Missão de Paz no Haiti
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Re: Missão de Paz no Haiti
É que a minha vida está muuuito conturbada nesses últimos dois meses, mas tá rolando o treinamento do pessoal da brigada anhanguera em Campinas... Se alguém quiser ir, eu dou uma pequenina aparição pra conhecer alguém do fórum.
http://www.tireoide.org.br/tireoidite-de-hashimoto/
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Re: Missão de Paz no Haiti
Brasil enviará militares para a Guiné-Bissau
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, informou que o Brasil enviará uma missão militar para a Guiné-Bissau, no segundo semestre de 2009.
Na próxima segunda-feira, ele viaja para a África onde participa nos dias 27 e 28, da reunião dos ministros da Defesa da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), em Luanda, Angola.
A situação da Guiné-Bissau será um dos principais temas da reunião.
Em declaração à Agência Lusa, Jobim afirmou que em 30 dias um grupo de engenheiros viaja para Bissau para preparar o local onde a missão militar brasileira deverá se estabelecer.
O ministro explicou que o Brasil também vai ajudar na formação de uma força de paz para a União Africana, em conjunto com Moçambique.
Nelson Jobim disse que tropas brasileiras poderão participar de uma missão da ONU na Guiné-Bissau.
"Todas as possibilidades em relação a uma ajuda à África estão abertas. Mas não participamos em operações de intervenção para fazer a paz, mas sim para manter a paz, como é o caso do Haiti", explicou.
Ele chegou aos Estados Unidos nesta quarta-feira onde permanece até sábado.
O ministro da Defesa deve se reunir com os integrantes do Departamento de Operações de Paz das Nações Unidas (DPKO), quando vai manifestar o interesse do Brasil em participar em missões internacionais sempre que o foco for a manutenção da paz.
Na segunda-feira, Jobim estará em Cabo Verde onde se reúne com a ministra da Defesa, Cristina Fontes Lima. De lá ele segue para Angola.
Após o encontro dos ministros da Defesa da CPLP, Nelson Jobim visitará o Congo e a Namíbia, onde vai buscar um acordo entre africanos e sul-americanos em relação ao Atlântico Sul.
No mês de janeiro, a Namíbia tornou-se no primeiro país a adquirir e receber navios de guerra fabricados no Brasil com a incorporação do navio patrulha Brendan Sinbwaye, construído pela Indústria Naval do Ceará (INaCe).
Fora da América do Sul, a Namíbia é o país com o mais significativo programa de intercâmbio militar com o Brasil, que ajudou os namibianos a montarem a sua Marinha.
Fonte: www.inforel.org
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, informou que o Brasil enviará uma missão militar para a Guiné-Bissau, no segundo semestre de 2009.
Na próxima segunda-feira, ele viaja para a África onde participa nos dias 27 e 28, da reunião dos ministros da Defesa da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), em Luanda, Angola.
A situação da Guiné-Bissau será um dos principais temas da reunião.
Em declaração à Agência Lusa, Jobim afirmou que em 30 dias um grupo de engenheiros viaja para Bissau para preparar o local onde a missão militar brasileira deverá se estabelecer.
O ministro explicou que o Brasil também vai ajudar na formação de uma força de paz para a União Africana, em conjunto com Moçambique.
Nelson Jobim disse que tropas brasileiras poderão participar de uma missão da ONU na Guiné-Bissau.
"Todas as possibilidades em relação a uma ajuda à África estão abertas. Mas não participamos em operações de intervenção para fazer a paz, mas sim para manter a paz, como é o caso do Haiti", explicou.
Ele chegou aos Estados Unidos nesta quarta-feira onde permanece até sábado.
O ministro da Defesa deve se reunir com os integrantes do Departamento de Operações de Paz das Nações Unidas (DPKO), quando vai manifestar o interesse do Brasil em participar em missões internacionais sempre que o foco for a manutenção da paz.
Na segunda-feira, Jobim estará em Cabo Verde onde se reúne com a ministra da Defesa, Cristina Fontes Lima. De lá ele segue para Angola.
Após o encontro dos ministros da Defesa da CPLP, Nelson Jobim visitará o Congo e a Namíbia, onde vai buscar um acordo entre africanos e sul-americanos em relação ao Atlântico Sul.
No mês de janeiro, a Namíbia tornou-se no primeiro país a adquirir e receber navios de guerra fabricados no Brasil com a incorporação do navio patrulha Brendan Sinbwaye, construído pela Indústria Naval do Ceará (INaCe).
Fora da América do Sul, a Namíbia é o país com o mais significativo programa de intercâmbio militar com o Brasil, que ajudou os namibianos a montarem a sua Marinha.
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Re: Missão de Paz no Haiti
Uéé então o Paraguaí não é país???...
No mês de janeiro, a Namíbia tornou-se no primeiro país a adquirir e receber navios de guerra fabricados no Brasil com a incorporação do navio patrulha Brendan Sinbwaye, construído pela Indústria Naval do Ceará (INaCe).
Fora da América do Sul, a Namíbia é o país com o mais significativo programa de intercâmbio militar com o Brasil, que ajudou os namibianos a montarem a sua Marinha.
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Pois na decada de oitenta os Paragua compraram um Napaflu!!!
Se na batalha de Passo do Rosário houve controvérsias. As Vitórias em Lara-Quilmes e Monte Santiago, não deixam duvidas de quem às venceu!
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Re: Missão de Paz no Haiti
"Todas as possibilidades em relação a uma ajuda à África estão abertas. Mas não participamos em operações de intervenção para fazer a paz, mas sim para manter a paz, como é o caso do Haiti", explicou.
Muito correto este pensamento.
Quando 2 lados estão brigando adicionar 1 terceiro no meio não ira faze-los parar de brigar, ira apenas conter ou adiar o conflito que sera pior ainda ja que tem um terceiro no meio agora.
Manter a paz é bem mais simples e eficiente pois esta se combatendo os "Maus perdedores" aqueles que tem pouco ou nenhum apoio de ambos os lados e continuam uma batalha perdida. Tb combate o crime organizado que usa estes paises e conflitos para criar ou suas bases ou usar o país como parada pra um mercado +lucrativo.
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Re: Missão de Paz no Haiti
Eu acho que o rerpórter falou no sentindo da Namíbia ser o primeiro país fora do continente a receber navios destinados para a guerra fabricados no BrasilTupi escreveu:Uéé então o Paraguaí não é país???...
No mês de janeiro, a Namíbia tornou-se no primeiro país a adquirir e receber navios de guerra fabricados no Brasil com a incorporação do navio patrulha Brendan Sinbwaye, construído pela Indústria Naval do Ceará (INaCe).
Fora da América do Sul, a Namíbia é o país com o mais significativo programa de intercâmbio militar com o Brasil, que ajudou os namibianos a montarem a sua Marinha.
Fonte: http://www.inforel.org
Pois na decada de oitenta os Paragua compraram um Napaflu!!!
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Re: Missão de Paz no Haiti
26-Maio 09
Preparado para a guerra
Renato Peters *
Em cima das mesas capacetes azuis com o distintivo da ONU, Organização das Nações Unidas, e coletes à prova de balas .
A turma de jornalistas está atenta as explicações de um militar sobre o trabalho do Exército Brasileiro no Haiti quando se ouve o estrondo de uma bomba. Rapidamente as luzes se apagam e soa uma sirene. Um militar, vestido para um combate, abre a porta e grita para que todos se abaixem, fiquem juntos e deixem a sala. Lá fora, o ambiente tomado pela fumaça de bombas de gás. Uma carcaça de carro pega fogo e três corpos de militares mutilados estão espalhados pelo chão. Um deles urra de dor e pede socorro. Gritos, tiros, fogo. A sensação é de se estar dentro de um filme de guerra.
Os militares brasileiros guiam a fila de jornalistas, incluindo este que escreve, até um lugar seguro do Centro de Instrução de Operações de Paz, localizado na Vila Militar, no Rio de Janeiro. O ataque foi de mentirinha. Mas, a simulação, principalmente o rosto desfigurado dos soldados, parece bem real e marca o fim de um dia inteiro de palestras do Curso para Jornalistas para atuação em zonas de conflito. Este foi o segundo curso ministrado pelos militares do centro, especializado na formação de militares que atuam em missões de paz.
Durante uma semana pudemos sentir na pele como é trabalhar em situações que envolvam riscos de morte.
Em outro treinamento subimos um morro no Centro de Instrução de Gericinó. Enquanto os soldados trocavam tiros, de festim, nós jornalistas estávamos com um colete especial cheio de pequenos sensores. Os atiradores “inimigos” tinham na ponta do fuzil um equipamento de raio laser. Em caso de acerto, do tal “tiro”, um sinal sonoro soava e nós saberíamos que teríamos sido atingidos no combate.
Durante cinco dias aprendemos a nos orientar na mata, como agir em caso de seqüestro, negociação e primeiros socorros. Tivemos ainda palestras sobre direito internacional, direitos humanos e história dos conflitos mundiais. Ao vivo do Haiti, participamos de uma videoconferência com dois jornalistas que estão na ilha .
No curso, passamos dois dias acampados carregando os nossos equipamentos básicos de sobrevivência. Coletes à prova de balas, capacete e, claro, as inseparáveis câmeras.
No ano passado, eu acompanhei no Haiti a revolta popular que tomou conta das ruas. Em tempo, os brasileiros – incluindo os militares do Batalhão Mauá, que estiveram em missão de paz no Haiti - são cultuados pelos moradores do país.
Sou jornalista de esporte. Mas, minha ida ao Haiti, em abril do ano passado, mostrou que é preciso estar pronto para tudo. Posso dizer que estou bem mais preparado do que antes.
Obrigado amigos
* Repórter exclusivo da Rede Globo de Televisão
Preparado para a guerra
Renato Peters *
Em cima das mesas capacetes azuis com o distintivo da ONU, Organização das Nações Unidas, e coletes à prova de balas .
A turma de jornalistas está atenta as explicações de um militar sobre o trabalho do Exército Brasileiro no Haiti quando se ouve o estrondo de uma bomba. Rapidamente as luzes se apagam e soa uma sirene. Um militar, vestido para um combate, abre a porta e grita para que todos se abaixem, fiquem juntos e deixem a sala. Lá fora, o ambiente tomado pela fumaça de bombas de gás. Uma carcaça de carro pega fogo e três corpos de militares mutilados estão espalhados pelo chão. Um deles urra de dor e pede socorro. Gritos, tiros, fogo. A sensação é de se estar dentro de um filme de guerra.
Os militares brasileiros guiam a fila de jornalistas, incluindo este que escreve, até um lugar seguro do Centro de Instrução de Operações de Paz, localizado na Vila Militar, no Rio de Janeiro. O ataque foi de mentirinha. Mas, a simulação, principalmente o rosto desfigurado dos soldados, parece bem real e marca o fim de um dia inteiro de palestras do Curso para Jornalistas para atuação em zonas de conflito. Este foi o segundo curso ministrado pelos militares do centro, especializado na formação de militares que atuam em missões de paz.
Durante uma semana pudemos sentir na pele como é trabalhar em situações que envolvam riscos de morte.
Em outro treinamento subimos um morro no Centro de Instrução de Gericinó. Enquanto os soldados trocavam tiros, de festim, nós jornalistas estávamos com um colete especial cheio de pequenos sensores. Os atiradores “inimigos” tinham na ponta do fuzil um equipamento de raio laser. Em caso de acerto, do tal “tiro”, um sinal sonoro soava e nós saberíamos que teríamos sido atingidos no combate.
Durante cinco dias aprendemos a nos orientar na mata, como agir em caso de seqüestro, negociação e primeiros socorros. Tivemos ainda palestras sobre direito internacional, direitos humanos e história dos conflitos mundiais. Ao vivo do Haiti, participamos de uma videoconferência com dois jornalistas que estão na ilha .
No curso, passamos dois dias acampados carregando os nossos equipamentos básicos de sobrevivência. Coletes à prova de balas, capacete e, claro, as inseparáveis câmeras.
No ano passado, eu acompanhei no Haiti a revolta popular que tomou conta das ruas. Em tempo, os brasileiros – incluindo os militares do Batalhão Mauá, que estiveram em missão de paz no Haiti - são cultuados pelos moradores do país.
Sou jornalista de esporte. Mas, minha ida ao Haiti, em abril do ano passado, mostrou que é preciso estar pronto para tudo. Posso dizer que estou bem mais preparado do que antes.
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"A disciplina militar prestante não se aprende senhor, sonhando e na fantasia, mas labutando e pelejando." (CAMÕES)
Jauro.
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Re: Missão de Paz no Haiti
A questão é a total falta de vocação econômica do país, algo que também ocorre no Afeganistão. Os haitianos vê trabalho como algo degradante, uma imposição dos senhores brancos aos escravos antes da independência.
Os iraquianos, por mais que tenham mil rachas internas, até gostam de comércio e trabalho, sentem prazer em ganhar dinheiro. No Haiti o prazer tende a ser roubar o dinheiro de alguém.
Espero que estejamos preparados para passsar uns 50 anos lá.
Os iraquianos, por mais que tenham mil rachas internas, até gostam de comércio e trabalho, sentem prazer em ganhar dinheiro. No Haiti o prazer tende a ser roubar o dinheiro de alguém.
Espero que estejamos preparados para passsar uns 50 anos lá.
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Re: Missão de Paz no Haiti
q análise! Vitor: releia e pense no q tu escreveu... Desconsidere se por acaso tu for um especialista nas vicissitudes históricas dessas sociedades q tu acabou de citar...
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Re: Missão de Paz no Haiti
Escravidão é mal contado.Vitor escreveu:A questão é a total falta de vocação econômica do país, algo que também ocorre no Afeganistão. Os haitianos vê trabalho como algo degradante, uma imposição dos senhores brancos aos escravos antes da independência.
:
Imposição dos brancos ou imposição daqueles que possuiam capital oriundo do comércio???
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Re: Missão de Paz no Haiti
tamaraty defende presença de tropas
Por Defesa Brasil
17 de Junho de 2009
Viviane Vaz
O Senado recebe hoje representantes de movimentos sociais do Haiti e do Brasil, além de membros Casa Civil, do Ministério das Relações Exteriores e do exército brasileiro para debater a participação brasileira na Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah). Ontem, o Itamaraty defendeu as tropas e os técnicos brasileiros que ajudam na estabilização do país por meio da missão da ONU e de projetos bilaterais. “O compromisso do Brasil com o Haiti é de longo prazo. Não existe um cronograma determinado, porque a situação no terreno tem que ser avaliada à medida que evoluem as questões de segurança e de desenvolvimento. E só o que pode sustentar a segurança ao longo do tempo é o desenvolvimento”, afirmou a conselheira Gilda Santos Neves, chefe da divisão das Nações Unidas do Itamaraty.
A diplomata avalia que, se a situação no Haiti se mantiver em evolução, a ONU poderá pensar em reduzir a missão de manutenção da paz em 2011. Gilda recorda que no Conselho de Segurança também existem países que arcam com a maior parte das despesas para manter a missão e que fazem certa pressão para reduzir a presença rapidamente. “Mas eles também, cada vez mais, têm a consciência de que se você reduz muito rápido, você tem que voltar com outra missão da ONU, como aconteceu em vários casos na África, por exemplo.”
Ocupação
Opositores haitianos consideram que o país foi “ocupado” pelas tropas dos capacetes azuis. “A expressão ‘cinco anos da ocupação do país’ foi redigida sob ótica ideológica e não espelha o processo conduzido pelo governo haitiano e a ONU. O mandato da Minustah é renovado anualmente pela ONU, com a aprovação das condições de execução pelas autoridades haitianas, referendado no Senado do Haiti e homologado pelo Poder Judiciário do país”, disse ao Correio o Coronel Gerson Pinheiro Gomes, chefe da Seção de Comunicação Social do Batalhão de Infantaria Força de Paz Haiti (Brabatt). “É notória a mudança nas áreas anteriormente violentas. Em Cité Soleil, há pouco mais de um ano, ONGs, órgãos do governo haitiano e agências internacionais não podiam atuar com segurança em prol da população carente. Hoje, proliferam projetos de cunho social”, defendeu o militar.
Outro argumento da oposição é o de que a Minustah seria usada para impedir manifestações contrárias ao governo da premiê haitiana, Michele Pierre-Louis, e do presidente, René Préval. “Em uma manifestação pacífica, haverá tropas da Minustah observando em conjunto com a polícia haitiana apenas para se houver algum tipo de manifestação violenta e se os civis estiverem sendo agredidos”, explicou Gilda.
Fonte: Correio Braziliense
Por Defesa Brasil
17 de Junho de 2009
Viviane Vaz
O Senado recebe hoje representantes de movimentos sociais do Haiti e do Brasil, além de membros Casa Civil, do Ministério das Relações Exteriores e do exército brasileiro para debater a participação brasileira na Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah). Ontem, o Itamaraty defendeu as tropas e os técnicos brasileiros que ajudam na estabilização do país por meio da missão da ONU e de projetos bilaterais. “O compromisso do Brasil com o Haiti é de longo prazo. Não existe um cronograma determinado, porque a situação no terreno tem que ser avaliada à medida que evoluem as questões de segurança e de desenvolvimento. E só o que pode sustentar a segurança ao longo do tempo é o desenvolvimento”, afirmou a conselheira Gilda Santos Neves, chefe da divisão das Nações Unidas do Itamaraty.
A diplomata avalia que, se a situação no Haiti se mantiver em evolução, a ONU poderá pensar em reduzir a missão de manutenção da paz em 2011. Gilda recorda que no Conselho de Segurança também existem países que arcam com a maior parte das despesas para manter a missão e que fazem certa pressão para reduzir a presença rapidamente. “Mas eles também, cada vez mais, têm a consciência de que se você reduz muito rápido, você tem que voltar com outra missão da ONU, como aconteceu em vários casos na África, por exemplo.”
Ocupação
Opositores haitianos consideram que o país foi “ocupado” pelas tropas dos capacetes azuis. “A expressão ‘cinco anos da ocupação do país’ foi redigida sob ótica ideológica e não espelha o processo conduzido pelo governo haitiano e a ONU. O mandato da Minustah é renovado anualmente pela ONU, com a aprovação das condições de execução pelas autoridades haitianas, referendado no Senado do Haiti e homologado pelo Poder Judiciário do país”, disse ao Correio o Coronel Gerson Pinheiro Gomes, chefe da Seção de Comunicação Social do Batalhão de Infantaria Força de Paz Haiti (Brabatt). “É notória a mudança nas áreas anteriormente violentas. Em Cité Soleil, há pouco mais de um ano, ONGs, órgãos do governo haitiano e agências internacionais não podiam atuar com segurança em prol da população carente. Hoje, proliferam projetos de cunho social”, defendeu o militar.
Outro argumento da oposição é o de que a Minustah seria usada para impedir manifestações contrárias ao governo da premiê haitiana, Michele Pierre-Louis, e do presidente, René Préval. “Em uma manifestação pacífica, haverá tropas da Minustah observando em conjunto com a polícia haitiana apenas para se houver algum tipo de manifestação violenta e se os civis estiverem sendo agredidos”, explicou Gilda.
Fonte: Correio Braziliense
Re: Missão de Paz no Haiti
Ué, escrevi nada demais. Desde que Max Weber analisou como cada religião influenciar o desenvolvimento econômico (sendo a ética do Judaísmo e Protestianismo vitais para o desenvolvimento do capitalismo), é comum analisar a atitude de uma sociedade em relação ao trabalho.
Vamos relembrar os fatos. O Haiti antes da independência era uma colônia que vivia da produção de cana de açúcar. A produção era comandada pelos senhores brancos, mas praticamente 100% da mão de obra eram escravos. A independência se deu por uma revolução por partes dos escravos que expulsaram os brancos, e logo deixaram de ser escravos.
O problema que ficou na mente dos haitianos associar trabalho = escravidão. Um país que antes era grande produtor de açúcar nem isso mais é, pq ngm mais quer trabalhar com cana, já que eles entendem como algo só quem é escravo fazia. Na minha opinião, ocorreu uma espécie de "o pior do brasil elevado ao cubo". Haiti é um país que todos sonham em mandar, levar vantagem com o mínimo de esforço possível.
Claro que com toda miséria que essa atitude causou, mudanças já devem ter começado a brotar, mas para mudar o espírito de um povo, leva muito tempo.
Vamos relembrar os fatos. O Haiti antes da independência era uma colônia que vivia da produção de cana de açúcar. A produção era comandada pelos senhores brancos, mas praticamente 100% da mão de obra eram escravos. A independência se deu por uma revolução por partes dos escravos que expulsaram os brancos, e logo deixaram de ser escravos.
O problema que ficou na mente dos haitianos associar trabalho = escravidão. Um país que antes era grande produtor de açúcar nem isso mais é, pq ngm mais quer trabalhar com cana, já que eles entendem como algo só quem é escravo fazia. Na minha opinião, ocorreu uma espécie de "o pior do brasil elevado ao cubo". Haiti é um país que todos sonham em mandar, levar vantagem com o mínimo de esforço possível.
Claro que com toda miséria que essa atitude causou, mudanças já devem ter começado a brotar, mas para mudar o espírito de um povo, leva muito tempo.
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Re: Missão de Paz no Haiti
Vitor, você falou se senhor brancos, vnão está totalmente certo.Na história da escravidão é falado que os negros eram escravizados por brancos em sua totalidade, isso é mito.
Primeiro vamos começar na origem, lá na África.
O comércio de escravos tinham diversas origens para captura dentre elas, tribos lutavam entre si e vendiam os homens das tribos dominadas como escravos, outra forma era de reinos mais fortes subjugarem os mais fracos, além de haver negros que caçavam outros negros e brancos que caçavam negros.
Resumindo: Negros escravizando negros e brancos escravizando negros.
Agora vamos para o transporte.
Para o transporte, eram utilizados navios adaptados, comandados por negros ou brancos, o maior traficante de escravos era um negro (não me recordo o nome).
Resumindo: Negros transportando negros e brancos transportando negros.
Agora vamos para a parte final, nas colônias da América.
A maior parte dos senhores eram brancos, mas porque? Porque eles possuaim capital para comprar escravos, na América eram os que possuiam dinheiro e não de cor branca e logicamente por causa da acumulação de capital os ricos eram de sua maioria brancos. Negros podiam comprar escravos negros, e brancos podiam comprar escravos.
Resumindo: Negros dominando negros e brancos dominando negros.
A escravidão não é der cor, mas sim de riquezas.
EDIT: O principal argumento das cotas nas universidades públicas é que os negros eram escravizados por brancos e merecem ter oportunidade exclusivas para negros.
Primeiro vamos começar na origem, lá na África.
O comércio de escravos tinham diversas origens para captura dentre elas, tribos lutavam entre si e vendiam os homens das tribos dominadas como escravos, outra forma era de reinos mais fortes subjugarem os mais fracos, além de haver negros que caçavam outros negros e brancos que caçavam negros.
Resumindo: Negros escravizando negros e brancos escravizando negros.
Agora vamos para o transporte.
Para o transporte, eram utilizados navios adaptados, comandados por negros ou brancos, o maior traficante de escravos era um negro (não me recordo o nome).
Resumindo: Negros transportando negros e brancos transportando negros.
Agora vamos para a parte final, nas colônias da América.
A maior parte dos senhores eram brancos, mas porque? Porque eles possuaim capital para comprar escravos, na América eram os que possuiam dinheiro e não de cor branca e logicamente por causa da acumulação de capital os ricos eram de sua maioria brancos. Negros podiam comprar escravos negros, e brancos podiam comprar escravos.
Resumindo: Negros dominando negros e brancos dominando negros.
A escravidão não é der cor, mas sim de riquezas.
EDIT: O principal argumento das cotas nas universidades públicas é que os negros eram escravizados por brancos e merecem ter oportunidade exclusivas para negros.
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Re: Missão de Paz no Haiti
Sim, eu sei muito bem que havia negros donos de escravos, até mesmo em Quilombos que até pouco tempo se imaginava que eram um "paraíso de liberdade".
Eu só estava descrevendo o panorama geral do Haiti. E não duvido nada que após a independência, vários ex-escravos tratou outros compatriotas como escravos. Afinal, todo ditador que passou por ali entendia que cada cidadão era uma espécie de escravo da sua vontade.
Estamos lidando com o país mais miserável de todas as Américas, para ser o mais miserável entre um bando de miseráveis, diria que é necessário uma sociedade que tem uma mentalidade problemática, difícil de ser superada, é o que parece o caso Haiti.
Eu só estava descrevendo o panorama geral do Haiti. E não duvido nada que após a independência, vários ex-escravos tratou outros compatriotas como escravos. Afinal, todo ditador que passou por ali entendia que cada cidadão era uma espécie de escravo da sua vontade.
Estamos lidando com o país mais miserável de todas as Américas, para ser o mais miserável entre um bando de miseráveis, diria que é necessário uma sociedade que tem uma mentalidade problemática, difícil de ser superada, é o que parece o caso Haiti.
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Re: Missão de Paz no Haiti
Vejo muito de preconceito em suas afirmações. É a mesma justificativa para o atraso do Nordeste em relação ao restante do Brasil, assim como para justificar a maior pobreza da população negra. Também a religião não é fator determinante. Na Alemanha a metade da população é católica e as regiões, como a Baviera, onde impera o catolicismo sempre foram das mais prósperas, enquanto a Pomerânia, totalmente protestante era das mais atrasadas. "Povo indolente", "não querem nada com o trabalho", "vagabundos" são afirmações superficiais para esconder problemas históricos muito mais profundos.Vitor escreveu:Ué, escrevi nada demais. Desde que Max Weber analisou como cada religião influenciar o desenvolvimento econômico (sendo a ética do Judaísmo e Protestianismo vitais para o desenvolvimento do capitalismo), é comum analisar a atitude de uma sociedade em relação ao trabalho.
Vamos relembrar os fatos. O Haiti antes da independência era uma colônia que vivia da produção de cana de açúcar. A produção era comandada pelos senhores brancos, mas praticamente 100% da mão de obra eram escravos. A independência se deu por uma revolução por partes dos escravos que expulsaram os brancos, e logo deixaram de ser escravos.
O problema que ficou na mente dos haitianos associar trabalho = escravidão. Um país que antes era grande produtor de açúcar nem isso mais é, pq ngm mais quer trabalhar com cana, já que eles entendem como algo só quem é escravo fazia. Na minha opinião, ocorreu uma espécie de "o pior do brasil elevado ao cubo". Haiti é um país que todos sonham em mandar, levar vantagem com o mínimo de esforço possível.
Claro que com toda miséria que essa atitude causou, mudanças já devem ter começado a brotar, mas para mudar o espírito de um povo, leva muito tempo.
Quando o Haiti tornou-se independente passou a ser um pária. Numa sociedade européia dominada pelo conceito da superioridade do homem branco como admitir um país de negros? Quem iria comprar o açúcar daquela "negrada"? E os Estados Unidos, o maior país da região e vizinho próximo, com sua política segregacionista interna, como admitiria que um "bando de negros" pudessem administrar um país? Como o Haiti poderia dar certo assim?
Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.