GEOPOLÍTICA
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Re: GEOPOLÍTICA
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Síria reitera que paz com Israel só com devolução de Golã
O presidente sírio, Bashar al-Assad, reiterou hoje em Viena que não pode haver um acordo de paz com Israel até que o Estado judeu devolva as colinas de Golã.
"O importante é que Golã é nosso território, é nosso direito. E deve ser devolvido sem falta", assegurou Assad em coletiva de imprensa após um encontro com o presidente austríaco, Heinz Fischer.
Israel ocupou as colinas de Golã na guerra de 1967, uma estratégica área que domina todo o norte de Israel e que foi anexada em 1981. Porém, nenhum país reconheceu a medida unilateral.
O presidente sírio lamentou também que desde a Conferência de Madri, em 1991, não tenha acontecido um avanço significativo para encontrar um acordo de paz no Oriente Médio.
Assad também criticou que o novo Governo israelense, chefiado por Benjamin Netanyahu, tenha "rejeitado o princípio de uma solução de dois Estados" como solução para o conflito com os palestinos.
De acordo com Assad, um acordo de paz amplo na região deve dar uma resposta duradoura à situação conjunta dos palestinos, do Líbano e às reivindicações de devolução das colinas de Golã à Síria.
Síria reitera que paz com Israel só com devolução de Golã
O presidente sírio, Bashar al-Assad, reiterou hoje em Viena que não pode haver um acordo de paz com Israel até que o Estado judeu devolva as colinas de Golã.
"O importante é que Golã é nosso território, é nosso direito. E deve ser devolvido sem falta", assegurou Assad em coletiva de imprensa após um encontro com o presidente austríaco, Heinz Fischer.
Israel ocupou as colinas de Golã na guerra de 1967, uma estratégica área que domina todo o norte de Israel e que foi anexada em 1981. Porém, nenhum país reconheceu a medida unilateral.
O presidente sírio lamentou também que desde a Conferência de Madri, em 1991, não tenha acontecido um avanço significativo para encontrar um acordo de paz no Oriente Médio.
Assad também criticou que o novo Governo israelense, chefiado por Benjamin Netanyahu, tenha "rejeitado o princípio de uma solução de dois Estados" como solução para o conflito com os palestinos.
De acordo com Assad, um acordo de paz amplo na região deve dar uma resposta duradoura à situação conjunta dos palestinos, do Líbano e às reivindicações de devolução das colinas de Golã à Síria.
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Re: GEOPOLÍTICA
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Comércio de armamento no Oriente Médio cresce 38%
O comércio de armas convencionais no Oriente Médio aumentou 38% entre 2004 e 2008 comparado com o período 1999-2003, segundo um relatório divulgado nesta segunda pelo Instituto Internacional de Estudos para a Paz de Estocolmo (Sipri).
Os países desta região receberam 18% das transferências internacionais de armas convencionais entre 2004 e 2008, contra 15% no período anterior.
Os Emirados Árabes Unidos foram o principal receptor no Oriente Médio com 34%, seguidos de Israel (22%) e Egito (12%). O Irã, com (5%), ficou no 27º lugar em nível mundial.
Os números no Oriente Médio não alcançam o nível de meados do anos 80, mas refletem uma "tendência preocupante em uma região com múltiplas fontes de potenciais conflitos e transparência e confiança limitadas entre governos", assinalou em comunicado Pieter Wezeman, pesquisador do Sipri.
O comércio internacional de armas convencionais aumentou 21% no período 2004-2008 em relação ao anterior, quando alcançou o nível mais baixo em quatro décadas.
Os Estados Unidos continuam sendo o principal exportador mundial, com 31% do total. Mais de um terço de suas vendas vão justamente para o Oriente Médio, sendo 13% apenas para Israel.
A Rússia aparece no segundo posto com 25%, percentagem similar ao do período 1999-2003, apesar de suas vendas terem crescido 14% nos últimos anos analisados. A China (42%) e a Índia (21%) foram seus principais clientes.
As exportações russas à África cresceram 200%, com a Argélia como principal destinatário, e 900% à América Latina, devido aos acordos comerciais com a Venezuela.
As importações de países do continente americano representaram 11% do total, três pontos percentuais a mais do que em 1999-2003; no caso da América do Sul, o aumento foi de 94%.
A Venezuela subiu do 55º posto ao 18º na lista de importadores mundiais de armamento militar no período 2004-2008 devido aos contratos de compra de equipamento russo.
Comércio de armamento no Oriente Médio cresce 38%
O comércio de armas convencionais no Oriente Médio aumentou 38% entre 2004 e 2008 comparado com o período 1999-2003, segundo um relatório divulgado nesta segunda pelo Instituto Internacional de Estudos para a Paz de Estocolmo (Sipri).
Os países desta região receberam 18% das transferências internacionais de armas convencionais entre 2004 e 2008, contra 15% no período anterior.
Os Emirados Árabes Unidos foram o principal receptor no Oriente Médio com 34%, seguidos de Israel (22%) e Egito (12%). O Irã, com (5%), ficou no 27º lugar em nível mundial.
Os números no Oriente Médio não alcançam o nível de meados do anos 80, mas refletem uma "tendência preocupante em uma região com múltiplas fontes de potenciais conflitos e transparência e confiança limitadas entre governos", assinalou em comunicado Pieter Wezeman, pesquisador do Sipri.
O comércio internacional de armas convencionais aumentou 21% no período 2004-2008 em relação ao anterior, quando alcançou o nível mais baixo em quatro décadas.
Os Estados Unidos continuam sendo o principal exportador mundial, com 31% do total. Mais de um terço de suas vendas vão justamente para o Oriente Médio, sendo 13% apenas para Israel.
A Rússia aparece no segundo posto com 25%, percentagem similar ao do período 1999-2003, apesar de suas vendas terem crescido 14% nos últimos anos analisados. A China (42%) e a Índia (21%) foram seus principais clientes.
As exportações russas à África cresceram 200%, com a Argélia como principal destinatário, e 900% à América Latina, devido aos acordos comerciais com a Venezuela.
As importações de países do continente americano representaram 11% do total, três pontos percentuais a mais do que em 1999-2003; no caso da América do Sul, o aumento foi de 94%.
A Venezuela subiu do 55º posto ao 18º na lista de importadores mundiais de armamento militar no período 2004-2008 devido aos contratos de compra de equipamento russo.
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Re: GEOPOLÍTICA
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Turquia e Síria realizam primeiras manobras militares
Turquia e Síria começaram suas primeiras manobras militares conjuntas em sua fronteira comum, como mais um passo para intensificar sua cooperação, informa hoje a imprensa local.
Os exercícios de três dias, que começaram na segunda-feira, causaram mal-estar em Israel, e seu ministro da Defesa, Ehud Barak, os qualificou de "preocupantes".
O Exército turco disse que foram utilizadas unidades de Terra em uma região fronteiriça, e que seu objetivo é fortalecer "a amizade, a cooperação e a confiança" entre as forças militares de ambos os países.
Turquia e Síria estiveram à beira de uma guerra no final dos anos 90, até que o líder do ilegalizado Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), Abdullah Ocalan, foi capturado no Quênia em 1999.
O líder curdo tinha se refugiado na Síria, de onde foi expulso depois que o chefe do Exército turco ameaçasse o país vizinho com uma guerra.
As relações entre Turquia e Síria melhoraram paulatinamente desde 2002 e estas manobras são mais um passo para desenvolver sua cooperação em matéria de Defesa, assinalaram fontes militares turcas.
Turquia e Síria realizam primeiras manobras militares
Turquia e Síria começaram suas primeiras manobras militares conjuntas em sua fronteira comum, como mais um passo para intensificar sua cooperação, informa hoje a imprensa local.
Os exercícios de três dias, que começaram na segunda-feira, causaram mal-estar em Israel, e seu ministro da Defesa, Ehud Barak, os qualificou de "preocupantes".
O Exército turco disse que foram utilizadas unidades de Terra em uma região fronteiriça, e que seu objetivo é fortalecer "a amizade, a cooperação e a confiança" entre as forças militares de ambos os países.
Turquia e Síria estiveram à beira de uma guerra no final dos anos 90, até que o líder do ilegalizado Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), Abdullah Ocalan, foi capturado no Quênia em 1999.
O líder curdo tinha se refugiado na Síria, de onde foi expulso depois que o chefe do Exército turco ameaçasse o país vizinho com uma guerra.
As relações entre Turquia e Síria melhoraram paulatinamente desde 2002 e estas manobras são mais um passo para desenvolver sua cooperação em matéria de Defesa, assinalaram fontes militares turcas.
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Re: GEOPOLÍTICA
Correa destaca importância do Brasil para América Latina
Após ser reeleito, presidente equatoriano nega existência de eixo entre Venezuela, Bolívia e seu país
MADRI - O presidente do Equador, Rafael Correa, reeleito no último domingo, destacou a importância da postura de liderança do Brasil na América Latina. Em entrevista ao jornal espanhol El País, o presidente equatoriano ainda negou a existência de um "eixo" entre Venezuela, Bolívia e seu país, e propôs a criação de um Banco do Sul que respalde as moedas nacionais e seja financiado com fundos da região.
"Não há dúvidas (sobre a liderança). Ninguém pode duvidar da importância do Brasil. É uma das 10 economias maiores do mundo e, por isso, adota essa liderança", afirmou em Correa disse ainda que a postura do Brasil na América sempre foi de respeito com os outros países da região. "Sempre houve o mais profundo respeito para os demais países da América Latina. Sempre houve isso por parte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva", disse.
Correa assegurou ainda que o Equador tem excelentes relações com todos os países. "Provavelmente viajei mais vezes ao Brasil do que à Venezuela. Viajei muitas mais vezes à Argentina. Não vejo nada de errado em existir um eixo como dizem, mas claramente não existe nenhum", afirmou.
O líder equatoriano também se referiu à conjuntura financeira regional e propôs a criação de "um fundo de reservas do Sul que sirva para respaldar as moedas nacionais, as crises de balanças de pagamento, e as crises fiscais".
Um dia após ser reeleito, Correa prometeu aprofundar sua "revolução cidadã" e levar o Equador mais rapidamente "rumo ao socialismo do século 21". "Os resultados nos favoreceram amplamente e isso nos dá um grande apoio político para fazer mudanças de forma mais radical e acelerada", disse Correa. "Estamos caminhando rumo ao socialismo do século 21."
Segundo pesquisas de boca de urna, seu partido, o Aliança País, também obteve a maioria do novo Congresso e as prefeituras das cidades de Quito e Guayaquil, as duas mais importantes do país. A contagem oficial de votos para os cargos do Legislativo e dos governos locais, porém, ainda pode demorar.
Com a vitória, Correa torna-se o primeiro presidente equatoriano eleito em primeiro turno nos últimos 30 anos. Pelas regras do país, uma segunda votação só seria realizada se ele não obtivesse a maioria absoluta ou 40% dos votos com uma margem de 10 pontos porcentuais sobre o segundo colocado. Correa, contudo, terá pouco tempo para saborear a vitória. Seu desafio principal será garantir a sobrevivência dos amplos programas sociais que o tornaram popular em meio à crise econômica mundial e à baixa dos preços do petróleo.
Economista formado na Bélgica e nos EUA, Correa assumiu o poder pela primeira vez em janeiro de 2007 prometendo livrar o Equador de uma classe política corrupta que, por décadas, desviou as riquezas do petróleo. Agora, ele terá mais quatro anos à frente de um governo cujas receitas estão bastante comprometidas - 40% do orçamento depende dos hidrocarbonetos.
unanimidade só existe no cemitério
- rodrigo
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Re: GEOPOLÍTICA
O que se ganha com sangue não se perde pra saliva.Israel ocupou as colinas de Golã na guerra de 1967, uma estratégica área que domina todo o norte de Israel e que foi anexada em 1981. Porém, nenhum país reconheceu a medida unilateral.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
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Re: GEOPOLÍTICA
Correa esta querendo alguma coisa....
Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!
- rafafoz
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Re: GEOPOLÍTICA
Certeza que simirlan escreveu:Correa esta querendo alguma coisa....
Deve tá querendo mais dim dim do Brasil para o financiamento de suas políticas ou loucuras.
“melhor seria viver sozinho, mas isso não é possível: precisamos do poder de todos para proteger o de cada um e dos outros” (Francis Wolff)
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Re: GEOPOLÍTICA
Q grande argumento ...rodrigo escreveu:O que se ganha com sangue não se perde pra saliva.Israel ocupou as colinas de Golã na guerra de 1967, uma estratégica área que domina todo o norte de Israel e que foi anexada em 1981. Porém, nenhum país reconheceu a medida unilateral.
Se fóssemos seguir esse axioma, então rasguemos as resoluções de todos os tratados, conferências e organizações internacionais assinadas por mais de 90% dos países do mundo e voltemos a Idade Média...
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Re: GEOPOLÍTICA
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Postura de Obama mostra EUA menos aliado a Israel
Tariq Saleh
As posturas adotadas pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em relação ao conflito entre israelenses e palestinos fez com que ele fosse recebido mais positivamente no mundo árabe nestes primeiros cem dias de seu governo, segundo analistas.
Especialistas entrevistados pela BBC Brasil disseram que as primeiras ações do governo Obama foram capazes de mudar a imagem que seu predecessor, George W. Bush, deixou de que os Estados Unidos seriam fortemente pró-Israel.
"A política externa americana está sendo reformulada. Pela primeira vez, vejo uma clara diferença de visão entre Estados Unidos e Israel", afirmou o escritor e analista político jordaniano Nasouh Majali.
Em sua recente visita à Jordânia, Obama reiteirou o compromisso americano de defender a criação de um Estado palestino independente ao lado de Israel, e declarou que pretendia convidar o primeiro-ministro israelense Benyamin Netanyahu, o presidente palestino Mahmoud Abbas e o egípcio Hosni Mubarak para conversas separadas no mês que vem em Washington.
Gesto simbólico
A iniciativa poderia ser o maior esforço americano por um acordo de paz desde a Conferência de Anápolis, em 2007, o encontro de Camp David, em 2000, ambos nos EUA, e o de Taba, no Egito, em 2001.
"Todos fracassaram porque os Estados Unidos estavam alinhados com apenas um lado: o israelense. O último grande esforço americano de sucesso foi o do ex-presidente Jimmy Carter, que culminou com o acordo de paz entre Egito e Israel", disse o analista político Fares Breizat.
Para ele, Obama está levando em conta a visão de que os Estados Unidos deverão em algum ponto impor um acordo a árabes - especialmente os palestinos - e israelenses, ao invés de esperar por uma vontade dos dois lados.
Em seu primeiro dia como presidente, ainda em janeiro, Obama telefonou para o presidente palestino Abbas antes de falar com o então primeiro-ministro israelense Ehud Olmert.
Segundo analistas, foi um gesto simbólico que teve a intenção de mostrar que ele buscava ser um mediador mais neutro que seus predecessores, além de se tornar mais envolvido na questão do Oriente Médio já a partir do primeiro dia.
"Claro que ainda há muito o que fazer, mas este gesto de Obama já fez a diferença, mostrando uma disposição por uma nova ideia no que tange à paz na região. Isso por si só já agradou aos árabes em geral", enfatizou Breizat.
Momento
Recentemente, o novo governo israelense rejeitou os processos de paz anteriores, adotando uma posição linha-dura. O primeiro-ministro, Benyamin Netanyahu, e seu ministro do Exterior, Avigdor Lieberman, se recusam reconhecer a criação de um Estado palestino, assim como a ceder terras em troca de paz, causando um temor de que o novo governo israelense possa entrar em rota de colisão com o governo Obama.
Segundo Mohammad Momani, professor de Ciência Política da Universidade Yarmouk, na Jordânia, a posição israelense de rejeitar um Estado palestino está sendo exposta ao resto do mundo e que os árabes, agora, deveriam criar uma posição unificada que colocaria Israel sob pressão diante da comunidade internacional e dos Estados Unidos de Obama.
"É importante não dar a Israel qualquer desculpa para minar a determinação americana de conseguir a paz", afirmou. Momani disse ainda que os árabes deveriam envolver os grupos pró-Israel americanos neste processo de discussão, para que eles pressionassem o país a aceitar a inciativa americana.
Para Freizat, no entanto, mais trabalho deveria ser feito junto à opinião pública dos Estados Unidos para que se criasse um equilíbrio na política do país entre israelenses e árabes.
"Os árabes deveriam aproveitar essa política menos parcial americana para criar um lobbymais forte e persistente em Washington, já que Obama ofereceu um sinal mais positivo".
Postura de Obama mostra EUA menos aliado a Israel
Tariq Saleh
As posturas adotadas pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em relação ao conflito entre israelenses e palestinos fez com que ele fosse recebido mais positivamente no mundo árabe nestes primeiros cem dias de seu governo, segundo analistas.
Especialistas entrevistados pela BBC Brasil disseram que as primeiras ações do governo Obama foram capazes de mudar a imagem que seu predecessor, George W. Bush, deixou de que os Estados Unidos seriam fortemente pró-Israel.
"A política externa americana está sendo reformulada. Pela primeira vez, vejo uma clara diferença de visão entre Estados Unidos e Israel", afirmou o escritor e analista político jordaniano Nasouh Majali.
Em sua recente visita à Jordânia, Obama reiteirou o compromisso americano de defender a criação de um Estado palestino independente ao lado de Israel, e declarou que pretendia convidar o primeiro-ministro israelense Benyamin Netanyahu, o presidente palestino Mahmoud Abbas e o egípcio Hosni Mubarak para conversas separadas no mês que vem em Washington.
Gesto simbólico
A iniciativa poderia ser o maior esforço americano por um acordo de paz desde a Conferência de Anápolis, em 2007, o encontro de Camp David, em 2000, ambos nos EUA, e o de Taba, no Egito, em 2001.
"Todos fracassaram porque os Estados Unidos estavam alinhados com apenas um lado: o israelense. O último grande esforço americano de sucesso foi o do ex-presidente Jimmy Carter, que culminou com o acordo de paz entre Egito e Israel", disse o analista político Fares Breizat.
Para ele, Obama está levando em conta a visão de que os Estados Unidos deverão em algum ponto impor um acordo a árabes - especialmente os palestinos - e israelenses, ao invés de esperar por uma vontade dos dois lados.
Em seu primeiro dia como presidente, ainda em janeiro, Obama telefonou para o presidente palestino Abbas antes de falar com o então primeiro-ministro israelense Ehud Olmert.
Segundo analistas, foi um gesto simbólico que teve a intenção de mostrar que ele buscava ser um mediador mais neutro que seus predecessores, além de se tornar mais envolvido na questão do Oriente Médio já a partir do primeiro dia.
"Claro que ainda há muito o que fazer, mas este gesto de Obama já fez a diferença, mostrando uma disposição por uma nova ideia no que tange à paz na região. Isso por si só já agradou aos árabes em geral", enfatizou Breizat.
Momento
Recentemente, o novo governo israelense rejeitou os processos de paz anteriores, adotando uma posição linha-dura. O primeiro-ministro, Benyamin Netanyahu, e seu ministro do Exterior, Avigdor Lieberman, se recusam reconhecer a criação de um Estado palestino, assim como a ceder terras em troca de paz, causando um temor de que o novo governo israelense possa entrar em rota de colisão com o governo Obama.
Segundo Mohammad Momani, professor de Ciência Política da Universidade Yarmouk, na Jordânia, a posição israelense de rejeitar um Estado palestino está sendo exposta ao resto do mundo e que os árabes, agora, deveriam criar uma posição unificada que colocaria Israel sob pressão diante da comunidade internacional e dos Estados Unidos de Obama.
"É importante não dar a Israel qualquer desculpa para minar a determinação americana de conseguir a paz", afirmou. Momani disse ainda que os árabes deveriam envolver os grupos pró-Israel americanos neste processo de discussão, para que eles pressionassem o país a aceitar a inciativa americana.
Para Freizat, no entanto, mais trabalho deveria ser feito junto à opinião pública dos Estados Unidos para que se criasse um equilíbrio na política do país entre israelenses e árabes.
"Os árabes deveriam aproveitar essa política menos parcial americana para criar um lobbymais forte e persistente em Washington, já que Obama ofereceu um sinal mais positivo".
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Re: GEOPOLÍTICA
Acho muito difícil uma mudança tão radical em relação a Israel por parte dos Estados Unidos.
Más as atitudes do governo israelense tem sido tão brutal em relação aos palestinos que a opinião pública mundial já não vê Israel como os bonzinhos da história.
Más as atitudes do governo israelense tem sido tão brutal em relação aos palestinos que a opinião pública mundial já não vê Israel como os bonzinhos da história.
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Re: GEOPOLÍTICA
Para mim estes paizes arabes são governados por um bando de palhaços....
Eles estão muito mais preoucpados com seus projetos particulares do quemem resolver esta questão de fato...
Se os governos arabes fossem sérios...com certeza se uniriam em torno da banderia de um estado palestino soberanoe independente.
Eles estão muito mais preoucpados com seus projetos particulares do quemem resolver esta questão de fato...
Se os governos arabes fossem sérios...com certeza se uniriam em torno da banderia de um estado palestino soberanoe independente.
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Re: GEOPOLÍTICA
Bem vindo ao mundo real...suntsé escreveu:Para mim estes paizes arabes são governados por um bando de palhaços....
Eles estão muito mais preoucpados com seus projetos particulares do quemem resolver esta questão de fato...
Se os governos arabes fossem sérios...com certeza se uniriam em torno da banderia de um estado palestino soberanoe independente.
Alguns governos árabes, e não somente os mal falados no ocidente como a Síria, o Irã não é árabe, como Arábia Saudita e Kuwait possuem alguns dos governos mais clientelistas e reacionários do mundo, uma família simplesmente controla do clero as forças armadas do país, mas...
Suas falácias em "defesa" da causa palestina só servem para propaganda interna, não lhes interessa resolver a questão de fato já q um Estado palestino estável, democrático e laico seria um exemplo com viés perigoso para legitimidade interna das petro-oligarquias alinhadas com o ocidente...
E advinhe quem organizou, financiou e equipa belicamente a região visando uma "estabilidade" geopolítica q não altere o statu quo a longo prazo, sobretudo por energia barata?...
- suntsé
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Re: GEOPOLÍTICA
Esse é o grande mal da humanidade, os seres humanos sempre usam o próprio poder para corronper as próprias nações...ao invés de promover a paz e o bem estar do próprio povo.nukualofa77 escreveu:Bem vindo ao mundo real...suntsé escreveu:Para mim estes paizes arabes são governados por um bando de palhaços....
Eles estão muito mais preoucpados com seus projetos particulares do quemem resolver esta questão de fato...
Se os governos arabes fossem sérios...com certeza se uniriam em torno da banderia de um estado palestino soberanoe independente.
Alguns governos árabes, e não somente os mal falados no ocidente como a Síria, o Irã não é árabe, como Arábia Saudita e Kuwait possuem alguns dos governos mais clientelistas e reacionários do mundo, uma família simplesmente controla do clero as forças armadas do país, mas...
Suas falácias em "defesa" da causa palestina só servem para propaganda interna, não lhes interessa resolver a questão de fato já q um Estado palestino estável, democrático e laico seria um exemplo com viés perigoso para legitimidade interna das petro-oligarquias alinhadas com o ocidente...
E advinhe quem organizou, financiou e equipa belicamente a região visando uma "estabilidade" geopolítica q não altere o statu quo a longo prazo, sobretudo por energia barata?...
Re: GEOPOLÍTICA
Não acho que seja esse o caso. Prá mim esta mais para um país eu conjunto de paises de fora daquela região que não desejam a paz e muito menos uma união entre as nações da região.
A velha tatica do dividir para conquistar.
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