Hipotética guerra aérea entre as coréias- Meios ultilizados
Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação
- Skyway
- Sênior
- Mensagens: 11166
- Registrado em: Seg Jun 19, 2006 1:40 pm
- Agradeceu: 24 vezes
- Agradeceram: 266 vezes
Re: Hipotética guerra aérea entre as coréias- Meios ultilizados
Dollares que ele multiplica fabricando mais notas, já que a CN é a maior produtora de Dollar falso do mundo. Fabricando inclusive o super dollar, que é uma nota mais bem feita do que o dollar verdadeiro.
AD ASTRA PER ASPERA
- Bolovo
- Sênior
- Mensagens: 28560
- Registrado em: Ter Jul 12, 2005 11:31 pm
- Agradeceu: 547 vezes
- Agradeceram: 442 vezes
Re: Hipotética guerra aérea entre as coréias- Meios ultilizados
Super Dollar? Na Coréia do Norte? Parece até super herói capitalista. Meio antagônico...
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
-
- Sênior
- Mensagens: 8577
- Registrado em: Seg Ago 18, 2008 1:23 am
- Agradeceu: 7 vezes
- Agradeceram: 28 vezes
Re: Hipotética guerra aérea entre as coréias- Meios ultilizados
Cuba não tem nada de Stalinista... Aliás, se baseada no marxismo clássico adaptado ao contexto específico da ilha...Túlio escreveu:Marino escreveu:Último reduto stalinista, com comunismo hereditário.
Ué, e Cuba? Não fica tudo em casa lá também?
-
- Sênior
- Mensagens: 8577
- Registrado em: Seg Ago 18, 2008 1:23 am
- Agradeceu: 7 vezes
- Agradeceram: 28 vezes
Re: Hipotética guerra aérea entre as coréias- Meios ultilizados
Exato, durante anos os EUA acusou o Irã pelas "superdoletas"... Sabem porque? pelo simples fato q muitas dessas supernotas aparecerem no Irã... O "King Hil" é tão parceria q parece q pagou algum produto ou serviço prestado pelo Irã com essas "notinhas"...Skyway escreveu:Dollares que ele multiplica fabricando mais notas, já que a CN é a maior produtora de Dollar falso do mundo. Fabricando inclusive o super dollar, que é uma nota mais bem feita do que o dollar verdadeiro.
-
- Sênior
- Mensagens: 8577
- Registrado em: Seg Ago 18, 2008 1:23 am
- Agradeceu: 7 vezes
- Agradeceram: 28 vezes
Re: Hipotética guerra aérea entre as coréias- Meios ultilizados
É o q estou dizendo... agora q a CN não se desfaz de suas Nukes...
31/05/2009 - 04h16
EUA podem garantir guarda-chuva nuclear sobre Coreia do Sul
da Folha Online
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, poderá assinar um compromisso referente à permanência de seu "guarda-chuva nuclear" sobre a Coreia do Sul durante a visita de seu colega sul-coreano a Washington, em meados de junho, informou hoje a agência local Yonhap.
Segundo fontes do governo de Seul citadas pela Yonhap, pela primeira vez os Estados Unidos poderiam comprometer-se a proteger a Coreia do Sul com seu chamado "guarda-chuva nuclear", algo que já acontecia de maneira tácita desde o fim da Guerra da Coreia em 1953.
Segundo fontes do escritório presidencial, ambos os líderes poderiam assinar um comunicado conjunto referente à proteção americana de seu aliado asiático mediante a dissuasão nuclear.
No encontro entre o presidente sul-coreano, Lee Myung-bak, e seu colega Barack Obama na Casa Branca, ambos falarão sobre a crise suscitada após o segundo teste nuclear da Coreia do Norte.
A reunião vai acontecer no dia 16 de junho e nela os dois líderes discutirão medidas de resposta à Coreia do Norte pelo teste nuclear.
Caças
Neste sábado (30), o governo norte-americano decidiu reforçar sua presença no Pacífico com o envio de 12 caças F-22 Raptors ao Japão.
s aviões militares, que decolaram do Estado da Virgínia, chegaram à base aérea de Kadena, localizada na província japonesa de Okinawa.
De acordo com fontes do Departamento de Defesa, os aviões fazem parte dos dois esquadrões que a Força Aérea americana montou nos últimos quatro meses com objetivo de reforçar a segurança no Pacífico Ocidental.
"Não ficaremos parados enquanto a Coreia do Norte desenvolve capacidade para semear a destruição', disse Gates. "A política dos Estados Unidos não mudou. Nosso objetivo é a desnuclearização completa e inquestionável da península coreana, e nós não vamos aceitar que a Coreia do Norte seja um Estado nuclearizado."
Movimento
As medidas dos Estados Unidos foram tomadas depois que fonte de Washington disse a um jornal sul-coreano que Pyongyang prepara a transferência de um míssil balístico intercontinental de uma fábrica próxima à capital para uma base de lançamento na costa Leste.
A fábrica é a mesma onde foi fabricado o foguete de longo alcance Taepodong-2, que a Coreia do Norte lançou em 5 de abril, em descumprimento a uma resolução do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas).
Mais cedo, o governo do ditador Kim Jong-il já havia lançado um foguete de curto alcance, no sexto lançamento feito só nesta semana.
Ao lado de autoridades da Coreia do Sul e do Japão, durante reunião em Cingapura, Gates firmou uma via multilateral para conter a ameaça das ambições nucleares da Coreia do Norte. "Se a Coreia do Norte pensa que desta vez vai ser recompensada por seus erros, está completamente enganada"', disse o secretário de Defesa sul-coreano, Lee Sang-hee.
Ameaça
Nesta semana, a Coreia do Norte, que apresenta um discurso cada vez mais hostil, alertou sobre a possibilidade de um conflito, dizendo que não estava mais amarrada a um armistício que encerrou com a Guerra das Coreias (1950 a 1953), e fez ameaças caso receba sanções do Conselho de Segurança. O governo afirma que vai agir "em legítima defesa".
O país ganhou milhões de dólares ao exportar tecnologia de mísseis ao Oriente Médio, dizem analistas de defesa, e há temores de que a nação possa fazer o mesmo com o seu novo know-how nuclear.
A atitude beligerante da Coreia do Norte não representa por enquanto uma ameaça militar direta para os Estados Unidos, mas pode provocar uma corrida armamentista na Ásia, afirmou o chefe do Pentágono. Entretanto, Gates descartou, por enquanto, reforçar a presença militar americana na Coreia do Sul, onde Washington mantém 28 mil soldados.
Também em Cingapura, a China, maior aliado da Coreia do Norte, pediu calma à comunidade internacional. "A península coreana deve se dirigir à desnuclearização e esperamos que todas as partes envolvidas mantenham a cabeça fria e respondam de forma comedida ao problema", declarou Ma Xiaotian, vice-chefe do Estado-Maior geral do Exército chinês.
Com Efe, France Presse e Reuters
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 4363.shtml
31/05/2009 - 04h16
EUA podem garantir guarda-chuva nuclear sobre Coreia do Sul
da Folha Online
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, poderá assinar um compromisso referente à permanência de seu "guarda-chuva nuclear" sobre a Coreia do Sul durante a visita de seu colega sul-coreano a Washington, em meados de junho, informou hoje a agência local Yonhap.
Segundo fontes do governo de Seul citadas pela Yonhap, pela primeira vez os Estados Unidos poderiam comprometer-se a proteger a Coreia do Sul com seu chamado "guarda-chuva nuclear", algo que já acontecia de maneira tácita desde o fim da Guerra da Coreia em 1953.
Segundo fontes do escritório presidencial, ambos os líderes poderiam assinar um comunicado conjunto referente à proteção americana de seu aliado asiático mediante a dissuasão nuclear.
No encontro entre o presidente sul-coreano, Lee Myung-bak, e seu colega Barack Obama na Casa Branca, ambos falarão sobre a crise suscitada após o segundo teste nuclear da Coreia do Norte.
A reunião vai acontecer no dia 16 de junho e nela os dois líderes discutirão medidas de resposta à Coreia do Norte pelo teste nuclear.
Caças
Neste sábado (30), o governo norte-americano decidiu reforçar sua presença no Pacífico com o envio de 12 caças F-22 Raptors ao Japão.
s aviões militares, que decolaram do Estado da Virgínia, chegaram à base aérea de Kadena, localizada na província japonesa de Okinawa.
De acordo com fontes do Departamento de Defesa, os aviões fazem parte dos dois esquadrões que a Força Aérea americana montou nos últimos quatro meses com objetivo de reforçar a segurança no Pacífico Ocidental.
"Não ficaremos parados enquanto a Coreia do Norte desenvolve capacidade para semear a destruição', disse Gates. "A política dos Estados Unidos não mudou. Nosso objetivo é a desnuclearização completa e inquestionável da península coreana, e nós não vamos aceitar que a Coreia do Norte seja um Estado nuclearizado."
Movimento
As medidas dos Estados Unidos foram tomadas depois que fonte de Washington disse a um jornal sul-coreano que Pyongyang prepara a transferência de um míssil balístico intercontinental de uma fábrica próxima à capital para uma base de lançamento na costa Leste.
A fábrica é a mesma onde foi fabricado o foguete de longo alcance Taepodong-2, que a Coreia do Norte lançou em 5 de abril, em descumprimento a uma resolução do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas).
Mais cedo, o governo do ditador Kim Jong-il já havia lançado um foguete de curto alcance, no sexto lançamento feito só nesta semana.
Ao lado de autoridades da Coreia do Sul e do Japão, durante reunião em Cingapura, Gates firmou uma via multilateral para conter a ameaça das ambições nucleares da Coreia do Norte. "Se a Coreia do Norte pensa que desta vez vai ser recompensada por seus erros, está completamente enganada"', disse o secretário de Defesa sul-coreano, Lee Sang-hee.
Ameaça
Nesta semana, a Coreia do Norte, que apresenta um discurso cada vez mais hostil, alertou sobre a possibilidade de um conflito, dizendo que não estava mais amarrada a um armistício que encerrou com a Guerra das Coreias (1950 a 1953), e fez ameaças caso receba sanções do Conselho de Segurança. O governo afirma que vai agir "em legítima defesa".
O país ganhou milhões de dólares ao exportar tecnologia de mísseis ao Oriente Médio, dizem analistas de defesa, e há temores de que a nação possa fazer o mesmo com o seu novo know-how nuclear.
A atitude beligerante da Coreia do Norte não representa por enquanto uma ameaça militar direta para os Estados Unidos, mas pode provocar uma corrida armamentista na Ásia, afirmou o chefe do Pentágono. Entretanto, Gates descartou, por enquanto, reforçar a presença militar americana na Coreia do Sul, onde Washington mantém 28 mil soldados.
Também em Cingapura, a China, maior aliado da Coreia do Norte, pediu calma à comunidade internacional. "A península coreana deve se dirigir à desnuclearização e esperamos que todas as partes envolvidas mantenham a cabeça fria e respondam de forma comedida ao problema", declarou Ma Xiaotian, vice-chefe do Estado-Maior geral do Exército chinês.
Com Efe, France Presse e Reuters
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 4363.shtml
- Marino
- Sênior
- Mensagens: 15667
- Registrado em: Dom Nov 26, 2006 4:04 pm
- Agradeceu: 134 vezes
- Agradeceram: 630 vezes
Re: Hipotética guerra aérea entre as coréias- Meios ultilizados
Também com comunismo hereditário, só que de irmão para irmão, em vez de pai para filho.Túlio escreveu:Marino escreveu:Último reduto stalinista, com comunismo hereditário.
Ué, e Cuba? Não fica tudo em casa lá também?
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Barão do Rio Branco
- Túlio
- Site Admin
- Mensagens: 61522
- Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
- Localização: Tramandaí, RS, Brasil
- Agradeceu: 6323 vezes
- Agradeceram: 6675 vezes
- Contato:
Re: Hipotética guerra aérea entre as coréias- Meios ultilizados
Exato! São Personalismos!
E "a Oligarquia não é mais do que a projeção de um Personalismo no espaço e no tempo" (Sérgio Buarque de Hollanda in "Raízes do Brasil").
Pobres países, pobres povos...
E "a Oligarquia não é mais do que a projeção de um Personalismo no espaço e no tempo" (Sérgio Buarque de Hollanda in "Raízes do Brasil").
Pobres países, pobres povos...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
-
- Sênior
- Mensagens: 13539
- Registrado em: Sáb Jun 18, 2005 10:26 pm
- Agradeceu: 56 vezes
- Agradeceram: 201 vezes
Re: Hipotética guerra aérea entre as coréias- Meios ultilizados
Algo me diz que eu ainda vou ver colunas de XK-1A desfilando pelas ruas da brega PyongYang.Túlio escreveu:Exato! São Personalismos!
E "a Oligarquia não é mais do que a projeção de um Personalismo no espaço e no tempo" (Sérgio Buarque de Hollanda in "Raízes do Brasil").
Pobres países, pobres povos...
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
Re: Hipotética guerra aérea entre as coréias- Meios ultilizados
Ou atacam agora, enquanto a CN ainda não operacionalizou as ogivas nucleares, ou o preço depois pode ser alto demais.
- Bourne
- Sênior
- Mensagens: 21087
- Registrado em: Dom Nov 04, 2007 11:23 pm
- Localização: Campina Grande do Sul
- Agradeceu: 3 vezes
- Agradeceram: 21 vezes
Re: Hipotética guerra aérea entre as coréias- Meios ultilizados
Os EUA não vão permitir a Córeia do Norte com capacidade nuclear?
Os fatos mostram que os norte-coreanos caminham depressa para ter essa capacidade. Fizeram dois testes nucleares e estão desenvolvendo misseis de longo alcançe. É claro que a capacidade norte-coreana será insignificante em relação a norte-americana ou chinesa, mas um ataque nuclear contra alguma cidade populosa não deve ser legal, mesmo que a retaliação e repercussões seja arrasadora. Também é necessário considerar se os norte-coreanos teriam um protocolo robusto o suficiente para não eprmitir que um fanático qualquer dispare os misseis contra alguém a revelia do poder central.
Aliás, acho que nem a China ou Rússia estão confortáveis com um vizinho com capacidade nuclear, agressivo e que tem pouco a perder em comparação com os demais países da região.
Os fatos mostram que os norte-coreanos caminham depressa para ter essa capacidade. Fizeram dois testes nucleares e estão desenvolvendo misseis de longo alcançe. É claro que a capacidade norte-coreana será insignificante em relação a norte-americana ou chinesa, mas um ataque nuclear contra alguma cidade populosa não deve ser legal, mesmo que a retaliação e repercussões seja arrasadora. Também é necessário considerar se os norte-coreanos teriam um protocolo robusto o suficiente para não eprmitir que um fanático qualquer dispare os misseis contra alguém a revelia do poder central.
Aliás, acho que nem a China ou Rússia estão confortáveis com um vizinho com capacidade nuclear, agressivo e que tem pouco a perder em comparação com os demais países da região.
- Bourne
- Sênior
- Mensagens: 21087
- Registrado em: Dom Nov 04, 2007 11:23 pm
- Localização: Campina Grande do Sul
- Agradeceu: 3 vezes
- Agradeceram: 21 vezes
Re: Hipotética guerra aérea entre as coréias- Meios ultilizados
Segundo os marxistas sérios e de alto nível intelectual que converso. Essas esperiências comunistas que degringolaram para ditaduras, personalismos e oligarquias são aberrações. Não tem nada a ver com a ideia comunista.Marino escreveu:Também com comunismo hereditário, só que de irmão para irmão, em vez de pai para filho.Túlio escreveu:
Ué, e Cuba? Não fica tudo em casa lá também?
- Bourne
- Sênior
- Mensagens: 21087
- Registrado em: Dom Nov 04, 2007 11:23 pm
- Localização: Campina Grande do Sul
- Agradeceu: 3 vezes
- Agradeceram: 21 vezes
Re: Hipotética guerra aérea entre as coréias- Meios ultilizados
Acho que não vai ter desfile não, é muito agressivo e parece que a Córeia do Norte está sendo invadida. Mas deve haver alguma forma de fazer os norte-coreanos se sentirem iguais ao sul-coreanos para formar a Córeia reunificada. No pós-guerra, as forças de segurança coreanas devem ocupar o norte da peninsula, manter a segurança, eliminar os últimos focos de resisitência e começar a preparar a reunificação. Além de financiar a reconstrução da Córeia do norte com foco na integração.Walterciclone escreveu:Algo me diz que eu ainda vou ver colunas de XK-1A desfilando pelas ruas da brega PyongYang.Túlio escreveu:Exato! São Personalismos!
E "a Oligarquia não é mais do que a projeção de um Personalismo no espaço e no tempo" (Sérgio Buarque de Hollanda in "Raízes do Brasil").
Pobres países, pobres povos...
- Penguin
- Sênior
- Mensagens: 18983
- Registrado em: Seg Mai 19, 2003 10:07 pm
- Agradeceu: 5 vezes
- Agradeceram: 374 vezes
Re: Hipotética guerra aérea entre as coréias- Meios ultilizados
Estadao, Domingo, 31 de Maio de 2009
China vê em Pyongyang mal menor
Regime norte-coreano é único anteparo entre Pequim e dois aliados estratégico dos EUA: Japão e Coreia do Sul
Cláudia Trevisan
A China é, de longe, o principal parceiro comercial da Coreia do Norte e o maior fornecedor de petróleo para o totalitário e cada vez mais isolado país vizinho. Mas não está claro até que ponto Pequim está disposta a usar sua influência para forçar Pyongyang a abandonar seu programa nuclear.
Na avaliação de analistas, acima da desnuclearização da Península Coreana, está o interesse dos chineses em manter a estabilidade na Coreia do Norte. Afinal, o país desempenha um papel fundamental como aliado entre duas nações intrinsecamente ligadas aos Estados Unidos: Japão e Coreia do Sul.
Como diz o jornalista do Washington Post John Pomfret, na visão da China, uma Coreia do Norte com armas nucleares é melhor do que nenhuma Coreia do Norte. Não se pode esquecer que quase 1 milhão de chineses morreram na Guerra da Coreia, em defesa do regime fundado por Kim Il-sung, pai do atual ditador Kim Jong-il.
CRESCIMENTO
No ano passado, a China exportou um total de US$ 2 bilhões para a Coreia do Norte e importou US$ 750 milhões. O fluxo foi equivalente a 73% do comércio total de Pyongyang - comparado a 52,6% em 2005 e a 48,5% em 2004 - em um forte indício do crescimento da influência econômica de Pequim sobre o país vizinho.
Os números não incluem o comércio entre as duas Coreias, concentrado principalmente nas exportações de partes do sul para o norte, para o posterior processamento no Complexo Industrial Kaesong.
Fruto do investimento de quase 100 pequenas e médias empresas sul-coreanas, o empreendimento emprega pouco mais de 30 mil trabalhadores norte-coreanos. Localizado 10 quilômetros ao norte da zona desmilitarizada que divide os dois países, o complexo está a uma hora de carro de Seul e nele trabalham cerca de cem sul-coreanos.
Phillip Park, do Instituto de Estudos do Extremo Oriente da Universidade Kyungnam, acredita que a influência da China sobre a Coreia do Norte é menor do que se supõe. Além disso, diz, o principal objetivo de Pequim é evitar o colapso do regime de Pyongyang, ainda que ao preço de ter um vizinho com armas nucleares.
China vê em Pyongyang mal menor
Regime norte-coreano é único anteparo entre Pequim e dois aliados estratégico dos EUA: Japão e Coreia do Sul
Cláudia Trevisan
A China é, de longe, o principal parceiro comercial da Coreia do Norte e o maior fornecedor de petróleo para o totalitário e cada vez mais isolado país vizinho. Mas não está claro até que ponto Pequim está disposta a usar sua influência para forçar Pyongyang a abandonar seu programa nuclear.
Na avaliação de analistas, acima da desnuclearização da Península Coreana, está o interesse dos chineses em manter a estabilidade na Coreia do Norte. Afinal, o país desempenha um papel fundamental como aliado entre duas nações intrinsecamente ligadas aos Estados Unidos: Japão e Coreia do Sul.
Como diz o jornalista do Washington Post John Pomfret, na visão da China, uma Coreia do Norte com armas nucleares é melhor do que nenhuma Coreia do Norte. Não se pode esquecer que quase 1 milhão de chineses morreram na Guerra da Coreia, em defesa do regime fundado por Kim Il-sung, pai do atual ditador Kim Jong-il.
CRESCIMENTO
No ano passado, a China exportou um total de US$ 2 bilhões para a Coreia do Norte e importou US$ 750 milhões. O fluxo foi equivalente a 73% do comércio total de Pyongyang - comparado a 52,6% em 2005 e a 48,5% em 2004 - em um forte indício do crescimento da influência econômica de Pequim sobre o país vizinho.
Os números não incluem o comércio entre as duas Coreias, concentrado principalmente nas exportações de partes do sul para o norte, para o posterior processamento no Complexo Industrial Kaesong.
Fruto do investimento de quase 100 pequenas e médias empresas sul-coreanas, o empreendimento emprega pouco mais de 30 mil trabalhadores norte-coreanos. Localizado 10 quilômetros ao norte da zona desmilitarizada que divide os dois países, o complexo está a uma hora de carro de Seul e nele trabalham cerca de cem sul-coreanos.
Phillip Park, do Instituto de Estudos do Extremo Oriente da Universidade Kyungnam, acredita que a influência da China sobre a Coreia do Norte é menor do que se supõe. Além disso, diz, o principal objetivo de Pequim é evitar o colapso do regime de Pyongyang, ainda que ao preço de ter um vizinho com armas nucleares.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
Carlo M. Cipolla
-
- Sênior
- Mensagens: 8577
- Registrado em: Seg Ago 18, 2008 1:23 am
- Agradeceu: 7 vezes
- Agradeceram: 28 vezes
Re: Hipotética guerra aérea entre as coréias- Meios ultilizados
Bourne escreveu: Segundo os marxistas sérios e de alto nível intelectual que converso. Essas esperiências comunistas que degringolaram para ditaduras, personalismos e oligarquias são aberrações. Não tem nada a ver com a ideia comunista.
Exato. Os leigos geralmente confundem a luta pelo poder do Estado com a teoria e filosofia política. Qualquer um q tenha lido atentamente os livros clássicos do marxismo se dará conta q nenhum dos governos ditos "socialistas" tem muito a ver com a teoria, seja por sua implicabilidade na prática, seja pelas especificidades locais das lutas internas pelo poder... Também não deixa de ser uma ironia o fato de a teoria ser profundamente criticada pelos próprios intelectuais simpatizantes de alguns de seus axiomas. Por isso mesmo existem 'n' interpretações e pontos de vista em relação a extensa e complexa obra de Marx, ou seja, desde de o lançamento do Manisfesto do Partido Comunista (1848) a teoria é criticada por uma longa linhagem de intelectuais anti-Establishment. Como o colega Bourne salienta, intelectuais sérios não adotam a teoria como se fosse um dogma imutável, mas refletem, questionam e metodizam sua aplicabilidade a seus objetos de estudo... Do mesmo modo q alguns intelectuais da teoria econômica e filosofia política capitalista questionam suas distorções e tradicional predatismo humano e ambiental...
Ao contrário do q muita gente pensa, comunismo e socialismo não são a mesma coisa; na verdade o primeiro é uma modalidade do segundo... Se não tivemos até hoje nenhuma experiência socialista condizente com a teoria, infinitamente mais inexistente foi qualquer experiência "comunista". Aliás, é uma experiência talvez só possível em nível "aldeião", já q atualmente o Estado é o presuposto de quaqluer organização viável da sociedade...
Enfim, se alguém quiser entrar em contato com um crítica embasada ao marxismo clássico um caminho é ler alguns marxistas (não pseudos) contemporâneos...
Tão verdadeiro quanto um "Chávez socialista" é um neoliberal dizer q seu modelo de desenvolvimento econômico visa o bem comum...
- U-27
- Sênior
- Mensagens: 2443
- Registrado em: Seg Ago 11, 2008 12:08 am
- Localização: maringá-pr
- Agradeceu: 21 vezes
- Agradeceram: 16 vezes
Re: Hipotética guerra aérea entre as coréias- Meios ultilizados
o maior mal do comunismo é suprimir a liberdade, sempre ocorreu isto
eu não posso ter minha religião, não posso ter ideias contra o estado, não posso ir contra o "proletariado" ou seja, eu tenho que ser mais uma maquina deles
sem contar que é injusto, quem merece deve crescer, apenas.
eu não posso ter minha religião, não posso ter ideias contra o estado, não posso ir contra o "proletariado" ou seja, eu tenho que ser mais uma maquina deles
sem contar que é injusto, quem merece deve crescer, apenas.
"A religião católica contém a Verdade total revelada por Deus e não dizemos isso com arrogância nem para desafiar ninguém. Não podemos diminuir esta afirmação" Dom Hector Aguer
http://ridingaraid.blogspot.com.br/ meu blog
http://ridingaraid.blogspot.com.br/ meu blog