Só mais uma coisa, não existe essa de eles só poderem operar na versão Ar-Ar, eles poderiam operar em qualquer versão, contanto que esta seja limitada ao peso maximo de aproximadamente 18,5T... ou seja, em alguns casos ele operaria com menos misseis, ou então, decolaria com menos combustivel e realizaria um reabastecimento no Ar, o que tambem logo será comum na MB, sendo assim, não haveria problemas quanto a isto, o problema seria realmente o resto, que com certeza já esta sendo estudado pela MB...... Tanto o custo do Rafale F-1, quanto o custo de uma provável modernização..lynx escreveu:A MNF já informou oficialmente que o F1 pode ser modernizado para o padrão F3. Dessa forma, pelo menos quanto a isso, não há mais o que questionar.
Nunca houve intenção de modernizar os F1 para o padrão F2, pois esse também é um modelo "provisório". O definitivo é o F3.
Os F2 da MNF já entraram em ação real no Afeganistão, com escolta e REVO provido pelos F1. Por que não podiam operar com os F1 na 12F, os F2 na 11F e os SUE na 17F, por exemplo. Todas as lacunas estariam supridas, inclusive a do ataque naval, que os F1 e F2 não fazem. Fica a pergunta...
No A-12 o Rafale só pode operar na configuração de defesa aérea, em função de seu peso. Seja qual for a versão. Assim sendo, pelo menos no aspecto operativo, o F1 atende perfeitamente, já que é um caça superior a praticamente tudo o que voa na nossa área de interesse, não é? E o preço deve ser consideravelmente menor que o de um F3 novinho.
O problema é saber em que condições se encontram e também quais os custos operacionais. Essa última pergunta é que vai ser difícil saber a resposta...
Rafale F-1 para a MB
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Re: Rafale F-1 para a MB
Aonde estão as Ogivas Nucleares do Brasil???
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Re: Rafale F-1 para a MB
Nos mesmos moldes do A-4M.rcolistete escreveu:Olá pessoal,Corsário01 escreveu: A coisa se evoluir, precisa ser muito, mas muito bem amarrada pela MB, para que a mesma não receba, voe e depois fique com as aeronaves groundeadas.
Mas tenho plena certeza de que a Mb não embarcará numa furada.
Ué, basta a MB fazer um contrato CLS (contrato de suporte logístico) completo para N anos de operação do Rafale F1 M. Preço fixo, as empresas contratadas ficam amarradas a garantir uma disponibilidade de tantos %, prazo tal para reparação X, etc.
Abraços,
Roberto
Por isso a espera da decisão da FAB. Se vierem os Rafale, a Embraer ganha mais um contrato por conta dos F-1.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: Rafale F-1 para a MB
rcolistete escreveu:Olá pessoal,Corsário01 escreveu: A coisa se evoluir, precisa ser muito, mas muito bem amarrada pela MB, para que a mesma não receba, voe e depois fique com as aeronaves groundeadas.
Mas tenho plena certeza de que a Mb não embarcará numa furada.
Ué, basta a MB fazer um contrato CLS (contrato de suporte logístico) completo para N anos de operação do Rafale F1 M. Preço fixo, as empresas contratadas ficam amarradas a garantir uma disponibilidade de tantos %, prazo tal para reparação X, etc.
Abraços,
Roberto
Roberto, eu entendo o seu ponto de vista. Ele é coerente e é o melhor que poderiamos fazer, mas, como sempre existe um mas, mesmo respaldada por contrato, no caso do mesmo não ser cumprido na sua totalidade, criando um clima azedo entre as partes, sempre, repare bem, sempre que sai prejudicado é quem compra o produto, pois, por mais que se tenha razão, serão os aviões da MB que ficarão por tempo indeterminado no chão, caso algo de podre venha a ocorrer.
Quando vc adquire um vetor que tem um numero grande vendas e é operado por mais de 1 cliente, as coisas são mais fáceis.
O caso do F1 especificamente é que seriamos literalmente, os únicos usuários deste produto.
Tenho muito receio disso. afinal, muita coisa que se escreve e assina, nem sempre é cumprida. E até a MB se ressarcir quem ficou no prejú foi ela.
Abraços,
Padilha
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Re: Rafale F-1 para a MB
O Rafale F-1, possui muito mais em comum com o Rafale F-3, que os F-18E tem com os F-18A/C. Estamos falando de aeronaves que do ponto de vista da célula e turbinas terá 90% de comunabilidade com os F-3+ da FAB, e podendo chegar a 90% geral depois de modernizados.Corsário01 escreveu:rcolistete escreveu:
Olá pessoal,
Ué, basta a MB fazer um contrato CLS (contrato de suporte logístico) completo para N anos de operação do Rafale F1 M. Preço fixo, as empresas contratadas ficam amarradas a garantir uma disponibilidade de tantos %, prazo tal para reparação X, etc.
Abraços,
Roberto
Roberto, eu entendo o seu ponto de vista. Ele é coerente e é o melhor que poderiamos fazer, mas, como sempre existe um mas, mesmo respaldada por contrato, no caso do mesmo não ser cumprido na sua totalidade, criando um clima azedo entre as partes, sempre, repare bem, sempre que sai prejudicado é quem compra o produto, pois, por mais que se tenha razão, serão os aviões da MB que ficarão por tempo indeterminado no chão, caso algo de podre venha a ocorrer.
Quando vc adquire um vetor que tem um numero grande vendas e é operado por mais de 1 cliente, as coisas são mais fáceis.
O caso do F1 especificamente é que seriamos literalmente, os únicos usuários deste produto.
Tenho muito receio disso. afinal, muita coisa que se escreve e assina, nem sempre é cumprida. E até a MB se ressarcir quem ficou no prejú foi ela.
Não vou comentar preços, porque não sei. Porém, a MB poderá aproveitar toda a estrutura montada para a FAB, caso o Rafale seja o escolhido.
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Re: Rafale F-1 para a MB
Padilha,
Existem muitas maneiras de segurar um contrato, incluindo um SLA, ou service level agreement, com penalizações por incumprimento, essas penalizações podem inclusive repercutir-se de imediato, sem recurso à justiça por exemplo.
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Re: Rafale F-1 para a MB
Mas ai, a MB já estará com o avião. Ok. A MB não precisará mais pagar por aquilo que não recebe. Show!
E o que ela faz para voar com a única versão de F1 no mundo? Afinal, ela já teria adquirido a aeronave.
É neste cenário que estou focando.
A compra é efetuada e depois de recebidos e voados pela MB, eles começam a ficar no chão por não cumprimento da empresa contratada, de suas obrigações. Por ser versão única no mundo, certamente teriamos problemas em achar outra empresa para nos assistir e coloca-los voando outra vez.
Entenda que é apenas um temor que tenho, nada contra o avião.
E o que ela faz para voar com a única versão de F1 no mundo? Afinal, ela já teria adquirido a aeronave.
É neste cenário que estou focando.
A compra é efetuada e depois de recebidos e voados pela MB, eles começam a ficar no chão por não cumprimento da empresa contratada, de suas obrigações. Por ser versão única no mundo, certamente teriamos problemas em achar outra empresa para nos assistir e coloca-los voando outra vez.
Entenda que é apenas um temor que tenho, nada contra o avião.
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Re: Rafale F-1 para a MB
Quanto à configuração você tem razão. Me prendi ao ar-ar porque estava com o F1 na cabeça. O que interessa é o peso de decolagem e pouso.gaitero escreveu:Só mais uma coisa, não existe essa de eles só poderem operar na versão Ar-Ar, eles poderiam operar em qualquer versão, contanto que esta seja limitada ao peso maximo de aproximadamente 18,5T... ou seja, em alguns casos ele operaria com menos misseis, ou então, decolaria com menos combustivel e realizaria um reabastecimento no Ar, o que tambem logo será comum na MB, sendo assim, não haveria problemas quanto a isto, o problema seria realmente o resto, que com certeza já esta sendo estudado pela MB...... Tanto o custo do Rafale F-1, quanto o custo de uma provável modernização..lynx escreveu:A MNF já informou oficialmente que o F1 pode ser modernizado para o padrão F3. Dessa forma, pelo menos quanto a isso, não há mais o que questionar.
Nunca houve intenção de modernizar os F1 para o padrão F2, pois esse também é um modelo "provisório". O definitivo é o F3.
Os F2 da MNF já entraram em ação real no Afeganistão, com escolta e REVO provido pelos F1. Por que não podiam operar com os F1 na 12F, os F2 na 11F e os SUE na 17F, por exemplo. Todas as lacunas estariam supridas, inclusive a do ataque naval, que os F1 e F2 não fazem. Fica a pergunta...
No A-12 o Rafale só pode operar na configuração de defesa aérea, em função de seu peso. Seja qual for a versão. Assim sendo, pelo menos no aspecto operativo, o F1 atende perfeitamente, já que é um caça superior a praticamente tudo o que voa na nossa área de interesse, não é? E o preço deve ser consideravelmente menor que o de um F3 novinho.
O problema é saber em que condições se encontram e também quais os custos operacionais. Essa última pergunta é que vai ser difícil saber a resposta...
Não tenho tanto medo de ser o único operador de F1 no mundo, pois a comunalidade entre as versões é grande e os up-grades podem ser realizados. O problema é vir a ser o único operador de Rafales além da França...
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Re: Rafale F-1 para a MB
Eu sei la, mas eu concordo com voce Padilha .Corsário01 escreveu:Mas ai, a MB já estará com o avião. Ok. A MB não precisará mais pagar por aquilo que não recebe. Show!
E o que ela faz para voar com a única versão de F1 no mundo? Afinal, ela já teria adquirido a aeronave.
É neste cenário que estou focando.
A compra é efetuada e depois de recebidos e voados pela MB, eles começam a ficar no chão por não cumprimento da empresa contratada, de suas obrigações. Por ser versão única no mundo, certamente teriamos problemas em achar outra empresa para nos assistir e coloca-los voando outra vez.
Entenda que é apenas um temor que tenho, nada contra o avião.
Novamente... obvio que eu nao seria maluco em dizer que nao gosto do Rafale na MB... confiamos na MB
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Re: Rafale F-1 para a MB
O SLA é para a operação, nem fazia sentido que não fosse, tem clausulas para entrega de peças, preços garantidos etc etc. De qualquer maneira isto não é compra de supermercado, acredito que o pagamento seja faseado.
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Re: Rafale F-1 para a MB
A versão F1 pode ser modificada para o padrão F3 num prazo de 12 a 18 meses. Isso foi cogitado seriamente pela Marine Nationale e sairia mais barato que comprar um avião novo (porém mais caro que o upgrade do F2). O problema é que eles (Marine Nationale) precisam comprar 60 Rafales e, com um apenas navio aeródromo, resolveram que seria mais apropriado deixar os F1 encostados do que gastar com esse upgrade. Os aviões têm motores já retrofitados.
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Re: Rafale F-1 para a MB
Desculpe, mas.......Fuentes por favor!!!!AlbertoRJ escreveu:A versão F1 pode ser modificada para o padrão F3 num prazo de 12 a 18 meses. Isso foi cogitado seriamente pela Marine Nationale e sairia mais barato que comprar um avião novo (porém mais caro que o upgrade do F2). O problema é que eles (Marine Nationale) precisam comprar 60 Rafales e, com um apenas navio aeródromo, resolveram que seria mais apropriado deixar os F1 encostados do que gastar com esse upgrade. Os aviões têm motores já retrofitados.
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Re: Rafale F-1 para a MB
De quais informações? Ou todas?Corsário01 escreveu:Desculpe, mas.......Fuentes por favor!!!!AlbertoRJ escreveu:A versão F1 pode ser modificada para o padrão F3 num prazo de 12 a 18 meses. Isso foi cogitado seriamente pela Marine Nationale e sairia mais barato que comprar um avião novo (porém mais caro que o upgrade do F2). O problema é que eles (Marine Nationale) precisam comprar 60 Rafales e, com um apenas navio aeródromo, resolveram que seria mais apropriado deixar os F1 encostados do que gastar com esse upgrade. Os aviões têm motores já retrofitados.
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Re: Rafale F-1 para a MB
Bom dia aos amigos
Quando vejo a preocupação dos amigos com o custo de aquisição-operação e penso nos Rafale F-1M
para a MB lembro-me do que os amigos do mar sempre falaram:
- Não se ganha experiência em operação de PAs da noite para o Dia e o custo de se perder isto
agora é incalculável e, mais provavelmente, irrecuperável em tempo hábil.
Bom, acho que a Mb não foi atrás dos Rafales F-1M. Dentro da parceria estratégica Brasil-França,
onde a MB está mais incluída (por enquanto) que os outros dois braços da Força (EB e FAB),
esta oportunidade de compra foi oferecida pelos franceses.
A MB, que pretende continuar operando PAs viu uma oportunidade de desenvolver moderna doutrina de operação
de vetores de alta performance e de defesa aérea da frota (além de supremacia aérea do TO),
coisa que ainda não desenvolveu com os meios que tem. E que tinha em mente só desenvolver,
limitadamente, com a entrada em uso dos A-4M, ou plenamente com o novo PA (2025-2030 ou mais).
Então os Rafale F-1 surgem como uma ocasião de adiantar este processo em aproximadamente 15-20 anos.
Mesmo sendo pequeno o número de aviões as vantagens são enormes. Serão vetores avançados,
mesmo que tenhamos apenas 5 ou 6 voando, terão alta comunalidade com aviões da FAB, virão com
preço de ocasião (a França precisa dar um destino para estes aviões e fortalecer-ampliar laços conosco), serão operados via CLS.
Trarão grande ganho de experiência (preço incalculável, grande tempo de absorção – a China que o diga).
Então o ganho transcende custo de aquisição-manutenção de aviões., pois ganha-se algo que só se obtém operando.
O gasto torna-se irrelevante. O ganho (experiência-doutrina) torna-se imensurável.
Os homens que dirigem a MB têm se mostrado inteligentes, bem dirigidos e com uma homogeneidade
de pensamente invejável (isto é imprescindível para o sucesso – sem discussão e diferenças não há
progresso, mas sem harmonia na hora de implantar projetos também não).
Então vejo o Rafale F-1M assim:
- Oportunidade surgida.
- Preço de aquisição baixo (tem que ser) entrando na esteira dos demais projetos já assinados.
- Grande comunalidade no caso do Rafale ganhar na FAB (grande probabilidade).
- Mesmo que limitados ou caros irão ter grande relação custo benefício.
- Origem: país (França) que tornou-se, ou torna-se, grande parceiro estratégico e tem se
mostrado disposto a colaborar na obtenção de tecnologias (alguns não fazem isto mesmo pagando.
- Ganho de 15 a 20 anos para ampliação de doutrina operacional na área de PAs (este sim o maior deles).
Me corrijam os amigos Marino e Walter e os demais se cometo ledo engano.
Mas cada vez vejo com mais bons olhos recebermos “de brinde” estes “velhos” aparelhos.
Um abraço aos amigos
Franz Luiz
Quando vejo a preocupação dos amigos com o custo de aquisição-operação e penso nos Rafale F-1M
para a MB lembro-me do que os amigos do mar sempre falaram:
- Não se ganha experiência em operação de PAs da noite para o Dia e o custo de se perder isto
agora é incalculável e, mais provavelmente, irrecuperável em tempo hábil.
Bom, acho que a Mb não foi atrás dos Rafales F-1M. Dentro da parceria estratégica Brasil-França,
onde a MB está mais incluída (por enquanto) que os outros dois braços da Força (EB e FAB),
esta oportunidade de compra foi oferecida pelos franceses.
A MB, que pretende continuar operando PAs viu uma oportunidade de desenvolver moderna doutrina de operação
de vetores de alta performance e de defesa aérea da frota (além de supremacia aérea do TO),
coisa que ainda não desenvolveu com os meios que tem. E que tinha em mente só desenvolver,
limitadamente, com a entrada em uso dos A-4M, ou plenamente com o novo PA (2025-2030 ou mais).
Então os Rafale F-1 surgem como uma ocasião de adiantar este processo em aproximadamente 15-20 anos.
Mesmo sendo pequeno o número de aviões as vantagens são enormes. Serão vetores avançados,
mesmo que tenhamos apenas 5 ou 6 voando, terão alta comunalidade com aviões da FAB, virão com
preço de ocasião (a França precisa dar um destino para estes aviões e fortalecer-ampliar laços conosco), serão operados via CLS.
Trarão grande ganho de experiência (preço incalculável, grande tempo de absorção – a China que o diga).
Então o ganho transcende custo de aquisição-manutenção de aviões., pois ganha-se algo que só se obtém operando.
O gasto torna-se irrelevante. O ganho (experiência-doutrina) torna-se imensurável.
Os homens que dirigem a MB têm se mostrado inteligentes, bem dirigidos e com uma homogeneidade
de pensamente invejável (isto é imprescindível para o sucesso – sem discussão e diferenças não há
progresso, mas sem harmonia na hora de implantar projetos também não).
Então vejo o Rafale F-1M assim:
- Oportunidade surgida.
- Preço de aquisição baixo (tem que ser) entrando na esteira dos demais projetos já assinados.
- Grande comunalidade no caso do Rafale ganhar na FAB (grande probabilidade).
- Mesmo que limitados ou caros irão ter grande relação custo benefício.
- Origem: país (França) que tornou-se, ou torna-se, grande parceiro estratégico e tem se
mostrado disposto a colaborar na obtenção de tecnologias (alguns não fazem isto mesmo pagando.
- Ganho de 15 a 20 anos para ampliação de doutrina operacional na área de PAs (este sim o maior deles).
Me corrijam os amigos Marino e Walter e os demais se cometo ledo engano.
Mas cada vez vejo com mais bons olhos recebermos “de brinde” estes “velhos” aparelhos.
Um abraço aos amigos
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Re: Rafale F-1 para a MB
Caro Franz, parabéns por sua análise.
Perfeita.
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Re: Rafale F-1 para a MB
Em suma, nosso amigo colocou realmente tudo o que foi tratado por nós aqui de maneira muito clara e resumida...
Parabéns...
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