Noticias de Portugal
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Re: Noticias de Portugal
http://portal.icn.pt/ICNPortal/vPT2007/ ... e+2009.htmInauguração do Centro Nacional de Reprodução do Lince-Ibérico
20.05.2009
A 22 de Maio de 2009
No dia 22 de Maio de 2009 (Dia Internacional da Biodiversidade), a partir das 15:30h, terá lugar a cerimónia de transferência de gestão do Centro Nacional de Reprodução do Lince-ibérico (CNRLI) da empresa “Águas do Algarve” para o ICNB. Este evento contará com a presença de responsáveis das duas instituições, bem como de S. Exa. o Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Desenvolvimento Regional e de S. Exa. o Secretário de Estado do Ambiente.
Este Centro foi construído em Silves, pela empresa “Águas do Algarve”, como medida de compensação dos impactos causados pela construção da Barragem de Odelouca. Localizado em zona de habitat histórico de Lince-ibérico (Linx pardinus), esta estrutura tem capacidade para alojar 16 linces reprodutores. A sua gestão passará a estar a cargo do Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB), com financiamento da Águas do Algarve.
Vista do Centro Nacional de Reprodução doLince-ibérico
Foto: vista do Centro Nacional de Reprodução do Lince-ibérico.
Na inauguração do CNRLI haverá oportunidade para uma visita guiada pelas instalações que, em breve, deverão acolher os linces. Após estabelecidos os últimos pormenores da transferência dos animais no seio da Rede de Centros de Reprodução e entre Espanha e Portugal, o CNRLI contribuirá para a obtenção de um conjunto de indivíduos, em número suficiente, para futuras acções de reintrodução.
O CNRLI constitui, assim, uma importante ferramenta para a conservação desta espécie, cuja sobrevivência depende, sobretudo, de acções de conservação do matagal mediterrânico, habitat importante para muitas outras espécies e do qual o Lince-ibérico se pode considerar como um símbolo.
Assim, no Dia Internacional da Biodiversidade 2009, é dado mais um importante passo para que o Lince-ibérico, espécie endémica que apenas existe em Portugal e Espanha, possa, no futuro, deixar de ser considerado o felino mais ameaçado do mundo!
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Re: Noticias de Portugal
para quando o centro reprodutivo da santola da arrábida? hum hum?
oh cabeça, não estavas aqui????
oh cabeça, não estavas aqui????
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Interio ... id=1242089Europeias: 85 mil pessoas em marcha com significado "muito para além das eleições" - Jerónimo de Sousa
16h56m
Lisboa, 23 Mai (Lusa) - Cerca de 85 mil pessoas participam na marcha de protesto hoje promovida pela CDU em Lisboa, numa adesão que para Jerónimo de Sousa, secretário-geral do PCP, tem "um significado que vai muito para além das eleições".
O número de manifestantes foi avançado pela organização. A polícia presente no local não quis avançar oficialmente com números.
Mais de uma hora depois do início da manifestação e quando os principais dirigentes políticos que encabeçavam a marcha já se encontravam no Marquês de Pombal, ainda muitos manifestantes não tinham começado a andar no Campo Pequeno, preenchendo totalmente as avenidas Fontes Pereira de Melo e da República.
Triste sina ter nascido português
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Re: Noticias de Portugal
cabeça de martelo escreveu:É já a seguir, é que é já...a seguir!
Triste sina ter nascido português
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Re: Noticias de Portugal
Muito bem dito, pzinho, agora deixaste-me embasbacado!!! Poucas pessoas devem perceber o que quiseste dizer e já agora um centro também para a reprodução dos pés de burro.P44 escreveu: para quando o centro reprodutivo da santola da arrábida? hum hum?
Que saudades da Arrábida
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- cabeça de martelo
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Re: Noticias de Portugal
Indústria portuguesa lidera aumento de encomendas na UE
A União Europeia (UE-27) registou uma quebra de 0,7% no indicador de novas encomendas à indústria, em Março, com Portugal a posicionar-se em segundo lugar entre os países que obtiveram acréscimos na carteira de pedidos, revelam dados do Eurostat publicados esta terça-feira.
Face a Fevereiro deste ano, as encomendas ao sector desceram 0,8% na zona euro, com Portugal a contabilizar um incremento de 25,6%, apenas precedido pelos 44% de aumento de pedidos dirigidos à indústria dinamarquesa.
Face aos números publicados, Portugal lidera a evolução relativa da indústria na zona euro, dado que a Dinamarca não integra o espaço de integração monetária.
Na evolução homóloga, os dados do organismo europeu de estatística indicam que a União Europeia contabilizou uma queda de 25,5% (-26,9% na zona euro). Excluindo os pedidos à indústria naval, aeronáutica e material ferroviário, o indicador para o conjunto da indústria desceu 26,6% na zona euro e 24,9% na UE-27. Em Portugal, o número de novas encomendas aumentou 0,3%, apenas precedidos pelos 14,2% averbados pela Dinamarca.
Aqui ao lado (Espanha), a indústria registou um declínio de 34,4% face às encomendas entradas em Março de 2008.
http://dinheirodigital.sapo.pt/news.asp ... ews=117667
A União Europeia (UE-27) registou uma quebra de 0,7% no indicador de novas encomendas à indústria, em Março, com Portugal a posicionar-se em segundo lugar entre os países que obtiveram acréscimos na carteira de pedidos, revelam dados do Eurostat publicados esta terça-feira.
Face a Fevereiro deste ano, as encomendas ao sector desceram 0,8% na zona euro, com Portugal a contabilizar um incremento de 25,6%, apenas precedido pelos 44% de aumento de pedidos dirigidos à indústria dinamarquesa.
Face aos números publicados, Portugal lidera a evolução relativa da indústria na zona euro, dado que a Dinamarca não integra o espaço de integração monetária.
Na evolução homóloga, os dados do organismo europeu de estatística indicam que a União Europeia contabilizou uma queda de 25,5% (-26,9% na zona euro). Excluindo os pedidos à indústria naval, aeronáutica e material ferroviário, o indicador para o conjunto da indústria desceu 26,6% na zona euro e 24,9% na UE-27. Em Portugal, o número de novas encomendas aumentou 0,3%, apenas precedidos pelos 14,2% averbados pela Dinamarca.
Aqui ao lado (Espanha), a indústria registou um declínio de 34,4% face às encomendas entradas em Março de 2008.
http://dinheirodigital.sapo.pt/news.asp ... ews=117667
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Re: Noticias de Portugal
Amnistia critica brutalidade policial em Portugal
por PATRÍCIA JESUSHoje
O caso de Leonor Cipriano é destacado no relatório anual da Amnistia Internacional sobre a situação dos direitos humanos no mundo.
Brutalidade policial, violência doméstica, racismo e cumplicidade com violações de direitos humanos pela CIA. São estas situações que fazem a Amnistia Internacional apontar o dedo a Portugal no relatório anual da organização sobre o panorama dos direitos humanos no mundo.
A violência policial é um dos temas em destaque sempre que se fala de direitos humanos no País e a Amnistia lembra dois casos de agressões: a Leonor Cipriano (na foto em baixo), condenada pela morte da filha Joana, durante um interrogatório e a um recluso do Estabelecimento Prisional de Lisboa. Ambas chegaram a tribunal, mas "avançaram lentamente", acusa a organização no relatório sobre 2008. Entretanto, o caso de Leonor Cipriano teve um desfecho na semana passada, com o tribunal a dar como provado que as agressões existiram mas a absolver os inspectores da acusação de tortura.
Para a presidente da secção Portuguesa da Amnistia, o que importa aqui é que o caso tenha chegado a tribunal, com transparência. "É um exemplo que pode servir de lição a muitos países", diz Lucília Justino. Já para Carlos Anjos, da Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal, não faz sentido estar a falar em casos que aconteceram há mais de cinco anos para apontar o dedo à polícia. "Nos últimos anos não existe nenhuma queixa", garantiu ao DN. Por outro lado, o representante dos investigadores da PJ desvaloriza as referências a relatos continuados de maus tratos e tortura por parte das forças de segurança. "São acusações de tal forma genéricas que não significam muito", conclui.
Violência doméstica
48 mulheres assassinadas, vítimas de violência doméstica, e mais de 16 000 queixas na Associação Portuguesa de Apoio à Vítima põem Portugal também na lista dos países em que a violência contra mulheres é preocupante (Susana Pinheiro, na foto em cima, foi uma das vítimas) .
Lucília Justino salienta que houve um aumento mas que este se pode dever a uma maior consciência de que se trata de um crime público. "Mesmo assim os números são chocantes", diz.
Os números do relatório são compilados pela secção portuguesa e enviados para o secretariado da organização em Londres, que só inclui uma denúncia depois de investigar. "É esse cuidado que dá credibilidade a a este documento", conclui.
"O ideal era que o relatório tivesse um espaço em branco a seguir ao nome do País mas em termos globais não estamos mal. A situação não piorou relativamente em relação ao ano passado. Por outro lado os problemas vão-se mantendo", diz Lucília Justino em jeito de balanço.
Um caso que a organização achou que valia a pena mencionar foi o cartaz que o Partido Nacional Renovador usou para ilustrar a sua posição anti-imigração - em que se via uma ovelha branca a expulsar uma ovelha negra. "Pode parecer um pormenor mas é um sinal que não deve ser desvalorizado e que pode potenciar racismo e xenofobia contra imigrantes".
O relatório destaca ainda o que Lucília Justino considera ser "uma mancha terrível": a passagem de voos da CIA com prisioneiros para Guantánamo por território português, já admitida pelo Ministério das Obras Públicas. "É preciso apurar responsabilidades custe o que custar e custe a quem custar," conclui.
fonte: http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/inter ... id=1245971
por PATRÍCIA JESUSHoje
O caso de Leonor Cipriano é destacado no relatório anual da Amnistia Internacional sobre a situação dos direitos humanos no mundo.
Brutalidade policial, violência doméstica, racismo e cumplicidade com violações de direitos humanos pela CIA. São estas situações que fazem a Amnistia Internacional apontar o dedo a Portugal no relatório anual da organização sobre o panorama dos direitos humanos no mundo.
A violência policial é um dos temas em destaque sempre que se fala de direitos humanos no País e a Amnistia lembra dois casos de agressões: a Leonor Cipriano (na foto em baixo), condenada pela morte da filha Joana, durante um interrogatório e a um recluso do Estabelecimento Prisional de Lisboa. Ambas chegaram a tribunal, mas "avançaram lentamente", acusa a organização no relatório sobre 2008. Entretanto, o caso de Leonor Cipriano teve um desfecho na semana passada, com o tribunal a dar como provado que as agressões existiram mas a absolver os inspectores da acusação de tortura.
Para a presidente da secção Portuguesa da Amnistia, o que importa aqui é que o caso tenha chegado a tribunal, com transparência. "É um exemplo que pode servir de lição a muitos países", diz Lucília Justino. Já para Carlos Anjos, da Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal, não faz sentido estar a falar em casos que aconteceram há mais de cinco anos para apontar o dedo à polícia. "Nos últimos anos não existe nenhuma queixa", garantiu ao DN. Por outro lado, o representante dos investigadores da PJ desvaloriza as referências a relatos continuados de maus tratos e tortura por parte das forças de segurança. "São acusações de tal forma genéricas que não significam muito", conclui.
Violência doméstica
48 mulheres assassinadas, vítimas de violência doméstica, e mais de 16 000 queixas na Associação Portuguesa de Apoio à Vítima põem Portugal também na lista dos países em que a violência contra mulheres é preocupante (Susana Pinheiro, na foto em cima, foi uma das vítimas) .
Lucília Justino salienta que houve um aumento mas que este se pode dever a uma maior consciência de que se trata de um crime público. "Mesmo assim os números são chocantes", diz.
Os números do relatório são compilados pela secção portuguesa e enviados para o secretariado da organização em Londres, que só inclui uma denúncia depois de investigar. "É esse cuidado que dá credibilidade a a este documento", conclui.
"O ideal era que o relatório tivesse um espaço em branco a seguir ao nome do País mas em termos globais não estamos mal. A situação não piorou relativamente em relação ao ano passado. Por outro lado os problemas vão-se mantendo", diz Lucília Justino em jeito de balanço.
Um caso que a organização achou que valia a pena mencionar foi o cartaz que o Partido Nacional Renovador usou para ilustrar a sua posição anti-imigração - em que se via uma ovelha branca a expulsar uma ovelha negra. "Pode parecer um pormenor mas é um sinal que não deve ser desvalorizado e que pode potenciar racismo e xenofobia contra imigrantes".
O relatório destaca ainda o que Lucília Justino considera ser "uma mancha terrível": a passagem de voos da CIA com prisioneiros para Guantánamo por território português, já admitida pelo Ministério das Obras Públicas. "É preciso apurar responsabilidades custe o que custar e custe a quem custar," conclui.
fonte: http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/inter ... id=1245971
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Re: Noticias de Portugal
Alunos 'entrevistam' director da PSP
por VALENTINA MARCELINOHoje
Sem segurança, sem guião, sem condições prévias. Alunos de uma escola de alto risco puderam olhar nos olhos o director nacional da PSP e atiraram perguntas incómodas, agressivas e mostraram porque a 'bófia' nem sempre é bem-vinda. Oliveira Pereira respondeu a tudo. Sem pestanejar.
Há uma semana, no interior desta escola, a Bartolomeu Dias, em Sacavém (Loures), um aluno de 15 anos esfaqueou outro. A agressão terá sido por um motivo fútil. Um jogo de futebol. A vítima era da Quinta do Mocho, o agressor da Quinta da Serra, bairros classificados de "alto risco" em termos de segurança.
As rivalidades entre os jovens destes bairros levam a agressões frequentes e actos de vandalismo que são transferidos para a escola, tornando-a uma das mais violentas do País. Por isso, é um dos alvos principais do contrato local de segurança (CLS) do concelho.
Cento e quarenta alunos do 8.º e 9.º anos e duas turmas da via profissionalizante, entre os 13 e os 18 anos, foram "convocados" para um encontro com o director nacional da PSP, Oliveira Pereira.
O "chefe" máximo da polícia, entrou com força: "Não pensem que eu venho aqui para passear e só conversar. Trago dois objectivos muito concretos. Um é explicar o que é e como funciona a PSP, outro é recrutar aqui gente para vir para a polícia." Gargalhadas sonoras foram a resposta.
A plateia não se manteve cativada muito tempo na apresentação e os alunos quiseram logo começar a fazer perguntas. Oliveira Pereira ia respondendo e o "pingue-pongue" foi sendo cada vez mais rápido. O nível de agressividade das perguntas aumentava.
A certa altura, a directora do CLS, subcomissária Luísa Monteiro, teve de vir em seu socorro para lembrar que "a polícia não entra nos bairros só para bater. E as 50 crianças que tirámos a famílias da Quinta do Mocho, que eram espancadas e passavam fome?".
O aplauso geral devolveu à "entrevista" um registo mais pacífico. Como foi a intervenção de um animador cultural, quando o director da PSP foi pressionado por causa da morte do jovem Kuku da Amadora, baleado por um agente.
Numa escola onde são raros os que não pensem mal da polícia, que "só entra no bairro para bater" e "não vem quando precisamos de ajuda", este encontro marcou. No fim houve aplausos. Foi uma lição. Ninguém saiu como entrou.
fonte: http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/inter ... id=1245970
por VALENTINA MARCELINOHoje
Sem segurança, sem guião, sem condições prévias. Alunos de uma escola de alto risco puderam olhar nos olhos o director nacional da PSP e atiraram perguntas incómodas, agressivas e mostraram porque a 'bófia' nem sempre é bem-vinda. Oliveira Pereira respondeu a tudo. Sem pestanejar.
Há uma semana, no interior desta escola, a Bartolomeu Dias, em Sacavém (Loures), um aluno de 15 anos esfaqueou outro. A agressão terá sido por um motivo fútil. Um jogo de futebol. A vítima era da Quinta do Mocho, o agressor da Quinta da Serra, bairros classificados de "alto risco" em termos de segurança.
As rivalidades entre os jovens destes bairros levam a agressões frequentes e actos de vandalismo que são transferidos para a escola, tornando-a uma das mais violentas do País. Por isso, é um dos alvos principais do contrato local de segurança (CLS) do concelho.
Cento e quarenta alunos do 8.º e 9.º anos e duas turmas da via profissionalizante, entre os 13 e os 18 anos, foram "convocados" para um encontro com o director nacional da PSP, Oliveira Pereira.
O "chefe" máximo da polícia, entrou com força: "Não pensem que eu venho aqui para passear e só conversar. Trago dois objectivos muito concretos. Um é explicar o que é e como funciona a PSP, outro é recrutar aqui gente para vir para a polícia." Gargalhadas sonoras foram a resposta.
A plateia não se manteve cativada muito tempo na apresentação e os alunos quiseram logo começar a fazer perguntas. Oliveira Pereira ia respondendo e o "pingue-pongue" foi sendo cada vez mais rápido. O nível de agressividade das perguntas aumentava.
A certa altura, a directora do CLS, subcomissária Luísa Monteiro, teve de vir em seu socorro para lembrar que "a polícia não entra nos bairros só para bater. E as 50 crianças que tirámos a famílias da Quinta do Mocho, que eram espancadas e passavam fome?".
O aplauso geral devolveu à "entrevista" um registo mais pacífico. Como foi a intervenção de um animador cultural, quando o director da PSP foi pressionado por causa da morte do jovem Kuku da Amadora, baleado por um agente.
Numa escola onde são raros os que não pensem mal da polícia, que "só entra no bairro para bater" e "não vem quando precisamos de ajuda", este encontro marcou. No fim houve aplausos. Foi uma lição. Ninguém saiu como entrou.
fonte: http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/inter ... id=1245970
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Re: Noticias de Portugal
Alunos 'entrevistam' director da PSP
Sem segurança, sem guião, sem condições prévias. Alunos de uma escola de alto risco puderam olhar nos olhos o Director Nacional da PSP e atiraram perguntas incómodas, agressivas e mostraram porque a 'bófia' nem sempre é bem vinda. Oliveira Pereira respondeu a tudo. Sem pestanejar.
Quando é que os polícias têm autorização para matar?
Nunca. Só como último recurso, para defenderem a própria vida ou defenderem a vida de alguém. Lembram-se do assalto ao BES, no ano passado? A polícia teve de disparar sobre os assaltantes porque estavam a ameaçar a vida dos reféns. Disparámos quando percebemos que não havia mesmo mais nada a fazer. Foi o último recurso.
Mas porque é que têm de matar sempre? Porque não utilizam outro tipo de armas que não matem?
Asseguro-vos que um polícia só mata quando não tem outra hipótese. Há os que matam mal, mas esses são julgados e vão presos. Vou mandar-vos a lista dos polícias que estão presos porque mataram mal ou porque bateram em alguém sem nenhuma razão. Mas não se esqueçam que há polícias que são atacados a tiro. Quando era Comandante de Lisboa tive três homens mortos a tiro na minha zona. E tomem nota de uma coisa: ao contrário do que possam pensar, a lei para os polícias que se portam mal é muito mais dura que para a generalidade dos cidadãos.
(Burburinho na sala. Ouve-se ‘mentira, mentira’)
Não minto, nem venho aqui vender nada. Têm que acreditar do que digo. O que digo é a verdade absoluta.
É Deus?
O que quero dizer é que estou aqui de coração aberto a falar com vocês. A explicar o nosso lado para que possam perceber algumas coisas sobre a nossa actuação. Há exemplos muito negativos da actuação da polícia. Mas garanto-vos que esses são castigados.
Podem haver revoltas das populações...
As leis têm que ser cumpridas. A polícia existe para assegurar isso. Se não houvesse leis era apenas a ‘lei do mais forte’ que imperava. E vocês sabem bem que nos vossos bairros muitas vezes é isso que acontece. Há uma minoria, que por várias razões tem mais poder, tem armas, e as pessoas sérias são coagidas e ameaçadas. Isso não é admissível. A polícia quer acabar com esse clima de intimidação que há nos bairros. Justiça é a palavra adequada. Gostava de vos dizer uma coisa: o poder é sempre passageiro. Eu hoje estou aqui como Director da PSP, daqui a uns tempos deixou de o ser e volto a andar de autocarro como qualquer um de vocês. Os que pensam que o poder da força que exercem sobre os mais fracos duram para sempre, estão muito enganados. O poder é sempre limitado.
Há rapazes que às vezes se metem em confusão. Vão para a esquadra, levam porrada da polícia e não se podem queixar. Porquê?
Todos os dias chegam ao meu gabinete dezenas de cartas de cidadãos a queixarem-se da actuação da polícia. Nada fica de lado. Quem actua mal é castigado. Há multas, suspensões e expulsões. Mas percebam que os polícias são pessoas como vocês. Também erram. E são punidos por isso.
Uma pessoa do bairro que levou com gás de um polícia na cara quis queixar-se e nenhuma esquadra da PSP aceitou a queixa...
Como? Isso é uma falta disciplinar muito grave. Qualquer cidadão tem o direito a queixar-se e a polícia o dever de aceitar a queixa. O que vos posso sugerir é que se isso acontecer, queixem-se à GNR ou a outra força policial. Têm que aceitar.
As pessoas podem ter armas para se defenderem em casa?
Podem. Devem pedir o respectivo licenciamento à PSP e estarem enquadradas pelos pressupostos previstos na lei. Tem que ser justificada essa autorização. Nem toda a gente tem essas condições. Nem todos pode ter armas, como é lógico.
Se eu fosse delinquente e estivesse a 10 cm de mim, matava-me ou levava-me à esquadra?
Matar é sempre como ultimo recurso, em situações muito específicas. Como é óbvio faria todo o possível para levá-lo á esquadra.
Então porque a polícia matou o “Kuku” na Amadora?
(Silêncio absoluto)
Como sabem esse caso está em tribunal. Se ficar provado que agiu mal será punido. Não tenham a menor dúvida.
Porque é que não dispararam para a perna ou um braço?
E sabem o que aconteceu antes?
(Intervém um mediador social da escola)
Sou da Amadora e conhecia o Kuku. Vocês não sabem tudo. Eles antes roubaram um carro e andavam a assaltar pessoas. Quando a polícia os tentou parar ele começou a disparar contra a polícia.
(Silêncio)
(continua o Director Nacional) Não podem acreditar em tudo o que ouvem. O que distingue uma pessoa inteligente das outras é a capacidade de se questionarem. E vocês têm condições para isso.
Já deu um tiro a alguém?
Nunca se justificou.
No outro dia estava a haver confusão lá no bairro, com tiros, e a minha mãe ligou para a polícia a pedir ajuda. Perguntaram se eram ‘os pretos’ e disseram que iam lá depois. Isto é racismo?
A polícia não tem preconceitos. Há milhares de polícias que moram em bairros sociais como os vossos.
Porque é que a maioria das vezes a polícia não vem quando pedimos ajuda e só aparece para bater?
(Aplausos)
Não interpretem esta conversa como uma competição. Não é precisa tanta agressividade. Percebo o vosso ponto de vista, mas não acham que só estão a ver os aspectos negativos? Estes exemplos que estão a dar são pontuais. Há polícias maus. Mas são uma minoria. Aqui nesta sala, por exemplo, quantos são maus? (três levantam o braço) Estão a ver? São sempre uma minoria.
(Intervém a subcomissária Luísa Monteiro, Directora do Contrato de Local de Segurança) Vocês só falam dos maus exemplos. E os bons? A polícia conseguiu tirar 50 crianças de famílias que as maltratavam. Passavam fome, eram espancadas. Eram da Quinta do Mocho. Não vamos só lá para bater.
(Muitos aplausos)
Porque é que estas boas acções não aparecem nas televisões e nos jornais?
É verdade. É um problema que sentimos e que dá, a ver até pelos exemplos aqui trazidos, uma imagem negativa da polícia. Mas o que é que podemos fazer?
Tem razão. Mas porque é que o Estado e a Administração Interna não dão mais condições para a polícia trabalhar?
(Aplausos)
Vocês gostavam de ter aqui uma piscina não? Portugal é um país pobre e a polícia também. A polícia tem que compensar muitas vezes a falta de material com muito esforço e dedicação. Muitas vezes mais do que devia. Nem imaginam a quantidade de baixas psicológicas que temos.
Fonte: http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/inter ... id=1245818
Sem segurança, sem guião, sem condições prévias. Alunos de uma escola de alto risco puderam olhar nos olhos o Director Nacional da PSP e atiraram perguntas incómodas, agressivas e mostraram porque a 'bófia' nem sempre é bem vinda. Oliveira Pereira respondeu a tudo. Sem pestanejar.
Quando é que os polícias têm autorização para matar?
Nunca. Só como último recurso, para defenderem a própria vida ou defenderem a vida de alguém. Lembram-se do assalto ao BES, no ano passado? A polícia teve de disparar sobre os assaltantes porque estavam a ameaçar a vida dos reféns. Disparámos quando percebemos que não havia mesmo mais nada a fazer. Foi o último recurso.
Mas porque é que têm de matar sempre? Porque não utilizam outro tipo de armas que não matem?
Asseguro-vos que um polícia só mata quando não tem outra hipótese. Há os que matam mal, mas esses são julgados e vão presos. Vou mandar-vos a lista dos polícias que estão presos porque mataram mal ou porque bateram em alguém sem nenhuma razão. Mas não se esqueçam que há polícias que são atacados a tiro. Quando era Comandante de Lisboa tive três homens mortos a tiro na minha zona. E tomem nota de uma coisa: ao contrário do que possam pensar, a lei para os polícias que se portam mal é muito mais dura que para a generalidade dos cidadãos.
(Burburinho na sala. Ouve-se ‘mentira, mentira’)
Não minto, nem venho aqui vender nada. Têm que acreditar do que digo. O que digo é a verdade absoluta.
É Deus?
O que quero dizer é que estou aqui de coração aberto a falar com vocês. A explicar o nosso lado para que possam perceber algumas coisas sobre a nossa actuação. Há exemplos muito negativos da actuação da polícia. Mas garanto-vos que esses são castigados.
Podem haver revoltas das populações...
As leis têm que ser cumpridas. A polícia existe para assegurar isso. Se não houvesse leis era apenas a ‘lei do mais forte’ que imperava. E vocês sabem bem que nos vossos bairros muitas vezes é isso que acontece. Há uma minoria, que por várias razões tem mais poder, tem armas, e as pessoas sérias são coagidas e ameaçadas. Isso não é admissível. A polícia quer acabar com esse clima de intimidação que há nos bairros. Justiça é a palavra adequada. Gostava de vos dizer uma coisa: o poder é sempre passageiro. Eu hoje estou aqui como Director da PSP, daqui a uns tempos deixou de o ser e volto a andar de autocarro como qualquer um de vocês. Os que pensam que o poder da força que exercem sobre os mais fracos duram para sempre, estão muito enganados. O poder é sempre limitado.
Há rapazes que às vezes se metem em confusão. Vão para a esquadra, levam porrada da polícia e não se podem queixar. Porquê?
Todos os dias chegam ao meu gabinete dezenas de cartas de cidadãos a queixarem-se da actuação da polícia. Nada fica de lado. Quem actua mal é castigado. Há multas, suspensões e expulsões. Mas percebam que os polícias são pessoas como vocês. Também erram. E são punidos por isso.
Uma pessoa do bairro que levou com gás de um polícia na cara quis queixar-se e nenhuma esquadra da PSP aceitou a queixa...
Como? Isso é uma falta disciplinar muito grave. Qualquer cidadão tem o direito a queixar-se e a polícia o dever de aceitar a queixa. O que vos posso sugerir é que se isso acontecer, queixem-se à GNR ou a outra força policial. Têm que aceitar.
As pessoas podem ter armas para se defenderem em casa?
Podem. Devem pedir o respectivo licenciamento à PSP e estarem enquadradas pelos pressupostos previstos na lei. Tem que ser justificada essa autorização. Nem toda a gente tem essas condições. Nem todos pode ter armas, como é lógico.
Se eu fosse delinquente e estivesse a 10 cm de mim, matava-me ou levava-me à esquadra?
Matar é sempre como ultimo recurso, em situações muito específicas. Como é óbvio faria todo o possível para levá-lo á esquadra.
Então porque a polícia matou o “Kuku” na Amadora?
(Silêncio absoluto)
Como sabem esse caso está em tribunal. Se ficar provado que agiu mal será punido. Não tenham a menor dúvida.
Porque é que não dispararam para a perna ou um braço?
E sabem o que aconteceu antes?
(Intervém um mediador social da escola)
Sou da Amadora e conhecia o Kuku. Vocês não sabem tudo. Eles antes roubaram um carro e andavam a assaltar pessoas. Quando a polícia os tentou parar ele começou a disparar contra a polícia.
(Silêncio)
(continua o Director Nacional) Não podem acreditar em tudo o que ouvem. O que distingue uma pessoa inteligente das outras é a capacidade de se questionarem. E vocês têm condições para isso.
Já deu um tiro a alguém?
Nunca se justificou.
No outro dia estava a haver confusão lá no bairro, com tiros, e a minha mãe ligou para a polícia a pedir ajuda. Perguntaram se eram ‘os pretos’ e disseram que iam lá depois. Isto é racismo?
A polícia não tem preconceitos. Há milhares de polícias que moram em bairros sociais como os vossos.
Porque é que a maioria das vezes a polícia não vem quando pedimos ajuda e só aparece para bater?
(Aplausos)
Não interpretem esta conversa como uma competição. Não é precisa tanta agressividade. Percebo o vosso ponto de vista, mas não acham que só estão a ver os aspectos negativos? Estes exemplos que estão a dar são pontuais. Há polícias maus. Mas são uma minoria. Aqui nesta sala, por exemplo, quantos são maus? (três levantam o braço) Estão a ver? São sempre uma minoria.
(Intervém a subcomissária Luísa Monteiro, Directora do Contrato de Local de Segurança) Vocês só falam dos maus exemplos. E os bons? A polícia conseguiu tirar 50 crianças de famílias que as maltratavam. Passavam fome, eram espancadas. Eram da Quinta do Mocho. Não vamos só lá para bater.
(Muitos aplausos)
Porque é que estas boas acções não aparecem nas televisões e nos jornais?
É verdade. É um problema que sentimos e que dá, a ver até pelos exemplos aqui trazidos, uma imagem negativa da polícia. Mas o que é que podemos fazer?
Tem razão. Mas porque é que o Estado e a Administração Interna não dão mais condições para a polícia trabalhar?
(Aplausos)
Vocês gostavam de ter aqui uma piscina não? Portugal é um país pobre e a polícia também. A polícia tem que compensar muitas vezes a falta de material com muito esforço e dedicação. Muitas vezes mais do que devia. Nem imaginam a quantidade de baixas psicológicas que temos.
Fonte: http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/inter ... id=1245818
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Re: Noticias de Portugal
http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stori ... ies/517780EUROJUST: Espanha substitui Portugal na liderança
Praga, 29 Mai (Lusa) - A Espanha vai assumir a presidência do EUROJUST, a rede de fiscais europeus, com Cândido Conde-Pumpido a substituir o português Lopes da Mota, após acordo dos 25 Ministérios Públicos da União Europeia (EU), alcançado hoje em Praga.
Lusa
20:21 Sexta-feira, 29 de Mai de 2009
Praga, 29 Mai (Lusa) - A Espanha vai assumir a presidência do EUROJUST, a rede de fiscais europeus, com Cândido Conde-Pumpido a substituir o português Lopes da Mota, após acordo dos 25 Ministérios Públicos da União Europeia (EU), alcançado hoje em Praga.
O EUROJUST é um órgão da União Europeia criado em 2002 e a sua missão é fomentar e melhorar a coordenação entre as autoridades competentes dos sócios comunitários nas investigações e acções judiciais relacionados com formas graves de crime organizado e transfronteiriço.
O Fiscal Geral do Estado Espanhol, Cândido Conde-Pumpido, substituirá o português José Luís Lopes da Mota à frente do organismo, tendo pela frente um mandato de três anos.
O procurador-geral adjunto José Luís Lopes da Mota foi ouvido no âmbito de um inquérito aberto pelo Conselho Superior do Ministério Público (CSMP) no início de Abril para apurar eventuais pressões que terá exercido sobre os dois magistrados titulares da investigação do "caso Freeport".
Na sequência desse inquérito, o procurador-geral da República, Pinto Monteiro, decidiu abrir um processo disciplinar a Lopes da Mota.
O processo relativo ao centro comercial Freeport de Alcochete está relacionado com alegadas suspeitas de corrupção no licenciamento daquele espaço, em 2002, quando o actual primeiro-ministro, José Sócrates, era ministro do Ambiente.
Actualmente, o processo tem dois arguidos: Charles Smith e o seu antigo sócio na empresa de consultoria Manuel Pedro, que serviram de intermediários no negócio do espaço comercial.
NM.
Lusa/fim
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Re: Noticias de Portugal
Porto namora Galiza
A proximidade justifica-o e o Aeroporto do Porto está de olhos na Galiza, como potencial mercado. Mas do lado de lá da fronteira, que existe, os galegos estão atentos. E pretendem fazer tudo para não perderem clientes, afirmando que a união faz a força.
"O transporte aéreo ainda é para minorias e tem um potencial de crescimento enorme. Temos que convencer as pessoas que andar de avião é barato e seguro e, por isso, temos intensificado as campanhas junto do consumidor final e dedicado uma grande atenção à nossa área de influência na Galiza", disse Fernando Vieira, director do Aeroporto Franscisco Sá Carneiro.
Mas na mira do Aeroporto do Porto estão também potenciais passageiros oriundos do Centro e Sul do país.
Apesar dos 3% de quebra em volume de passageiros "as coisas estão-nos a correr muito bem e, quando a situação económica começar a dar sinais de melhoria, o tráfego vai aumentar", afirmou.
"Tendo em conta a crise mundial e a performance de outros aeroportos europeus, que estão com quebras de 15 a 20%, se conseguirmos chegar ao fim do ano ou com um valor semelhante ao de 2008 [4,5 milhões de passageiros] ou com um acréscimo muito ligeiro de um ou dois por cento será um bom resultado", acrescentou Fernando Vieira.
Mas entretanto, os aeroportos Galegos organizam-se. Uma consultora espanhola especializada no sector aéreo propõe a criação de uma rede aeroportuária que coordene os três aeroportos galegos e os torne mais competitivos em relação ao aeroporto do Porto. A ideia agrada à transportadora espanhola Ibéria, devido à sua potencial rentabilidade.
Javier Alonso, director de vendas da Ibéria, disse ao jornal La Voz de Galicia, que um aeroporto central da Galiza seria mais rentável para as companhias.
Para além da criação da rede aeroportuária galega, as medidas sugeridas pela consultora RL&L, para travar a competitividade do aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, vão, também, no sentido de aumentar os destinos dos três aeroportos galegos.
Os três aeroportos galegos juntos apenas apresentam 20 destinos, ao passo que o aeroporto do Porto conta com 56.
Cerca de 500 mil galegos utilizam o aeroporto Francisco Sá Carneiro para as suas deslocações, estimando-se que, nos próximos quatro anos, um milhão de passageiros galegos escolherá este aeroporto português.
A consultora defende a necessidade de criar um consórcio aeroportuário da Galiza que trabalhe coordenadamente com os três aeroportos galegos.
Os principais objectivos desta entidade seriam os de chegar aos 6 milhões de passageiros em 2012, implantar 10 novas rotas, nacionais e intercontinentais, e melhorar as infraestruturas dos três terminais.
http://www.flightmagazine-online.com/in ... &Itemid=60
A proximidade justifica-o e o Aeroporto do Porto está de olhos na Galiza, como potencial mercado. Mas do lado de lá da fronteira, que existe, os galegos estão atentos. E pretendem fazer tudo para não perderem clientes, afirmando que a união faz a força.
"O transporte aéreo ainda é para minorias e tem um potencial de crescimento enorme. Temos que convencer as pessoas que andar de avião é barato e seguro e, por isso, temos intensificado as campanhas junto do consumidor final e dedicado uma grande atenção à nossa área de influência na Galiza", disse Fernando Vieira, director do Aeroporto Franscisco Sá Carneiro.
Mas na mira do Aeroporto do Porto estão também potenciais passageiros oriundos do Centro e Sul do país.
Apesar dos 3% de quebra em volume de passageiros "as coisas estão-nos a correr muito bem e, quando a situação económica começar a dar sinais de melhoria, o tráfego vai aumentar", afirmou.
"Tendo em conta a crise mundial e a performance de outros aeroportos europeus, que estão com quebras de 15 a 20%, se conseguirmos chegar ao fim do ano ou com um valor semelhante ao de 2008 [4,5 milhões de passageiros] ou com um acréscimo muito ligeiro de um ou dois por cento será um bom resultado", acrescentou Fernando Vieira.
Mas entretanto, os aeroportos Galegos organizam-se. Uma consultora espanhola especializada no sector aéreo propõe a criação de uma rede aeroportuária que coordene os três aeroportos galegos e os torne mais competitivos em relação ao aeroporto do Porto. A ideia agrada à transportadora espanhola Ibéria, devido à sua potencial rentabilidade.
Javier Alonso, director de vendas da Ibéria, disse ao jornal La Voz de Galicia, que um aeroporto central da Galiza seria mais rentável para as companhias.
Para além da criação da rede aeroportuária galega, as medidas sugeridas pela consultora RL&L, para travar a competitividade do aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, vão, também, no sentido de aumentar os destinos dos três aeroportos galegos.
Os três aeroportos galegos juntos apenas apresentam 20 destinos, ao passo que o aeroporto do Porto conta com 56.
Cerca de 500 mil galegos utilizam o aeroporto Francisco Sá Carneiro para as suas deslocações, estimando-se que, nos próximos quatro anos, um milhão de passageiros galegos escolherá este aeroporto português.
A consultora defende a necessidade de criar um consórcio aeroportuário da Galiza que trabalhe coordenadamente com os três aeroportos galegos.
Os principais objectivos desta entidade seriam os de chegar aos 6 milhões de passageiros em 2012, implantar 10 novas rotas, nacionais e intercontinentais, e melhorar as infraestruturas dos três terminais.
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