ser "um absurdo" a forte turbulência causada por um 747 derrubar o avião. Mas, creio que os bilhõe$ envolvido$ nesse mercado calam e omitem muitas verdades e descobertas....
Abraços!
Aliás parece que forte turbulência causa alguma coisa "a mais" nos Airbus!
Na época daquele Airbus que caiu em NY pouco depois do 11/09, muitos afirmaram ser "um absurdo" a forte turbulência causada por um 747 derrubar o avião. Mas, creio que os bilhõe$ envolvido$ nesse mercado calam e omitem muitas verdades e descobertas....
Abraços!
- Valdemort
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Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
alcmartin escreveu:8 G's, 19000 ft/m???
putz...
Isso da pra quebrar qualquer aviao ...
"O comunismo é a filosofia do fracasso, o credo da ignorância e o evangelho da inveja. Sua virtude inerente é a distribuição equitativa da miséria".
Winston Churchill
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Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
Depois de um acidente aéreo, até atraso de vôo vira notícia. Os problemas já aconteciam, mas passavam despercebidos da maioria das pessoas(bom, a história do incêndio no banheiro viraria notícia de qualquer modo).Bourne escreveu:Alguém pode me dizer por que está pipocando tantas notícias sobre problemas em aviões da AirBus. Até parece que depois do acidente do A330 os modelos da AirBus começaram a ter problemas sérios. Algo muito estranho que pode indicar que o pessoal estava minimizando os problemas ou é paranóia do pessoal envolvido e imprensa.
- Skyway
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Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
As duas aeronaves francesas que participam da operação estão paradas hoje para "Manutenção planejada".
AD ASTRA PER ASPERA
- Marino
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Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
Alguem pode me explicar por qual motivo os corpos avistados por meios franceses não foram resgatados?
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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- talharim
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Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
Agora todas as unidades da FAB e MB envolvidas nessa operação cada homem e mulher envolvido merece uma medalha de honra.
Devemos cobrar isso das autoridades.
Devemos cobrar isso das autoridades.
"I would rather have a German division in front of me than a French
one behind me."
General George S. Patton.
one behind me."
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- Edu Lopes
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Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
Perícia reforça hipótese de que avião se desintegrou no ar
Recife - O exame preliminar nos corpos de 16 das 228 vítimas que estavam no voo 447 da Air France reforça a hipótese de que parte do avião se desintegrou no ar antes de cair no Oceano Atlântico. A maioria dos cadáveres analisados pelos legistas chegou despida ou com roupas mínimas, um sinal de que as vestes teriam sido arrancadas pela ação do vento. As informações foram divulgadas pelo jornal O Estado de S. Paulo.
Embora os corpos tenham sido resgatados relativamente íntegros, quase todos apresentavam múltiplas fraturas - nos membros superiores, inferiores e na região do quadril. Diante das evidências, tudo indica que tenha ocorrido politraumatismo ocasionado pelo choque com a água em alta velocidade. A possibilidade de morte por afogamento não foi verificada até a tarde de ontem, já que não havia água nos pulmões das vítimas.
A tese de desintegração da aeronave é confirmada por outros dados do acidente. Se o avião tivesse chegado inteiro ao mar, os cadáveres deveriam estar próximos, mesmo depois de mais de dez dias à deriva. Mas, de acordo com mapas produzidos pela Força Aérea Brasileira (FAB), as equipes de resgate encontraram duas linhas de corpos, distantes 85 km uma da outra.
A perícia inicial ainda permite afastar a possibilidade de fogo ou explosão na aeronave, uma vez que não foram detectadas queimaduras em nenhuma das vítimas.
O acidente
O Airbus A330 saiu do Rio de Janeiro no domingo, 31 de maio, às 19h (de Brasília), e deveria chegar ao Aeroporto Roissy - Charles de Gaulle de Paris no dia 1º às 11h10 locais (6h10 de Brasília).
De acordo com nota divulgada pela FAB, às 22h33 (horário de Brasília) o voo fez o último contato via rádio com o Centro de Controle de Área Atlântico (Cindacta III). O comandante informou que, às 23h20, ingressaria no espaço aéreo de Dakar, no Senegal.
Às 22h48 (horário de Brasília) a aeronave saiu da cobertura radar do Cindacta, segundo a FAB. Antes disso, no entanto, a aeronave voava normalmente a 35 mil pés (11 km) de altitude.
A Air France informou que o Airbus entrou em uma zona de tempestade às 2h GMT (23h de Brasília) e enviou uma mensagem automática de falha no circuito elétrico às 2h14 GMT (23h14 de Brasília). A equipe de resgate da FAB foi acionada às 2h30 (horário de Brasília). Na última sexta-feira foi confirmado, oficialmente, que os destroços encontrados no Oceano Atlântico eram do voo AF 447. Na manhã seguinte, a Marinha e a Aeronáutica localizaram os primeiros corpos das vítimas.
Busca pelas caixas pretas
Fonte: http://odia.terra.com.br/portal/brasil/ ... 17538.html
Recife - O exame preliminar nos corpos de 16 das 228 vítimas que estavam no voo 447 da Air France reforça a hipótese de que parte do avião se desintegrou no ar antes de cair no Oceano Atlântico. A maioria dos cadáveres analisados pelos legistas chegou despida ou com roupas mínimas, um sinal de que as vestes teriam sido arrancadas pela ação do vento. As informações foram divulgadas pelo jornal O Estado de S. Paulo.
Embora os corpos tenham sido resgatados relativamente íntegros, quase todos apresentavam múltiplas fraturas - nos membros superiores, inferiores e na região do quadril. Diante das evidências, tudo indica que tenha ocorrido politraumatismo ocasionado pelo choque com a água em alta velocidade. A possibilidade de morte por afogamento não foi verificada até a tarde de ontem, já que não havia água nos pulmões das vítimas.
A tese de desintegração da aeronave é confirmada por outros dados do acidente. Se o avião tivesse chegado inteiro ao mar, os cadáveres deveriam estar próximos, mesmo depois de mais de dez dias à deriva. Mas, de acordo com mapas produzidos pela Força Aérea Brasileira (FAB), as equipes de resgate encontraram duas linhas de corpos, distantes 85 km uma da outra.
A perícia inicial ainda permite afastar a possibilidade de fogo ou explosão na aeronave, uma vez que não foram detectadas queimaduras em nenhuma das vítimas.
O acidente
O Airbus A330 saiu do Rio de Janeiro no domingo, 31 de maio, às 19h (de Brasília), e deveria chegar ao Aeroporto Roissy - Charles de Gaulle de Paris no dia 1º às 11h10 locais (6h10 de Brasília).
De acordo com nota divulgada pela FAB, às 22h33 (horário de Brasília) o voo fez o último contato via rádio com o Centro de Controle de Área Atlântico (Cindacta III). O comandante informou que, às 23h20, ingressaria no espaço aéreo de Dakar, no Senegal.
Às 22h48 (horário de Brasília) a aeronave saiu da cobertura radar do Cindacta, segundo a FAB. Antes disso, no entanto, a aeronave voava normalmente a 35 mil pés (11 km) de altitude.
A Air France informou que o Airbus entrou em uma zona de tempestade às 2h GMT (23h de Brasília) e enviou uma mensagem automática de falha no circuito elétrico às 2h14 GMT (23h14 de Brasília). A equipe de resgate da FAB foi acionada às 2h30 (horário de Brasília). Na última sexta-feira foi confirmado, oficialmente, que os destroços encontrados no Oceano Atlântico eram do voo AF 447. Na manhã seguinte, a Marinha e a Aeronáutica localizaram os primeiros corpos das vítimas.
Busca pelas caixas pretas
Fonte: http://odia.terra.com.br/portal/brasil/ ... 17538.html
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Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
Uai Marino, até onde eu sei, todos os corpos avistados estão sendo reportados para os navios, marcados com sinalizadores e então esses navios vão buscar. O Mistral mal chegou e já recolhei 6. Todos os corpos devem ser entregues a Marinha do Brasil para serem levados a FN para o trabalho inicial de preparo para identificação.Marino escreveu:Alguem pode me explicar por qual motivo os corpos avistados por meios franceses não foram resgatados?
A Bosísio deve ser a próxima fragata a voltar para FN com esses corpos.
Um abraço.
AD ASTRA PER ASPERA
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Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
12/06/2009 - 17h21
Comando brasileiro determina provável local da queda do voo 447
Colaboração para a Folha Online
Os comandos da Marinha e da Aeronáutica informaram nesta sexta-feira que já é possível determinar o ponto provável da queda do voo 447. A aeronave caiu há 12 dias no oceano Atlântico com 228 passageiros a bordo. Até a tarde de hoje, 44 corpos já foram localizados.
Segundo os militares, os destroços apontam como provável local da queda um área de 70 km de raio medidos a partir do último contato feito pela aeronave. Esse ponto dista cerca de 850 km do arquipélago de Fernando de Noronha (PE), ainda em águas brasileiras.
O tenente-brigadeiro Ramon Cardoso, chefe do Departamento de Controle do Espaço Aéreo da FAB (Força Aérea Brasileira) informou que navios franceses foram deslocados para o local para encontrar as caixas pretas do Airbus.
Cardoso também afirmou que o trabalho de busca das vítimas do acidente com o voo 447 é o mais complexo já enfrentado até hoje pela Aeronáutica.
Hoje, as equipes não contam com duas aeronaves da França, que passam por manutenção de rotina. O trabalho das equipes é dificultado pelas más condições metereológicas na região. Com isso, o resgate irá se concentrar nas áreas em que seja possível os sobrevoos. A situação do mar, porém, é considerada favorável pelos militares.
Prazo
O chefe do Departamento de Controle do Espaço voltou a afirmar que o prazo inicialmente fornecido de 19 de junho poderá ser prorrogado. A partir do dia 17, quarta-feira, serão feitas reuniões a cada dois dias para avaliar a evolução dos trabalhos realizados.
Se for necessário as equipes podem se reaparelhar para permanecer até pelo menos o dia 25 deste mês. O que irá determinar a prorrogação do prazo será a análise a ser realizada por técnicos a respeito da viabilidade de encontro dos corpos.
Causa
Não há hipóteses claras sobre o que pode ter derrubado a aeronave, mas já há certeza de que o avião sofreu despressurização e uma pane elétrica, porque a aeronave enviou alerta automático do tipo durante o voo. Sabe-se também que a aeronave enfrentou forte turbulência.
As primeiras suspeitas sobre o acidente recaem sobre os sensores de velocidade e a força do vento. Aparentemente, os sensores falharam nos minutos imediatamente anteriores ao acidente, segundo 24 alertas automáticos enviados pelo avião.
A aeronáutica informou que as buscas pela caixa-preta continuam, mas estão sendo feitas apenas pelas equipes franceses.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/coti ... 0319.shtml
Comando brasileiro determina provável local da queda do voo 447
Colaboração para a Folha Online
Os comandos da Marinha e da Aeronáutica informaram nesta sexta-feira que já é possível determinar o ponto provável da queda do voo 447. A aeronave caiu há 12 dias no oceano Atlântico com 228 passageiros a bordo. Até a tarde de hoje, 44 corpos já foram localizados.
Segundo os militares, os destroços apontam como provável local da queda um área de 70 km de raio medidos a partir do último contato feito pela aeronave. Esse ponto dista cerca de 850 km do arquipélago de Fernando de Noronha (PE), ainda em águas brasileiras.
O tenente-brigadeiro Ramon Cardoso, chefe do Departamento de Controle do Espaço Aéreo da FAB (Força Aérea Brasileira) informou que navios franceses foram deslocados para o local para encontrar as caixas pretas do Airbus.
Cardoso também afirmou que o trabalho de busca das vítimas do acidente com o voo 447 é o mais complexo já enfrentado até hoje pela Aeronáutica.
Hoje, as equipes não contam com duas aeronaves da França, que passam por manutenção de rotina. O trabalho das equipes é dificultado pelas más condições metereológicas na região. Com isso, o resgate irá se concentrar nas áreas em que seja possível os sobrevoos. A situação do mar, porém, é considerada favorável pelos militares.
Prazo
O chefe do Departamento de Controle do Espaço voltou a afirmar que o prazo inicialmente fornecido de 19 de junho poderá ser prorrogado. A partir do dia 17, quarta-feira, serão feitas reuniões a cada dois dias para avaliar a evolução dos trabalhos realizados.
Se for necessário as equipes podem se reaparelhar para permanecer até pelo menos o dia 25 deste mês. O que irá determinar a prorrogação do prazo será a análise a ser realizada por técnicos a respeito da viabilidade de encontro dos corpos.
Causa
Não há hipóteses claras sobre o que pode ter derrubado a aeronave, mas já há certeza de que o avião sofreu despressurização e uma pane elétrica, porque a aeronave enviou alerta automático do tipo durante o voo. Sabe-se também que a aeronave enfrentou forte turbulência.
As primeiras suspeitas sobre o acidente recaem sobre os sensores de velocidade e a força do vento. Aparentemente, os sensores falharam nos minutos imediatamente anteriores ao acidente, segundo 24 alertas automáticos enviados pelo avião.
A aeronáutica informou que as buscas pela caixa-preta continuam, mas estão sendo feitas apenas pelas equipes franceses.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/coti ... 0319.shtml