Estratégia Nacional
Estratégia Nacional
Perspectivas para a Marinha do Brasil.
Eduardo Italo Pesce Especialista em Relações Internacionais, professor no Centro de Produção da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Cepuerj) e colaborador permanente do Centro de Estudos Político-Estratégicos da Escola de Guerra Naval (Cepe/EGN).
Até junho deste ano, devem ser elaborados os Planos de Equipamento e Articulação das Forças Armadas para o período 2009-2030. Até setembro, deve ser finalizada a proposta de um Projeto de Lei de Aparelhamento e Articulação da Defesa Nacional, a ser submetida ao presidente da República. O Plano de Equipamento e Articulação da Marinha do Brasil (Peamb) deve substituir o Programa de Reaparelhamento da Marinha (PRM) existente anteriormente. O novo plano já inclui metas e prioridades estabelecidas pela Estratégia Nacional de Defesa (END). No desenvolvimento do Poder Naval, a END propõe priorizar inicialmente a tarefa de negação do uso do mar, em relação às de controle de área marítima e de projeção de poder sobre terra. Em tal contexto, o emprego das forças navais, aeronavais e de fuzileiros navais visará às seguintes hipóteses: I - defesa pró-ativa das plataformas petrolíferas, das instalações navais e portuárias, dos arquipélagos e das ilhas oceânicas nas águas jurisdicionais brasileiras; II - prontidão para responder a qualquer ameaça, proveniente de Estados ou de forças não-convencionais ou criminosas, às vias marítimas de comércio; e III - capacidade de participar de operações internacionais de paz, fora do território e das águas jurisdicionais brasileiras, sob a égide das Nações Unidas ou de organismos multilaterais regionais. Nas águas jurisdicionais brasileiras (conhecidas como "Amazônia Azul"), duas áreas marítimas são identificadas pela END, como críticas para a defesa da soberania e dos interesses nacionais: a que vai de Santos a Vitória e a situada em torno da foz do Rio Amazonas. A Marinha do Brasil deverá se reconstituir por etapas, como uma força balanceada e polivalente. O planejamento da distribuição espacial de suas forças no território nacional deverá priorizar a necessidade de constituição de uma segunda Esquadra, sediada no litoral Norte/Nordeste do Brasil. Deve ser construída uma nova base naval nas proximidades da foz do Amazonas. A Baía de São Marcos, em São Luís (MA), é apontada por especialistas como o local mais conveniente. No acordo Brasil-França assinado em dezembro de 2008, está prevista a instalação de um estaleiro e de uma base para submarinos com propulsão nuclear na região de Itaguaí (RJ). No novo estaleiro, serão construídos quatro submarinos de propulsão convencional (SBR), de projeto baseado na classe "Scorpène" francesa, a ser entregues entre 2014 e 2020. O acordo prevê ainda assistência técnica ao projeto do casco de um protótipo de submarino de propulsão nuclear (SNBR), o qual seria entregue por volta de 2020. Em 2014 deve entrar em operação, em Aramar (SP), um protótipo do reator de água pressurizada desenvolvido pela Marinha para propulsão de submarinos. O reator e as máquinas para equipar o primeiro submarino nuclear brasileiro poderão estar disponíveis para instalação em 2019. Já foi iniciada a construção de dois navios-patrulha (NPa) da classe "Macaé", de 500 toneladas, baseada no projeto da classe "Vigilante" francesa. Estão previstas 12 unidades. Em 2010, terá início a obtenção de cinco NPa de 1.800 toneladas, dotados de helicóptero orgânico, e a construção de quatro NPa de 200 toneladas, capazes de operar em águas costeiras ou nos rios da Amazônia. Em 2010, começa a obtenção de um navio de apoio logístico (NApLog) capaz de reabastecer outras unidades no mar com combustível, lubrificantes, munição e víveres. Este navio terá completas instalações médico-hospitalares e será dotado de convés de vôo e hangar para helicópteros. Em 2011, deve ter início a construção de três fragatas polivalentes de 6.000 toneladas. A necessidade de um navio de emprego múltiplo, semelhante ao navio-aeródromo de helicópteros de assalto (NAeHA) descrito em artigo deste autor no Monitor Mercantil de 04/06/2008, foi mencionada pela END. Um navio deste tipo (com ou sem doca para embarcações de desembarque) poderá ser construído para a Marinha do Brasil. Além da construção de novas unidades, os planos da Marinha incluem a modernização de submarinos e navios de superfície, a fim de estender sua vida útil. Estão sendo adquiridas (em segunda-mão) algumas unidades auxiliares, para tarefas de apoio de menor complexidade. O Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) também vem recebendo novos equipamentos. Está prevista a modernização do NAe São Paulo, que voltou à atividade em 2008, após um período de manutenção e reparos no AMRJ. Doze aeronaves de interceptação e ataque AF-1/AF-1A Skyhawk serão modernizadas, assim como seis helicópteros de esclarecimento e ataque AH-11A Super Lynx.
Foram adquiridos quatro (de um total que poderá chegar a 12) helicópteros anti-submarino SH-60 Seahawk. A Marinha receberá 16 dos 50 helicópteros de emprego geral EC-725 Super Cougar encomendados para as três forças singulares. Espera-se para breve o início do processo de obtenção de um lote de seis aeronaves de asa fixa, para missões de alarme aéreo antecipado, reabastecimento em vôo e apoio logístico. Estas aeronaves serão provavelmente do tipo S-2T Turbo Tracker, modernizadas e dotadas de motores turboélice. Um projeto mantido em compasso de espera é o do NAe destinado a substituir o São Paulo depois de 2025. Possivelmente, tal navio teria um deslocamento carregado de 40 a 50 mil toneladas e seria capaz de operar com cerca de 40 aeronaves de combate. Estes são os parâmetros mínimos (ainda que não os ideais), para operação com aeronaves modernas de tipo convencional. Na END também é mencionado o desenvolvimento de uma nova aeronave embarcada de interceptação e ataque. O futuro da aviação de caça na Marinha do Brasil está ligado ao tipo de NAe que vier a ser selecionado para substituir o atual. A evolução da tecnologia também deverá ser levada em consideração. Para que os planos de médio e longo prazo da Marinha realmente saiam do papel, será necessário assegurar um fluxo contínuo de recursos financeiros. A construção e a consolidação de um Poder Naval crível, capaz de defender a soberania e os interesses nacionais do Brasil no mar, irão requerer investimento contínuo, por mais de uma geração.
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Não sei se já foi postado:
[centralizar]Mazel Tov![/centralizar]
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Quantos subs a marinha Iraniana tem? Com uns seis mini subs o Estreito de Ormuz vai virar um inferno em caso de guerra!
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Marinha do Irã
Classe Kilo: 03 unidades - 901 Tareq, 902 Noor e 903 Yunes, alvo de extenso monitoramento pela U.S.Navy, inclusive por motivos de propaganda um destes apareçe na foto docado. Os Kilo como já postei tem dificuldades de operar no Golfo, pelo que lembro, são os únicos submarinos de porte baseados no Golfo, descontando os americanos ou de alguma outra potência estrangeira. Existem dúvidas quanto a operacionalidade e a qualidade das tripulações.
Classe Ghadir: 03 unidades. (comentário em post anterior)
Classe Nahang: 01 unidade é outro midget, com aparência mais "gordinha" também fabricado no Irã, na verdade é uma outra linha de projeto, não tem tubos de torpedos, deve transportar as armas externamente. Alguns sites indicam o projeto ou construção de outro submarino maior que o Ghadir baseado em uma versão maior do Nahang. Mas ninguém viu até agora, parece chamar Qaeen.
Tem também uma coleção de mini-submarinos para mergulhadores de combate, "do tipo torpedo com cabine ou torpedo montado" e tem fontes na net que afirmam que o Irã também tem 04 midgets classe Yugo, norte coreanos.
Seja como for, o que desperta meu interesse nesta marinha é que ela é hoje a grande inimiga potencial da U.S.Navy, depois vem a da Coréia do Norte, que é super secreta e desconhecida, mas muito primitiva. A Marinha do Irã desenvolve armas e táticas para guerra assimétrica adequadas para o seu teatro específico de operações e certamente pelo andar da carruagem, um futuro conflito vai acontecer nas águas do Golfo e somente a possiblidade este conflito vai influenciar a doutrina da U.S.Navy, veja a concepção "Litoral Warfare".
Classe Kilo: 03 unidades - 901 Tareq, 902 Noor e 903 Yunes, alvo de extenso monitoramento pela U.S.Navy, inclusive por motivos de propaganda um destes apareçe na foto docado. Os Kilo como já postei tem dificuldades de operar no Golfo, pelo que lembro, são os únicos submarinos de porte baseados no Golfo, descontando os americanos ou de alguma outra potência estrangeira. Existem dúvidas quanto a operacionalidade e a qualidade das tripulações.
Classe Ghadir: 03 unidades. (comentário em post anterior)
Classe Nahang: 01 unidade é outro midget, com aparência mais "gordinha" também fabricado no Irã, na verdade é uma outra linha de projeto, não tem tubos de torpedos, deve transportar as armas externamente. Alguns sites indicam o projeto ou construção de outro submarino maior que o Ghadir baseado em uma versão maior do Nahang. Mas ninguém viu até agora, parece chamar Qaeen.
Tem também uma coleção de mini-submarinos para mergulhadores de combate, "do tipo torpedo com cabine ou torpedo montado" e tem fontes na net que afirmam que o Irã também tem 04 midgets classe Yugo, norte coreanos.
Seja como for, o que desperta meu interesse nesta marinha é que ela é hoje a grande inimiga potencial da U.S.Navy, depois vem a da Coréia do Norte, que é super secreta e desconhecida, mas muito primitiva. A Marinha do Irã desenvolve armas e táticas para guerra assimétrica adequadas para o seu teatro específico de operações e certamente pelo andar da carruagem, um futuro conflito vai acontecer nas águas do Golfo e somente a possiblidade este conflito vai influenciar a doutrina da U.S.Navy, veja a concepção "Litoral Warfare".
Dos cosas te pido señor, la victoria y el regreso, pero si una sola haz de darme, que sea la victoria.
Re: NOTICIAS
pessoal alguem pode me informar de a armada argentina vai recuperar o sun san luis aquele
que foi avariado na guerra das malvinas?
que foi avariado na guerra das malvinas?
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salvo erro li (não me lembro é onde...) que tal Não irá acontecer
Triste sina ter nascido português
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FABIO escreveu:
Tanto quanto sei, o submarino avariado nas Falklands foi o Santa Fé, um submarino da segunda guerra mundial. O San Luis começou uma grande reparação, foi cortado o casco e ficou por aí.pessoal alguem pode me informar de a armada argentina vai recuperar o sun san luis aquele
que foi avariado na guerra das malvinas?
cumprimentos.
Luis Filipe Silva
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CAMPANHA ANTI-FLOOD: OU POSTA KÔZA QUE PRESTE, QUE VÁ SOMAR, OU FICA SÓ LENDO. CHAT É NO MSN & QUETALES!!! by Túlio
Luis Filipe Silva
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Re: NOTICIAS
http://www.naval.com.br/blog/?p=2320Argentina estuda recuperar ARA San Luis
Durante a “Exponaval 2008”, no Chile, o Almirante Jorge Omar Godoy, CEMA da Armada Argentina, confirmou que os estudos para recuperar o casco do submarino ARA San Luis (S-32) e colocá-lo em atividade estão em andamento.
Atualmente os estudos estão concentrados no seu estado geral, seleção dos componentes a serem reparados e eventuais atualizações tecnológicas necessárias. O casco receberá uma inspeção detalhada, pois o mesmo foi afetado após um derrame de ácido proveniente das baterias.
Todo o processo está a cargo do “Astillero Ministro Domeq García”, rebatizado “Almirante Segundo Storni”.
O ARA San Luis é uma unidade da classe IKL 209. Seu desempenho durante a Guerra das Falklands/Malvinas mostrou toda a importância deste tipo de nave.
Foto: Juan Carlos Cicalesi/Santiago Rivas.
Triste sina ter nascido português
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Preço final do Gorshkov: $3.7bi?
http://www.domain-b.com/defence/general ... shkov.htmlIndia, Russia secure agreement on Adm. Gorshkov refit
05 June 2009
New Delhi: India and Russia may have secured an agreement over the problematic Admiral Gorshkov (INS Vikramaditya) aircraft carrier and other defence deals. It is likely that a new agreement, which enhances the quantum of payment to be made for the refurbished 44,750 tonne carrier, may be put up for cabinet approval by the end of July.
It is also being given to understand that India may have made an additional payment of $102 million to Russia to enable the Sevmash shipyard tide over financial difficulties it is currently faced with. With this instalment, India has paid a total of $602 million for the aircraft carrier.
The carrier had been purchased under a $1.5 billion deal in 2004 that priced the refit programme at $974 million, with the balance intended for the purchase of 16 MiG-29K fighters and other items.
The MiG-29K is a navalised version of the standard MiG-29, designed for operations from aircraft carriers.
The latest agreement has come about after last week's visit to Moscow by Indian defence secretary Vijay Singh to conduct a high level review of all defence acquisition-related programmes with Russia.
The Russians have been demanding for long that the agreed upon price of $1.5 billion be enhanced by another $2.9 billion. With precious years frittered away in a stalemate over the issue, India, may have finally conceded ground and agreed to pay an additional $2.2 billion for the refit of the Vikramaditya/Gorshkov.
The Russians have been claiming that the refit programme is as good as constructing a new aircraft carrier and that modern day costs of building such a carrier would easily touch $3 billion and beyond. They have also claimed that initial estimates made for the refit programme were hopelessly undervalued and could not be enforced.
Re-christened INS Vikramaditya, the carrier is undergoing its refit at the Sevmash shipyard in north Russia, which was close to bankruptcy until very recently. A bridge loan by the Russian government, recently announced by premier Vladimir Putin, has helped the shipyard survive closure.
Putin made it a point to mention that the Vikramaditya-refit programme must not be allowed to be affected.
Media reports in Russia, as of the last few days, have been quoting defence officials as saying that the shipyard would actually lose a certain amount of money on the refit programme, but may learn to live with it. This could be a pointer to the fact that both sides may have arrived at a firm agreement.
The Russians are talking about a delivery date sometime in 2012, after extensive sea trials lasting a year. The Indian side may not be interested in such prolonged sea trials and may push for an earlier commissioning date.
Editado pela última vez por Junker em Sex Jun 05, 2009 2:14 pm, em um total de 1 vez.
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Re: NOTICIAS
Nuss, esse porta aviões ta ficando de ouro .
Ja ta chegando quase o preço de todo o programa do sub nuclear brasileiro.
Ja ta chegando quase o preço de todo o programa do sub nuclear brasileiro.
- Carlos Lima
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Re: NOTICIAS
A titulo de comparacao eu gostaria de saber se alguem saberia dos custos do "De Gaulle"?
[]s
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Re: NOTICIAS
Pois é, era isto mesmo que eu iria levantar....
O custo aproximado foi de 4 bilhões de Euros. Na época o dólar ainda era mais caro que o EURO, em Dólares do ano, o custo foi de US$ 3,5 bilhões.
O custo aproximado foi de 4 bilhões de Euros. Na época o dólar ainda era mais caro que o EURO, em Dólares do ano, o custo foi de US$ 3,5 bilhões.
Aonde estão as Ogivas Nucleares do Brasil???
- Corsário01
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Atualmente um Classe Nimitz custa a bagatela de 5Bilhões de dólares. Baratinho não?Wolfgang escreveu:Com 3 bi se faz um classe Nimitz, creio eu.
Abraços,
Padilha
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Re: NOTICIAS
Bom... considerando o tamanho do Bicho + 2 reatores nucleares + catapulta... esse rapaz indiano que nem nuclear 'e... sem catapultas... e com menos aeronaves esta saindo $$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$ para burro!!Corsário01 escreveu:Atualmente um Classe Nimitz custa a bagatela de 5Bilhões de dólares. Baratinho não?Wolfgang escreveu:Com 3 bi se faz um classe Nimitz, creio eu.
Fica a'i a licao para quem quer aprender
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