Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
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Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
Pedras de "granizo gigante" podem ter danificado Airbus
As pedras de "granizo gigante", como são chamados os blocos de gelo encontrados nas nuvens cúmulos-nimbo, podem ter danificado e contribuído para o acidente com o avião da Air France. A hipótese foi levantada pelo diretor técnico do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA), comandante Ronaldo Jenkins.
Ontem, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse que o avião Hércules KC-130 da Força Aérea Brasileira (FAB) encontrou uma faixa de 5 km de destroços de avião na área brasileira do Oceano Atlântico, na região do Arquipélago de São Pedro e São Paulo. Segundo ele, "não há a menor dúvida que os destroços são do avião da Air France".
O Dia
As pedras de "granizo gigante", como são chamados os blocos de gelo encontrados nas nuvens cúmulos-nimbo, podem ter danificado e contribuído para o acidente com o avião da Air France. A hipótese foi levantada pelo diretor técnico do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA), comandante Ronaldo Jenkins.
Ontem, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse que o avião Hércules KC-130 da Força Aérea Brasileira (FAB) encontrou uma faixa de 5 km de destroços de avião na área brasileira do Oceano Atlântico, na região do Arquipélago de São Pedro e São Paulo. Segundo ele, "não há a menor dúvida que os destroços são do avião da Air France".
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Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
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03 de junho de 2009 • 03h34 • atualizado às 04h26
As autoridades francesas afirmaram nesta quarta-feira que não há mais dúvidas de que os destroços encontrados no Atlântico pertencem ao Airbus da Air France desaparecido na segunda-feira passada. Um porta-voz do Estado-Maior do Exército francês explicou que, embora seja preciso fazer "uma confirmação formal" quando estes destroços forem resgatados, já não há espaço para dúvidas. Nessa terça-feira, o ministro da Defesa do Brasil, Nelson Jobim, confirmou que os destroços eram da aeronave.
O porta-voz francês acrescentou que um avião militar francês de patrulha marítima sobrevôou nas últimas horas a região onde o Exército brasileiro localizou o que parecem ser partes do Airbus A330 que cobria a rota de Rio de Janeiro a Paris.
Para esta quarta-feira está previsto que outros aviões sobrevoem a mesma área, entre eles uma aeronave francesa Awacs que tentará determinar o lugar exato no qual o avião poderia ter caído para buscar as caixas-pretas, segundo o Estado-Maior do Exército.
Se for confirmado que a aeronave desaparecida caiu no mar onde os fragmentos foram localizados, a recuperação das caixas-pretas será complicada, já que o fundo marítimo está a 2,5 mil e 3,5 mil m, e o sinal que as caixas emitem durante aproximadamente 30 dias poderia ser difícil de detectar.
Um navio militar francês já navega nessa direção e chegará no final de semana com o submarino articulado Nautile, que pode operar com três membros da tripulação, mas em movimentos limitados de seis a sete quilômetros por dia.
No aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, dezenas de familiares dos ocupantes do aparelho continuam esperando por notícias, protegidos por um grande dispositivo policial para manter a privacidade.
Esta tarde, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, participará de uma homenagem religiosa ecumênica aos 228 ocupantes do avião, que será realizada na catedral de Notre Dame de Paris.
Duas horas antes dessa homenagem, programada para as 16h locais (11h de Brasília), a Grande Mesquita de Paris, em coordenação com o Conselho Francês do Culto Muçulmano, realizará uma oração em lembrança das vítimas.
Destroços
Os destroços já encontrados do avião podem indicar que a aeronave enfrentou problemas graves, que a levaram uma forte decomposição. A análise é do comandante Ronaldo Jenkins, diretor técnico do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA).
Segundo Jobim, o avião Hércules KC-130 da Força Aérea Brasileira (FAB) encontrou uma faixa de 5 km de destroços de avião na área brasileira do Oceano Atlântico, na região do Arquipélago de São Pedro e São Paulo.
Redação Terra
03 de junho de 2009 • 03h34 • atualizado às 04h26
As autoridades francesas afirmaram nesta quarta-feira que não há mais dúvidas de que os destroços encontrados no Atlântico pertencem ao Airbus da Air France desaparecido na segunda-feira passada. Um porta-voz do Estado-Maior do Exército francês explicou que, embora seja preciso fazer "uma confirmação formal" quando estes destroços forem resgatados, já não há espaço para dúvidas. Nessa terça-feira, o ministro da Defesa do Brasil, Nelson Jobim, confirmou que os destroços eram da aeronave.
O porta-voz francês acrescentou que um avião militar francês de patrulha marítima sobrevôou nas últimas horas a região onde o Exército brasileiro localizou o que parecem ser partes do Airbus A330 que cobria a rota de Rio de Janeiro a Paris.
Para esta quarta-feira está previsto que outros aviões sobrevoem a mesma área, entre eles uma aeronave francesa Awacs que tentará determinar o lugar exato no qual o avião poderia ter caído para buscar as caixas-pretas, segundo o Estado-Maior do Exército.
Se for confirmado que a aeronave desaparecida caiu no mar onde os fragmentos foram localizados, a recuperação das caixas-pretas será complicada, já que o fundo marítimo está a 2,5 mil e 3,5 mil m, e o sinal que as caixas emitem durante aproximadamente 30 dias poderia ser difícil de detectar.
Um navio militar francês já navega nessa direção e chegará no final de semana com o submarino articulado Nautile, que pode operar com três membros da tripulação, mas em movimentos limitados de seis a sete quilômetros por dia.
No aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, dezenas de familiares dos ocupantes do aparelho continuam esperando por notícias, protegidos por um grande dispositivo policial para manter a privacidade.
Esta tarde, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, participará de uma homenagem religiosa ecumênica aos 228 ocupantes do avião, que será realizada na catedral de Notre Dame de Paris.
Duas horas antes dessa homenagem, programada para as 16h locais (11h de Brasília), a Grande Mesquita de Paris, em coordenação com o Conselho Francês do Culto Muçulmano, realizará uma oração em lembrança das vítimas.
Destroços
Os destroços já encontrados do avião podem indicar que a aeronave enfrentou problemas graves, que a levaram uma forte decomposição. A análise é do comandante Ronaldo Jenkins, diretor técnico do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA).
Segundo Jobim, o avião Hércules KC-130 da Força Aérea Brasileira (FAB) encontrou uma faixa de 5 km de destroços de avião na área brasileira do Oceano Atlântico, na região do Arquipélago de São Pedro e São Paulo.
Redação Terra
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Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
Senado aprova voto de pesar por queda de avião da Air France
O Plenário do Senado aprovou nesta terça-feira um voto de pesar e solidariedade às famílias das vítimas do acidente com o Airbus da Air France, que caiu no Oceano Atlântico depois de ter partido do Rio de Janeiro em direção a Paris. Os requerimentos foram apresentados pelos senadores Romeu Tuma (PTB-SP) e Valdir Raupp (PMDB-RO), e assinados por diversos outros parlamentares. As informações são da Agência Senado.
"Constrangidos profundamente, lamentamos essa tragédia que envolve várias nacionalidades. Roga-se a Deus que dê tranquilidade e força aos parentes e amigos das pessoas atingidas pela tragédia para que possam superar esse terrível acontecimento", diz o documento aprovado.
O voto de pesar e solidariedade será encaminhado à empresa Air France e aos governos do Brasil e da França, para que chegue aos familiares das vítimas da tragédia.
Redação Terra
Chávez expressa condolências por acidente com Airbus
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, manifestou nesta terça-feira suas condolências ao Brasil e à França pela queda de um avião da Air France com 228 pessoas a bordo no último domingo. "É muito lamentável (...). Nosso pesar ao povo francês, ao governo francês (...) e ao Brasil", declarou Chávez em rede nacional de rádio e televisão.
O presidente venezuelano destacou que no avião, além de franceses e brasileiros, viajavam argentinos, espanhóis e pessoas de outras nacionalidades, motivo pelo qual a tragédia "enluta o mundo". Hoje, o governo brasileiro decretou três dias de luto oficial em respeito às vítimas do acidente.
O ministro da Defesa do Brasil, Nelson Jobim, confirmou que os destroços avistados pela Força Aérea Brasileira no Oceano Atlântico são do avião que desapareceu com 228 pessoas a bordo enquanto voava entre Rio de Janeiro e Paris.
Segundo o ministro, "não há dúvida" de que os restos encontrados nesta terça-feira em alto-mar pelos sensores de um avião de reconhecimento e avistados posteriormente pela tripulação de um Hércules C-130 são do Airbus A330-200 que voava com 216 passageiros e 12 tripulantes a bordo.
EFE - Agência EFE
O Plenário do Senado aprovou nesta terça-feira um voto de pesar e solidariedade às famílias das vítimas do acidente com o Airbus da Air France, que caiu no Oceano Atlântico depois de ter partido do Rio de Janeiro em direção a Paris. Os requerimentos foram apresentados pelos senadores Romeu Tuma (PTB-SP) e Valdir Raupp (PMDB-RO), e assinados por diversos outros parlamentares. As informações são da Agência Senado.
"Constrangidos profundamente, lamentamos essa tragédia que envolve várias nacionalidades. Roga-se a Deus que dê tranquilidade e força aos parentes e amigos das pessoas atingidas pela tragédia para que possam superar esse terrível acontecimento", diz o documento aprovado.
O voto de pesar e solidariedade será encaminhado à empresa Air France e aos governos do Brasil e da França, para que chegue aos familiares das vítimas da tragédia.
Redação Terra
Chávez expressa condolências por acidente com Airbus
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, manifestou nesta terça-feira suas condolências ao Brasil e à França pela queda de um avião da Air France com 228 pessoas a bordo no último domingo. "É muito lamentável (...). Nosso pesar ao povo francês, ao governo francês (...) e ao Brasil", declarou Chávez em rede nacional de rádio e televisão.
O presidente venezuelano destacou que no avião, além de franceses e brasileiros, viajavam argentinos, espanhóis e pessoas de outras nacionalidades, motivo pelo qual a tragédia "enluta o mundo". Hoje, o governo brasileiro decretou três dias de luto oficial em respeito às vítimas do acidente.
O ministro da Defesa do Brasil, Nelson Jobim, confirmou que os destroços avistados pela Força Aérea Brasileira no Oceano Atlântico são do avião que desapareceu com 228 pessoas a bordo enquanto voava entre Rio de Janeiro e Paris.
Segundo o ministro, "não há dúvida" de que os restos encontrados nesta terça-feira em alto-mar pelos sensores de um avião de reconhecimento e avistados posteriormente pela tripulação de um Hércules C-130 são do Airbus A330-200 que voava com 216 passageiros e 12 tripulantes a bordo.
EFE - Agência EFE
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Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
Equipes preparadas para um mês no mar
O Dia
Rio - No início da manhã de ontem, a varredura feita pelos aviões da FAB em quatro pontos espalhados em 10 mil quilômetros quadrados detectou os primeiros sinais de óleo e objetos. Todo o material encontrado começa a ser recolhido hoje. Mais dois navios — um tanque e uma fragata com helicóptero — saíram ontem do Rio e chegarão ao local em cinco dias para auxiliar nas buscas. O navio-tanque carrega 4 milhões de toneladas de óleo, suficiente para abastecer embarcações por um mês, tempo que a FAB e a Marinha estimam que durarão as buscas. Dois navios mercantes holandeses e um francês já estão na região para fazer salvamento de possíveis sobreviventes, mas não têm autorização parar tirar destroços da água.
SEM CAIXAS-PRETAS
Mesmo que a caixa-preta do Airbus não seja encontrada, o recolhimento dos destroços é considerado um passo importante na elucidação do acidente. De acordo com o professor de Transporte Aéreo da Escola Politécnica da UFRJ, Respício do Espírito Santo, uma longa e detalhada investigação começa agora. “As partes que têm as respostas estão no fundo do mar. São partes grandes, como asa, fuselagem, componentes eletrônicos. Vai ser como aquelas expedições que investigaram os naufrágios do Titanic e do Bismarch. Um longo trabalho científico”, explica.
Comandante brasileiro filma descarga elétrica que assusta pilotos
http://odia.terra.com.br/portal/brasil/ ... 15764.html
O Dia
Rio - No início da manhã de ontem, a varredura feita pelos aviões da FAB em quatro pontos espalhados em 10 mil quilômetros quadrados detectou os primeiros sinais de óleo e objetos. Todo o material encontrado começa a ser recolhido hoje. Mais dois navios — um tanque e uma fragata com helicóptero — saíram ontem do Rio e chegarão ao local em cinco dias para auxiliar nas buscas. O navio-tanque carrega 4 milhões de toneladas de óleo, suficiente para abastecer embarcações por um mês, tempo que a FAB e a Marinha estimam que durarão as buscas. Dois navios mercantes holandeses e um francês já estão na região para fazer salvamento de possíveis sobreviventes, mas não têm autorização parar tirar destroços da água.
SEM CAIXAS-PRETAS
Mesmo que a caixa-preta do Airbus não seja encontrada, o recolhimento dos destroços é considerado um passo importante na elucidação do acidente. De acordo com o professor de Transporte Aéreo da Escola Politécnica da UFRJ, Respício do Espírito Santo, uma longa e detalhada investigação começa agora. “As partes que têm as respostas estão no fundo do mar. São partes grandes, como asa, fuselagem, componentes eletrônicos. Vai ser como aquelas expedições que investigaram os naufrágios do Titanic e do Bismarch. Um longo trabalho científico”, explica.
Comandante brasileiro filma descarga elétrica que assusta pilotos
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Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
Infografico interessante. Como ainda não sei colocá-lo diretamente na página do tópico deixo o link:
http://odia.terra.com.br/portal/brasil/ ... 15771.html
EDITADO POR PAISANO!!!
http://odia.terra.com.br/portal/brasil/ ... 15771.html
EDITADO POR PAISANO!!!
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Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
Submarino que encontrou Titanic será usado em resgate de caixa-preta
São Paulo
O submarino francês não-tripulado Nautile, usado em operações de busca das carcaças do Titanic, deverá participar do resgate dos destroços do voo 447 da Air France.
O Nautile, que também ajudou nas buscas pelo petroleiro Prestige, que causou um desastre ecológico na Europa em 2002, está sendo levado para o local onde os destroços do avião foram vistos, a cerca de 700 quilômetros de Fernando de Noronha, pelo navio francês Pourquoi Pas.
O submarino robô é equipado com braços motores e pinças e pertence ao Instituto Francês de Pesquisas para a Exploração do Mar (Ifremer, na sigla em francês). Ele deve integrar as operações de busca a pedido do governo francês.
O Nautile foi o primeiro submarino a alcançar a carcaça do Titanic, que estava no fundo do mar desde 1912, depois que o navio foi detectado por sonares franceses no Atlântico Norte.
Desde o início de suas operações, em 1984, o Nautile já realizou mais de 1,5 mil trabalhos de busca. O submarino pode mergulhar a profundidades de até 6 mil metros.
O ministro francês dos Transportes, Jean-Louis Borloo, solicitou que o navio Pourquoi pas, em missão nos Açores, se dirija imediatamente ao local das buscas para ficar à disposição do núcleo de coordenação do Estado Maior das Forças Armadas da França.
O Pourquoi Pas deve chegar à área em oito dias, disse à BBC Brasil o porta-voz do Estado Maior das Forças Armadas da França, comandante Christophe Prazuck.
A missão do Pourquoi Pas é tentar localizar e recuperar as caixas pretas do avião da Air France.
Com esse navio equipado de robôs submarinos e do Nautile, que pode ser ocupado por dois pilotos e um observador, o governo francês quer reforçar os meios mobilizados na realização das buscas.
Caixas pretas
O objetivo prioritário é recuperar as caixas pretas do avião, que emitem sinais durante 30 dias. Para isso, a primeira tarefa será localizar de maneira mais precisa a possível área onde o aparelho caiu, afirma Olivier Lefort, diretor de operações navais do Ifremer.
Segundo Lefort, a área em que foram encontrados destroços do avião vai servir de ponto de partida para calcular o possível o ponto de impacto da nave.
Quando a área em que estão as caixas pretas for localizada, o que pode ocorrer inclusive com a utilização de um sonar, os dois equipamentos a bordo do Pourquoi Pas, o submarino Nautile e o robô Victor, devem ser acionados para recuperá-las.
Na avaliação do diretor do Ifremer, o Nautile, equipado com um sonar lateral, é melhor adaptado às operações de localização, já que o submarino é ocupado por dois pilotos e um observador.
"O olho humano tem maior precisão do que as câmeras de vídeo e de foto do robô", afirma Lefort.
Mas tanto o Nautile quanto o robô não podem serrar a fuselagem do avião, se for necessário.
BBC Brasil - BBC BRASIL.com
São Paulo
O submarino francês não-tripulado Nautile, usado em operações de busca das carcaças do Titanic, deverá participar do resgate dos destroços do voo 447 da Air France.
O Nautile, que também ajudou nas buscas pelo petroleiro Prestige, que causou um desastre ecológico na Europa em 2002, está sendo levado para o local onde os destroços do avião foram vistos, a cerca de 700 quilômetros de Fernando de Noronha, pelo navio francês Pourquoi Pas.
O submarino robô é equipado com braços motores e pinças e pertence ao Instituto Francês de Pesquisas para a Exploração do Mar (Ifremer, na sigla em francês). Ele deve integrar as operações de busca a pedido do governo francês.
O Nautile foi o primeiro submarino a alcançar a carcaça do Titanic, que estava no fundo do mar desde 1912, depois que o navio foi detectado por sonares franceses no Atlântico Norte.
Desde o início de suas operações, em 1984, o Nautile já realizou mais de 1,5 mil trabalhos de busca. O submarino pode mergulhar a profundidades de até 6 mil metros.
O ministro francês dos Transportes, Jean-Louis Borloo, solicitou que o navio Pourquoi pas, em missão nos Açores, se dirija imediatamente ao local das buscas para ficar à disposição do núcleo de coordenação do Estado Maior das Forças Armadas da França.
O Pourquoi Pas deve chegar à área em oito dias, disse à BBC Brasil o porta-voz do Estado Maior das Forças Armadas da França, comandante Christophe Prazuck.
A missão do Pourquoi Pas é tentar localizar e recuperar as caixas pretas do avião da Air France.
Com esse navio equipado de robôs submarinos e do Nautile, que pode ser ocupado por dois pilotos e um observador, o governo francês quer reforçar os meios mobilizados na realização das buscas.
Caixas pretas
O objetivo prioritário é recuperar as caixas pretas do avião, que emitem sinais durante 30 dias. Para isso, a primeira tarefa será localizar de maneira mais precisa a possível área onde o aparelho caiu, afirma Olivier Lefort, diretor de operações navais do Ifremer.
Segundo Lefort, a área em que foram encontrados destroços do avião vai servir de ponto de partida para calcular o possível o ponto de impacto da nave.
Quando a área em que estão as caixas pretas for localizada, o que pode ocorrer inclusive com a utilização de um sonar, os dois equipamentos a bordo do Pourquoi Pas, o submarino Nautile e o robô Victor, devem ser acionados para recuperá-las.
Na avaliação do diretor do Ifremer, o Nautile, equipado com um sonar lateral, é melhor adaptado às operações de localização, já que o submarino é ocupado por dois pilotos e um observador.
"O olho humano tem maior precisão do que as câmeras de vídeo e de foto do robô", afirma Lefort.
Mas tanto o Nautile quanto o robô não podem serrar a fuselagem do avião, se for necessário.
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Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
Caixas-pretas podem não ser recuperadas, diz investigador
As caixas-pretas do Airbus A330-200 da Air France que caiu na madrugada da segunda-feira sobre o Oceano Atlântico podem nunca ser encontradas, segundo afirmou nesta quarta-feira Paul-Louis Arslanian, chefe da agência francesa de investigações sobre acidentes aéreos.
Arslanian disse não estar "otimista" sobre a possibilidade de as caixas pretas serem recuperadas.
Os primeiros destroços do avião foram localizados na terça-feira pela Força Aérea Brasileira a cerca de 650 quilômetros de Fernando de Noronha. Os primeiros destroços incluíam uma grande quantidade de materiais metálicos, mas nenhum corpo foi encontrado.
Durante entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira em Paris, Arslanian disse que as circunstâncias do acidente tornam as investigações mais difíceis, mas afirmou que tudo será feito para esclarecer o que aconteceu com o avião, que desapareceu dos radares sem nenhum sinal em meio à rota entre o Rio de Janeiro e Paris.
Arslanian disse ainda que o primeiro relatório sobre as investigações deve ser publicado até o fim de junho.
As caixas pretas são dispositivos que guardam informações sobre o voo e sobre a comunicação entre os pilotos e são usadas para ajudar nas investigações sobre acidentes.
O resgate das duas caixas pretas do avião da Air France pode ser dificultado pela profundidade do mar no local da queda, que poderia chegar a 4 mil metros. Mesmo submersas, as caixas pretas emitiriam um sinal que ajudaria em sua localização, mas apenas durante um período de 30 dias.
Manutenção
As investigações sobre os motivos do acidente devem ser conduzidas pelo governo francês, com o apoio do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), do governo brasileiro.
O vôo AF 447 havia deixado o aeroporto internacional do Galeão no início da noite de domingo levando a bordo 216 passageiros e 12 tripulantes.
Segundo Arslanian, os dados já analisados sobre os serviços regulares de manutenção realizados no Airbus acidentado não indicam que o avião tivesse qualquer problema antes da decolagem.
O chefe dos investigadores disse que não haverá especulações sobre as causas do acidente e disse que "é essencial que chequemos e verifiquemos tudo".
BBC Brasil - BBC BRASIL.com
As caixas-pretas do Airbus A330-200 da Air France que caiu na madrugada da segunda-feira sobre o Oceano Atlântico podem nunca ser encontradas, segundo afirmou nesta quarta-feira Paul-Louis Arslanian, chefe da agência francesa de investigações sobre acidentes aéreos.
Arslanian disse não estar "otimista" sobre a possibilidade de as caixas pretas serem recuperadas.
Os primeiros destroços do avião foram localizados na terça-feira pela Força Aérea Brasileira a cerca de 650 quilômetros de Fernando de Noronha. Os primeiros destroços incluíam uma grande quantidade de materiais metálicos, mas nenhum corpo foi encontrado.
Durante entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira em Paris, Arslanian disse que as circunstâncias do acidente tornam as investigações mais difíceis, mas afirmou que tudo será feito para esclarecer o que aconteceu com o avião, que desapareceu dos radares sem nenhum sinal em meio à rota entre o Rio de Janeiro e Paris.
Arslanian disse ainda que o primeiro relatório sobre as investigações deve ser publicado até o fim de junho.
As caixas pretas são dispositivos que guardam informações sobre o voo e sobre a comunicação entre os pilotos e são usadas para ajudar nas investigações sobre acidentes.
O resgate das duas caixas pretas do avião da Air France pode ser dificultado pela profundidade do mar no local da queda, que poderia chegar a 4 mil metros. Mesmo submersas, as caixas pretas emitiriam um sinal que ajudaria em sua localização, mas apenas durante um período de 30 dias.
Manutenção
As investigações sobre os motivos do acidente devem ser conduzidas pelo governo francês, com o apoio do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), do governo brasileiro.
O vôo AF 447 havia deixado o aeroporto internacional do Galeão no início da noite de domingo levando a bordo 216 passageiros e 12 tripulantes.
Segundo Arslanian, os dados já analisados sobre os serviços regulares de manutenção realizados no Airbus acidentado não indicam que o avião tivesse qualquer problema antes da decolagem.
O chefe dos investigadores disse que não haverá especulações sobre as causas do acidente e disse que "é essencial que chequemos e verifiquemos tudo".
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Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
França descarta problemas no Airbus antes de decolagem
As autoridades francesas afirmaram hoje que não há dados para afirmar que o avião da Air France que desapareceu na segunda-feira passada apresentava problemas antes de decolar do Rio de Janeiro com destino a Paris.
O Escritório de Pesquisas e Análise (BEA, na sigla em francês) comunicou hoje que "nenhum fator leva a pensar que o avião tinha um problema antes de partir do Rio".
Em entrevista coletiva no aeroporto Charles de Gaulle, o destino do avião no qual viajavam 228 pessoas, responsáveis da BEA acrescentaram que no final de junho tentarão publicar um primeiro relatório sobre o acidente.
No entanto, anteciparam que não estão muito otimistas quanto à recuperação das caixas-pretas do avião, em razão do local onde o avião pode ter caído, uma região do Atlântico de grande profundidade.
"A investigação será difícil", declararam os responsáveis da BEA, que assinalaram que é muito difícil o acesso à região onde se encontraram os restos encontrados pelo Exército brasileiro e que Paris considera pertencerem ao avião da Air France.
"Não haverá segredos, a transparência será total", acrescentou o representante da BEA sobre a investigação.
EFE - Agência EFE
As autoridades francesas afirmaram hoje que não há dados para afirmar que o avião da Air France que desapareceu na segunda-feira passada apresentava problemas antes de decolar do Rio de Janeiro com destino a Paris.
O Escritório de Pesquisas e Análise (BEA, na sigla em francês) comunicou hoje que "nenhum fator leva a pensar que o avião tinha um problema antes de partir do Rio".
Em entrevista coletiva no aeroporto Charles de Gaulle, o destino do avião no qual viajavam 228 pessoas, responsáveis da BEA acrescentaram que no final de junho tentarão publicar um primeiro relatório sobre o acidente.
No entanto, anteciparam que não estão muito otimistas quanto à recuperação das caixas-pretas do avião, em razão do local onde o avião pode ter caído, uma região do Atlântico de grande profundidade.
"A investigação será difícil", declararam os responsáveis da BEA, que assinalaram que é muito difícil o acesso à região onde se encontraram os restos encontrados pelo Exército brasileiro e que Paris considera pertencerem ao avião da Air France.
"Não haverá segredos, a transparência será total", acrescentou o representante da BEA sobre a investigação.
EFE - Agência EFE
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Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
'NYT': outros dois A-330 já tiveram problemas
Publicada em 02/06/2009 às 23h11m
O Globo
RIO - De acordo com uma fonte especialista em aeronaves, os modelos da Airbus não foram desenhados para pilotos e, sim, para engenheiros voarem. Segundo ele, em várias situações o computador se antecipa ao piloto e, se em alguns casos isso ajuda, mas, em outros, só atrapalha. Problema semelhante aconteceu com aeronaves Airbus da companhia australiana Qantas, informou o "New York Times". Dois A-330 teriam dado grandes mergulhos sem que os pilotos pudessem alterar os comandos porque os computadores indicavam uma situação de emergência.
Apesar de moderno, o modelo tem seus pontos fracos, segundo pilotos. Os Airbus são praticamente comandados por computadores, que podem apresentar falhas de interpretação de problemas com a aeronave. Um piloto comercial, que trabalha na mesma rota e com avião idêntico ao que caiu no Atlântico, afirmou que as turbinas da General Eletric utilizadas no A-330 apresentaram problemas em várias aeronaves recentemente, o que teria motivado modificações na peça. Quando a aeronave atravessava locais de formação de gelo, como cumulus nimbus perto da Linha, havia casos em que o motor simplesmente apagava.
O piloto informou que algumas turbinas foram reparadas no fim de 2008.
- Soube de vários casos de aviões que tiveram esse problema em áreas de formação de gelo. Tanto que, por conta do problema, passamos a descer o avião sempre com um dispositivo chamado anti-ice ligado. Antes dos apagões, esse não era um procedimento comum. Soube que várias turbinas foram modificadas. Era uma falha de projeto do avião - disse o piloto do A-330.
Ele revela ainda que, a despeito de ser considerada uma aeronave segura e moderna, pilotos criticam o excesso de aparato eletrônico do A-330:
- O avião é muito computadorizado, e isso incomoda os pilotos. É tanto computador que o problema mais grave e difícil de ser contornado nessa aeronave é a pane elétrica. Quando você perde o sistema, a pilotagem e a navegação ficam muito comprometidas.
Segundo a mesma fonte, erros do computador provocaram o acidente com o avião da TAM que, em julho de 2007, derrapou na pista do aeroporto de Congonhas e se chocou com o prédio da empresa de carga da companhia, matando mais de 176 pessoas. O computador interpretou que era para acelerar quando deveria frear e o piloto, apesar de ter como alterar o comando para o manual, não teve tempo suficiente para isso, diz a fonte.
O piloto do Airbus insiste, no entanto, que, apesar dos problemas, o A-330 é extremamente seguro e, normalmente, passa sem dificuldades pela Zona de Convergência Intertropical, área onde o Airbus foi encontrado:
- Em todos os voos, há um desvio para fazer.
O piloto reconhece que a hipótese de falha humana não pode ser descartada:
- Assumo isso, como piloto: há chances de a falha ter sido humana. Às vezes, não notamos um problema, ou deixamos passá-lo. Mas não posso ser leviano e culpar esses pilotos. É preciso investigar.
Fonte: http://oglobo.globo.com/mundo/acidente- ... 170262.asp
Publicada em 02/06/2009 às 23h11m
O Globo
RIO - De acordo com uma fonte especialista em aeronaves, os modelos da Airbus não foram desenhados para pilotos e, sim, para engenheiros voarem. Segundo ele, em várias situações o computador se antecipa ao piloto e, se em alguns casos isso ajuda, mas, em outros, só atrapalha. Problema semelhante aconteceu com aeronaves Airbus da companhia australiana Qantas, informou o "New York Times". Dois A-330 teriam dado grandes mergulhos sem que os pilotos pudessem alterar os comandos porque os computadores indicavam uma situação de emergência.
Apesar de moderno, o modelo tem seus pontos fracos, segundo pilotos. Os Airbus são praticamente comandados por computadores, que podem apresentar falhas de interpretação de problemas com a aeronave. Um piloto comercial, que trabalha na mesma rota e com avião idêntico ao que caiu no Atlântico, afirmou que as turbinas da General Eletric utilizadas no A-330 apresentaram problemas em várias aeronaves recentemente, o que teria motivado modificações na peça. Quando a aeronave atravessava locais de formação de gelo, como cumulus nimbus perto da Linha, havia casos em que o motor simplesmente apagava.
O piloto informou que algumas turbinas foram reparadas no fim de 2008.
- Soube de vários casos de aviões que tiveram esse problema em áreas de formação de gelo. Tanto que, por conta do problema, passamos a descer o avião sempre com um dispositivo chamado anti-ice ligado. Antes dos apagões, esse não era um procedimento comum. Soube que várias turbinas foram modificadas. Era uma falha de projeto do avião - disse o piloto do A-330.
Ele revela ainda que, a despeito de ser considerada uma aeronave segura e moderna, pilotos criticam o excesso de aparato eletrônico do A-330:
- O avião é muito computadorizado, e isso incomoda os pilotos. É tanto computador que o problema mais grave e difícil de ser contornado nessa aeronave é a pane elétrica. Quando você perde o sistema, a pilotagem e a navegação ficam muito comprometidas.
Segundo a mesma fonte, erros do computador provocaram o acidente com o avião da TAM que, em julho de 2007, derrapou na pista do aeroporto de Congonhas e se chocou com o prédio da empresa de carga da companhia, matando mais de 176 pessoas. O computador interpretou que era para acelerar quando deveria frear e o piloto, apesar de ter como alterar o comando para o manual, não teve tempo suficiente para isso, diz a fonte.
O piloto do Airbus insiste, no entanto, que, apesar dos problemas, o A-330 é extremamente seguro e, normalmente, passa sem dificuldades pela Zona de Convergência Intertropical, área onde o Airbus foi encontrado:
- Em todos os voos, há um desvio para fazer.
O piloto reconhece que a hipótese de falha humana não pode ser descartada:
- Assumo isso, como piloto: há chances de a falha ter sido humana. Às vezes, não notamos um problema, ou deixamos passá-lo. Mas não posso ser leviano e culpar esses pilotos. É preciso investigar.
Fonte: http://oglobo.globo.com/mundo/acidente- ... 170262.asp
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Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
complementando o post do izaias, a foto da reportagem:izaias freitas maia escreveu:Pedras de "granizo gigante" podem ter danificado Airbus
As pedras de "granizo gigante", como são chamados os blocos de gelo encontrados nas nuvens cúmulos-nimbo, podem ter danificado e contribuído para o acidente com o avião da Air France. A hipótese foi levantada pelo diretor técnico do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA), comandante Ronaldo Jenkins.
Ontem, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse que o avião Hércules KC-130 da Força Aérea Brasileira (FAB) encontrou uma faixa de 5 km de destroços de avião na área brasileira do Oceano Atlântico, na região do Arquipélago de São Pedro e São Paulo. Segundo ele, "não há a menor dúvida que os destroços são do avião da Air France".
O Dia
Parece que foi metralhado!
- Edu Lopes
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Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
Air France sabe mais do que divulgou, dizem especialistas
da Folha de S.Paulo
O avião que desapareceu no Atlântico tem um sistema que transmite por satélite à empresa aérea dados sobre os principais componentes da aeronave no decorrer do voo. Isso leva alguns especialistas a crer que a Air France tem mais informações do cenário da queda do A330 do que as que já divulgou --e que podem ajudar a entender as causas do acidente.
Esses dados, porém, não substituem a caixa-preta do avião. Por dois motivos, principalmente: 1) a conversa entre os pilotos na cabine da aeronave, que fica gravada na caixa-preta, não é transmitida; e 2) o conjunto de dados sobre o avião não é tão completo quanto o que a peça armazena.
Mas a companhia aérea tem condições de saber informações como consumo de combustível e de óleo, temperatura e potência dos dois motores e até a inclinação do avião, segundo afirma Respicio do Espírito Santo, especialista em aviação da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).
Foi esse sistema, que existe em alguns aviões mais modernos, que transmitiu a informação de pane elétrica e de despressurização na aeronave.
O especialista em segurança de voo Jorge Barros diz que esse envio de dados é feito em tempo real e que, por isso, "a Air France provavelmente já tem todas as informações".
Mas Adalberto Febeliano, professor da Anhembi-Morumbi, diretor da companhia aérea Azul, e Moacyr Duarte, pesquisador da Coppe-UFRJ, ressaltam que essas informações não substituem as da caixa-preta.
"Elas podem ajudar, mas não é a mesma coisa", diz Febeliano, acrescentando que esse sistema tem ajudado as empresas principalmente com informações úteis para a operação --por exemplo, saber do nível de óleo do motor para uma troca logo depois do pouso.
A caixa-preta (a cor dela geralmente é laranja, mas as primeiras eram negras, daí a sua denominação) tem um tamanho semelhante ao de uma caixa de sapatos. É feita com capacidade para suportar um impacto de 2,25 toneladas e temperaturas de mais de 1.000ºC durante 30 minutos.
Ela é composta de um gravador de voz (CVR, Cockpit Voice Recorder), que grava a conversa da cabine dos últimos 30 minutos, e um gravador de dados do voo (FDR, Flight Data Recorder). Este segundo componente tem sensores que registram parâmetros do avião como direção, altitude, aceleração, controle do manche, dos pedais, movimento do eixo da nave e performance do motor.
Embora tenha um dispositivo que emite um sinal localizador debaixo d"água, alguns especialistas temem que ela não seja encontrada porque a área do desaparecimento do Airbus-A330 é de águas profundas, onde esse sinal pode se perder.
Parte dos técnicos avalia que, sem a caixa-preta, a investigação nunca chegará a uma conclusão sobre a causa do acidente. Porém as informações desse sistema por satélite podem ajudar a tentar saber mais sobre os momentos anteriores ao desaparecimento do avião.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/coti ... 5828.shtml
da Folha de S.Paulo
O avião que desapareceu no Atlântico tem um sistema que transmite por satélite à empresa aérea dados sobre os principais componentes da aeronave no decorrer do voo. Isso leva alguns especialistas a crer que a Air France tem mais informações do cenário da queda do A330 do que as que já divulgou --e que podem ajudar a entender as causas do acidente.
Esses dados, porém, não substituem a caixa-preta do avião. Por dois motivos, principalmente: 1) a conversa entre os pilotos na cabine da aeronave, que fica gravada na caixa-preta, não é transmitida; e 2) o conjunto de dados sobre o avião não é tão completo quanto o que a peça armazena.
Mas a companhia aérea tem condições de saber informações como consumo de combustível e de óleo, temperatura e potência dos dois motores e até a inclinação do avião, segundo afirma Respicio do Espírito Santo, especialista em aviação da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).
Foi esse sistema, que existe em alguns aviões mais modernos, que transmitiu a informação de pane elétrica e de despressurização na aeronave.
O especialista em segurança de voo Jorge Barros diz que esse envio de dados é feito em tempo real e que, por isso, "a Air France provavelmente já tem todas as informações".
Mas Adalberto Febeliano, professor da Anhembi-Morumbi, diretor da companhia aérea Azul, e Moacyr Duarte, pesquisador da Coppe-UFRJ, ressaltam que essas informações não substituem as da caixa-preta.
"Elas podem ajudar, mas não é a mesma coisa", diz Febeliano, acrescentando que esse sistema tem ajudado as empresas principalmente com informações úteis para a operação --por exemplo, saber do nível de óleo do motor para uma troca logo depois do pouso.
A caixa-preta (a cor dela geralmente é laranja, mas as primeiras eram negras, daí a sua denominação) tem um tamanho semelhante ao de uma caixa de sapatos. É feita com capacidade para suportar um impacto de 2,25 toneladas e temperaturas de mais de 1.000ºC durante 30 minutos.
Ela é composta de um gravador de voz (CVR, Cockpit Voice Recorder), que grava a conversa da cabine dos últimos 30 minutos, e um gravador de dados do voo (FDR, Flight Data Recorder). Este segundo componente tem sensores que registram parâmetros do avião como direção, altitude, aceleração, controle do manche, dos pedais, movimento do eixo da nave e performance do motor.
Embora tenha um dispositivo que emite um sinal localizador debaixo d"água, alguns especialistas temem que ela não seja encontrada porque a área do desaparecimento do Airbus-A330 é de águas profundas, onde esse sinal pode se perder.
Parte dos técnicos avalia que, sem a caixa-preta, a investigação nunca chegará a uma conclusão sobre a causa do acidente. Porém as informações desse sistema por satélite podem ajudar a tentar saber mais sobre os momentos anteriores ao desaparecimento do avião.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/coti ... 5828.shtml
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Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
http://noticias.sapo.pt/info/artigo/997870.htmlPilotos de Airbus não seguiram altitude de plano de voo
03 de Junho de 2009, 12:39
Os pilotos do Air France 447 não cumpriram a altitude prevista no plano de voo quando a aeronave foi registada pela última vez pelo radar de Fernando de Noronha, avança o jornal Folha de São Paulo.
Segundo o jornal, o plano de voo previa que o Airbus deveria subir de 35 mil pés (10,7 km) para 37 mil pés (11,3 km) depois de passar pelo ponto virtual Intol (a 565 km a norte de Natal). No entanto, o avião manteve-se a 35 mil pés à frente do ponto, segundo informou a Força Aérea Brasileira (FAB) no dia do acidente. O motivo ainda é desconhecido.
Depois de deixar a área de controlo de Noronha, o que havia à frente do voo da Air France 447 era uma grande tempestade. A própria FAB havia alertado, na sua rede de meteorologia na internet, que a tempestade era forte e que o seu topo variava entre 37 mil e 38 mil pés (11,6 km), ou seja, acima do nível em que o Airbus estava quando deixou a cobertura de radar brasileira (35 mil pés).
A Folha de São Paulo avança ainda que especialistas acreditam que a companhia aérea Air France sabe mais do que aquilo que divulgou. Segundo especialistas, o avião que desapareceu no Atlântico tem um sistema que transmite por satélite à empresa aérea dados sobre os principais componentes da aeronave no decorrer do voo. Estas informações podem ajudar a entender as causas do acidente.
O jornal Estadão avança também que a tragédia ocorreu em apenas 4 minutos, de acordo com mensagens automáticas recebidas pela sede da Air France, em Paris. Uma sucessão de mensagens indicou uma série de avarias graves nalguns dos principais computadores da aeronave. O último alerta emitido indicou "cabin vertical speed" (cabine em velocidade vertical).
A informação final, dizem investigadores militares, pode ter duas leituras: queda livre ou uma brusca variação de pressão dentro da cabine, provocada por uma descida mais rápida do que o comum. Como a tripulação do A330 não fez nenhuma tentativa de comunicação via rádio e nem a companhia aérea recebeu outros alertas, é possível que esse seja um "indício técnico" de que o avião caiu no Oceano Atlântico.
Triste sina ter nascido português
Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
Denuncia gravíssima esta!P44 escreveu:Pilotos de Airbus não seguiram altitude de plano de voo
03 de Junho de 2009, 12:39
Os pilotos do Air France 447 não cumpriram a altitude prevista no plano de voo quando a aeronave foi registada pela última vez pelo radar de Fernando de Noronha, avança o jornal Folha de São Paulo.
(...)
A Folha de São Paulo avança ainda que especialistas acreditam que a companhia aérea Air France sabe mais do que aquilo que divulgou. Segundo especialistas, o avião que desapareceu no Atlântico tem um sistema que transmite por satélite à empresa aérea dados sobre os principais componentes da aeronave no decorrer do voo. Estas informações podem ajudar a entender as causas do acidente.
(...)
Ontem eu dizia das especulações da imprensa italiana. Absurdas na minha opinião para o momento anterior, agora vejo um relativo "nem tanto".
"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
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Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
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Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
Agencia Estado - 3/6/2009 8:45
Airbus enviou sinais automáticos de pane por 4 minutos
Quatro minutos se passaram desde os primeiros sinais de problemas elétricos no avião da Air France que fazia o voo 447 até o desaparecimento da aeronave nas águas do Oceano Atlântico, com 228 pessoas a bordo. O Airbus A330 enfrentou, entre as 23h10 e as 23h14 (horários de Brasília), uma sequência de falhas elétricas e de equipamentos fundamentais ao voo, que levaram à perda dessas informações na cabine de comando. Parte dessas mensagens foi obtida pelo Jornal da Tarde com uma fonte da companhia.
O jato enviou pelo menos seis mensagens escritas automatizadas aos computadores da Air France, em tempo real, pelo sistema Acars (Sistema de Comunicação e Informação). Os comunicados foram traduzidos por um comandante de Airbus e mostram que o jato alertou sobre a perda de sistemas e tentativas de correção dos parâmetros eletrônicos, que entraram em pane generalizada. Falharam sistemas de referência como o Adiru (unidade que informa dados como altura e velocidades vertical, no ar e proa) e houve falha elétrica no computador principal de voo, entre outros sistemas.
Uma linha elétrica secundária chegou a assumir o comando da rede de cabos elétricos que enviam sinais para movimentar as superfícies de comando do jato - sem o que o controle do avião é virtualmente impossível. Os registros Acars começam às 23 horas, quando o comandante enviou uma mensagem manual informando sobre uma área de forte turbulência acima de nuvens de chuva carregadas de eletricidade e com fortes ventos. Dez minutos depois, outro comunicado indicava que piloto automático havia sido desconectado.
Às 23h10, surgem primeiros indícios de problemas elétricos, apontando falha no sistema principal de energia elétrica e desvio de potência para manter a navegabilidade. Nos próximos dois minutos, ao menos dois relatos eletrônicos informaram falhas nos sistemas de coleta e exibição de informações de voo. Às 23h13, falharam o computador primário de voo e um sistema auxiliar, responsável por comandar partes móveis da asa. Às 23h14, houve aumento na "velocidade vertical da cabine". Segundo pilotos, isso pode indicar despressurização ou até que, a essa altura, o A330 já estivesse em queda.
As informações são do Jornal da Tarde.
Airbus enviou sinais automáticos de pane por 4 minutos
Quatro minutos se passaram desde os primeiros sinais de problemas elétricos no avião da Air France que fazia o voo 447 até o desaparecimento da aeronave nas águas do Oceano Atlântico, com 228 pessoas a bordo. O Airbus A330 enfrentou, entre as 23h10 e as 23h14 (horários de Brasília), uma sequência de falhas elétricas e de equipamentos fundamentais ao voo, que levaram à perda dessas informações na cabine de comando. Parte dessas mensagens foi obtida pelo Jornal da Tarde com uma fonte da companhia.
O jato enviou pelo menos seis mensagens escritas automatizadas aos computadores da Air France, em tempo real, pelo sistema Acars (Sistema de Comunicação e Informação). Os comunicados foram traduzidos por um comandante de Airbus e mostram que o jato alertou sobre a perda de sistemas e tentativas de correção dos parâmetros eletrônicos, que entraram em pane generalizada. Falharam sistemas de referência como o Adiru (unidade que informa dados como altura e velocidades vertical, no ar e proa) e houve falha elétrica no computador principal de voo, entre outros sistemas.
Uma linha elétrica secundária chegou a assumir o comando da rede de cabos elétricos que enviam sinais para movimentar as superfícies de comando do jato - sem o que o controle do avião é virtualmente impossível. Os registros Acars começam às 23 horas, quando o comandante enviou uma mensagem manual informando sobre uma área de forte turbulência acima de nuvens de chuva carregadas de eletricidade e com fortes ventos. Dez minutos depois, outro comunicado indicava que piloto automático havia sido desconectado.
Às 23h10, surgem primeiros indícios de problemas elétricos, apontando falha no sistema principal de energia elétrica e desvio de potência para manter a navegabilidade. Nos próximos dois minutos, ao menos dois relatos eletrônicos informaram falhas nos sistemas de coleta e exibição de informações de voo. Às 23h13, falharam o computador primário de voo e um sistema auxiliar, responsável por comandar partes móveis da asa. Às 23h14, houve aumento na "velocidade vertical da cabine". Segundo pilotos, isso pode indicar despressurização ou até que, a essa altura, o A330 já estivesse em queda.
As informações são do Jornal da Tarde.
"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."