GEOPOLÍTICA

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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Re: GEOPOLÍTICA

#541 Mensagem por FOXTROT » Ter Mai 12, 2009 8:19 pm

terra.com.br

Síria e Líbano podem se unir contra terrorismo e Israel


As autoridades militares de Síria e Líbano se reuniram nesta terça com o objetivo de estreitar laços e desenvolver a cooperação contra o terrorismo e o "inimigo comum israelense".

O chefe do Estado-Maior do exército sírio, general Ali Habib, viajou hoje a Beirute na primeira visita de um alto representante militar da Síria desde a retirada das tropas deste país, em 2005, e se reuniu com o presidente do Líbano, Michel Suleiman.

Segundo um comunicado do gabinete de Suleiman, este agradeceu a ajuda que Damasco ofereceu no passado ao exército libanês.

O presidente elogiou as relações entre os dois países, assim como a de seus exércitos em sua luta contra "o inimigo comum", Israel, e também contra "o terrorismo e as redes de espionagem" que atuam em seu território.

O general Habib se reuniu também com o comandante-em-chefe do exército libanês, general Jean Kajwayi, com quem discutiu o futuro da relação e a coordenação entre ambas as instituições, informa a agência libanesa ANN.

Kajwayi pediu ao general sírio uma maior cooperação e reafirmou os esforços para fazer frente aos "planos do inimigo israelense contra o Líbano e a Síria".

Já Habib agradeceu o apoio do Exército libanês e disse que a Síria respalda "o que beneficiar o irmão Líbano e garanta sua segurança".

Os Governos de Beirute e Damasco formalizaram suas relações diplomáticas em 15 de outubro de 2008.

Em 2005, a Síria retirou as tropas que manteve no Líbano durante 29 anos, após pressões da comunidade internacional e dos grupos libaneses opostos a esta presença.

Além disso, os distúrbios ocorridos no Líbano após o assassinato do ex-primeiro-ministro libanês Rafik Hariri em fevereiro de 2005 também contribuíram para a retirada




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Re: GEOPOLÍTICA

#542 Mensagem por ciclope » Ter Mai 12, 2009 9:36 pm

Interessante isso de separar as suas disavenças com Israel do puro e simples radicalismo religioso de grupos terroristas.
Ate então se relacionava o problema com israel como originário de desavensas religiosas o que não corresponde exatamente a verdade.




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Re: GEOPOLÍTICA

#543 Mensagem por FOXTROT » Qui Mai 14, 2009 2:13 pm

terra.com.br

Jordânia condiciona paz com Israel à saída de terras árabes

A Jordânia insistiu nesta quinta em que a única via para alcançar uma paz duradoura no Oriente Médio passa pela retirada israelense dos territórios árabes ocupados, condição indispensável para chegar à solução de dois Estados, o israelense e o palestino.

Assim deixou claro hoje o rei jordaniano, Abdullah II, ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, na reunião privada que os dois líderes mantiveram na cidade jordaniana de Ácaba, na fronteira com Israel.

Netanyahu, que já tinha expressado seu interesse em visitar a Jordânia, chegou hoje de surpresa ao país vizinho, três dias depois de fazer uma viagem parecida ao Egito para se reunir com o presidente egípcio, Hosni Mubarak.

O Egito e a Jordânia são os dois únicos países da região que mantêm relações diplomáticas com Israel.

Segundo um comunicado da Casa Real jordaniana, Abdullah II, em seu encontro com Netanyahu, "insistiu em que a solução dos dois Estados, que implica na retirada israelense das terras ocupadas na guerra de 1967".

"Israel não obterá segurança e estabilidade se os palestinos não tiverem direito de se estabelecer em seu próprio Estado e de ter uma oportunidade de viver em paz", disse o monarca jordaniano ao premiê israelense, segundo o comunicado.

Netanyahu está tentando ganhar o apoio dos líderes moderados da região, mas resiste a aceitar a ideia da criação de um Estado palestino, a principal demanda dos governantes árabes.

Por outro lado, o primeiro-ministro se inclina a favor de fomentar a cooperação entre Israel e a Autoridade Nacional Palestina (ANP) para conseguir uma "paz econômica", uma opção que não parece suficiente para líderes regionais, como o monarca jordaniano.

"Qualquer conversa sobre fortalecimento econômico à margem de uma solução política que leve ao estabelecimento de um Estado independente e viável (...) será rejeitada, porque não oferece a paz e expõe a região a novos conflitos e crise", disse o rei Abdullah a Netanyahu, segundo o comunicado da Casa Real.

A nota acrescenta que o rei Abdullah também pediu a Netanyahu que pare todos os assentamentos e qualquer mudança que altere a configuração geográfica do território, e pediu para que inicie conversas com a ANP.




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Re: GEOPOLÍTICA

#544 Mensagem por FOXTROT » Sex Mai 15, 2009 2:44 pm

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Hezbollah pede Estado libanês forte sem presença da ONU

O líder do grupo xiita libanês Hezbollah, xeque Hassan Nasrallah, defendeu nesta sexta a construção de um Estado forte que não necessite da presença da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Finul).

"Queremos um Estado que possa proteger seu povo e sua terra sem a necessidade da ajuda da Finul, com todo o respeito, porque é nossa convidada, mas que nem avança nem retrocede", disse Nasrallah em discurso pronunciado por videoconferência durante a graduação de alunos partidários de sua legenda.

Com a proximidade das eleições legislativas, programadas para 7 de junho, o xeque pediu a seus seguidores que "assumam a responsabilidade através da construção de um Estado forte e justo".

"Queremos fazer do Líbano um país no qual todos os cidadãos sejam iguais em seus direitos e deveres, que seu povo e seu Estado sejam um só", acrescentou.

O líder do Hezbollah destacou que no Líbano, um país formado por 18 comunidades religiosas, a "diversidade cultural e religiosa existente é uma bênção e pode se transformar em um elemento de força para o país".

"Devemos trabalhar todos juntos para resolver nossas diferenças", acrescentou, insistindo em que "o Hezbollah rejeita a divisão do Líbano, nunca a aceitou e nunca a aceitará".




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Re: GEOPOLÍTICA

#545 Mensagem por Enlil » Sáb Mai 16, 2009 6:18 am

Procurei um tópico aqui, em Conflitos passados e futuros, e não achei nenhum correlato; logo, como não deixa de ser uma notícia geopolítica (mesmo q a nível local), postarei neste tópico...

Governo de Sri Lanka X Tigres Tâmis:

Há alguns meses vinha acompanhando esse conflito e cheguei a pensar em criar um tópico específico, mas como achei q não faria muito "sucesso" deixei quieto. Somente nas últimas semanas o assunto começou a ter um enfoque mais frequente na mídia e nesta semana o assunto tomou relevância mundial com declarações da ONU e dos EUA. Enfim, é um conflito q vinha se arrastando por mais de 30 anos e parece q agora chegou ao seu término.

Tinha singularidades curiosas como o fato de os rebeldes Tâmis possuírem "Marinha" e "Força Áérea", inclusive borbardearam a capital Colombo (pelo menos um foi abatido por MiG-29).

Inclusive, olhando em meu "arquivo", achei está foto de característica "beleza plástica" q salvei em 09 de julho de 2007 da Folha on-line com a legenda abaixo:

Imagem

Folha-SP 09-Julho-07 (Soldados caminham no Sri Lanka, onde exército celebra vitória contra separatistas)

Como tenho interesse pela temática geopolítica mundial não queria deixar em branco...

>

6/05/2009 - 02h11

Exército cingalês assegura ter tomado última faixa sob controle rebelde

da Efe, em Nova Déli

O governo do Sri Lanka assegurou hoje que suas tropas tomaram "a última faixa" sob controle da guerrilha tâmil e anunciou a "libertação total da costa" da ilha.

Em comunicado, o Ministério da Defesa explicou que duas divisões que encurralavam desde diferentes frentes a guerrilha dos Tigres de Libertação da Pátria Tâmil (LTTE) em uma pequena faixa nordeste já se uniram e "resgataram" 4,3 mil civis que estavam em território rebelde.

"A união (de tropas) marca a libertação total da linha de costa da ilha de três décadas de terror", celebrou a Defesa, que acrescentou que "muitos" guerrilheiros, entre eles alguns preparados para cometer atentados suicidas, se entregaram aos soldados.

Uma divisão situada mais ao sul "recuperou" outros 4,55 mil civis ontem, informou o Ministério.

O Exército anunciou ontem o início da "fase final" de sua operação no distrito de Mullaitivu contra os LTTE, que apenas controlava uma faixa litorânea de quatro quilômetros quadrados onde, segundo a ONU, se amontoavam cerca de 50 mil pessoas.

Um porta-voz militar consultado pela Efe tinha advertido que, quando as dois frentes militares (norte e sul) se unissem em Mullaitivu os rebeldes teriam duas opções: "render-se ou se suicidar".

O anúncio coincide com a visita do representante da ONU Vijay Nambiar, que deve chegar esta noite à ilha para vigiar a situação humanitária e se reunir com as autoridades cingalesas.

Os Tigres Tâmeis lutam, desde 1983 para criar um território independente para a minoria étnica tâmil, que sofreu discriminação com os sucessivos governos da maioria cingalesa. Tanto os Estados Unidos quanto a Europa consideram o grupo terrorista --os tigres tâmeis são pioneiros no uso de atentados com homens-bombas.

Uma trégua entre a guerrilha tâmil e o governo do Sri Lanka mediada pela Noruega em 2002 foi rompida formalmente pelo atual governo, após anos de enfrentamentos isolados.

Imagem

Fotografia cedida pelas tropas cingalesas mostram soldados na praia na área de não combates no Sri Lanka

Civis

Cerca de 200 mil civis fugiram da zona de combate nos últimos meses e estão sendo mantidos em superlotados campos para deslocados.

O chefe da agência de Direitos Humanos das Nações Unidas disse nesta sexta-feira que apoia uma investigação independente sobre possíveis crimes de guerra e violações cometidos pelos dois lados.

Um documento da ONU relata que 7.000 civis foram mortos e 16.700 feridos em combate de 20 de janeiro a 7 de maio últimos. Desde então, os médicos na zona de guerra informaram que mais de mil civis foram mortos em uma semana de bombardeios pesados, atribuídos por grupos humanitários estrangeiros às forças oficiais. O governo nega que esteja utilizando armas pesadas na região.

Os rebeldes também rejeitam as acusações, feitas pelo governo, pela ONU e por organizações internacionais de ajuda humanitária, de que matem civis retidos na zona de combate para utilizá-los como escudos humanos e estavam atirando nas pessoas tentando fugir. Os relatórios dos combates são difíceis de verificar, porque o governo tem barrado mais jornalistas e trabalhadores de ajuda zona do conflito.

A Cruz Vermelha advertiu para "uma catástrofe humanitária inimaginável", diante de centenas de feridos presos sem tratamento na zona de combate, aonde as agências humanitárias não conseguem chegar.

Pressão

Esperando pôr fim ao que classificou nesta semana como um "banho de sangue", o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, enviou seu chefe de gabinete, Vijay Nambiar, ao Sri Lanka pela segunda vez para negociar uma solução pacífica para o conflito.

Nambiar, que deve chegar neste sábado ao Sri Lanka, deve encontrar-se com altas autoridades do governo e buscar meios de "de garantir a segurança dos 50 mil a 100 mil civis que permanecem dentro da zona de combate", disse nesta sexta o porta-voz da ONU Gordon Weiss.

A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, voltou nesta sexta-feira a tentar pressionar economicamente o governo cingalês. Repetindo uma ameaça feita anteriormente pelos governos da França e do Reino Unido, ela disse que o governo americano tinha dúvidas sobre a concessão de um empréstimo de US$ 1,9 bilhão do FMI (Fundo Monetário Internacional), de que o governo do Sri Lanka precisa desesperadamente devido aos efeitos da crise financeira internacional sobre o país.

"Achamos que não é o momento adequado para considerar isso [o empréstimo], até que haja uma solução," disse ela em Washington.

O chanceler cingalês disse, no entanto, que os países devem ser recompensados pela luta contra o terrorismo, em vez de penalizados.

"Acho que estamos em uma época em que países que estão combatendo o terrorismo com sucesso devem ser recompensados", disse ele. "Quando um [país] tem de ser recompensado, alguém nega essa oportunidade."

Vários países, incluindo a Rússia, China e Japão, já tinham se manifestado contra as pressões para usar sanções econômicas para punir o governo do Sri Lanka pelos combates.

Assunto interno

Na quarta-feira, o Conselho de Segurança da ONU pediu que os rebeldes Tigres Tâmeis e o governo no Sri Lanka permitissem que os milhares de civis presos na zona de combate pudessem deixar a região em segurança, mas evitou exigir o fim dos combates.

A declaração foi aprovada após discussões em que a França e outros países ocidentais pediam uma condenação clara às duas partes, não tem caráter de cumprimento obrigatório. Países como Rússia, China, Líbia e Vietnã --os dois primeiros com poder de veto sobre qualquer decisão do conselho-- opõem-se fortemente a qualquer intervenção do órgão, por considerar a questão um assunto interno do Sri Lanka.

O Conselho de Segurança tem o poder de impor sanções aos membros da ONU, mas decisões de caráter militar ou duras reprovações de governos são raras devido à necessidade de maioria entre os 15 membros e de concordância unânime dos cinco países com assentos permanentes --EUA, China, França, Reino Unido e Rússia. Os outros dez membros exercem mandatos rotativos.

Com agências internacionais

http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 6846.shtml




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Re: GEOPOLÍTICA

#546 Mensagem por Skyway » Dom Mai 17, 2009 11:23 am

"Acabou"!

Tigres tâmeis 'silenciam armas' no Sri Lanka
Porta-voz da guerrilha denuncia massacre de civis tâmeis.
Na véspera, presidente do país havia 'cantado vitória' sobre o grupo.


Os rebeldes do grupo Tigres para a Libertação do Eelam Tamil (LTTE), do Sri Lanka, anunciaram neste domingo (17) que vão "silenciar as armas" depois de quase quatro décadas de combates.

O anúncio foi feito em comunicado no site oficial pró-rebeldes e é assinado por Selvarajah Pathmanathan, chefe de relações internacional do gripo. Nele, o grupo diz que se encontra em um beco sem saída em sua guerra contra o governo.

"Só temos uma última escolha: remover a última desculpa de nosso inimigo para matar nosso povo. Nós decidimos silenciar nossas armas", diz o texto.

"Esta batalha chegou a seu amargo final. Contra qualquer previsão, contivemos as forças cingalesas sem ajuda, exceto o apoio sem fim de nosso povo", diz a nota.

Pathmanathan também denunciou que, nas últimas 24 horas, 3 mil civis tâmeis morreram e outros 25 mil sofreram ferimentos e não dispõem de "atendimento médico".

"É nosso povo que está morrendo por causa das bombas, dos ataques, das doenças e da fome. Não podemos permitir que sofram mais danos", disse o líder guerrilheiro, em sua extensa mensagem.

"Não aguentamos mais ver o derramamento de sangue de nosso povo", afirmou.

O Exército cingalês disse ter "resgatado" os 50 mil civis que os LTTE tinha como "reféns" no nordeste da ilha, apesar de, pouco antes, ter estimado o total em um máximo de 20 mil. Os militares também afirmaram que estão "liquidando" os rebeldes.


Cantando vitória

No sábado, o presidente do Sri Lanka, Mahinda Rajapakse, declarou na Jordânia que seu país havia "esmagado o terrorismo", em referência à suposta vitória do Exército sobre os rebeldes.

Antes das declarações do presidente, o Exército anunciou que havia tirado dos rebeldes sua última saída para o mar e que os Tigres estavam cercados em uma zona de 3,5 quilômetros quadrados no nordeste da ilha.

http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/foto/0,,20785577-FMM,00.jpg
Povo comemora o fim da guerra.

http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/foto/0,,20780529-FMM,00.jpg
Armas apreendidas com o Trigre tâmeis.

G1
-------------------------------------------

Pô, acho até surpreendente que não tenha um tópico sobre esse conflito. É(ou era) uma das guerras que mais mata e que tem mais elementos interessantes, como por exemplo o poder militar do grupo paramilitar que era impressionante, e tambem a luta do Governo bombardeando casas no meio das cidades, com relatos até de uso de bombas guiadas...

Agora parece que "acabou"...pelo menos por enquanto.


Um abraço!




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Re: GEOPOLÍTICA

#547 Mensagem por cvn73 » Seg Mai 18, 2009 4:58 pm

Brasil: ¿Líder indiscutido de la región?
Rodrigo Mallea
Especial para lanacion.com



Nadie discute que tenga las condiciones para serlo: es el país más grande de Latinoamérica en términos de superficie, población y PBI. Como si esto fuera poco, Lula da Silva -en su séptimo y anteúltimo año de gobierno- es el presidente más popular de América, superando incluso al estadounidense Barack Obama.

Sin embargo, en Brasil algunos analistas evitan hablar de liderazgo: "Todavía es demasiado temprano para hablar en estos términos, pero sí puede decirse que está en un proceso de expansión" asegura Miriam Saraiva, directora del posgrado de Relaciones Internacionales de la Universidad del Estado de Río de Janeiro.
En el mismo sentido, Daniel Castelán, investigador del Instituto Universitario de Pesquisa de Río de Janeiro, recuerda que "en ciertas situaciones sensibles, como su candidatura al asiento permanente en el Consejo de Seguridad de las Naciones Unidas, o la última elección para el Director General de la OMC, en la que Brasil presentó la candidatura del embajador Seixas Correa, no fue acompañado por sus pares".

El precio del liderazgo. Para Rosendo Fraga no hay dudas de que Brasil tenga la vocación de liderazgo regional, pero sostiene que "habría que preguntarse si está dispuesto a pagar los costos políticos, económicos y militares que esto implica".
En esta materia, Saraiva cree que "hubo un salto cualitativo que hasta entonces pocos mandatarios estaban dispuestos a realizar, algo que hoy se puede observar en los proyectos que financia el Banco de Desarrollo de Brasil en América del Sur".
Las inversiones que Brasil realiza en la región a través del Bndes, actúan, en la visión de Castelán, como "un instrumento de la política exterior brasileña en la medida que contribuyen a paliar crisis políticas".

Sin embargo, esta herramienta no siempre rindió sus frutos: a fines del año pasado, el mandatario de Ecuador, Rafael Correa, expulsó del país a la constructora brasileña Odebrecht -que construyó la represa hidroeléctrica San Francisco con créditos del Bndes- dejó de pagar la deuda que contrajo con Brasil, alegando "graves fallas" en su funcionamiento.
Más reciente fue el ofrecimiento de Brasil de financiar proyectos en Paraguay mediante inversiones del Bndes a cambio de que modere sus reclamos sobre la represa binacional de Itaipú ?cuya deuda Paraguay considera ilegítima?, lo que fue calificado como un "chiste de mal gusto" por parte del negociador paraguayo. Hoy Paraguay amenaza con llevar el reclamo a la Corte Internacional de Justicia.

El rol de Brasil frente a Venezuela. A los recientes roces diplomáticos con Paraguay y Ecuador, las autoridades brasileñas aún no olvidan la drástica nacionalización del gas boliviano en mayo de 2006, que afectó a las inversiones de la estatal petrolera brasileña (Petrobras) como a la importación del principal recurso natural de Bolivia. Todos estos países tienen una característica común: están alineados políticamente al gobierno de Venezuela que preside Hugo Chávez.
¿Qué papel juega, entonces, Venezuela, en la búsqueda del liderazgo brasileño? Castelán estima que no hay una contradicción de intereses, considerando que "el gobierno de Lula siente una gran admiración por las reformas que se están llevando a cabo en Venezuela, y es un defensor de su integración en el Mercosur", pero Saraiva cree que "hay visiones muy diferentes".

Según su perspectiva, "El ALBA (Alternativa Latinoamericana Bolivariana para las Américas) es un proyecto de cooperación centrado en lo político-estratégico más que en lo económico, y actúa en el área de América Central y el Caribe; regiones que hoy son más distantes a Brasil. Hoy la prioridad de la diplomacia brasileña se encuentra en América del Sur, aunque eso no implica que su diplomacia dejará de contornar al ALBA con su pragmatismo".
Fraga, por su parte, opina que Brasil "se caracteriza por una política exterior sumamente flexible y poco dispuesta a la confrontación, donde los proyectos en conjunto con Venezuela como la constitución del Banco del Sur, el Gasoducto del Sur, o su ingreso en el Mercosur serán siempre bienvenidos por Brasil, pero su materialización, por algún u otro motivo, siempre distarán del corto plazo".

El papel de la Argentina. Los investigadores consultados coinciden en que la Argentina es, desde fines de la década del 80, el principal socio de Brasil en la región, explicado por la interdependencia que generó la constitución del Mercosur. No obstante, las divergencias con su socio del Sur no son menores.
Saraiva observa que: "El peso de los dos países en el escenario regional es diferente, y no está claro el rol que cada país debe ocupar en esta relación", a lo que Fraga contribuye a explicar: "En 1910, Argentina era dos veces el PBI de Brasil, mientras que hoy Brasil es cuatro veces el PBI argentino, pero los impulsos históricos de la Argentina llevan a que hoy continúe actuando como una potencia latinoamericana cuando las condiciones de ambos países cambiaron drásticamente."

Algunas de las diferencias entre ambos países pueden verse, según Castelán, "en el caso de la reforma del Consejo de Seguridad o en la forma en que se abordó el G20", añadiendo a su vez que "en la última cumbre de la OMC Argentina se mostró más preocupada que Brasil en defender su industria, de esta forma, hay algunas cuestiones en que los intereses no son necesariamente convergentes".

Las diferencias sobre cómo abordar la crisis estuvieron latentes en la reciente visita de Lula en la Argentina, en la que reclamó una mayor liberalización del comercio mientras que el gobierno de Cristina Kirchner abogó por medidas proteccionistas.

Brasil: ¿Interlocutor entre Latinoamérica y EE.UU.?. Respecto la posibilidad de que Brasil se transforme en un interlocutor entre Estados Unidos y Latinoamérica, los analistas brasileños creen que esta idea es poco realista, por lo menos, en el corto plazo.
Según Castelán, "los gobiernos que se encuentran más a la izquierda en América del Sur no quieren ser liderados por Brasil", en una clara referencia a Bolivia, Ecuador, Paraguay y Venezuela.

En este contexto, "Brasil sabe que una aproximación significativa a los EE.UU. puede perjudicar su posición con esos países", lo que motiva, según el investigador, que Brasil "busque proyectos estrictamente regionales, como el Consejo de Defensa de la Unasur, o la inclusión de Venezuela en el Mercosur ".

Por su parte, Saraiva cree que "una potencia regional en ascenso difícilmente actúe como intermediaria de una potencia hegemónica", estimando a su vez que "los intereses con EE.UU. a largo plazo de ambos países no son los mismos".
Para Castelán, otro factor que impide un claro acercamiento entre Brasil y la primera potencia mundial debe buscarse en el pensamiento del Secretario General de Itamaraty, Samuel Pinheiro Guimaraes (segundo en la jerarquía de la Cancillería brasileña) quien tiene una visión de que "los intereses de EE.UU. son, la gran mayoría de las veces, contrarios al bienestar de la periferia del sistema capitalista, independientemente de quien ocupe la Casa Blanca", en un pensamiento que según él cuenta con "no pocos adeptos en los formuladores de la política exterior brasileña".

No obstante, ambos investigadores coinciden en que la cooperación pueda surgir a partir de situaciones puntuales de la agenda de los EE.UU. con algún país latinoamericano. Para ellos, es probable que acudan a Brasil en primera instancia, para que juegue un rol de intermediario entre ambos, tal como sucede con Cuba y Venezuela en algunos aspectos.
Si bien el debate sobre el rol de Brasil en la región se encuentra lejos de una clara conclusión, pocos discuten su clara vocación de liderazgo en el plano regional y mundial.
* El autor es politólogo, analista de Brasil
http://www.lanacion.com.ar/nota.asp?not ... 5#lectores
Dois comentários que me chamaram a atenção
quesesepa 18.05.09 15:41 Brasil no es una potencia nuclear. No creo que armando celulares y LCD's pueda competir en tecnología con la Argentina.
Abuso (4) (1)VotarResponder

#1
oscarlivy 18.05.09 16:38 Trabajaremos cooperando con Brasil , le proveeremos el reactor nuclear para los submarinos ( de ambos paises), sobre una plataforma francesa. No competimos con Brasil, cooperamos.
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Eles realmente acreditam nisso?




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Re: GEOPOLÍTICA

#548 Mensagem por Vinicius Pimenta » Seg Mai 18, 2009 7:16 pm

Skyway escreveu:Pô, acho até surpreendente que não tenha um tópico sobre esse conflito. É(ou era) uma das guerras que mais mata e que tem mais elementos interessantes, como por exemplo o poder militar do grupo paramilitar que era impressionante, e tambem a luta do Governo bombardeando casas no meio das cidades, com relatos até de uso de bombas guiadas...

Agora parece que "acabou"...pelo menos por enquanto.


Um abraço!
É verdade.

Em janeiro nós publicamos no Defesa Brasil um artigo sobre esse conflito:

Sri Lanka – Combates finais por Kilinochchi

http://defesabrasil.com/site/index.php/ ... chchi.html




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Re: GEOPOLÍTICA

#549 Mensagem por ciclope » Seg Mai 18, 2009 8:38 pm

Nisso é em outras cossitas másss! :D




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Re: GEOPOLÍTICA

#550 Mensagem por DELTA22 » Seg Mai 18, 2009 9:54 pm

cvn73 escreveu:Dois comentários que me chamaram a atenção
quesesepa 18.05.09 15:41 Brasil no es una potencia nuclear. No creo que armando celulares y LCD's pueda competir en tecnología con la Argentina.
Abuso (4) (1)VotarResponder

#1
oscarlivy 18.05.09 16:38 Trabajaremos cooperando con Brasil , le proveeremos el reactor nuclear para los submarinos ( de ambos paises), sobre una plataforma francesa. No competimos con Brasil, cooperamos.
Abuso (1) (0)Vota
Eles realmente acreditam nisso?
CVN73, como vai?

Eu gosto muito de dar uma passeada pelo LaNacion e ler os comentários dos Argies sobre as reportagens que tratam do Brasil. São de doer a barriga de tanto rir! É um passa-tempo legal.

Eles creem piamente que só eles sabem construir reatores nucleares na A.L., dentre outras coisas. Você sabe bem como eles são pois participa do ZM como eu. Eles são assim, não mudarão nunca! Já me acostumei... não nos amamos, mas nos respeitamos e isso já basta.

Um abraço.




"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
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Re: GEOPOLÍTICA

#551 Mensagem por cvn73 » Seg Mai 18, 2009 11:15 pm

DELTA22 escreveu:
cvn73 escreveu:Dois comentários que me chamaram a atenção Eles realmente acreditam nisso?
CVN73, como vai?

Eu gosto muito de dar uma passeada pelo LaNacion e ler os comentários dos Argies sobre as reportagens que tratam do Brasil. São de doer a barriga de tanto rir! É um passa-tempo legal.

Eles creem piamente que só eles sabem construir reatores nucleares na A.L., dentre outras coisas. Você sabe bem como eles são pois participa do ZM como eu. Eles são assim, não mudarão nunca! Já me acostumei... não nos amamos, mas nos respeitamos e isso já basta.

Um abraço.
É Delta22 o pessoal ao sul da Cisplatina me diverte também, os caras se acham, olhando para passado poderiam até ter razão, mas a realidade atual é bem diferente.

Quando a ficha cair poderá ser tarde demais.




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Re: GEOPOLÍTICA

#552 Mensagem por DELTA22 » Seg Mai 18, 2009 11:35 pm

cvn73 escreveu:É Delta22 o pessoal ao sul da Cisplatina me diverte também, os caras se acham, olhando para passado poderiam até ter razão, mas a realidade atual é bem diferente.

Quando a ficha cair poderá ser tarde demais.
CVN73, você tocou num ponto que também me intriga. Como que eles podem ser tão apegados ao passado assim? Que diabos de "jeito" de ver a vida é esse? Não sei se somos nós brasileiros que olhamos muito para o futuro ou se são eles que nunca tiram os olhos do passado, e isso não é só no sentido "histórico" da palavra. 8-]

Mas é aquele negócio: "cada um no seu quadrado..." :mrgreen:

[]'s.




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Re: GEOPOLÍTICA

#553 Mensagem por Marino » Ter Mai 19, 2009 9:17 am

No Uruguai, se não me equivoco, há um dia da nostalgia, em que choram pelo passado, sempre melhor que o presente ou o futuro.
Aqui, nossa idiosincrasia é diferente, olhamos para a frente com esperança e cremos que o futuro será sempre melhor que o passado.
Faz parte da alma brasileira.




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Re: GEOPOLÍTICA

#554 Mensagem por Sterrius » Ter Mai 19, 2009 10:22 am

Por sinal eu estou particurlamente preocupado com a Argentina ultimamente.

Ela aparenta estar chegando em outra crise. E como um dos principais importadores do Brasil é do mais alto interesse da gente que eles saiam dessa UTI e comecem a crescer também. (e potencial não falta).




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Re: GEOPOLÍTICA

#555 Mensagem por Marino » Ter Mai 19, 2009 10:58 am

An Analysis of Venezuela’s Military Power

Alex Sanchez


Following the recently concluded Summit of the Americas held April
17-19, in Trinidad and Tobago, President Barack Obama claimed that the
U.S. defense budget was 600 times greater than that of Venezuela.
While it is true that, in conventional warfare, a Venezuelan victory
over this country is totally beyond any credulity, the question
remains regarding how much relative military strength does Venezuela
actually project.


Venezuelan President Hugo Chávez is widely acknowledged as having
carried out an aggressive policy of military acquisitions in recent
years, which has had far-reaching implications particularly through
purchasing Russian military equipment. In effect, this arms program
made Chávez appear on Washington’s SOUTHCOM security radar screen as
well as those of neighboring South American nations, especially
Colombia.


Military Overseas’ Providers in the Chávez Era


A key facet of the Russian-Venezuelan military partnership has been
Chávez’s continued interest in purchasing state-of-the-art Russian
weaponry. This process, which can be traced back to 2006, at the same
time marked the beginning of Moscow’s active return to the western
hemisphere, as its influence in the region continually has spread
through various precise spheres (military cooperation, commerce, trade
and cultural relations). Meanwhile, Venezuela significantly has linked
itself to Moscow and made Russia its most important military arms-
provider in the region. This inevitably has fomented a comparison of
the Caracas-Moscow relationship with the Havana-Soviet relationship
dating back to the origins of the Cold War, even if such a comparison
is not entirely warranted.


In a series of transactions, Venezuela has purchased military hardware
from Russia in deals that now total between $4.4 and $5.4 billion. The
agreements included the acquisition of Sukhoi-30-C planes and 50 Mi-
type helicopters (types Mi-17B, Mi-35 and Mi-26). Of the Sukhois, 24
have already been delivered and the other 12 should arrive by the end
of the year. After the U.S. State Department, in the early era of
Chávez rule, thwarted Venezuela’s plans to buy a shopping list of
Spanish military inventory, including military air transports in 2006,
because the aircraft contained U.S. components, which required
Washington’s authorization. After this, Caracas decided to purchase
from Russia 10 Ilyushin IL-76E (NATO designation Candid) troop/cargo
transports and two Ilyushin IL-78 (NATO designation Midas) in-flight
tankers. In addition, Chávez purchased 100,000 Kalashnikov type 103
rifles as well as 1,000 Dragunov-type sniper rifles and a facility to
assemble them. In September 2008 Chávez purchased a $1 billion anti-
aircraft missile system from Russia as well.


It should also be noted that Venezuela has looked to military arms
distributors other than Russia for political reasons and in order to
diversify its suppliers. China is supplying the Venezuelan air force
with 10 long-range JYL-1 radars. Three such radars have already been
installed in Paraguana and Mene Mauroa in Falcon as well as in Apure
state, which is close to the country’s border with Colombia. All ten
radars should become operational by 2013. Reports in February 2009
established that Venezuela had purchased 24 K-8 Karakorum trainer/
light fighter planes from China. The first six will be delivered in
early 2010 and will be used for anti-drug and training operations,
according to Caracas. In February Chávez declared that “Venezuela will
buy Chinese radar and airplanes specially designed for training … and
as part of modernizing our defense system.”


In mid March 2009, Spain delivered the second of eight patrol boats
they are building for Venezuela. The Spanish state-owned military
shipyard Navantia signed a deal for the vessels with Venezuela in
2005. Reports point out that the patrol boats will have a helicopter
deck and 35mm anti-aircraft guns.


The Kalashnikov Factories


Russia reached a deal with Caracas whereby the former will build
manufacturing facilities in the latter’s territory to fabricate AK
rifles (types 103 and 104) as well as its respective ammo. This will
be the first such factory ever to be built in the Americas for that
particular kind of weaponry.


Caracas has remained somewhat silent regarding these assembly plants.
However it is known that Russian technicians and equipment began to
arrive in 2008 to begin constructing the facilities, which supposedly
will be operational in 2010 and are being built in the inner
Venezuelan city of Maracay, according to unofficial reports. The plant
is being built in partnership with the Compania Anonima Venezolana de
Industrias Militares (Anonymous Venezuelan Company of Military
Industries – CAVIM) which is well known for manufacturing the Zamurana
9mm pistol. It is unclear if a new wing within CAVIM’s existing sheds
will be configured to house the Kalishnikov’s assembly lines, or if
one of the previously existing wings will be refigured. The government
has not even publicly acknowledged the fact that Maracay is likely to
be the location where the weapons will be manufactured. Nonetheless,
it seems logical, as CAVIM maintains facilities there and the city is
also home to several military headquarters, including that of the
army’s IV armor division.


Rumors and Orders not Fulfilled


There are also reports that, in the near future, Venezuela may acquire
Russian-made T-72 tanks and BMP-3 armored personnel vehicles. Such
rumors go back to last November, when Russian President Dmitry
Medvedev visited Caracas, but no deal had been established at that
time.


Weapons Galore


Venezuela also has declared its intention to purchase a number of
Russian-made warships and submarines, but as of yet no deal has been
agreed upon. An October 2008 report by United Press International
explained that Chávez aims to purchase at least three diesel-powered
Varshavyanka (NATO designation Kilo) class submarines. However, such
rumors have been in circulation for quite some time now. It was
previously thought that Venezuela would strive to acquire as many as
half a dozen such submarines, but recent reports have scaled back the
number to just three. It is unclear if even this reduced order will
ever materialize or be scuttled.


An April 2009 report by Nabi Abdullaev in DefenseNews points out that
Caracas plans to acquire several dozen surface warships, including
Project 14310 Mirage patrol boats, which are floating missile
platforms designated to engage any adversary from a distance of seven
to 130 kilometers. Other speculations include that Venezuela also
seeks to acquire the new Russian-made Su-35 fighter aircraft as well
as 20 or 30 TOR-M1 9M330 missiles.


In mid-April 2009, President Chávez announced that he had acquired a
number of Russian-made surface-to-air missiles, namely the Igla SAM
systems. According to reports, the portable missiles weigh 42 pounds
and can reach 19,500 feet. However, the Russian arms-exporting
monopoly, Rosoboronexport firm, quickly declared that no such deal had
been agreed upon. Nevertheless, in discussion with COHA, an analyst at
the Federation of American Scientists pointed out that “the missiles
on display during a recent military parade appear to be advanced Igla-
S (SA-24) MANPADS, not first generation SA-7 Grails.” The footage
(which is available in YouTube at
regarding a military parade held on April 19, 2009) appears to show
dozens of Iglas, according to the FAS analyst.


The Myth of the Super-Rich Chávez


Perhaps what is most revealing about the power of the Venezuelan armed
forces is the question of how much more equipment can Chávez afford to
purchase for his military. The boom of military purchases has been
centered around the price of oil, which brought about previously-
unheard-of wealth to Venezuela’s coffers. However, the world’s
financial crisis, the collapse of oil prices, and too many purchases
in too many fields have brought about problems that Chávez couldn’t
easily have anticipated. Progress in the development of the
Kalashnikov factory has been slow because Venezuela has not kept up
with its payments, which has prompted Moscow to suspend sending
technicians and equipment to the South American country. Also, due to
a lack of Caracas’ prompt payment, Spain has ceased to deliver the
patrol boats. In an attempt to cut defense expenditures, the Chávez
government has pushed for early retirement among its senior military
officers and is also re-deploying slimmed-back military units.


In an interview with COHA, Rocío San Miguel, director of the Caracas
based research center Asociación Civil Control Ciudadano para la
Seguridad, la Defensa y la Fuerza Armada Nacional (Citizen’s Civilian
Control Association for Security, Defense and the National Armed
Forces – CCA, http://www.controlciudadano.org/ ) explained that
“according to Chávez, Venezuela is spending anywhere between 20 to 30
billion dollars in military contracts, but this is likely an
exaggeration, as can be seen in the lack of payment for the
Kalishnikovs, the Sukhoi […] and many of the newly acquired planes
already lacking spare parts.”


The Myth of Equality among the Chávez-era Armed Forces


The events of April 2002, namely the coup that briefly ousted Hugo
Chávez from power, are important in order to understand how he has
striven to re-organize a military hierarchy ever since. Analyst Rocío
San Miguel argued that “the Bolivarian armed forces have gone from a
de-professionalization to an open ‘politization’ to almost
‘praetorianism.’” The Venezuelan specialist further argues that around
200 hardcore Chavista military officers are in control of the armed
forces’ most sensitive positions. In addition, Chávez openly has given
preference to the army (himself being a former army officer) above the
other branches of the military. For example, the newly acquired Sukhoi
planes and the Mi helicopters are under the control of the army, not
the air force.


Replacing Outdated Equipment?


In discussing Venezuela’s military might, the emerging issue is
whether the country has crossed an open, ambiguous line separating
purchases meant to replace outdated equipment or perhaps an aggressive
arms build up. After Chávez first came to power, the U.S. stopped
providing Venezuela with spare parts for its U.S.-manufactured defense
weaponry. At the same time that Chávez and his government upgraded the
country’s arsenal, they decommissioned aged OV-10 Bronco airplanes, as
well as its French-made AMX-30 main battle tanks.


In addition, there may already be issues cropping up with the newly
acquired Russian equipment. In early May 2009, one of the new Mi-35
helicopters crashed during a flight close to the Colombian border
killing 18 soldiers, including Brigadier General Domingo Alberto
Feneite. The cause for the crash has not been officially. The crash
followed another incident involving new Russian equipment– this time a
Mi-17 helicopter– which crashed in June of last year at Fort Tiuna,
the military headquarters located in Caracas.


Military Size


Apart from reports on military purchases, important aspects of any
military – for example, the size, morale and readiness of the
Venezuelan armed forces – receive little mention by the international
media. Chávez, a former lieutenant colonel, frequently praises his
military’s might assuring that it can successfully protect the
nation’s sovereignty if attacked (arguably by the U.S., which Chávez
refers to as “the empire”). After a number of situations, such as the
failed April 2002 coup against him that was followed by occasional
purges, it seems that the current governing military chain of command
is rather loyal to him.


The Venezuelan military forces have a combined strength of 140,000
troops consisting of both men and women. An interesting Chávez-era
phenomenon has been the establishment of a paramilitary force in 2008,
protected under the 2008 Ley Organica de la Fuerza Armada Bolivariana
(Law of the Bolivarian Armed Forces) via Chapter V (articles 43-51).
Chávez boasts that this militia has over 1 million members, but
reports indicate that combat-ready individuals probably amount to no
more than 10,000 to 15,000 members, in addition to its approximate
200,000 non-armed, non-combat members. Venezuelan analysts have
described this militia as Chávez’s personal “praetorian guard,” being
that the militia is not under the supervision of the armed forces, but
instead, under the direct control of the president (article 43) and,
for administrative issues, the defense minister as well.


Venezuela’s Friends Aren’t Necessarily Washington’s Friends


Another concern is the role of the South American nation’s military in
conjunction with the government’s foreign defense policy, namely the
relationship that Caracas shares with other regional nations, which,
more often than not, are Washington’s active foes. Besides the
aforementioned military purchases from China and Russia, Venezuela
also has approached Teheran. In late April, Iran’s defense minister,
General Mostafa Mohammad Najjar, visited Venezuela, where he met with
his Venezuelan counterpart, Ramon Carrizalez. The Iranian defense
minister described existing defense ties between the two nations as
“comprehensive and strategic,” according to the semi-official Fars
news agency. While no defense alliance per se has been signed,
conservatives in Washington see Caracas’ efforts as a security issue
revolving around a new kind of “axis of evil,” pertaining to the
Chávez administration’s recently established relationship with Russia,
China and Iran.


Caracas & Its Neighbors: Is There a Military Threat?


Another key question in discussing Venezuela’s military might is what
is the state of the country’s existing relationship with each of its
immediate neighbors? While it is true that Chávez is well-known for
his occasional inflammatory declarations, which tend to raise alarms
in weaker bordering countries as well as among conservatives and Cold
War-era hawks in Washington, those who are familiar with his style see
this as more a matter of bark than bite.


An overview of Venezuela and its series of security relationships with
the outside world, as well as regional issues with its neighbors may
help to illuminate this discussion:


- Guyana. Venezuela has had a historical border dispute with the
country though the disagreement has never resulted in warfare. In
November 2006, a Venezuelan general led a group of around 30 soldiers
into Guyanese territory and destroyed several Guyanese-owned dredges,
however, the situation did not escalate. It is unclear if Chávez gave
the order for the general to carry out this operation or if the
military officer acted on his own accord.


- Netherland Antilles and Aruba. Chávez has declared that Venezuela
had historical claims to the islands, located only a stone’s throw
away from Venezuela’s coast. It is a matter of discussion if Chávez’s
statements were made because he believes in them or to confront the
U.S. (which has two military bases in Aruba and Curacao) or Holland.
At one point, Chávez labeled a former Dutch defense minister as
“Washington’s pawn.” The Antilles are part of the Kingdom of Holland,
and falling under its defense perimeter, would thus be defended by the
Dutch in the case of a conflict. Holland and Venezuela held military
exercises in order to boost confidence building in November 2008. Any
attempt by Venezuela to militarily take control of the Antilles would
erode any good standing Chávez may have with regional governments in
the Caribbean, not to mention destroying the lucrative commercial
relationship between Venezuela and Holland and, ultimately, prospects
to improve Caracas’ relation with Washington.


- Brazil. The regional behemoth and Caracas held anti-drug military
exercises on August 2008. Diplomatic, political and commercial
relations aside, it would be an outlandish scenario to envisage strife
between the two countries. The border between Venezuela and Brazil
lies in the least developed part of the Amazon, which without any
roads, would make it impossible to utilize traditional warfare. Such a
conflict would have to be based around guerrilla-tactics (for which
Venezuela’s AK rifles would be useful) as well as heavily relying on
helicopters for the transportation of troops and equipment (the
Venezuelan Mi-type helicopters would be a plus). But the disparity of
strength between the two countries all but rules out the likelihood of
violence.


- Colombia. The country’s historical tensions with Venezuela date back
to pre-Chávez years. However, chronically strained relations between
Uribe and Chávez have not helped this situation. Tensions have come
about, among other factors, from Chávez declaring his sympathy for the
FARC. In March 2008, when Colombia bombarded Ecuadorean territory
where FARC leaders were hiding, Chávez sent his troops to the border,
declaring he would go to war with Colombia in order to protect Ecuador
(ruled by his like-minded friend Rafael Correa). In March 2009,
Venezuela launched operation “Sentinel,” deploying the country’s armed
forces and National Guard along its 2,219-kilometer border with
Colombia. The goal of the operation, according to Caracas, was to
fight crime and protect “national sovereignty.” The operation followed
a verbal shouting between Chávez and Colombian Defense Minister Juan
Manuel Santos earlier that month.


A Regional Military Power


The rhetoric coming from both Caracas and Washington has helped
project a mirage of Venezuela’s military power. While Chávez strives
to highlight his country’s might, a number of his attempted
acquisition efforts did not come to fruition, such as the purchase of
aircraft from Spain. In addition, his acquisitions may prepare
Venezuela for conventional warfare with neighboring states; U.S.
conservatives seem to view the Caracas-Moscow relationship as being
set in stone. However, it is more likely that the relationship is
heavily based on revenue, which continues to flow in and are the cause
of Venezuela’s expanding arsenal.


Military strength cannot be simply judged by the number of operational
tanks or military aircraft one possesses, but by the size and level of
preparation and training of its armed forces. Thus far, Chávez has had
complications with sectors of his military, but the rank-and-file
troops continue to remain loyal to him and to the constitutional
order. Exercises like those carried out with the Russian navy in
November 2008 are good for morale, and also helps mold the Venezuelan
military into an authentic regional power, though certainly not a
hemispheric security threat, given its still very limited capacity to
project its force.


**This analysis was prepared by COHA Research Fellow Alex Sanchez


Council on Hemispheric Affairs (Estados Unidos)




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