Israel protesta contra visita ao Brasil
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Re: Israel protesta contra visita ao Brasil
07/05/2009 | 00:00
Ahmadinejad poderia ter sido preso no Brasil
O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, poderia ter sido preso por crime de racismo durante sua visita ao Brasil, hoje, caso reiterasse a negação do holocausto que matou 6 milhões de judeus. A senha para a prisão foi a advertência do ministro Flavio Bierrenbach, no Superior Tribunal Militar, recomendando prender em flagrante qualquer marginal que cometa no Brasil crimes de racismo e de incitação ao genocídio.
07/05/2009 | 00:00
Voz de prisão
Com apoio da tropa, um oficial do Exército, cuja identidade é preservada, de alta patente, decidira fazer História, dando voz de prisão ao maluco.
07/05/2009 | 00:00
Incidente diplomático
Para prender Ahmadinejad seria alegada – diante do flagrante de crime – a inexistência de imunidade diplomática e de “extraterritorialidade”.
07/05/2009 | 00:00
Triste coincidência
Em seu discurso indignado no STM, Flávio Bierrenbach lamentou que a visita iraniano coincidisse com o aniversário do fim da II Guerra, amanhã.
07/05/2009 | 00:00
Mártires brasileiros
Durante a II Guerra Mundial, lembrou o ministro do STM, cerca de 2 mil brasileiros perderam a vida na luta contra nazistas e fascistas.
http://www.claudiohumberto.com.br/principal/index.php
Ahmadinejad poderia ter sido preso no Brasil
O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, poderia ter sido preso por crime de racismo durante sua visita ao Brasil, hoje, caso reiterasse a negação do holocausto que matou 6 milhões de judeus. A senha para a prisão foi a advertência do ministro Flavio Bierrenbach, no Superior Tribunal Militar, recomendando prender em flagrante qualquer marginal que cometa no Brasil crimes de racismo e de incitação ao genocídio.
07/05/2009 | 00:00
Voz de prisão
Com apoio da tropa, um oficial do Exército, cuja identidade é preservada, de alta patente, decidira fazer História, dando voz de prisão ao maluco.
07/05/2009 | 00:00
Incidente diplomático
Para prender Ahmadinejad seria alegada – diante do flagrante de crime – a inexistência de imunidade diplomática e de “extraterritorialidade”.
07/05/2009 | 00:00
Triste coincidência
Em seu discurso indignado no STM, Flávio Bierrenbach lamentou que a visita iraniano coincidisse com o aniversário do fim da II Guerra, amanhã.
07/05/2009 | 00:00
Mártires brasileiros
Durante a II Guerra Mundial, lembrou o ministro do STM, cerca de 2 mil brasileiros perderam a vida na luta contra nazistas e fascistas.
http://www.claudiohumberto.com.br/principal/index.php
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Re: Israel protesta contra visita ao Brasil
Não sei quais suas fontes, mas estudos recentes apontam q tanto judeus quanto palestinos tiveram a mesma origem "indu-européia"... ou seja, houve uma divisão após a chegada a atual Israel/palestina...felipexion escreveu:Vamos a etimologia e a origem dos povos:Felipe, a Palestina tem que ser na região Palestina. É meio óbvio. Seria muita maldade tirar os palestinos da região Palestina e jogarem eles em outro local qualquer.
Etimologia: A região deriva seu nome dos antigos filisteus da área próxima a Gaza. Os gregos adotaram o nome para se referir a toda região como "Palaistinê", mas Heródoto e outros historiadores a consideram como parte da Síria. O Império Romano depois adotou este conceito na forma "Syria Palaestina", como um novo nome para aprovíncia anteriormente conhecida como "Judaea" (Judéia) após a derrota de Bar Kochba em 135.
Origem dos palestinos: Os filisteus não eram árabes nem ao menos semitas. Sua origem era grega. Eles não falavam árabe, nem nunca tiveram qualquer conexão étnica, lingüística ou histórica com a Arábia ou com os Árabes. O nome "Falastin" que os árabes usam atualmente para "Palestina", nem sequer é uma palavra árabe mas sim hebraica - Peleshet (raiz Pelesh), que significa divisor, invasor. O uso do termo "Palestino" para se referir a um grupo étnico árabe é uma criação política moderna, sem qualquer credibilidade acadêmica histórica.
Nome por nome, não serve para nada. Palestina para os palestinos? Nem a pau.
Aquelas terras são de Israel, já viu a História ompleta de Israel? Ali comeu o pão que o diabo amassou, agora que eles tem a terra deles, todo mundo desce o pau.Entretanto, também não vejo outro lugar para os israelenses ficaram a não ser o mesmo local. Acho que nem daria para cogitar outro lugar. Até porque é uma região importante para os dois povos, por todos aqueles motivos históricos, religiosos, etc.
Concordo, Israel era inimigo declarado dos árabes, um terreno recortado seria extramamente vulnerável, se esse plano da ONU tivesse sido posto em prática e se em 48 os israelense não tivessem vencidos, não haveria um judeu para contar a história.O problema, ao meu ver, é que criaram o Estado de Israel todo fragmentado, em 3 pedaços, todo costurado com o Estado Árabe. Óbvio que iria dar problema.
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Re: Israel protesta contra visita ao Brasil
Na verdade é tudo de mesma origem.nukualofa77 escreveu: Não sei quais suas fontes, mas estudos recentes apontam q tanto judeus quanto palestinos tiveram a mesma origem "indu-européia"... ou seja, houve uma divisão após a chegada a atual Israel/palestina...
Aquela história de Esaú gerandos os 12 príncipes e Jacó as 12 tribos(mais Levi que não conta). Tudo tem o mesmo parentesco. Mas a terra é de Israel.
[centralizar]Mazel Tov![/centralizar]
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Re: Israel protesta contra visita ao Brasil
BYE BYE, AHMADINEJAD
Tapete mágico abatido ao levantar vôo
Por Alberto Dines em 5/5/2009
O presidente do Irã Mahmoud Ahmadinejad já não vem ao Brasil – percebeu que não seria bem-recebido. E não apenas pelas organizações judaicas, confissões evangélicas, religiões afro-brasileiras, bahai´s e ONGs de direitos humanos. É possível que o próprio governo brasileiro tenha induzido o governo iraniano a desistir da visita. A desculpa sobre a proximidade das eleições no Irã é esfarrapada demais para ser levada a sério.
Estamos diante de um caso extremamente importante porque voltará a colocar o Brasil favoravelmente nas primeiras páginas da imprensa mundial. Os jornalistas especializados em relações internacionais deverão esclarecer a questão nas próximas horas ou dias.
Perguntas: nossos jornalões têm especialistas dedicados em tempo integral à política externa? Há recursos, espaço e disposição para colocar profissionais acompanhando todas as áreas do Ministério das Relações Exteriores e as principais embaixadas sediadas em Brasília? Alguém monitora a imprensa internacional? Nossas redações estão aparelhadas para levar ao leitor brasileiro o que acontece no mundo além dos desastres, fofocas, modismos e banalidades?
A verdade é que o "caso Ahmadinejad" não se diferencia dos demais temas acompanhados diariamente pela mídia. A cobertura da não-visita teve as mesmas características das demais coberturas, exceto talvez a política, econômica e a futebolística: foi claudicante, errática, insuficiente.
"Desonra nacional"
O tapete mágico do tiranete persa foi abatido quando levantava vôo em Teerã. Depois da nota de protesto do governo brasileiro contra o seu discurso raivoso e intolerante na conferência da ONU sobre racismo, nossa imprensa limitou-se a cobrir as manifestações de rua contra a sua vinda ao país.
Ninguém se deu ao trabalho de informar ao distinto público que esta turnê latino-americana do dirigente iraniano resumia-se apenas a três países: a Venezuela, seu par constante, o Equador, satélite e comensal do regime bolivariano de Hugo Chávez, e o Brasil. Ninguém perguntou por que razão a Argentina foi excluída do roteiro.
Foi excluída porque as relações entre os governos de Buenos Aires e Teerã são péssimas desde que o presidente Nestor Kirchner acusou formalmente o regime iraniano como suspeito pelo horroroso atentado à sede da AMIA (Associação Mutual Israelita Argentina), em Buenos Aires, em 18 de julho de 1994, no qual morreram 86 pessoas e 300 ficaram feridas.
Foi então a maior ação terrorista desde o fim da Segunda Guerra Mundial, desbancada pela chacina do 11 de Setembro de 2001, em Nova York. O governo argentino chegou a exigir a prisão de oito dirigentes iranianos, inclusive do ex-presidente Rafsanjani, como co-responsáveis pelo atentado. Em 2006, o presidente Kirchner considerou como "desonra nacional" a investigação inconclusa e a impunidade dos responsáveis.
Leitura pouca
É evidente que o Irã tentou incluir Buenos Aires no roteiro do périplo, não está excluída a possibilidade de Chávez ter exercido alguma pressão para convencer a presidente Cristina Kirchner a receber o inconveniente visitante.
O que chama a atenção é a total omissão da imprensa brasileira no tocante aos desdobramentos portenhos da gorada visita de Ahmadinejad. Ao leitor-cidadão brasileiro foi sonegada uma informação de capital importância sobre um chefe de Estado considerado persona non grata pela Argentina e que, não obstante, seria recebido aqui como hóspede do governo.
Também não chegou ao conhecimento do público brasileiro a mais recente barbaridade em matéria de direitos humanos cometida pelo regime de Ahmadinejad: a execução na sexta-feira (1/5) de Delara Darabi, pintora de 22 anos condenada à pena capital quando tinha 17.
Delara confessou um latrocínio que não cometeu para inocentar o noivo, maior de idade, o culpado. O caso apaixonou o país porque ao longo desses cinco anos de prisão a jovem converteu-se numa consumada artista plástica com os seus dramáticos desenhos sobre a vida no cárcere.
A União Européia intercedeu, a Anistia Internacional entrou em ação clamando pela suspensão da pena de morte no Irã e, em 12 de abril, um dos aiatolás determinou a interrupção por dois meses da sentença condenatória. Não foi atendido: Delara foi enforcada na última sexta-feira.
Nenhuma linha na grande imprensa brasileira: início do feriadão, redações esvaziadas em regime de plantão, ninguém se mexeu – o Irã é muito longe. Nas redações brasileiras tudo é muito longe, tudo é muito remoto.
O espanhol El País publicou enorme matéria sobre a execução de Delara Darabi em sua edição de domingo (3/5, pág. 4), porém ninguém lê El País, embora seja vendido nas principais bancas do Brasil. O que menos se faz em nossas redações é ler. Exceto releases.
Nesta quarta-feira (6), Ahmadinejad seria recebido pelo presidente Lula e, ao que tudo indica, nenhum repórter brasiliense teria condições de perguntar aos anfitriões ou aos hóspedes algo a respeito desta crueldade.
Cada vez menos
O problema da nossa imprensa é este: o mundão da atualidade transforma-se em mundinho, espremido pela falta de discernimento e curiosidade da rapaziada que controla as portarias das redações. Foi assim que no dia 1º de abril de 2009 passaram em brancas nuvens os 70 anos do fim da Guerra Civil espanhola. Foi assim que em 10 de novembro de 2007 esqueceram de lembrar os 70 anos do Estado Novo, a mãe de todas as "ditabrandas" da nossa história.
A precariedade da cobertura do "caso Ahmadinejad" não resulta de um acidente, é regra geral. Nossa imprensa não oferece à sociedade o conhecimento a que tem direito. Nem mesmo num caso transcendental como a revogação da Lei de Imprensa (ver "O comportamento ambíguo dos jornais", "A decisão, voto a voto" e "Muito além da letra da lei").
A liberdade de expressão e o acesso à informação – aparentemente garantidos – estão sendo continuamente desperdiçados pela deficiência do sistema que deveria alimentá-los. O brasileiro sabe cada vez menos e exige cada vez menos dos seus veículos de comunicação. E assim viverá feliz para sempre.
http://observatorio.ultimosegundo.ig.co ... =536JDB001
Tapete mágico abatido ao levantar vôo
Por Alberto Dines em 5/5/2009
O presidente do Irã Mahmoud Ahmadinejad já não vem ao Brasil – percebeu que não seria bem-recebido. E não apenas pelas organizações judaicas, confissões evangélicas, religiões afro-brasileiras, bahai´s e ONGs de direitos humanos. É possível que o próprio governo brasileiro tenha induzido o governo iraniano a desistir da visita. A desculpa sobre a proximidade das eleições no Irã é esfarrapada demais para ser levada a sério.
Estamos diante de um caso extremamente importante porque voltará a colocar o Brasil favoravelmente nas primeiras páginas da imprensa mundial. Os jornalistas especializados em relações internacionais deverão esclarecer a questão nas próximas horas ou dias.
Perguntas: nossos jornalões têm especialistas dedicados em tempo integral à política externa? Há recursos, espaço e disposição para colocar profissionais acompanhando todas as áreas do Ministério das Relações Exteriores e as principais embaixadas sediadas em Brasília? Alguém monitora a imprensa internacional? Nossas redações estão aparelhadas para levar ao leitor brasileiro o que acontece no mundo além dos desastres, fofocas, modismos e banalidades?
A verdade é que o "caso Ahmadinejad" não se diferencia dos demais temas acompanhados diariamente pela mídia. A cobertura da não-visita teve as mesmas características das demais coberturas, exceto talvez a política, econômica e a futebolística: foi claudicante, errática, insuficiente.
"Desonra nacional"
O tapete mágico do tiranete persa foi abatido quando levantava vôo em Teerã. Depois da nota de protesto do governo brasileiro contra o seu discurso raivoso e intolerante na conferência da ONU sobre racismo, nossa imprensa limitou-se a cobrir as manifestações de rua contra a sua vinda ao país.
Ninguém se deu ao trabalho de informar ao distinto público que esta turnê latino-americana do dirigente iraniano resumia-se apenas a três países: a Venezuela, seu par constante, o Equador, satélite e comensal do regime bolivariano de Hugo Chávez, e o Brasil. Ninguém perguntou por que razão a Argentina foi excluída do roteiro.
Foi excluída porque as relações entre os governos de Buenos Aires e Teerã são péssimas desde que o presidente Nestor Kirchner acusou formalmente o regime iraniano como suspeito pelo horroroso atentado à sede da AMIA (Associação Mutual Israelita Argentina), em Buenos Aires, em 18 de julho de 1994, no qual morreram 86 pessoas e 300 ficaram feridas.
Foi então a maior ação terrorista desde o fim da Segunda Guerra Mundial, desbancada pela chacina do 11 de Setembro de 2001, em Nova York. O governo argentino chegou a exigir a prisão de oito dirigentes iranianos, inclusive do ex-presidente Rafsanjani, como co-responsáveis pelo atentado. Em 2006, o presidente Kirchner considerou como "desonra nacional" a investigação inconclusa e a impunidade dos responsáveis.
Leitura pouca
É evidente que o Irã tentou incluir Buenos Aires no roteiro do périplo, não está excluída a possibilidade de Chávez ter exercido alguma pressão para convencer a presidente Cristina Kirchner a receber o inconveniente visitante.
O que chama a atenção é a total omissão da imprensa brasileira no tocante aos desdobramentos portenhos da gorada visita de Ahmadinejad. Ao leitor-cidadão brasileiro foi sonegada uma informação de capital importância sobre um chefe de Estado considerado persona non grata pela Argentina e que, não obstante, seria recebido aqui como hóspede do governo.
Também não chegou ao conhecimento do público brasileiro a mais recente barbaridade em matéria de direitos humanos cometida pelo regime de Ahmadinejad: a execução na sexta-feira (1/5) de Delara Darabi, pintora de 22 anos condenada à pena capital quando tinha 17.
Delara confessou um latrocínio que não cometeu para inocentar o noivo, maior de idade, o culpado. O caso apaixonou o país porque ao longo desses cinco anos de prisão a jovem converteu-se numa consumada artista plástica com os seus dramáticos desenhos sobre a vida no cárcere.
A União Européia intercedeu, a Anistia Internacional entrou em ação clamando pela suspensão da pena de morte no Irã e, em 12 de abril, um dos aiatolás determinou a interrupção por dois meses da sentença condenatória. Não foi atendido: Delara foi enforcada na última sexta-feira.
Nenhuma linha na grande imprensa brasileira: início do feriadão, redações esvaziadas em regime de plantão, ninguém se mexeu – o Irã é muito longe. Nas redações brasileiras tudo é muito longe, tudo é muito remoto.
O espanhol El País publicou enorme matéria sobre a execução de Delara Darabi em sua edição de domingo (3/5, pág. 4), porém ninguém lê El País, embora seja vendido nas principais bancas do Brasil. O que menos se faz em nossas redações é ler. Exceto releases.
Nesta quarta-feira (6), Ahmadinejad seria recebido pelo presidente Lula e, ao que tudo indica, nenhum repórter brasiliense teria condições de perguntar aos anfitriões ou aos hóspedes algo a respeito desta crueldade.
Cada vez menos
O problema da nossa imprensa é este: o mundão da atualidade transforma-se em mundinho, espremido pela falta de discernimento e curiosidade da rapaziada que controla as portarias das redações. Foi assim que no dia 1º de abril de 2009 passaram em brancas nuvens os 70 anos do fim da Guerra Civil espanhola. Foi assim que em 10 de novembro de 2007 esqueceram de lembrar os 70 anos do Estado Novo, a mãe de todas as "ditabrandas" da nossa história.
A precariedade da cobertura do "caso Ahmadinejad" não resulta de um acidente, é regra geral. Nossa imprensa não oferece à sociedade o conhecimento a que tem direito. Nem mesmo num caso transcendental como a revogação da Lei de Imprensa (ver "O comportamento ambíguo dos jornais", "A decisão, voto a voto" e "Muito além da letra da lei").
A liberdade de expressão e o acesso à informação – aparentemente garantidos – estão sendo continuamente desperdiçados pela deficiência do sistema que deveria alimentá-los. O brasileiro sabe cada vez menos e exige cada vez menos dos seus veículos de comunicação. E assim viverá feliz para sempre.
http://observatorio.ultimosegundo.ig.co ... =536JDB001
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João Guimarães Rosa
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Re: Israel protesta contra visita ao Brasil
Sei não, discordo desse sujeitinho aí, o tale de Dines, para mim a mãe de todas as ditaDURAS militares (ditaBRANDA é a mãe dele) foi a Proclamação da República, em 15/11/1889, quando um grupo de militares do Exército brasileiro, liderados pelo Comandante Marechal Deodoro da Fonseca, deu um golpe de estado e depôs o imperador D. Pedro II...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Israel protesta contra visita ao Brasil
Como assim a "terra é de Israel"?...felipexion escreveu:Na verdade é tudo de mesma origem.nukualofa77 escreveu: Não sei quais suas fontes, mas estudos recentes apontam q tanto judeus quanto palestinos tiveram a mesma origem "indu-européia"... ou seja, houve uma divisão após a chegada a atual Israel/palestina...
Aquela história de Esaú gerandos os 12 príncipes e Jacó as 12 tribos(mais Levi que não conta). Tudo tem o mesmo parentesco. Mas a terra é de Israel.
Se Israel quiser se legitimar pela Tóra então não passará de mais uma teocracia...
Israel Finkelstein, arqueólogo israelense da Universidade de Tel Aviv com mais de 40 anos de escavações na região aponta com clareza q não existe qualquer evidência de ocupação judaica na região anterior ao século VII a.C. Logo, patriarcas, exôdo e etc...
Ele inclusive recebeu ameaças de morte em Israel já q seus estudos deslegitimam os argumentos irracionais e "ancestrais" pela ocupação da região...
Não não existe qualquer citação das histórias anteriores a essa data em qualquer literatura dos povos vizinhos contemporânea aos acontecimentos...
Não quero entrar em polêmica, no entanto uma coisa é espiritualidade outra bem diferente é dogmatismo radical. Qualquer um q tenha estudado em fontes imparciais a história da compilação da Torá judaica sabe muito bem q, apesar de haverem algumas evidências históricas comprovadas, a maior parte do livro é plágio das culturas vizinhas [livro dos mortos egípcio, epópeia de Gilgamesh (dilúvio mesopotâmico, dentre muitas outras lendas e contos plagiados durante o exílio babilônico da elite do reino de Israel e contexto no qual começou a ser escrita a Torá), textos dos Vedas hindu, dentre muitas outras histórias e lendas pagãs], figuras de linguagem, etc...
Obs.: quero deixar bem claro q não tenho nada contra nenhuma religião. O ato de ter fé, a espiritualidade é inquestionável, já o dogmatismo radical sempre será passivo de ressalvas...
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Re: Israel protesta contra visita ao Brasil
Prender um chefe de Estado? Porque ele não foi preso na ONU, na Suíça e no raio que o parta quando negou o holocausto?
O Brasil deixa assim, de efetuar negócios com um país que tem poucos fornecedores, perde uma ótima oportunidade de lucrar.
Se esse papo de prisão for verdadeiro, pode saber que a pressão Israelense funcionou é que somos ainda, a Republica das Bananas...
O Brasil deixa assim, de efetuar negócios com um país que tem poucos fornecedores, perde uma ótima oportunidade de lucrar.
Se esse papo de prisão for verdadeiro, pode saber que a pressão Israelense funcionou é que somos ainda, a Republica das Bananas...
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
Re: Israel protesta contra visita ao Brasil
Concordo 1000000%.Se esse papo de prisão for verdadeiro, pode saber que a pressão Israelense funcionou é que somos ainda, a Republica das Bananas...
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Re: Israel protesta contra visita ao Brasil
É uma vergonha. Não acredito que os judeus tenham esta força toda junto ao exercito brasileiro, pois nem sequer eles servem a este país, com raríssimas exceções. Preferem ir para Israel e servir a sua real pátria. Fui
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Re: Israel protesta contra visita ao Brasil
11/05/2009 - 08h15
Irã nega que Ahmadinejad cancelou viagem ao Brasil por pressões
da Efe, em Teerã
da Folha Online
O porta-voz do Ministério de Relações Exteriores do Irã, Hassan Qashghavi, negou nesta segunda-feira que a visita que o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, planejava realizar ao Brasil tenha sido cancelada devido a pressões.
"A viagem não foi suspensa pela parte brasileira, como foi dito. Foi o Irã que cancelou a visita devido às ocupações do presidente", ressaltou Qashghavi, durante sua entrevista coletiva semanal, repetindo o argumento de Teerã.
Ahmadinejad deveria realizar em 4 de maio passado uma viagem latino-americana, que o levaria primeiro ao Brasil e depois à Venezuela. Na época, a razão alegada por Teerã foi a de que o presidente estaria ocupado com compromissos ligados ao pleito de 12 de junho, quando tentará a reeleição.
Mesmo antes da data prevista para sua chegada, a visita de Ahmadinejad levou a protestos das comunidades gays, judaicas e evangélicas diante das polêmicos do presidente iraniano. No governo brasileiro, o cancelamento da visita chegou a irritar alguns setores do Itamaraty, mas foi considerado "um alívio" pelo ministro Paulo Vannuchi, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos.
Relações inafetadas
O porta-voz do ministério reiterou, contudo, que os laços entre Irã e América Latina, e especialmente com o Brasil, "são crescentes" já que os dois são Estados com grande influência em suas respectivas regiões.
Qashghavi também falou sobre as difíceis relações entre o Irã e os países árabes da região, e minimizou a importância dos esforços de "inimigos" que tentam prejudicá-las.
"A criação da fobia em relação ao Irã e ao xiismo é um projeto que os inimigos utilizam para tentar prejudicar nossas boas relações com os países árabes da região. É uma estratégia destinada ao fracasso", disse.
Relações impossíveis
Neste sentido, Qashghavi disse que não existe risco de que a possível aproximação entre Irã e EUA prejudique os Estados árabes, já que, segundo ele, essas relações se baseiam em dois fatores elementares: o Islã e a vizinhança.
"Os EUA não têm os dois. É por isso que temos boas relações comerciais e políticas com os países árabes, enquanto não temos relações com os EUA há 30 anos", afirmou.
EUA e Irã romperam seus laços diplomáticos em abril de 1980, após a vitória da Revolução Islâmica que tirou do poder o último xá da Pérsia, o pró-ocidental Mohammed Reza Pahlevi.
O presidente americano, Barack Obama, ofereceu ao regime de Teerã uma nova relação, se o Irã decidir "abrir o punho" e iniciar sérias conversas de desnuclearização.
Por último, Qashghavi insistiu em que não existe possibilidade de comparação entre as atividades nucleares do Irã e as de Israel, já que "as de nosso país são pacíficas, enquanto o regime sionista, como confessaram suas próprias autoridades, tem 200 ogivas nucleares".
A comunidade internacional, com EUA, Israel e União Europeia à frente, acusa o Irã de esconder, sob seu programa nuclear civil, um projeto militar paralelo cujo objetivo seria a aquisição de um arsenal atômico.
Com Folha de S. Paulo
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 3563.shtml
Irã nega que Ahmadinejad cancelou viagem ao Brasil por pressões
da Efe, em Teerã
da Folha Online
O porta-voz do Ministério de Relações Exteriores do Irã, Hassan Qashghavi, negou nesta segunda-feira que a visita que o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, planejava realizar ao Brasil tenha sido cancelada devido a pressões.
"A viagem não foi suspensa pela parte brasileira, como foi dito. Foi o Irã que cancelou a visita devido às ocupações do presidente", ressaltou Qashghavi, durante sua entrevista coletiva semanal, repetindo o argumento de Teerã.
Ahmadinejad deveria realizar em 4 de maio passado uma viagem latino-americana, que o levaria primeiro ao Brasil e depois à Venezuela. Na época, a razão alegada por Teerã foi a de que o presidente estaria ocupado com compromissos ligados ao pleito de 12 de junho, quando tentará a reeleição.
Mesmo antes da data prevista para sua chegada, a visita de Ahmadinejad levou a protestos das comunidades gays, judaicas e evangélicas diante das polêmicos do presidente iraniano. No governo brasileiro, o cancelamento da visita chegou a irritar alguns setores do Itamaraty, mas foi considerado "um alívio" pelo ministro Paulo Vannuchi, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos.
Relações inafetadas
O porta-voz do ministério reiterou, contudo, que os laços entre Irã e América Latina, e especialmente com o Brasil, "são crescentes" já que os dois são Estados com grande influência em suas respectivas regiões.
Qashghavi também falou sobre as difíceis relações entre o Irã e os países árabes da região, e minimizou a importância dos esforços de "inimigos" que tentam prejudicá-las.
"A criação da fobia em relação ao Irã e ao xiismo é um projeto que os inimigos utilizam para tentar prejudicar nossas boas relações com os países árabes da região. É uma estratégia destinada ao fracasso", disse.
Relações impossíveis
Neste sentido, Qashghavi disse que não existe risco de que a possível aproximação entre Irã e EUA prejudique os Estados árabes, já que, segundo ele, essas relações se baseiam em dois fatores elementares: o Islã e a vizinhança.
"Os EUA não têm os dois. É por isso que temos boas relações comerciais e políticas com os países árabes, enquanto não temos relações com os EUA há 30 anos", afirmou.
EUA e Irã romperam seus laços diplomáticos em abril de 1980, após a vitória da Revolução Islâmica que tirou do poder o último xá da Pérsia, o pró-ocidental Mohammed Reza Pahlevi.
O presidente americano, Barack Obama, ofereceu ao regime de Teerã uma nova relação, se o Irã decidir "abrir o punho" e iniciar sérias conversas de desnuclearização.
Por último, Qashghavi insistiu em que não existe possibilidade de comparação entre as atividades nucleares do Irã e as de Israel, já que "as de nosso país são pacíficas, enquanto o regime sionista, como confessaram suas próprias autoridades, tem 200 ogivas nucleares".
A comunidade internacional, com EUA, Israel e União Europeia à frente, acusa o Irã de esconder, sob seu programa nuclear civil, um projeto militar paralelo cujo objetivo seria a aquisição de um arsenal atômico.
Com Folha de S. Paulo
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 3563.shtml
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Re: Israel protesta contra visita ao Brasil
é por isso que o Brasil não é um pais sério
enquanto organizações mitologicas ainda tiverem alguma influencia em um Estado não vamos pra frente, ainda bem q sou brasileiro e posso falar q se temos politicos corruptos e FDPS é pq a população é a mesma MERD******************
enquanto organizações mitologicas ainda tiverem alguma influencia em um Estado não vamos pra frente, ainda bem q sou brasileiro e posso falar q se temos politicos corruptos e FDPS é pq a população é a mesma MERD******************
- rodrigo
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Re: Israel protesta contra visita ao Brasil
Ele só pode ir à Síria, Coréia do Norte e Venezuela.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
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Re: Israel protesta contra visita ao Brasil
o meu sogro é que diz bem, "quanto mais a gente se abaixa, mais o k_u aparece"
Triste sina ter nascido português
- delmar
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Re: Israel protesta contra visita ao Brasil
Esta é a coisa mais rídicula já escrita aquí no DB. Imagine um milico louco (e burro), acompanhado de alguns soldados (isto se achasse alguém disposto a segui-lo pois ninguém é obrigado a cumprir ordens absurdas) rompendo toda a segurança, brasileira e iraniana, e chegando ao lado do presidente para dizer: Teje preso!07/05/2009 | 00:00
Voz de prisão
Com apoio da tropa, um oficial do Exército, cuja identidade é preservada, de alta patente, decidira fazer História, dando voz de prisão ao maluco.
07/05/2009 | 00:00
Incidente diplomático
Para prender Ahmadinejad seria alegada – diante do flagrante de crime – a inexistência de imunidade diplomática e de “extraterritorial
É dose.
saudações
Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
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Re: Israel protesta contra visita ao Brasil
E EUA...rodrigo escreveu:Ele só pode ir à Síria, Coréia do Norte e Venezuela.
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)