CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
04/05/2009 - 14h01
Israel critica "manobra cínica" de juiz espanhol que julgará crimes em Gaza
da Folha Online
Israel classificou nesta segunda-feira de "manobra política cínica e infundada" a decisão do juiz espanhol Fernando Andreu de manter sua investigação contra funcionários de alto escalão israelenses por crimes contra a humanidade por um bombardeio à faixa de Gaza, em 2002. O ataque deixou 15 mortos, entre eles civis e crianças, e outros 150 feridos.
"A instrução é claramente uma manobra política cínica e infundada", afirmou Yigal Palmor, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores israelense. "Não há provas que sustentem essas alegações. O sistema judicial espanhol deveria suspender a causa", afirmou Palmor, acrescentando que a decisão foi "totalmente injustificada".
O ministro israelense da Defesa, Ehud Barak, indicou que intercederia ante o governo espanhol. "Tenho a intenção de contatar os ministros espanhóis de Relações Exteriores e da Defesa, e, caso seja necessário, o presidente do Governo, para que a causa seja anulada", declarou.
O juiz espanhol Andreu decidiu nesta segunda-feira, contra a opinião da Procuradoria espanhola, prosseguir com a investigação de denúncias de crimes contra a humanidade contra Israel por um bombardeio em Gaza em 2002.
A Audiência Nacional, principal instância penal espanhola, pediu em 2 de abril passado o arquivamento provisório do caso, alegando que os fatos denunciados já haviam sido motivo de investigações em Israel.
O juiz Andreu decidiu não atender às instruções por considerar que a justiça israelense não investigou os fatos e que, neste caso, a justiça espanhola continuaria sendo competente. Desde 2005, a justiça espanhola reconhece para si uma competência universal para investigar crimes contra a humanidade, genocídios e torturas cometidas no mundo, mesmo que os criminosos ou vítimas não sejam espanhóis.
A investigação espanhola se baseia em uma acusação feita pelo Centro Palestino para os Direitos Humanos depois de um bombardeio que matou um dirigente do Hamas, Salah Chehadeh, e 14 civis palestinos, incluindo crianças, no dia 22 de julho de 2002.
Outros 150 palestinos ficaram feridos no ataque, que culminou com a a explosão de uma bomba de uma tonelada, lançada por um F-16 israelense em Gaza, sobre uma casa do bairro Al Daraj.
A causa tem como réus o ex-ministro israelense da Defesa Benjamin Ben Eliezer, o comandante das Forças Aéreas israelenses no momento do ataque, Dan Halutz, o general das Forças de Defesa israelenses, Doron Almog, o presidente do Conselho Nacional de Segurança de Israel, Giora Eiland, o secretário militar do ministro da Defesa, Michael Herzog, o chefe do Estado Maior, Moshe Yaalon, e o diretor do serviço geral de segurança de Israel, Abraham Dichter.
A abertura desta investigação havia provocado, no final de janeiro, o descontentamento de Israel e uma situação desconfortável para o governo espanhol, que pretende desempenhar um papel diplomático ativo em favor da paz no Oriente Médio.
Com France Presse
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 0288.shtml
Israel critica "manobra cínica" de juiz espanhol que julgará crimes em Gaza
da Folha Online
Israel classificou nesta segunda-feira de "manobra política cínica e infundada" a decisão do juiz espanhol Fernando Andreu de manter sua investigação contra funcionários de alto escalão israelenses por crimes contra a humanidade por um bombardeio à faixa de Gaza, em 2002. O ataque deixou 15 mortos, entre eles civis e crianças, e outros 150 feridos.
"A instrução é claramente uma manobra política cínica e infundada", afirmou Yigal Palmor, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores israelense. "Não há provas que sustentem essas alegações. O sistema judicial espanhol deveria suspender a causa", afirmou Palmor, acrescentando que a decisão foi "totalmente injustificada".
O ministro israelense da Defesa, Ehud Barak, indicou que intercederia ante o governo espanhol. "Tenho a intenção de contatar os ministros espanhóis de Relações Exteriores e da Defesa, e, caso seja necessário, o presidente do Governo, para que a causa seja anulada", declarou.
O juiz espanhol Andreu decidiu nesta segunda-feira, contra a opinião da Procuradoria espanhola, prosseguir com a investigação de denúncias de crimes contra a humanidade contra Israel por um bombardeio em Gaza em 2002.
A Audiência Nacional, principal instância penal espanhola, pediu em 2 de abril passado o arquivamento provisório do caso, alegando que os fatos denunciados já haviam sido motivo de investigações em Israel.
O juiz Andreu decidiu não atender às instruções por considerar que a justiça israelense não investigou os fatos e que, neste caso, a justiça espanhola continuaria sendo competente. Desde 2005, a justiça espanhola reconhece para si uma competência universal para investigar crimes contra a humanidade, genocídios e torturas cometidas no mundo, mesmo que os criminosos ou vítimas não sejam espanhóis.
A investigação espanhola se baseia em uma acusação feita pelo Centro Palestino para os Direitos Humanos depois de um bombardeio que matou um dirigente do Hamas, Salah Chehadeh, e 14 civis palestinos, incluindo crianças, no dia 22 de julho de 2002.
Outros 150 palestinos ficaram feridos no ataque, que culminou com a a explosão de uma bomba de uma tonelada, lançada por um F-16 israelense em Gaza, sobre uma casa do bairro Al Daraj.
A causa tem como réus o ex-ministro israelense da Defesa Benjamin Ben Eliezer, o comandante das Forças Aéreas israelenses no momento do ataque, Dan Halutz, o general das Forças de Defesa israelenses, Doron Almog, o presidente do Conselho Nacional de Segurança de Israel, Giora Eiland, o secretário militar do ministro da Defesa, Michael Herzog, o chefe do Estado Maior, Moshe Yaalon, e o diretor do serviço geral de segurança de Israel, Abraham Dichter.
A abertura desta investigação havia provocado, no final de janeiro, o descontentamento de Israel e uma situação desconfortável para o governo espanhol, que pretende desempenhar um papel diplomático ativo em favor da paz no Oriente Médio.
Com France Presse
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 0288.shtml
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
05/05/2009 - 15h42
Biden pede fim das colônias judaicas na Cisjordânia
da BBC Brasil
O vice-presidente americano, Joe Biden, disse nesta terça-feira que Israel deve aceitar a futura existência de dois Estado convivendo lado a lado, um israelense e palestino, e interromper a construção de assentamentos judaicos em terras palestinas.
"Israel deve trabalhar pensando em uma solução de dois Estados", disse ele em um pronunciamento na conferência anual do principal grupo lobista judaico, o Comitê de Negócios Públicos Americano-Israelenses (Aipac), nos Estados Unidos.
"Vocês não vão gostar de me ouvir dizer isso, mas não construam mais assentamentos, desmontem os existentes e permitam liberdade de movimento aos palestinos", disse ele, que também criticou grupos militantes palestinos e pediu o fim da violência contra Israel.
As declarações de Biden foram feitas horas antes do encontro entre os presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, e de Israel, Shimon Perez, em Washington. Obama já já havia se pronunciado a favor de um Estado palestino.
"Sem precondições"
O novo premiê israelense, Binyamin Netanyahu, ainda não declarou publicamente se está a favor ou contra a ideia de dois Estados. Netanyahu quer uma "nova aproximação" com os palestinos. Nesta segunda-feira, Netanyahu afirmou que quer retomar as negociações de paz com os palestinos o mais rápido possível e sem precondições.
O primeiro-ministro disse que as negociações políticas devem ser parte de uma nova política de aproximação de três vias, que também cobriria questões econômicas e de segurança. "A via política significa que estamos prontos para retomar as negociações de paz o mais rápido possível e sem quaisquer precondições, quando mais cedo, melhor", afirmou.
"A via da segurança significa que queremos fortalecer o aparato de segurança dos palestinos. Isto é algo que acreditamos e um setor no qual podemos progredir em um esforço conjunto."
"A via econômica significa que estamos prontos para trabalhar juntos para retirar quaisquer obstáculos que pudermos para o progresso da economia palestina", afirmou. Obama deve se encontrar com Netanyahu ainda no mês de maio.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ ... 0778.shtml
Biden pede fim das colônias judaicas na Cisjordânia
da BBC Brasil
O vice-presidente americano, Joe Biden, disse nesta terça-feira que Israel deve aceitar a futura existência de dois Estado convivendo lado a lado, um israelense e palestino, e interromper a construção de assentamentos judaicos em terras palestinas.
"Israel deve trabalhar pensando em uma solução de dois Estados", disse ele em um pronunciamento na conferência anual do principal grupo lobista judaico, o Comitê de Negócios Públicos Americano-Israelenses (Aipac), nos Estados Unidos.
"Vocês não vão gostar de me ouvir dizer isso, mas não construam mais assentamentos, desmontem os existentes e permitam liberdade de movimento aos palestinos", disse ele, que também criticou grupos militantes palestinos e pediu o fim da violência contra Israel.
As declarações de Biden foram feitas horas antes do encontro entre os presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, e de Israel, Shimon Perez, em Washington. Obama já já havia se pronunciado a favor de um Estado palestino.
"Sem precondições"
O novo premiê israelense, Binyamin Netanyahu, ainda não declarou publicamente se está a favor ou contra a ideia de dois Estados. Netanyahu quer uma "nova aproximação" com os palestinos. Nesta segunda-feira, Netanyahu afirmou que quer retomar as negociações de paz com os palestinos o mais rápido possível e sem precondições.
O primeiro-ministro disse que as negociações políticas devem ser parte de uma nova política de aproximação de três vias, que também cobriria questões econômicas e de segurança. "A via política significa que estamos prontos para retomar as negociações de paz o mais rápido possível e sem quaisquer precondições, quando mais cedo, melhor", afirmou.
"A via da segurança significa que queremos fortalecer o aparato de segurança dos palestinos. Isto é algo que acreditamos e um setor no qual podemos progredir em um esforço conjunto."
"A via econômica significa que estamos prontos para trabalhar juntos para retirar quaisquer obstáculos que pudermos para o progresso da economia palestina", afirmou. Obama deve se encontrar com Netanyahu ainda no mês de maio.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ ... 0778.shtml
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
05/05/2009 - 13h10
Relatório da ONU acusa Israel de ataques nas instalações em Gaza
colaboração para a Folha Online
Israel foi responsável por sete ataques a escolas e instalações da ONU (Organização das Nações Unidas) durante a ofensiva militar contra a faixa de Gaza, nos quais usou fósforo branco e causou danos superiores a US$ 10 milhões, segundo um relatório da ONU divulgado nesta terça-feira. Na ofensiva de 27 de dezembro do ano passado e 18 de janeiro deste ano, 1.400 palestinos foram mortos.
"A comissão considerou que o governo de Israel é responsável pela morte e feridos que ocorreram dentro das instalações das Nações Unidas, assim como dos danos físicos causados às instalações e propriedades da ONU neste incidente", informa o documento.
Após a divulgação do relatório, o ministério das Relações Exteriores de Israel divulgou u m comunicado onde acusa o documento de ser "tendencioso" e de "ignorar as provas apresentadas ao comitê". "A comissão [da ONU] se baseia nos argumento do [movimento radical islâmico do] Hamas, uma organização terrorista que está confundindo o mundo", informa o comunicado.
Segundo o governo israelense, que a ONU "não é uma organização criada para investigar o ocorrido em Gaza, e que não é um órgão jurídico autorizado a examinar questões legais". Na ofensiva militar na região, Israel afirmou que a operação foi uma retaliação aos ataques de milícias palestinas contra o país.
O ministério israelense alega parcialidade no documento e se queixa ainda de ter cooperado com as equipes de investigação da ONU, por meio da entrega de materiais do setor de inteligência. Para o governo, as informações "não são mostradas de forma uniforme". "Esse documento ignora completamente os oito anos de ataques contra Israel, que precederam a decisão de começar a operação. Não cita também as circunstâncias em que o Hamas coordena as operações armadas em zonas densamente povoadas".
Tortura
O Comitê Antitortura das Nações Unidas denunciou nesta terça-feira a utilização pelo Serviço Geral de Segurança israelense de um centro secreto de detenção e interrogatórios.
Durante a análise da situação em Israel, os 10 analistas independentes do Comitê questionaram os representantes israelenses sobre a "instalação 1391", situada em um local indeterminado de Israel e inacessível ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) e aos advogados dos detentos'.
O Comitê recebeu queixas de torturas, maus-tratos e condições de detenção deficientes nas instalações e pediu acesso ao CICV para todos os detentos da "instalação 1391".
Segundo as informações recebidas pelo Comitê Antitortura, alguns oficiais israelenses de Segurança submete os presos palestinos a atos que violam a convenção contra tortura antes, durante e depois dos interrogatórios.
O Comitê, que iniciou a sessão nesta terça-feira, vai ouvir as respostas dos representantes israelenses e apresentará um relatório no dia 15 de maio.
Com agências internacionais
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 0719.shtml
Relatório da ONU acusa Israel de ataques nas instalações em Gaza
colaboração para a Folha Online
Israel foi responsável por sete ataques a escolas e instalações da ONU (Organização das Nações Unidas) durante a ofensiva militar contra a faixa de Gaza, nos quais usou fósforo branco e causou danos superiores a US$ 10 milhões, segundo um relatório da ONU divulgado nesta terça-feira. Na ofensiva de 27 de dezembro do ano passado e 18 de janeiro deste ano, 1.400 palestinos foram mortos.
"A comissão considerou que o governo de Israel é responsável pela morte e feridos que ocorreram dentro das instalações das Nações Unidas, assim como dos danos físicos causados às instalações e propriedades da ONU neste incidente", informa o documento.
Após a divulgação do relatório, o ministério das Relações Exteriores de Israel divulgou u m comunicado onde acusa o documento de ser "tendencioso" e de "ignorar as provas apresentadas ao comitê". "A comissão [da ONU] se baseia nos argumento do [movimento radical islâmico do] Hamas, uma organização terrorista que está confundindo o mundo", informa o comunicado.
Segundo o governo israelense, que a ONU "não é uma organização criada para investigar o ocorrido em Gaza, e que não é um órgão jurídico autorizado a examinar questões legais". Na ofensiva militar na região, Israel afirmou que a operação foi uma retaliação aos ataques de milícias palestinas contra o país.
O ministério israelense alega parcialidade no documento e se queixa ainda de ter cooperado com as equipes de investigação da ONU, por meio da entrega de materiais do setor de inteligência. Para o governo, as informações "não são mostradas de forma uniforme". "Esse documento ignora completamente os oito anos de ataques contra Israel, que precederam a decisão de começar a operação. Não cita também as circunstâncias em que o Hamas coordena as operações armadas em zonas densamente povoadas".
Tortura
O Comitê Antitortura das Nações Unidas denunciou nesta terça-feira a utilização pelo Serviço Geral de Segurança israelense de um centro secreto de detenção e interrogatórios.
Durante a análise da situação em Israel, os 10 analistas independentes do Comitê questionaram os representantes israelenses sobre a "instalação 1391", situada em um local indeterminado de Israel e inacessível ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) e aos advogados dos detentos'.
O Comitê recebeu queixas de torturas, maus-tratos e condições de detenção deficientes nas instalações e pediu acesso ao CICV para todos os detentos da "instalação 1391".
Segundo as informações recebidas pelo Comitê Antitortura, alguns oficiais israelenses de Segurança submete os presos palestinos a atos que violam a convenção contra tortura antes, durante e depois dos interrogatórios.
O Comitê, que iniciou a sessão nesta terça-feira, vai ouvir as respostas dos representantes israelenses e apresentará um relatório no dia 15 de maio.
Com agências internacionais
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 0719.shtml
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Fica cada vez mais dificil fazer a defesa do Estado de Israel, ou será que o Juiz Espanhol é tendencioso?
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Bueno, truta, no dia em que um Juiz Espanhol processar o Fidel ou o Chávez - TINHA que ser o Chávez - eu posso até concordar contigo...
Até lá, é tendencioso SIM!!!
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Ahmadinejad chama Israel de "micróbio destruidor"
05/05/2009 - 15:47 - AFP
Logo AFP
O presidente iraniano Mahmud Ahmadinejad lançou, nesta terça-feira, em Damasco uma nova crítica virulenta a Israel, qualificando o país de "micróbio destruidor", sinônimo de "ocupação" e de "agressão".
"Os ocupantes sionistas são micróbios destruidores, pois o sionismo em si significa a ocupação, a agressão, o assassinato e o aniquilamento", declarou Ahmadinejad durante uma entrevista coletiva junto com seu colega sírio, Bachar al-Assad.
"O sionismo foi criado para ameaçar. Apoiar a resistência palestina é um dever humanitário e popular. A Síria e o Irã estão unidos, e se colocam ao lado da resistência palestina", prosseguiu o dirigente.
"Eles ocupam as Colinas de Golan há décadas. Atacam Gaza, matam as pessoas dentro de seu próprio país, eliminam mulheres e crianças, e ainda acusam o povo palestino de terrorismo", acrescentou.
Esta não é a primeira diatribe do presidente iraniano contra o Estado hebreu. No dia 20 de abril, durante uma conferência sobre o racismo em Genebra, ele acusou os ocidentais de terem "enviado migrantes da Europa, dos Estados Unidos e do mundo do Holocausto para instaurar um governo racista na Palestina ocupada".
Ahmadinejad também já ameaçou "varrer Israel do mapa".
Nesta terça-feira, o presidente do Irã também denunciou os Estados Unidos, que "ocupam os países" da região. "São visitantes indesejados, que têm que sair do Afeganistão e das fronteiras paquistanesas", declarou.
"Não queremos o mel destas abelhas que picam. Esforços devem ser feitos para que a região fique livre da presença dos estrangeiros e para reformar o injusto sistema econômico e político mundial", clamou.
Na opinião de Ahmadinejad, o Irã e a Síria "resistem à intervenção estrangeira e às grandes forças que impõem sua hegemonia à região".
"As circunstâncias estão mudando rapidamente em nosso favor. Estamos no caminho da vitória", afirmou o dirigente, ressaltando que "os Estados Unidos, que exerciam pressões sobre a Síria e o Irã, precisam de nós, e querem agora desenvolver as relações".
O presidente Assad, por sua vez, saudou a "relação estratégica e natural" entre Damasco e Teerã, "edificada em princípios e interesses". "Apoiamos a reconciliação no Iraque, e desejamos a retirada do último soldado estrangeiro" deste país, acrescentou.
Mahmud Ahmadinejad, que chegou a Damasco no início da tarde, deve se reunir com o chefe em exílio do Hamas, Khaled Mechaal, e com outros representantes das facções palestinas, antes de deixar a capital síria.
05/05/2009 - 15:47 - AFP
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O presidente iraniano Mahmud Ahmadinejad lançou, nesta terça-feira, em Damasco uma nova crítica virulenta a Israel, qualificando o país de "micróbio destruidor", sinônimo de "ocupação" e de "agressão".
"Os ocupantes sionistas são micróbios destruidores, pois o sionismo em si significa a ocupação, a agressão, o assassinato e o aniquilamento", declarou Ahmadinejad durante uma entrevista coletiva junto com seu colega sírio, Bachar al-Assad.
"O sionismo foi criado para ameaçar. Apoiar a resistência palestina é um dever humanitário e popular. A Síria e o Irã estão unidos, e se colocam ao lado da resistência palestina", prosseguiu o dirigente.
"Eles ocupam as Colinas de Golan há décadas. Atacam Gaza, matam as pessoas dentro de seu próprio país, eliminam mulheres e crianças, e ainda acusam o povo palestino de terrorismo", acrescentou.
Esta não é a primeira diatribe do presidente iraniano contra o Estado hebreu. No dia 20 de abril, durante uma conferência sobre o racismo em Genebra, ele acusou os ocidentais de terem "enviado migrantes da Europa, dos Estados Unidos e do mundo do Holocausto para instaurar um governo racista na Palestina ocupada".
Ahmadinejad também já ameaçou "varrer Israel do mapa".
Nesta terça-feira, o presidente do Irã também denunciou os Estados Unidos, que "ocupam os países" da região. "São visitantes indesejados, que têm que sair do Afeganistão e das fronteiras paquistanesas", declarou.
"Não queremos o mel destas abelhas que picam. Esforços devem ser feitos para que a região fique livre da presença dos estrangeiros e para reformar o injusto sistema econômico e político mundial", clamou.
Na opinião de Ahmadinejad, o Irã e a Síria "resistem à intervenção estrangeira e às grandes forças que impõem sua hegemonia à região".
"As circunstâncias estão mudando rapidamente em nosso favor. Estamos no caminho da vitória", afirmou o dirigente, ressaltando que "os Estados Unidos, que exerciam pressões sobre a Síria e o Irã, precisam de nós, e querem agora desenvolver as relações".
O presidente Assad, por sua vez, saudou a "relação estratégica e natural" entre Damasco e Teerã, "edificada em princípios e interesses". "Apoiamos a reconciliação no Iraque, e desejamos a retirada do último soldado estrangeiro" deste país, acrescentou.
Mahmud Ahmadinejad, que chegou a Damasco no início da tarde, deve se reunir com o chefe em exílio do Hamas, Khaled Mechaal, e com outros representantes das facções palestinas, antes de deixar a capital síria.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Ahmadinejad é um idiota, mas essa de "micróbio destruidor" foi boa ...
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
7/05/2009 - 15h09
Ministros árabes apelam à ONU contra assentamentos israelenses
da Folha Online
Os ministros de Relações Exteriores de diversos países árabes pediram nesta quinta-feira ao Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) e à comunidade internacional para que intervenham "imediatamente" para deter "a política israelense de assentamentos" nos territórios palestinos.
O novo governo israelense tem sido pressionado pelos palestinos a recuar nos assentamentos e reiniciar as conversas de paz. O novo premiê, Binyamin Netanyahu, não afirmou se é contra ou a favor dos assentamentos e disse apenas querer "nova aproximação" e um diálogo de paz com os palestinos.
Os ministros árabes fizeram o pedido em comunicado divulgado ao término da reunião extraordinária realizada na sede da Liga Árabe no Cairo.
Os diplomatas pediram ainda a interrupção imediata de todas as ações israelenses destinadas a isolar Jerusalém e a expulsar a seus habitantes árabes.
Desde 1967, ano em que Israel ocupou Cisjordânia e Jerusalém Oriental, 132 assentamentos judaicos reconhecidos pelo Ministério do Interior foram construídos nesses territórios, assim como um número similar de enclaves não reconhecidos.
A legislação internacional considera todos os assentamentos construídos em território ocupado após a Guerra de 1967 como ilegais. Eles representam um sério obstáculo para a paz e a criação de um futuro Estado palestino.
Os ministros apoiaram o pedido palestino de condicionar a volta das negociações com o Estado judeu à suspensão da construção de assentamentos israelenses nos territórios palestinos.
Os chanceleres também deram as boas-vindas ao anúncio dos Estados Unidos de seu compromisso com a solução de dois Estados, um palestino e outro israelense, segundo o comunicado.
A reunião de hoje teve o objetivo de analisar as políticas do novo governo de direita israelense e sua proposta para Jerusalém Oriental.
Segundo fontes da Liga Árabe, os presentes insistiram na necessidade de respeitar plenamente a iniciativa de paz árabe. Esta iniciativa foi lançada em 2002 pela Arábia Saudita e propõe a normalização das relações com Israel em troca da devolução dos territórios ocupados em 1967 --Cisjordânia, Faixa de Gaza, as Colinas de Golã e Jerusalém Oriental.
A administração do novo presidente americano, Barack Obama, expressou seu apoio a esta proposta já que reconhece o direito de retorno para os refugiados palestinos e seus descendentes.
Com Efe
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 2022.shtml
Ministros árabes apelam à ONU contra assentamentos israelenses
da Folha Online
Os ministros de Relações Exteriores de diversos países árabes pediram nesta quinta-feira ao Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) e à comunidade internacional para que intervenham "imediatamente" para deter "a política israelense de assentamentos" nos territórios palestinos.
O novo governo israelense tem sido pressionado pelos palestinos a recuar nos assentamentos e reiniciar as conversas de paz. O novo premiê, Binyamin Netanyahu, não afirmou se é contra ou a favor dos assentamentos e disse apenas querer "nova aproximação" e um diálogo de paz com os palestinos.
Os ministros árabes fizeram o pedido em comunicado divulgado ao término da reunião extraordinária realizada na sede da Liga Árabe no Cairo.
Os diplomatas pediram ainda a interrupção imediata de todas as ações israelenses destinadas a isolar Jerusalém e a expulsar a seus habitantes árabes.
Desde 1967, ano em que Israel ocupou Cisjordânia e Jerusalém Oriental, 132 assentamentos judaicos reconhecidos pelo Ministério do Interior foram construídos nesses territórios, assim como um número similar de enclaves não reconhecidos.
A legislação internacional considera todos os assentamentos construídos em território ocupado após a Guerra de 1967 como ilegais. Eles representam um sério obstáculo para a paz e a criação de um futuro Estado palestino.
Os ministros apoiaram o pedido palestino de condicionar a volta das negociações com o Estado judeu à suspensão da construção de assentamentos israelenses nos territórios palestinos.
Os chanceleres também deram as boas-vindas ao anúncio dos Estados Unidos de seu compromisso com a solução de dois Estados, um palestino e outro israelense, segundo o comunicado.
A reunião de hoje teve o objetivo de analisar as políticas do novo governo de direita israelense e sua proposta para Jerusalém Oriental.
Segundo fontes da Liga Árabe, os presentes insistiram na necessidade de respeitar plenamente a iniciativa de paz árabe. Esta iniciativa foi lançada em 2002 pela Arábia Saudita e propõe a normalização das relações com Israel em troca da devolução dos territórios ocupados em 1967 --Cisjordânia, Faixa de Gaza, as Colinas de Golã e Jerusalém Oriental.
A administração do novo presidente americano, Barack Obama, expressou seu apoio a esta proposta já que reconhece o direito de retorno para os refugiados palestinos e seus descendentes.
Com Efe
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 2022.shtml
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
10/05/2009 - 14h20
Israel tem plano secreto contra divisão de Jerusalém, diz jornal
da Folha Online
O governo de Israel atua ao lado de organizações pró-assentamentos para cercar a Cidade Velha de Jerusalém com nove parques nacionais e ruas e avenidas em uma estratégia para mudar drasticamente a estrutura da cidade e impedir a partilha de Jerusalém com os palestinos.
Segundo reportagem do jornal israelense "Haaretz", o plano foi elaborado pela Autoridade de Desenvolvimento de Jerusalém (ADJ), um organismo público encarregado de incentivar os investimentos e o desenvolvimento na cidade, e entregue ao ex-premiê Ehud Olmert, em 11 de setembro do ano passado.
O plano, segundo o jornal, "visa criar uma sequência de parques ao redor da Cidade Velha" em uma tentativa de "fortalecer a ideia de Jerusalém como capital do Estado de Israel".
O plano consiste em decretar áreas ao redor da Cidade Antiga de Jerusalém como parques naturais, caminhos públicos e locais turísticos, de modo que a população árabe fique cada vez mais sem terras e, dessa forma, alterar o "status quo" demográfico da região.
Segundo o jornal "Haaretz", o plano foi assumido pelo governo do premiê israelense, Binyamin Netanyahu, e por várias organizações de colonos.
Jerusalém tem mais de 700 mil habitantes, dos quais cerca de 200 mil são palestinos e se concentram na parte leste. Eles reivindicam Jerusalém como capital de um futuro Estado palestino. Ao contrário de seu antecessor Olmert, Netanyahu descarta qualquer tipo de concessão em Jerusalém.
Com esses parques, seriam unidos geograficamente bairros de maioria judaica do sul para o leste, e em linha reta para uma área ao nordeste de Jerusalém conhecida como E-1, onde Israel quer construir milhares de casas para colonos.
O E-1 é um dos projetos mais polêmicos ao redor de Jerusalém, porque, se for adiante, cortaria a Cisjordânia em dois pedaços e dificultaria a continuidade territorial de um futuro Estado palestino.
Com Efe
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 3374.shtml
Israel tem plano secreto contra divisão de Jerusalém, diz jornal
da Folha Online
O governo de Israel atua ao lado de organizações pró-assentamentos para cercar a Cidade Velha de Jerusalém com nove parques nacionais e ruas e avenidas em uma estratégia para mudar drasticamente a estrutura da cidade e impedir a partilha de Jerusalém com os palestinos.
Segundo reportagem do jornal israelense "Haaretz", o plano foi elaborado pela Autoridade de Desenvolvimento de Jerusalém (ADJ), um organismo público encarregado de incentivar os investimentos e o desenvolvimento na cidade, e entregue ao ex-premiê Ehud Olmert, em 11 de setembro do ano passado.
O plano, segundo o jornal, "visa criar uma sequência de parques ao redor da Cidade Velha" em uma tentativa de "fortalecer a ideia de Jerusalém como capital do Estado de Israel".
O plano consiste em decretar áreas ao redor da Cidade Antiga de Jerusalém como parques naturais, caminhos públicos e locais turísticos, de modo que a população árabe fique cada vez mais sem terras e, dessa forma, alterar o "status quo" demográfico da região.
Segundo o jornal "Haaretz", o plano foi assumido pelo governo do premiê israelense, Binyamin Netanyahu, e por várias organizações de colonos.
Jerusalém tem mais de 700 mil habitantes, dos quais cerca de 200 mil são palestinos e se concentram na parte leste. Eles reivindicam Jerusalém como capital de um futuro Estado palestino. Ao contrário de seu antecessor Olmert, Netanyahu descarta qualquer tipo de concessão em Jerusalém.
Com esses parques, seriam unidos geograficamente bairros de maioria judaica do sul para o leste, e em linha reta para uma área ao nordeste de Jerusalém conhecida como E-1, onde Israel quer construir milhares de casas para colonos.
O E-1 é um dos projetos mais polêmicos ao redor de Jerusalém, porque, se for adiante, cortaria a Cisjordânia em dois pedaços e dificultaria a continuidade territorial de um futuro Estado palestino.
Com Efe
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 3374.shtml
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
nukualofa77, novidade alguma, afinal nã é de hoje que este Estado anexa territórios alheios, uns pela força das armas, outras com planos inteligentes como esse, mas todos são territórios árabes
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
terra.com.br
Igreja acusa Israel de impedir palestinos de assistir visita do papa
As autoridades israelenses rejeitaram 80% dos pedidos apresentados por cristãos de Gaza para deixar o território e acompanhar a visita do papa Bento XVI, denunciaram fontes do Patriarcado Latino em Gaza.
Israel aceitou 93 solicitações, mas rejeitou 400, após impedir que os menores de 35 anos deixassem a Faixa, explicou Amin Sabbag, do Patriarcado Latino em Gaza, segundo citado pela agência palestina "Ma''an".
Durante o dia, 32 palestinos cruzaram Israel com uma permissão especial por causa da peregrinação de Bento XVI, iniciada na última sexta-feira na Jordânia, informou à Agência Efe Gay Inbar, porta-voz do organismo subordinado ao Ministério da Defesa que coordena as atividades israelenses nos territórios palestinos.
Gaza e Cisjordânia -onde fica Belém- estão fisicamente separadas por Israel, e, por isso, é preciso uma autorização para deixar a Faixa e usar a passagem fronteiriça de Erez, a qual o Estado judeu concede com bastante rigidez.
Durante a peregrinação à Terra Santa, que termina na sexta-feira, Bento XVI não visitará Gaza. Por isso, membros da pequena minoria cristã (três mil palestinos) tinham pedido para assistir à missa que o pontífice oficiará na quarta em Belém.
No domingo, o representante do Comitê Popular Contra o Bloqueio a Gaza, Jamal al-Khudairi, apresentou um convite de última hora ao papa para que visite Gaza e presencie a destruição causada pela ofensiva israelense de dezembro e janeiro, na qual 1.400 palestinos morreram, a maioria civis.
O porta-voz israelense, por sua vez, nega que o número de pedidos rejeitados chegue a 400, pois alega que o contato de coordenação da Autoridade Nacional Palestina (ANP) em Gaza só apresentou 250 a Israel, "que era o cálculo inicial".
"Só há cerca de uma semana os delegados da Igreja falaram de 400 pedidos", explicou.
Inbar disse que "em torno de 100" cristãos palestinos receberam a autorização para entrar em Israel, dos 170 que "cumpriam os requisitos" impostos pelas autoridades militares para deixar a Faixa.
Igreja acusa Israel de impedir palestinos de assistir visita do papa
As autoridades israelenses rejeitaram 80% dos pedidos apresentados por cristãos de Gaza para deixar o território e acompanhar a visita do papa Bento XVI, denunciaram fontes do Patriarcado Latino em Gaza.
Israel aceitou 93 solicitações, mas rejeitou 400, após impedir que os menores de 35 anos deixassem a Faixa, explicou Amin Sabbag, do Patriarcado Latino em Gaza, segundo citado pela agência palestina "Ma''an".
Durante o dia, 32 palestinos cruzaram Israel com uma permissão especial por causa da peregrinação de Bento XVI, iniciada na última sexta-feira na Jordânia, informou à Agência Efe Gay Inbar, porta-voz do organismo subordinado ao Ministério da Defesa que coordena as atividades israelenses nos territórios palestinos.
Gaza e Cisjordânia -onde fica Belém- estão fisicamente separadas por Israel, e, por isso, é preciso uma autorização para deixar a Faixa e usar a passagem fronteiriça de Erez, a qual o Estado judeu concede com bastante rigidez.
Durante a peregrinação à Terra Santa, que termina na sexta-feira, Bento XVI não visitará Gaza. Por isso, membros da pequena minoria cristã (três mil palestinos) tinham pedido para assistir à missa que o pontífice oficiará na quarta em Belém.
No domingo, o representante do Comitê Popular Contra o Bloqueio a Gaza, Jamal al-Khudairi, apresentou um convite de última hora ao papa para que visite Gaza e presencie a destruição causada pela ofensiva israelense de dezembro e janeiro, na qual 1.400 palestinos morreram, a maioria civis.
O porta-voz israelense, por sua vez, nega que o número de pedidos rejeitados chegue a 400, pois alega que o contato de coordenação da Autoridade Nacional Palestina (ANP) em Gaza só apresentou 250 a Israel, "que era o cálculo inicial".
"Só há cerca de uma semana os delegados da Igreja falaram de 400 pedidos", explicou.
Inbar disse que "em torno de 100" cristãos palestinos receberam a autorização para entrar em Israel, dos 170 que "cumpriam os requisitos" impostos pelas autoridades militares para deixar a Faixa.
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Como é? uai, se o Ahmadinejad é um idiota por dizer que Israel é um micróbrio destruidor e vc acha que essa foi boa o que é vc então?nukualofa77 escreveu:Ahmadinejad é um idiota, mas essa de "micróbio destruidor" foi boa ...
Vamo la moderação, continuamos confiando na sua imparcialidade.
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
usskevin, não deu para entender? Sua dislexia está ficando crônica...
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
13/05/2009 - 22h58
Conselho de Segurança mostra preocupação com relatório da ONU sobre Gaza
colaboração para a a Folha Online
O Conselho de Segurança (CS) da ONU expressou nesta quarta-feira preocupação com as conclusões do relatório de uma comissão do organismo no qual se acusa a Israel de "negligência e imprudência" pelo bombardeio de instalações da organização durante o conflito de Gaza.
"Os membros do Conselho de Segurança expressaram preocupação com as conclusões do relatório", disse o presidente de turno do principal órgão da ONU, o embaixador russo Vitaly Churkin.
Ele afirmou que os 15 integrantes do conselho não exigiram ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que adote qualquer medida de acompanhamento, mas expressaram interesse "em que seja relatado o progresso obtido no assunto".
Em 5 de maio, após a divulgação do relatório, Ban afirmou que pedirá uma indenização ao governo israelense pelos quase US$ 11 milhões em danos causados pelos ataques às instalações da ONU na ofensiva do país contra o grupo islâmico Hamas na faixa de Gaza, entre dezembro e janeiro passados.
Churkin explicou que a Líbia, o representante árabe no conselho, retirou um projeto de resolução no qual as ações israelenses eram condenadas. Em troca, os países ocidentais aceitaram que o principal órgão da ONU expressasse a preocupação com o conteúdo do relatório.
Israel se negou a pedir desculpas pelos bombardeios do Exército a seis instalações da ONU investigados pela comissão designada por Ban, e qualificou o relatório de "vergonhoso" e "tendencioso".
A ofensiva do Exército israelense em Gaza deixou 1.434 palestinos mortos, incluindo 960 civis, 239 policiais e 235 militantes, segundo o Centro Palestino de Direitos Humanos. O Exército israelense confirma 1.370 mortes, entre elas 309 civis inocentes --dos quais 189 são crianças e jovens com menos de 15 anos.
Com Efe
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 5492.shtml
Conselho de Segurança mostra preocupação com relatório da ONU sobre Gaza
colaboração para a a Folha Online
O Conselho de Segurança (CS) da ONU expressou nesta quarta-feira preocupação com as conclusões do relatório de uma comissão do organismo no qual se acusa a Israel de "negligência e imprudência" pelo bombardeio de instalações da organização durante o conflito de Gaza.
"Os membros do Conselho de Segurança expressaram preocupação com as conclusões do relatório", disse o presidente de turno do principal órgão da ONU, o embaixador russo Vitaly Churkin.
Ele afirmou que os 15 integrantes do conselho não exigiram ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que adote qualquer medida de acompanhamento, mas expressaram interesse "em que seja relatado o progresso obtido no assunto".
Em 5 de maio, após a divulgação do relatório, Ban afirmou que pedirá uma indenização ao governo israelense pelos quase US$ 11 milhões em danos causados pelos ataques às instalações da ONU na ofensiva do país contra o grupo islâmico Hamas na faixa de Gaza, entre dezembro e janeiro passados.
Churkin explicou que a Líbia, o representante árabe no conselho, retirou um projeto de resolução no qual as ações israelenses eram condenadas. Em troca, os países ocidentais aceitaram que o principal órgão da ONU expressasse a preocupação com o conteúdo do relatório.
Israel se negou a pedir desculpas pelos bombardeios do Exército a seis instalações da ONU investigados pela comissão designada por Ban, e qualificou o relatório de "vergonhoso" e "tendencioso".
A ofensiva do Exército israelense em Gaza deixou 1.434 palestinos mortos, incluindo 960 civis, 239 policiais e 235 militantes, segundo o Centro Palestino de Direitos Humanos. O Exército israelense confirma 1.370 mortes, entre elas 309 civis inocentes --dos quais 189 são crianças e jovens com menos de 15 anos.
Com Efe
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
nem todos são fanáticos....
http://www.correiodamanha.pt/noticia.as ... 000000002115 Maio 2009 - 12h55
57 % é a favor
Israel: Maioria quer Estado palestiniano
A maioria dos israelitas quer que o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, afirme ser a favor da criação de um Estado palestiniano quando no domingo se encontrar em Washington com Barack Obama, presidente norte-americano, de acordo com uma sondagem divulgada esta sexta-feira.
Segundo o estudo divulgado pelo diário Haaretz, 57 por cento dos palestinianos considera que Netanyahu deva apoiar o mote “dois Estados para dois povos”, o que significa, um Estado palestiniano ao lado de Israel durante o encontro com o presidente da Casa Branca.
Trinta e cinco por cento dos inquiridos defende o contrário, apoiando a posição do líder do partido do Governo de direita que é contra a criação de um Estado palestiniano soberano.
*Turn on the news and eat their lies*