PROJETO DE MODERNIZAÇÃO DA VBTP M113B

[Bolovo]

Delmar, só uma versão muito antiga do Bradley, a M2A0, tinha jeito para pato. As mais novas não são. Alias, ele tinha que usar uma capa protetora em volta. Lembra os Sherman do Exército Americano no desembarque da Normandia. Estamos num dilema grande por aqui. Dos novos IFV pelo mundo, larga maioria não é anfíbia; o M113 é, mas precisaria ser modernizado; e ainda há opção de desenvolver um IFV nacional, que seja anfíbio. Tem que ver em qual desses sairia o melhor suco.

[delmar]

Dos novos IFV pelo mundo, larga maioria não é anfíbia

.

Não sou especialista sobre o assunto mas, se a maioria abandonou a idéia de carros anfibios, algum motivo deve haver. O mais provavel é que acreditam ser mais importante uma blindagem reforçada que a capacidade anfibia. Esta conclusão deve ter sido tirada na prática de campo, em situações reais de uso.
É só um questionamento de alguém que pouco entende do assunto.

saudações

[Moccelin]

Mas "o mundo todo" não é dono da maior rede hidrográfica do mundo... Sacou o problema?

[delmar]

Mas "o mundo todo" não é dono da maior rede hidrográfica do mundo... Sacou o problema?

Temos a maior rede hidrográfica, especialmente na amazônia. Agora ninguém vai andar de veículo blindado no meio do mato. Então o uso dele por lá será muito restrito.
Analisando todas as possibilidade reais de uso vejo poucas em que a condição de anfibio será indispensável a ponto de todos os carros terem esta condição. O exército brasileiro deve ter, no entanto, suas teorias sobre o uso dos carros e entende muito mais do que eu do assunto.
Pessoalmente, se fosse um militar, gostaria mais de estar dentro de um Bradley do que de um M113, em idênticas condições.

saudações

[Reginaldo Bacchi]

[quote="delmar"][quote]Dos novos IFV pelo mundo, larga maioria não é anfíbia[/quote].

Não sou especialista sobre o assunto mas, se a maioria abandonou a idéia de carros anfibios, algum motivo deve haver. O mais provavel é que acreditam ser mais importante uma blindagem reforçada que a capacidade anfibia. Esta conclusão deve ter sido tirada na prática de campo, em situações reais de uso.
É só um questionamento de alguém que pouco entende do assunto.

saudações[/quote]

Recentemente li um artigo em que os franceses justificavam o abandono da capacidade anfibia de seus blindados.

A razão dada era exatamente o que você escreveu: "... mais importante uma blindagem reforçada que a capacidade anfibia ...".

Será que isto é valido para o Brasil? Não sei!

Bacchi

[eligioep]

Acredito que o "mundo todo" abandonou os anfíbios para usar mais a engenharia (lança pontes, pontes....), usando intensivamente C3I, VANTs, artilharia... Então, cria-se uma área segura para a transposição dos rios. Deve ser por aí....

[Alcantara]

Deve ser porque, "no mundo todo", as guerras são quase sempre do tipo "coalisão massacrando um país que luta sozinho".
Aí se pode lançar ponte, etc...

[Carlos Mathias]

Perfeito Alcântara. Lançar ponte, algo que demanda um bom tempo, debaixo de fogo deve ser moleza mesmo.

[jauro]

Jauro boa noite! o que significaria uma manutenção de 4º escalão?

desde já agradeço a atenção dispensada no assunto.

Manja aquela manutenção que foi feita nos urutus e cascavéis, que desmontaram tudo, trocaram partes vitais, atualizaram algumas coisas, pintaram e montaram tud de novo? Aquilo é manutenção de 4º escalão.
É praticamente uma regeneração.

4º Escalão é o penúltimo degrau da manutenção no EB, o último seria o 5º Esc.
A Mnt de 4º Esc só pode ser realizada nos Parques de Mnt, nas RM. Por isso o material que procede de uma determinada Unidade volta para a mesma U. Não há mudanças de feições no material, ex: um motor será retificado ou trocado por outro de mesma marca e características. Ou seja, continua-se com o conceito de Manutenção e não de revitalização, up grade, repotencialização etc.

No 5º Esc então, as Vtr passariam à responsabilidade do Arsenais, e ou da indústria nacional, teriam suas características mudadas e seriam redistribuídos ao EB, não necessariamente às Unidades de onde procederam.

[FABIO]

amigo jauro qual a disponibilidade de nossa frota de M-113?

[jauro]

Se considerarmos o andar, atirar e falar, em torno de 70% nos BIB; nos RCB, não sei, mas a Cavalaria não se sente confortável, andando a pé como os infantes (falar nisso, hoje é nosso dia), por isso acredito que a disponibilidade seja maior. Já ver à noite, isso só nos primórdios e olha lá.

[delmar]

Perfeito Alcântara. Lançar ponte, algo que demanda um bom tempo, debaixo de fogo deve ser moleza mesmo.

Com a devida licença do companheiro vou questionar. Já falei que não entendo nada do assunto, porém tenho lido todas as colocações feitas por aqui, especialmente do sgt. Guerra. Assim ou eu não captei as mensagens corretamente, o que é possível, ou então debaixo de fogo não é lugar para os M-113. A viatura só vai levar o pessoal até onde começa a pauleira. A partir daí a turma vai a pé mesmo. Ao menos foi o que eu entendi.

saudações

[Guerra]

Deve ser porque, "no mundo todo", as guerras são quase sempre do tipo "coalisão massacrando um país que luta sozinho".
Aí se pode lançar ponte, etc...

Alguém tem que fazer a segurança do outro lado. Nós podemos lançar um BIL. O problema é ter que lançar um BIl toda vez que tiver um curso dagua,

[WalterGaudério]

Mas "o mundo todo" não é dono da maior rede hidrográfica do mundo... Sacou o problema?

Gotcha!!!!!

[A.K. for T-7]

A solução para o problema se chama BMP-3 russo ou ZBD97 chinês, sendo que o segundo, apesar de muito similar ao primeiro, tem uma solução de embarque e desembarque da viatura mais "ocidental". Manda faricar por aqui e está 100%... Falando em 100, com aquele canhão 100m com capacidade de lançar mísseis com 5.000m de alcance e obuses FRAG a 10.000m, os Leo 1A5 e os Morteiros raiados de 120mm se tornam até redundantes...