Noticias de Portugal
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Re: Noticias de Portugal
Nacionalistas vão celebrar Salazar no dia 2 de Maio
A extrema-direita prepara-se para prestar homenagem à memória de Salazar no dia 2 de Maio. Ontem, nos 120 anos do seu nascimento, houve romaria de populares à campa no Vimieiro e uma missa celebrada em Lisboa.
Os 120 anos do nascimento de António de Oliveira Salazar, que, em regime de ditadura, governou Portugal, vão ser comemorados pelo movimento nacionalista a 2 de Maio. As comemorações estiveram programadas para 25 de Abril mas foram adiadas porque entre a comunidade saudosista há quem aponte este dia como sendo de luto. Em Santa Comba Dão, berço de Salazar, a autarquia continua sem explicação para o atraso na classificação do espólio do ditador como sendo de utilidade pública. Já os académicos consideram que a recente vaga de fundo em favor do ditador se deve à desilusão com a democracia e com os políticos. Ontem foi celebrada, na Igreja dos Mártires em Lisboa, uma missa pela alma de Oliveira Salazar. Já no cemitério do Vimieiro, de onde era natural o déspota, o dia foi de romagem à campa de Salazar entretanto arranjada depois de há um ano atrás ter sido vandalizada.
A 28 de Abril de 1889, nascia no Vimieiro o homem que durante 40 anos governou Portugal com mão de ferro. Foi o último filho de um casal profundamente católico e nunca perdeu a ligação à terra que o viu nascer. A data de nascimento serviu para mais uma romagem ao cemitério desta aldeia, onde está sepultado Salazar. A campa "todos os dias recebe flores e foi recentemente arranjada depois da destruição que lhe fizeram", contou Manuel Martins, um dos muitos idosos do Vimieiro que prestaram "homenagem" ao ditador. Outra das romagens foi prestada por um grupo de alunos do Centro de Formação Profissional de Águeda que ali fizeram uma visita de estudo. João Caseiro, formador do centro e responsável do grupo, contou à Lusa que "é preciso deixar de pensar no Salazar como um fantasma e compreendê-lo como um homem do seu tempo". Um destes alunos esclareceu que Salazar "não deu a liberdade à população, mas não nos envolveu na II Guerra Mundial". António Matos (na foto) deslocou-se de Gondomar ao Vimieiro para visitar a campa de Salazar. Já entre os locais a admiração nasceu "pela forma simples como viveu", conta Lurdes Santos que cita a inscrição na lápide "modesto sem igual, nasceu humilde e humilde morreu".
Enquanto em Lisboa a Igreja dos Mártires, no Chiado, recebeu uma missa pela alma de Oliveira Salazar, ao longo do País muitos académicos detiveram-se no recente saudosismo em torno do antigo presidente do Conselho de Ministros e lembraram que, como Fernando Dacosta - autor do livro "As Máscaras do Salazar", "a insegurança é muito grande, a nível de empregos, nas ruas e as pessoas voltam-se para um passado recente, onde dominava a segurança". Dacosta, que se especializou no estudo desta figura da história, precisou ainda que "as pessoas, entre a liberdade e a segurança, preferem a segurança, até porque sem segurança a liberdade de pouco vale".
Já a historiadora Helena Matos, autora do livro Salazar, afirmou à Lusa que "ninguém governa tantos anos um país sem conhecer profundamente o povo". Salazar vai ser homenageado pelo movimento nacionalista a 2 de Maio, enquanto na terra natal a câmara aguarda pela expropriação da herança do ditador (ver caixas). Amado em Santa Comba Dão e por muitos ao longo do País, os estudiosos apontam tamanha devoção com o facto de a democracia "não ter resolvido todos os problemas", como referiu o professor universitário Manuel Loff. "Salazar tentou uma coligação entre os interesses do Estado e dos grandes grupos económicos, o que aconteceu no cavaquismo e, agora, no socratismo", concluiu Loff.
http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/inter ... id=1215510
A extrema-direita prepara-se para prestar homenagem à memória de Salazar no dia 2 de Maio. Ontem, nos 120 anos do seu nascimento, houve romaria de populares à campa no Vimieiro e uma missa celebrada em Lisboa.
Os 120 anos do nascimento de António de Oliveira Salazar, que, em regime de ditadura, governou Portugal, vão ser comemorados pelo movimento nacionalista a 2 de Maio. As comemorações estiveram programadas para 25 de Abril mas foram adiadas porque entre a comunidade saudosista há quem aponte este dia como sendo de luto. Em Santa Comba Dão, berço de Salazar, a autarquia continua sem explicação para o atraso na classificação do espólio do ditador como sendo de utilidade pública. Já os académicos consideram que a recente vaga de fundo em favor do ditador se deve à desilusão com a democracia e com os políticos. Ontem foi celebrada, na Igreja dos Mártires em Lisboa, uma missa pela alma de Oliveira Salazar. Já no cemitério do Vimieiro, de onde era natural o déspota, o dia foi de romagem à campa de Salazar entretanto arranjada depois de há um ano atrás ter sido vandalizada.
A 28 de Abril de 1889, nascia no Vimieiro o homem que durante 40 anos governou Portugal com mão de ferro. Foi o último filho de um casal profundamente católico e nunca perdeu a ligação à terra que o viu nascer. A data de nascimento serviu para mais uma romagem ao cemitério desta aldeia, onde está sepultado Salazar. A campa "todos os dias recebe flores e foi recentemente arranjada depois da destruição que lhe fizeram", contou Manuel Martins, um dos muitos idosos do Vimieiro que prestaram "homenagem" ao ditador. Outra das romagens foi prestada por um grupo de alunos do Centro de Formação Profissional de Águeda que ali fizeram uma visita de estudo. João Caseiro, formador do centro e responsável do grupo, contou à Lusa que "é preciso deixar de pensar no Salazar como um fantasma e compreendê-lo como um homem do seu tempo". Um destes alunos esclareceu que Salazar "não deu a liberdade à população, mas não nos envolveu na II Guerra Mundial". António Matos (na foto) deslocou-se de Gondomar ao Vimieiro para visitar a campa de Salazar. Já entre os locais a admiração nasceu "pela forma simples como viveu", conta Lurdes Santos que cita a inscrição na lápide "modesto sem igual, nasceu humilde e humilde morreu".
Enquanto em Lisboa a Igreja dos Mártires, no Chiado, recebeu uma missa pela alma de Oliveira Salazar, ao longo do País muitos académicos detiveram-se no recente saudosismo em torno do antigo presidente do Conselho de Ministros e lembraram que, como Fernando Dacosta - autor do livro "As Máscaras do Salazar", "a insegurança é muito grande, a nível de empregos, nas ruas e as pessoas voltam-se para um passado recente, onde dominava a segurança". Dacosta, que se especializou no estudo desta figura da história, precisou ainda que "as pessoas, entre a liberdade e a segurança, preferem a segurança, até porque sem segurança a liberdade de pouco vale".
Já a historiadora Helena Matos, autora do livro Salazar, afirmou à Lusa que "ninguém governa tantos anos um país sem conhecer profundamente o povo". Salazar vai ser homenageado pelo movimento nacionalista a 2 de Maio, enquanto na terra natal a câmara aguarda pela expropriação da herança do ditador (ver caixas). Amado em Santa Comba Dão e por muitos ao longo do País, os estudiosos apontam tamanha devoção com o facto de a democracia "não ter resolvido todos os problemas", como referiu o professor universitário Manuel Loff. "Salazar tentou uma coligação entre os interesses do Estado e dos grandes grupos económicos, o que aconteceu no cavaquismo e, agora, no socratismo", concluiu Loff.
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Re: Noticias de Portugal
Controlo de grupos radicais já está na mão do 'superpolícia'
A presença em Portugal de activistas radicais estrangeiros e a confirmação de que grupos anarquistas estão a promover acções ilegais para o 1º de Maio, levou o secretário-geral de Segurança Interna, Mário Mendes, a chamar ao seu gabinete a coordenação do planeamento das polícias para prevenir possíveis distúrbios de ordem pública.
Segundo fonte policial, os investigadores que estão no terreno reconheceram alguns activistas espanhóis que tinham sido identificados em acções ilegais noutros países. Espanha é um dos Estados europeus que a Europol assinala como palco de 'ataques' dos chamados grupos "terroristas de esquerda e anarquistas", ligados às tendências antiglobalização.
O superpolícia confirmou ao DN que "tendo por base fontes diversas, com particular destaque para o Serviço de Informações e Segurança (SIS) e as restantes forças e serviços de segurança, este gabinete vem acompanhando as actuações e intenções de movimentos extremistas e radicais que possam afectar a segurança interna".
O juiz-conselheiro está informado sobre " as acções ilegais de contestação previstas para o próximo dia 1 de Maio" e garante que "estão a ser desenvolvidos os necessários procedimentos e planeamentos - informações, prevenção e reacção - pelas Forças e Serviços que integram o Sistema de Segurança Interna".
Mário Mendes entende que "considerando os elementos de informação e a análise do risco presentemente disponíveis" vai "continuar a exercer as suas competências de coordenação, previstas na Lei de Segurança Interna, não sendo previsível a necessidade de assumir competências de controlo".
Está prevista uma manifestação para 1 de Maio, no Jardim do Príncipe Real, promovida por alguns destes movimentos (ver foto) e que tem estado a circular pelas dezenas de blogues utilizados pelos grupos. De acordo com informação do Governo Civil de Lisboa, pelo menos até ontem, ainda não havia nenhum pedido de autorização para a realização da mesma. Ao contrário do que acontece, por exemplo, com a CGTP e com a UGT, cujas informações sobre os respectivos desfiles já "chegaram há vários dias", segundo fonte oficial do Governo Civil.
Desde o passado dia 25 de Abril que as polícias, PSP e GNR, juntamento com o SIS, reforçaram a vigilância a estes grupos, alguns dos quais estiveram envolvidos nos distúrbios de há dois anos no Chiado, Lisboa. Onze activistas, entre os quais um espanhol, foram constituídos arguidos e aguardam a marcação da data do julgamento. Ficou provada a elevada organização e apoio do estrangeiro.
http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/inter ... id=1215482
A presença em Portugal de activistas radicais estrangeiros e a confirmação de que grupos anarquistas estão a promover acções ilegais para o 1º de Maio, levou o secretário-geral de Segurança Interna, Mário Mendes, a chamar ao seu gabinete a coordenação do planeamento das polícias para prevenir possíveis distúrbios de ordem pública.
Segundo fonte policial, os investigadores que estão no terreno reconheceram alguns activistas espanhóis que tinham sido identificados em acções ilegais noutros países. Espanha é um dos Estados europeus que a Europol assinala como palco de 'ataques' dos chamados grupos "terroristas de esquerda e anarquistas", ligados às tendências antiglobalização.
O superpolícia confirmou ao DN que "tendo por base fontes diversas, com particular destaque para o Serviço de Informações e Segurança (SIS) e as restantes forças e serviços de segurança, este gabinete vem acompanhando as actuações e intenções de movimentos extremistas e radicais que possam afectar a segurança interna".
O juiz-conselheiro está informado sobre " as acções ilegais de contestação previstas para o próximo dia 1 de Maio" e garante que "estão a ser desenvolvidos os necessários procedimentos e planeamentos - informações, prevenção e reacção - pelas Forças e Serviços que integram o Sistema de Segurança Interna".
Mário Mendes entende que "considerando os elementos de informação e a análise do risco presentemente disponíveis" vai "continuar a exercer as suas competências de coordenação, previstas na Lei de Segurança Interna, não sendo previsível a necessidade de assumir competências de controlo".
Está prevista uma manifestação para 1 de Maio, no Jardim do Príncipe Real, promovida por alguns destes movimentos (ver foto) e que tem estado a circular pelas dezenas de blogues utilizados pelos grupos. De acordo com informação do Governo Civil de Lisboa, pelo menos até ontem, ainda não havia nenhum pedido de autorização para a realização da mesma. Ao contrário do que acontece, por exemplo, com a CGTP e com a UGT, cujas informações sobre os respectivos desfiles já "chegaram há vários dias", segundo fonte oficial do Governo Civil.
Desde o passado dia 25 de Abril que as polícias, PSP e GNR, juntamento com o SIS, reforçaram a vigilância a estes grupos, alguns dos quais estiveram envolvidos nos distúrbios de há dois anos no Chiado, Lisboa. Onze activistas, entre os quais um espanhol, foram constituídos arguidos e aguardam a marcação da data do julgamento. Ficou provada a elevada organização e apoio do estrangeiro.
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Re: Noticias de Portugal
A saída da cepa torta
por ANTÓNIO PEREZ METELO
Passados 35 anos, o 25 de Abril é uma daquelas datas de excepção que nos transportam ao passado e a um dia inesquecível. Não vale a pena despejar uma tonelada de indicadores económicos e sociais para ilustrar a distância entre a vida de hoje neste canto da Europa e a que existia então. Limito-me a sugerir aos leitores do DN de amanhã que meçam a dimensão quase surreal do País de antes de Abril no artigo "Lembro-me de que...", da autoria de Ferreira Fernandes, inserido no caderno especial dedicado à Revolução dos Cravos.
Hoje, com uma economia 3,2 vezes maior da que existia em fins de 1973 (o que, ao longo de 35 anos, dá a respeitável taxa de crescimento real média de 3,4% ao ano), os problemas são totalmente outros. Há oito anos que andamos a marcar passo, com um crescimento real medíocre de 0,8% ao ano, o que nos vai afastando do nível de vida real dos parceiros na Zona Euro. E, a somar a isso, existe o sentimento generalizado de que não conseguimos sair desta cepa torta. O sentimento de um vaivém sem descanso e sem sustentabilidade: depois dos ganhos, que a Revolução de Abril impôs, veio o severo ajustamento até 1987; depois dos anos dourados do fim da década de 90, novo aperto do cinto, até hoje.
Em vésperas de três fortes embates eleitorais, com toda a experiência acumulada das diversas orientações políticas na governação e da actividade das oposições ao longo das três décadas passadas, o tema difícil que exige respostas claras é o da compatibilização de uma estratégia de crescimento mais vigoroso com a melhoria gradual, mas sustentada, de quem trabalha ou atingiu já a reforma. Há quem venha defendendo com insistência que uma coisa anula a outra: para reforçar as empresas e os rendimentos (lucros) dos detentores do capital é forçoso aumentar a pobreza relativa dos excluídos dos meios de produção. Mas há também uma outra teoria e uma outra prática - a da social-democracia nórdica - que aponta para uma via intermédia de partilha de rendimentos capital e trabalho, com ganhos reais para ambos. A condição é justamente um forte crescimento real, com ganhos continuados de produtividade e competitividade baseados numa força de trabalho cada vez mais qualificada e produtiva. E envolvida na vida e nos resultados das empresas onde trabalham.
http://dn.sapo.pt/inicio/opiniao/interi ... z%20Metelo
por ANTÓNIO PEREZ METELO
Passados 35 anos, o 25 de Abril é uma daquelas datas de excepção que nos transportam ao passado e a um dia inesquecível. Não vale a pena despejar uma tonelada de indicadores económicos e sociais para ilustrar a distância entre a vida de hoje neste canto da Europa e a que existia então. Limito-me a sugerir aos leitores do DN de amanhã que meçam a dimensão quase surreal do País de antes de Abril no artigo "Lembro-me de que...", da autoria de Ferreira Fernandes, inserido no caderno especial dedicado à Revolução dos Cravos.
Hoje, com uma economia 3,2 vezes maior da que existia em fins de 1973 (o que, ao longo de 35 anos, dá a respeitável taxa de crescimento real média de 3,4% ao ano), os problemas são totalmente outros. Há oito anos que andamos a marcar passo, com um crescimento real medíocre de 0,8% ao ano, o que nos vai afastando do nível de vida real dos parceiros na Zona Euro. E, a somar a isso, existe o sentimento generalizado de que não conseguimos sair desta cepa torta. O sentimento de um vaivém sem descanso e sem sustentabilidade: depois dos ganhos, que a Revolução de Abril impôs, veio o severo ajustamento até 1987; depois dos anos dourados do fim da década de 90, novo aperto do cinto, até hoje.
Em vésperas de três fortes embates eleitorais, com toda a experiência acumulada das diversas orientações políticas na governação e da actividade das oposições ao longo das três décadas passadas, o tema difícil que exige respostas claras é o da compatibilização de uma estratégia de crescimento mais vigoroso com a melhoria gradual, mas sustentada, de quem trabalha ou atingiu já a reforma. Há quem venha defendendo com insistência que uma coisa anula a outra: para reforçar as empresas e os rendimentos (lucros) dos detentores do capital é forçoso aumentar a pobreza relativa dos excluídos dos meios de produção. Mas há também uma outra teoria e uma outra prática - a da social-democracia nórdica - que aponta para uma via intermédia de partilha de rendimentos capital e trabalho, com ganhos reais para ambos. A condição é justamente um forte crescimento real, com ganhos continuados de produtividade e competitividade baseados numa força de trabalho cada vez mais qualificada e produtiva. E envolvida na vida e nos resultados das empresas onde trabalham.
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Re: Noticias de Portugal
cabeça de martelo escreveu:Nacionalistas vão celebrar Salazar no dia 2 de Maio
A extrema-direita prepara-se para prestar homenagem à memória de Salazar no dia 2 de Maio. Ontem, nos 120 anos do seu nascimento, houve romaria de populares à campa no Vimieiro e uma missa celebrada em Lisboa.
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Re: Noticias de Portugal
http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Portug ... id=1215814Sócrates apela à tranquilidade de portugueses
Hoje às 13:21
O primeiro-ministro apelou à tranquilidade dos portugueses no caso da gripe suína. Na sua primeira declaração sobre o assunto, José Sócrates deu garantias que os serviços de saúde estão preparados para qualquer eventualidade.
ou seja, estamos FUDI*OS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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Re: Noticias de Portugal
http://aeiou.visao.pt/gen.pl?p=stories& ... ies/506525Caso Freeport
"Não omitimos nada ao PR" sobre o caso Freeport, diz SMMP
O presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP), João Palma, garantiu, esta quarta-feira, no final de uma audiência com Cavaco Silva que não omitiu nada ao Presidente da República, sem precisar se aludia ao caso Freeport
visao.pt
15:16 Quarta-feira, 29 de Abr de 2009
Última actualização há 49 minutos
"Falámos de algumas situações em concreto. Não vou indicar mais nada", declarou João Palma no final do encontro, pedido a 30 de Março com "carácter de urgência", após ter alertado para as alegadas pressões sobre os magistrados titulares da investigação ao caso Freeport.
Após a audiência de hora e meia com Cavaco Silva, João Palma escusou-se a falar sobre processos em concreto, mas enfatizou que o SMMP, tendo "uma atitude responsável, reproduziu ao Presidente da República tudo aquilo que entende dever reproduzir".
O presidente do SMMP referiu também que esta estrutura sindical dará sempre conhecimento daquilo que estiver mal na justiça portuguesa, observando que a nível do Ministério Público há também "questões que têm que ser melhoradas".
"Apesar de integrarmos o sistema de justiça, esta não é uma Justiça com que nos sintamos bem", disse João Palma, que revelou ter transmitido ao Presidente da República a opinião do sindicato "sobre a justiça em Portugal".
João Palma referiu ainda que a audiência com Cavaco Silva serviu para apresentação de cumprimentos por parte da direcção do SMMP recentemente eleita.
O pedido de audiência a Cavaco Silva foi feito dois dias depois de João Palma falar publicamente em alegadas pressões sobre os magistrados que dirigem a investigação deste processo relacionado com o licenciamento do empreendimento comercial Freeport, em Alcochete.
Depois disso, o Conselho Superior do Ministério Público (CSMP) deliberou, por unanimidade, instaurar um "processo de inquérito para esclarecimento de factos e afirmações" relacionados com as invocadas pressões.
O presidente do organismo de cooperação judiciária europeia /Eurojust, Lopes da Mota, foi posteriormente chamado pelo procurador-geral da República, Pinto Monteiro, para esclarecer alegadas pressões sobre os procuradores que dirigem a investigação, Paes Faria e Vítor Guimarães, o que negou.
Também o ministro da Justiça foi envolvido nesta polémica pelo semanário Sol que noticiou que Alberto Costa estaria, em nome do primeiro-ministro, por detrás das alegadas pressões de Lopes da Mota sobre os magistrados titulares do caso Freeport.
Alberto Costa desmentiu a notícia e decidiu processar judicialmente o semanário.
João Palma foi eleito, pela primeira vez, presidente do SMMP no dia 28 de Março, sucedendo a António Cluny.
O processo relativo ao centro comercial Freeport de Alcochete prende-se com alegadas suspeitas de corrupção e tráfico de influências no licenciamento daquele espaço, em 2002, quando o actual primeiro-ministro, José Sócrates, era ministro do Ambiente.
Neste momento, o processo tem dois arguidos: Charles Smith e o seu antigo sócio na empresa de consultoria Manuel Pedro, que serviram de intermediários no negócio do espaço comercial.
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Re: Noticias de Portugal
P44 escreveu:http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Portug ... id=1215814Sócrates apela à tranquilidade de portugueses
Hoje às 13:21
O primeiro-ministro apelou à tranquilidade dos portugueses no caso da gripe suína. Na sua primeira declaração sobre o assunto, José Sócrates deu garantias que os serviços de saúde estão preparados para qualquer eventualidade.
ou seja, estamos FUDI*OS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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Re: Noticias de Portugal
Um texto retirado do blog "O Jumento"
Atchim!
Os jornalistas portugueses estão mesmo em maré de azar, já não basta terem esgotado tudo o que havia no famoso DVD do caso Freeport e os processos com que José Sócrates os “persegue”, a gripe suína já se espalha por Espanha e por cá nem se consegue ouvir um espirro. Há menos filas nas urgências do que na época das correntes de ar.
Os nossos jornalistas bem se esforçam, vão ao aeroporto sempre que está para chegar um avião com turistas mas o azar é mais do que muito, o nosso turismo é pouco dado à arqueologia azeteca e os portugueses vindos daquelas bandas chegam bronzeados e com ar de quem andou a beber Margaritas com a água até ao joelho, bem, no pressuposto de que a maré estava vazia.
O melhor que conseguiram foi encontrar uns quantos turistas nas partidas que queriam que as agências de viagens lhes devolvessem o dinheiro pois o H1N1 não constava no pacote que tinham comprado. O momento mais dramático foi protagonizado por um recém-casado que dizia indignado porque depois de ter dado o laço não queria dormir com a esposa mais o H1N1, isso de fazer amor aos espirros não dá muito jeito.
A TVI ainda teve sorte, lá ficou a saber que a linha Saúde 24 estava saturada, lá entrevistou um representante corporativo a contar das suas mágoas. Mas isso nem é novidade, todas as desgraças naturais que acontecem no país se devem às más condições de trabalho no Estado.
Agora resta esperar que por um fim-de-semana prolongado, pode ser que um dos nuestros hermanos traga o H1N1 n bagagem e o espalhe bem pelo país. Se isso suceder os nossos jornalistas andarão excitados até que chegue a época dos incêndios ou até à próxima entrevista do senhor Palma do sindicato dos magistrados do Ministério Público.
Até lá teremos que ter muito cuidado, se alguém se lembrar de dar um espirro é muito provável que na esquina seguinte seja rodeado pelos jornalistas e carros de exteriores das televisões. Na sexta-feira será dado como morto no jornal nacional e a culpa será de José Sócrates porque não distribuiu atempadamente os Tamiflu que estava guardado num armazém.
http://sombradoconvento.blogspot.com/20 ... tchim.html
http://jumento.blogspot.com/
Atchim!
Os jornalistas portugueses estão mesmo em maré de azar, já não basta terem esgotado tudo o que havia no famoso DVD do caso Freeport e os processos com que José Sócrates os “persegue”, a gripe suína já se espalha por Espanha e por cá nem se consegue ouvir um espirro. Há menos filas nas urgências do que na época das correntes de ar.
Os nossos jornalistas bem se esforçam, vão ao aeroporto sempre que está para chegar um avião com turistas mas o azar é mais do que muito, o nosso turismo é pouco dado à arqueologia azeteca e os portugueses vindos daquelas bandas chegam bronzeados e com ar de quem andou a beber Margaritas com a água até ao joelho, bem, no pressuposto de que a maré estava vazia.
O melhor que conseguiram foi encontrar uns quantos turistas nas partidas que queriam que as agências de viagens lhes devolvessem o dinheiro pois o H1N1 não constava no pacote que tinham comprado. O momento mais dramático foi protagonizado por um recém-casado que dizia indignado porque depois de ter dado o laço não queria dormir com a esposa mais o H1N1, isso de fazer amor aos espirros não dá muito jeito.
A TVI ainda teve sorte, lá ficou a saber que a linha Saúde 24 estava saturada, lá entrevistou um representante corporativo a contar das suas mágoas. Mas isso nem é novidade, todas as desgraças naturais que acontecem no país se devem às más condições de trabalho no Estado.
Agora resta esperar que por um fim-de-semana prolongado, pode ser que um dos nuestros hermanos traga o H1N1 n bagagem e o espalhe bem pelo país. Se isso suceder os nossos jornalistas andarão excitados até que chegue a época dos incêndios ou até à próxima entrevista do senhor Palma do sindicato dos magistrados do Ministério Público.
Até lá teremos que ter muito cuidado, se alguém se lembrar de dar um espirro é muito provável que na esquina seguinte seja rodeado pelos jornalistas e carros de exteriores das televisões. Na sexta-feira será dado como morto no jornal nacional e a culpa será de José Sócrates porque não distribuiu atempadamente os Tamiflu que estava guardado num armazém.
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Re: Noticias de Portugal
andas a defender o inginheiro, oh idoso? nem parece teu...
já te estás a preparar para a coligação pós-eleitoral?????
já te estás a preparar para a coligação pós-eleitoral?????
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Re: Noticias de Portugal
Cala-te ó arauto da desgraça. És pago pela Nelita? Nunca li nada escrito por ti sobre as asneiradas dela, como por exemplo aquela de querer suspender a democracia durante uns meses até por a casa em ordem Antes o inginheiro que o "Regresso da Múmia" parte II.P44 escreveu: andas a defender o inginheiro, oh idoso? nem parece teu...
já te estás a preparar para a coligação pós-eleitoral?????
Cá para mim, tu queres mas é o inquilino do Beco da Bicha
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Re: Noticias de Portugal
eu queria-os era todos bem fechados dentro dum contentor, e atirados para o fundo do atlântico...
http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stori ... ies/511913Crianças levadas a mentir para o tempo de antena do PS
Pais e professores desconheciam o verdadeiro objectivo do vídeo sobre as vantagens do 'Magalhães'.
20:00 Quinta-feira, 30 de Abr de 2009
Professores e pais da escola primária de Castelo de Vide, onde foram filmadas crianças a utilizar o Magalhães para um tempo de antena do PS, estão "indignados" e exigem mais do que um pedido de desculpas do primeiro-ministro. Todos querem saber quem foi o responsável pela "mentira e pelo engano" de que dizem ter sido vítimas.
"Se soubesse que era para um partido não tinha assinado porque a política não é coisa para crianças. Sinto-me enganada porque não foram verdadeiros connosco", revolta-se Cristina Lindo, mãe de uma aluna do 1º ano.
Na carta enviada aos pais pelo conselho executivo do agrupamento, pedindo autorização para a recolha de imagens, nunca é referido o verdadeiro objectivo do filme. "Amanhã, dia 17 de Abril, desloca-se à escola uma equipa de televisão a fim de realizar uma reportagem no âmbito do computador Magalhães", limitava-se a dizer o pedido de autorização.
Na escola, nem as professoras das duas turmas filmadas sabiam a verdade. Laura Cardinho até gravou um depoimento sobre as vantagens pedagógicas do pequeno portátil, pensando que a reportagem tinha sido encomendada pelo Ministério da Educação, tal como lhe foi dito pelo Conselho Executivo e pela própria equipa de filmagens.
"Sinto-me utilizada. Se eu ou a minha colega tivéssemos a mínima suspeita de que era para um tempo de antena, a equipa de filmagens nunca teria sequer entrado na sala de aulas", disse ao Expresso a professora.
Laura Cardinho conta ainda como algumas das respostas dadas pelos alunos no tempo de antena, transmitido na RTP no dia 22, foram "conduzidas" pelos entrevistadores. "Queriam que um menino dissesse que fazia muitas pesquisas na Internet com o Magalhães. Aí eu não deixei porque era uma mentira. Nem o menino nem a sala de aula sequer têm Internet", relata a professora.
Perante a polémica, o porta-voz do PS afirmou quarta-feira que o próprio secretário-geral, José Sócrates, já tinha enviado por escrito um pedido formal de desculpas aos pais "das crianças involuntariamente abrangidas" pela recolha de imagens.
Vitalino Canas admitiu que, apesar de todos os depoimentos das crianças terem sido "devidamente autorizados" pelos encarregados de educação, nem todos tinham "conhecimento ou a noção exacta do destino" do filme, o que diz ser "da responsabilidade directa da empresa contratada".
Ao Expresso, o responsável da Bebop, firma a quem o PS encomendou a realização do vídeo, recusou fazer comentários, garantindo apenas não ter recebido, até ao momento, qualquer reclamação por parte de pais ou professores da escola.
Já o director regional de Educação do Alentejo, José Verdasca, rejeita responsabilidades nesta matéria, assegurando não ter feito nenhum contacto com a escola ou com a empresa de audiovisuais Bebop. De acordo com o responsável, a ideia inicial era recolher depoimentos de apenas dois irmãos, cuja família tinha sido informada do objectivo das filmagens.
"Sem se aperceber que o que tinha sido solicitado a essa família tinha outro fim, a escola estendeu o âmbito das filmagens", afirma, adiantando que a direcção regional está a ponderar a instauração de um processo disciplinar ao conselho executivo do agrupamento.
Certo é que as explicações dadas até ao momento não satisfazem pais e professores. "Queremos saber quem foi o responsável por esta mentira", exigem os encarregados de Educação. A professora Laura Cardinho resume: "Não nos chega um pedido de desculpas. Alguém errou e tem de ser responsabilizado por isso".
Texto da edição impressa do Expresso de amanhã.
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Re: Noticias de Portugal
Mais para a malta na casa dos 30 e 40 anos...
MORREU VASCO GRANJA
que descanse em Paz
nos tempos de infância era referência, sem ele não haveria Looney Tunes e outras boas recordações de infância, num tempo de 2 canais de TV a preto e branco ...
MORREU VASCO GRANJA
que descanse em Paz
nos tempos de infância era referência, sem ele não haveria Looney Tunes e outras boas recordações de infância, num tempo de 2 canais de TV a preto e branco ...
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=386108segunda-feira, 4 de Maio de 2009 | 17:19
Morreu Vasco Granja (act.)
Vasco Granja, divulgador de banda desenhada e do cinema de animação em Portugal, morreu hoje aos 83 anos em Cascais, disse à agência Lusa fonte do Centro Nacional de Banda Desenhada e Imagem.
Vasco Granja, que conduziu na RTP mais de um milhar de programas dedicado à animação e foi o último director da revista Tintim, morreu esta madrugada numa clínica de cuidados continuados em Cascais.
Vasco Granja ficou conhecido pelo programa televisivo que juntava o melhor de dois mundos da animação, da Disney e da produção independente da Europa, mas o amor pela BD e pelo cinema surgiu-lhe na infância.
Iniciando as emissões com um saudoso «Olá amiguinhos», Vasco Granja gravou cerca de mil programas entre 1974 e 1990, onde apresentou personagens como Bugs Bunny e a Pantera Cor-de-Rosa, mas também a animação que havia para lá das portas do castelo de Walt Disney. A maioria destes programas, intitulados «Cinema de Animação, terá sido apagada dos arquivops da televisão pública.
Através do programa, o público juvenil, agora adulto, tinha oportunidade de ver, por vezes sem compreender, histórias de bonecos de plasticina, sombras chinesas ou com ursos de peluche animados.
O corpo do divulgador de BD estará em câmara ardente a partir das 18.30 de hoje na capela da Damaia, na Amadora.
Diário Digital / Lusa
http://aeiou.expresso.pt/vasco-granja-1925-2009=f512379Vasco Granja (1925-2009)
Afastado do pequeno ecrã desde 1998, Vasco Granja, ficará para a história como um dos maiores divulgadores de sempre da animação e da banda desenhada em Portugal.
17:50 Segunda-feira, 4 de Mai de 2009
Morreu hoje em Cascais aos 83 anos, Vasco Granja , um dos maiores divulgadores de sempre da animação e da banda desenhada em Portugal.
Ficará para sempre como uma referência maior para toda uma geração que se habituou a vê-lo nos ecrãs da RTP a apresentar, "Cinema de Animação", espaço de divulgação, durante cerca de 16 anos (e dez mil emissões), de cinema de animação proveniente de todo o Mundo.
Nascido em Lisboa em 10 de Julho de 1925, cedo abandonou a escola tendo começado a trabalhar aos 15 anos nos Armazéns do Chiado, onde era responsável pelas amostras de seda que eram oferecidas às clientes.
A paixão pelo cinema terá nascido ainda durante a infância, tendo integrado o movimento cineclubista em Lisboa, nos anos 50. Durante o Estado Novo , este movimento organizava a projecção de filmes obtidos através das embaixadas, ajudando a financiar a resistência ao regime fascista através da venda dos bilhetes.
Em 1952 e 1960 chegou mesmo a ser detido pela PIDE , devido à sua ligação ao PCP, tendo cumprido 16 meses de prisão no Forte de Peniche.
A seguir à revolução de 25 de Abril de 1974 , fez dos desenhos animados a sua vida, tendo ajudado e criar a Associação Portuguesa de Cinema de Animação.
Em 1998, regressou por breves instantes ao pequeno ecrã, tendo participado no programa humorístico "Herman Enciclopédia" (veja o vídeo no final deste artigo), onde parodiou os seus próprios programas sobre animação.
O corpo de Vasco Granja estará em câmara ardente a partir das 18h30 de hoje na capela da Damaia, na Amadora.
O funeral realiza-se terça-feira a partir das 15h00 para o Cemitério de Rio de Mouro, Sintra, onde o corpo será cremado.
REACÇÕES
"Morreu um grande divulgador que para o melhor e o pior teve um trabalho de estímulo para artes que eram na altura consideradas menores, e que hoje não são assim tão menores. Foi um grande pioneiro."
João Paulo Cotrim, investigador de BD
"Foi uma figura de charneira e sempre que alguém tivesse um projecto na área do cinema de animação era a ele que recorria. Infelizmente, o seu trabalho não teve continuidade. O que as crianças vêem agora são enlatados de animação."
António Costa Valente, director do Festival de Cinema de Avanca
"Era uma pessoa discreta, recatada, mas uma referência. O contacto com ele foi sempre cordial. Encontrávamo-nos nos festivais de banda desenhada, apesar dele nem sempre aparecer."
Luís Louro, desenhador
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Re: Noticias de Portugal
http://ultimahora.publico.clix.pt/notic ... id=1379360Desacatos entre moradores e polícia
Setúbal: situação no Bairro da Bela Vista já regressou à normalidade
08.05.2009 - 10h22 Romana Borja-Santos
A situação no Bairro da Bela Vista já regressou à normalidade, confirmou ao PÚBLICO fonte do Comando Metropolitano da PSP de Setúbal. A polícia esteve de prevenção no local durante toda a noite depois de ontem um grupo de pessoas ter lançado dois “cocktails molotov” contra as carrinhas do corpo de intervenção da unidade.
O incidente ocorreu pouco depois das 23h00 de ontem, tendo sido apreendidos mais quatro engenhos do mesmo tipo, noticiou a agência Lusa.
Dezenas de pessoas concentraram-se ontem no Bairro da Bela Vista. Durante a tarde, apedrejaram a esquadra e a PSP acabou por disparar quatro tiros para o ar. Os desacatos aconteceram pouco depois do funeral de um jovem morto a tiro pela GNR.
O jovem, na casa dos 20 anos, natural da Bela Vista, foi atingido, na semana passada, com um tiro na nuca durante uma perseguição policial depois de ter participado no assalto à caixa multibanco do Hospital Particular do Algarve.
À tarde, dezenas de pessoas que compareceram no funeral “concentraram-se junto à esquadra da PSP e começaram a insultar os agentes policiais”, explicaram os moradores que testemunharam o incidente. A PSP acabou por disparar quatro balas de borracha para o ar “com o intuito de fazer dispersar a multidão”, contou ao PÚBLICO um agente.
Depois de ontem ter começado por negar ter havido tiros, a Direcção Nacional da PSP admitiria mais tarde que disparou quatro tiros para “repor a ordem e acalmar os ânimos”. Três equipas do corpo de intervenção da PSP e mais quatro de intervenção rápida foram chamadas. E foi estabelecido um perímetro de segurança.
Um incidente semelhante aconteceu há sete anos, quando um jovem daquele bairro foi morto pela PSP. O Bairro da Bela Vista é conhecido por ser problemático e, por isso, a polícia é uma presença habitual no local.
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Policia ... id=1225167Polícia atacada com "cocktails" Molotov
01h10m
CARLOS VARELA *
O Corpo de Intervenção da PSP chamado para controlar o cerco feito por populares à esquadra da PSP da Bela Vista, em Setúbal, após o funeral do assaltante morto a tiro no Algarve, teve de recorrer a tiros de bagos de borracha e foi atacado com "coktails" Molotov.
A situação foi desencadeada a meio da tarde de ontem, após o funeral de Antonino, um jovem assaltante que na semana passada foi morto a tiro no Algarve, durante uma perseguição da GNR, após o assalto a um multibanco. O indivíduo fazia parte de um gangue com origem no Bairro da Bela Vista, em Setúbal, que tinha roubado um BMW por carjacking e que só foi travado no Algarve.
Ontem, logo após o funeral, familiares e amigos do jovem assaltante começaram a concentrar-se em frente à Esquadra da Bela Vista, envergando cartazes e t-shirts alusivos à morte. A Divisão da PSP de Setúbal recorreu primeiro aos meios locais mas, ao fim da tarde, cerca das 18 horas, o Comando começou a chamar reforço das divisões de Almada e Barreiro e do próprio Corpo de Intervenção, face à impossibilidade de enfrentar o problema com meios locais. Foram chamadas equipas de intervenção rápida, mas também elementos de investigação criminal, para vigiarem os movimentos dentro do bairro.
Ao início da noite e face à pressão da população, a PSP fez pelo menos quatros disparos de shot-gun, municiada com bagos de borracha, para impedir a apromoximação à esquadra da Bela Vista.
Pouco depois das 23 horas, o Corpo de Intervenção foi atacado com seis "cocktails" Molotov, lançados dos prédios. A força policial lançou de imediato buscas no local, tendo apreendido mais seis engenhos e vários sacos de pedras, tendo sido mesmo obrigada a alargar o perímetro de segurança para a entrada do bairro.
* COM AGÊNCIA LUSA
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Re: Noticias de Portugal
Parece um caso que aconteceu aqui por São Paulo uns tempos atrás.
Mesma história ... jovem bandido morto, população se revolta ... nada muda !
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Re: Noticias de Portugal
http://www.economist.com/world/europe/d ... d=13578952Portugal's economy
Socratic dialogue
Apr 30th 2009 | LISBON
From The Economist print edition
A lousy economy, glum voters—yet the prime minister may still win in October
THE Portuguese are among the glummest people in Europe. According to a Eurobarometer poll, 92% see the economic situation as bad; fully 95% are depressed about their job prospects; and over half are “dissatisfied with the life they lead”. Within the European Union, only easterners from Hungary and Bulgaria are similarly morose. Why the pessimism?
José Sócrates, the Socialist prime minister, could offer reasons to be more cheerful. Portugal has not experienced a big property bust like those in Spain and Ireland. Its exporters are tapping into new markets, particularly Angola and Brazil. Angola, where GDP is growing at close to 10% a year, is now Portugal’s fourth-biggest export market. By avoiding most toxic assets, the banks have stayed relatively sound. And by pushing renewable energy, the government has made Portugal a model of how to stimulate the economy and fight climate change. Investments worth €14 billion ($18 billion) will create 22,000 jobs by 2020, by which time Portugal will produce over 60% of its electricity from clean energy, way above the EU target of 20%.
Yet it is hard to cheer people with such arguments when overall economic performance has been so poor. This year GDP is expected to contract by 3.5%, lifting unemployment to about 8.5%. These are hardly cheering figures, but the real problem is that they come after a decade of below-average growth. GDP per head has fallen from almost 80% of the EU average ten years ago to just 75% in 2008. Far from catching up, Portugal has fallen further behind—unlike others in the EU (see chart).
Part of the problem was that joining the euro in 1999 pushed interest rates too low. The Portuguese borrowed heavily to buy houses, cars and airline tickets. Easy credit and rising wages sucked in imports, swelling the current-account deficit to 12% of GDP last year. Productivity failed to keep up. Instead of compensating for a limited domestic market, exports have remained stubbornly stuck at 30% of GDP—less than in most comparable small EU countries.
To improve its performance, Portugal needs more flexible labour laws, less bureaucracy, a better educated workforce, more competition and a smaller state. As the IMF states in a recent report, the country’s fundamental problems are domestic, not global, in nature. But political leaders find reforms hard to push through. Despite this, Mr Sócrates may well win the election due in October, even if the Socialists lose their absolute majority.
The prime minister has his own reasons to be less than cheerful, however. In what he calls a “black campaign of selected and manipulated leaks” designed to damage his electoral chances, the media have spent months looking into a supposed corruption scandal over the approval of a new shopping centre in 2002, when Mr Sócrates was environment minister. Mr Sócrates denies any wrongdoing; the judicial authorities have said no politician is involved. But the fact that an investigation begun in 2005 is still going shows the inefficiencies and delays of the judicial system, another failing that harms competitiveness, deters foreign investment—and leaves the Portuguese despondent.
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